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1,469 | Na sexta-feira (15/10), em comemoração ao Dia do Professor, militantes do MST entregaram um documento com propostas para a educação do campo a Dilma Rousseff, candidata do PT à presidência da República, durante ato em defesa da educação.
O documento ressalta que o campo precisa de ações urgentes no sentido de garantir o direito à educação a todos que vivem e trabalham nele. Defende a implantação de cursos de educação profissional técnica de nível médio para estudantes que já tenham concluído o ensino médio e a garantia do formato original do Pronera, que leva em consideração a participação dos educandos na construção e execução das ações.
Leia a pauta do MST para a área da educação nos assentamentos
Para garantir isso, as propostas devem ser interministeriais, envolvendo especialmente o Ministério da Educação (MEC), o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA/Incra), o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Ministério da Cultura (MinC) e o Ministério da Saúde, articulados com as secretarias Estaduais e Municipais de Educação.
Quadro desastroso
Um diagnóstico da educação na área rural, segundo dados divulgados em 2007 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), aponta a insuficiência e a precariedade das instalações físicas da maioria das escolas, as dificuldades de acesso dos professores e alunos às escolas, em razão da falta de um sistema adequado de transporte escolar e um currículo escolar que privilegia uma visão urbana de educação e desenvolvimento.
Além disso, observa-se a ausência de assistência pedagógica e supervisão escolar nas escolas rurais; a falta de atualização das propostas pedagógicas; baixos salários e sobrecarga de trabalho dos professores; necessidade de implementação de calendário escolar adequado às necessidades do meio rural.
Nessa ótica, o quadro é desastroso. Segundo Celi Taffarel, professora doutora membro do Centro da Tempestade na Luta Sempre Contra o Capital, em função dessas dificuldades, o abandono da escola, a evasão, ou o êxodo rural em busca da escola da cidade é muito comum. “Esta situação de precariedade e de não acesso às políticas educacionais no campo exige uma grande mobilização principalmente dos movimentos de luta social e sindical no campo”, alerta.
“Cabe a nós seguir lutando, fazendo mobilização por entender que educação é direito subjetivo do sujeito independente de quem seja o sujeito, de onde esteja, se mora em barraco de lona, se mora em casa de taipa, se mora em casa de alvenaria. Independente de quem eu seja ou de onde estou, tenho direito à educação. Isso é uma bandeira que a gente tem internalizada e assumida”, afirma Débora Nunes, da Direção Nacional do MST.
A falta de escolas
O Censo Escolar de 2009, elaborado pelo Inep/MEC, demonstra que existem 80 mil escolas de educação básica localizadas em área rurais, o que não é suficiente para a demanda educacional na área.
“Essas escolas, situadas nos estados brasileiros e Distrito Federal, atendem a uma população de crianças e jovens significativa, mas são insuficientes.Faltam escolas de Ensino Médio na área rural. Além disso, um grande contingente de jovens ou não cursa as séries finais do ensino fundamental (6º a 9º séries) ou não ingressa no Ensino Médio. Estes são os grandes gargalos que impedem que os jovens cheguem aos estudos superiores”, avalia Celi.
De acordo com ela, faltam 300 mil professores para o Ensino Médio no Brasil. No ensino fundamental, por sua vez, os professores não conseguem ter acesso à formação superior inicial e muito menos à formação continuada de qualidade. Muitos são obrigados a gastar de seu pequeno salário para manter uma formação precária no ensino particular.
Desta forma, a transformação da educação do campo requer mais do que a melhoria física das escolas ou a qualificação dos professores.
Para Celi, isso implica, necessariamente, em um “projeto histórico de referência, contra-hegemônico, que veja o campo não como espaço econômico de produção de commodities – perspectiva produtivista que tem gerado verdadeiros ‘desertos verdes’ – mas como território social e ambiental de produção de vida e de cultura por milhões e milhões de agricultores familiares, quilombolas, ribeirinhos, pescadores artesanais, caiçaras, Sem Terra, assentados e reassentados, indígenas e povos de florestas, e outros, em mais de 80% dos municípios brasileiros, que ocupam igual percentual do território nacional”.
“É necessário, principalmente, um programa de transição, que contenha e articule as principais reivindicações transitórias dos trabalhadores rurais, como, por exemplo, as reivindicações relacionadas com a delimitação da propriedade privada da terra, as alterações nos índices de produtividade, as reivindicações para que as diretrizes operacionais do campo sejam efetivamente implementadas em escala nacional”, completa Celi.
Do ponto de vista socioeconômico, o nível de instrução e de acesso è educação reflete a desigualdade existente entre as zonas rurais e urbanas. Veja a tabela abaixo:
Pés no chão
Para estudar na cidade, as crianças muitas vezes passam por constrangimentos. “Há poucos dias, em um assentamento, uma criança se negou a ir para a escola porque não tinha chinelos. Ela precisava sair do seu meio e ir estudar na cidade. E para ela o chinelo ou sapato era uma condição primeira para ser aceita”, conta Débora, do MST.
“Queremos e lutamos para que nossas crianças tenham chinelos, sapatos, e mais: condições de viver e permanecer com dignidade no campo com suas famílias. Porém, estar ou não com os pés calçados não define maior ou menos aprendizado, desde que ela esteja bem. Se a escola é no assentamento, no seu ambiente, na sua realidade a falta do chinelo não a tira da sala de aula”, completa. | {
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1,470 | Passo a publicidade; embora já tenha voado com eles e beneficiado destas promoções a única coisa que alguma vez me deram foram boas viagens e pontos no cartão, por isso estou à vontade!
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6 comentários:
Trinca 09/07/2012, 12:14:00
Pelo menos, a meu ver, não teria mal nenhum se te "tivessem pago" para fazer publicidade, afinal o blog é teu e os blogs são como as vaginas, cada uma faz da sua o que quiser.
A única coisa que me incomoda na publicidade da blogesfera, são as bloggeres que se vendem a todas as marcas, e a todos os produtos, não inspiram confiança nem credibilidade!!!
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Sexinho 09/07/2012, 12:17:00
Pois mas esta é de borla e para vosso beneficio!
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Anónimo 09/07/2012, 12:45:00
Sinceramente a Vueling só me trouxe problemas e não tenho confiança nenhuma nos seus aviões. Das três vezes que voei pela Vueling ia morrendo e foi graças a eles que ganhei trauma em voar e hoje em dia tenho que viajar dopada. Das duas uma, ou estou a ser tremendamente injusta (mas se estou...caramba! tive muito azar com eles), ou então tu tiveste muita sorte. De qualquer das formas, prestaste um bom serviço público :) e por isso, obrigada!
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Sexinho 09/07/2012, 12:57:00
Possas! A Serio? Que chatice!
Devo ter tido sorte então; mas foram vôos curtinhos...para Espanha e correram bem.
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Sue 09/07/2012, 15:16:00
Eu já andei em várias companhias low cost, incluindo a Vueling e sempre correu tudo :) Alias...acho que não tenho razão de queixa de nenhuma seja low cost ou não...so far so good :P
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rainha de sabá 10/07/2012, 01:40:00
Ai o que eu adoro alturas! E andar de aviao entao nem vos digo... tivera eu mais altura e menos peso e juro que era 'aeromoça' :) Obrigada pela dika modelita
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1,471 | O homem anda louco com as ondas em Portugal; ele são as ondas da Nazaré, o não sei o quê do Barreiro e já hoje pela manhã foi visto a surfar no Tejo atrás dos cacilheiros!
Ora como me farto de ouvir as pessoas dizerem que eu sou mesmo BOA ONDA, tenho medo que esse maluco descubra e me salte p'ra cima!
P.S. - é que nem um banho de imersão uma pessoa se sente tranquila para fazer; vai que a apanhar o sabonete aquilo faz uma onda?!
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Etiquetas: Piadinha, Sexinho
15 comentários:
A Loira 29/04/2014, 11:13:00
Tu és mais que boa onda, muito mais.
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Sexinho 30/04/2014, 17:28:00
Cá beijinho minha loiraça mailinda!
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Paula Almeida 29/04/2014, 12:17:00
Lolllllll
http://segredoseraparigas.blogspot.pt/
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Quimera 29/04/2014, 12:41:00
lol ! Muito bom. Tal como escrevi no Facebook depois de ver o teu post por lá, por este andar ainda vão dar com ele a surfar ondas electromagnéticas na Bobadela. :P
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Sexinho 30/04/2014, 17:28:00
Ondas electromagnéticas é do melhoooooor!
Só tu!
Ahahahahahahahahahahahahahahah
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alva quase transparente 29/04/2014, 14:57:00
Um bocado exagerado realmente. O senhor já não se contenta com as ondas da nazaré, quer conquistar o país todo
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Sexinho 30/04/2014, 17:28:00
´Tá maluco é o que é!
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CEM MANIAS 29/04/2014, 15:58:00
Ah! Ah! Bom mesmo:)
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Teresa Cardoso 29/04/2014, 16:49:00
Aqui na Figueira da Foz há uma praia a que nós chamamos a praia do cagalhão ( peço 1000 desculpas, mas é o nome dela), já me questionei se ele não virá cá surfar as ondas de lá...PLEASE!!!!
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Sexinho 30/04/2014, 17:29:00
ahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahah
Pagava para ver!
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NM 29/04/2014, 21:57:00
Ahahahahahahahahahahahahahahahahahah... Tu tem cuidado com o home que diz que não lhe escapa uma... e ainda por cima diz que tem malta atrás dele a fazer vídeos para pôr no youtube e o caraças... Tu vê lá no que te metes... :DDD
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Sexinho 30/04/2014, 17:29:00
Ai jazus!
Se vai parar ao iutubi é que são elas!
:DD
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Gaja Maria 29/04/2014, 23:56:00
AHAHAHAH Ainda no sábado fui à Nazaré para surfar uma onda com ele, mas não é que o mar estava flat? Andava de certo à procura da tua casa, deve ter ouvido falar da onda do teu banho de imersão..
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Sexinho 30/04/2014, 17:30:00
Nem me digas uma coisa dessas que nunca mais entro na banheira com o mesmo à vontade…
:DD
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Inês 04/05/2014, 13:56:00
As ondas do Barreiro são pequeninas mas trabalhadoras!!! E falo por experiência própria: muitas vezes as ondinhas dão voltinhas e arrepiozinhos no estômago. Principalmente quando o Tejo está agitado se sente mesmo o barco a subir e a descer, subir e descer....
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O que vê da sua Janela, Senhor Ministro?
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E Deus mandou que se fizesse luz
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1,472 | O presente trabalho objetivou avaliar a contribuição de uma trilha interpretativa como ferramenta de educação ambiental e científica visando contribuir com a conservação de nascentes e construção de uma cidadania responsável. A trilha foi realizada na nascente do rio Maxaranguape, município de Pureza-RN, envolvendo 62 alunos, do 1º ao 5º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Henrique de Oliveira Fagundes, em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente. Quatro pontos foram escolhidos na trilha, sendo relacionados temas como o ciclo da água, importância da vegetação para as nascentes, doenças de veiculação hídrica, poluição e preservação. A coleta de dados e instrumentos utilizados na pesquisa foram desenhos e entrevistas e, a partir da sua análise, antes e após a trilha, foi possível identificar uma importante contribuição da realização da trilha para a sensibilização ambiental dos alunos com relação à preservação das nascentes dos rios. Após a trilha, detectou-se nas produções de desenhos dos alunos mais elementos paisagísticos e maior relação homem e natureza, assim como nas entrevistas, a presença de um discurso mais coerente e mais sensibilidade ao meio ambiente. Com isso, acredita-se que a trilha interpretativa em um ambiental natural, como uma nascente, apresenta um potencial didático significativo para o ensino de ciências e incentiva ao exercício da cidadania consciente.
Palavras-chave
Educação ambiental; Espaços não formais de ensino; Água; Pureza-RN
Texto completo:
PDF
DOI: https://doi.org/10.17648/acta.scientiae.v20iss5id3803
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Direitos autorais 2018 Layana Alves de Morais, Ivaneide Alves Soares da Costa
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ANÚNCIOS
Chamada de Artigos: Ensino de Ciências Básicas e Matemática
Editores
Gabriel Loureiro de Lima (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil)
Marilia Rios de Paula (Associação Dom Bosco – Faculdade de Engenharia de Resende, Brasil)
Envie seu artigo para a Revista Acta Scientiae com as seguintes características gerais e cronograma:
Menção clara de submissão à Edição Especial sobre 'Ensino de Ciências Básicas e Matemática'
Prazo para envio do manuscrito: ampliado até 6 de junho de 2022
Idioma: Os artigos são aceitos em português, espanhol ou inglês, mas, caso sejam aceitos, também será necessária uma versão em inglês para publicação conjunta
Data de Publicação: Dezembro de 2022 Edição Especial (Vol. 24)
Mais informações, incluindo instruções para os autores e informações sobre assinaturas, podem ser encontradas aqui.
Chamada de Artigos: Geometria e Educação Matemática
Editores
Maria Célia Leme da Silva (Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, Brasil)
Thiago Pedro Pinto (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS, Brasil)
Envie seu artigo para a Revista Acta Scientiae com as seguintes características gerais e cronograma:
Menção clara de submissão à Edição Especial sobre 'Geometria e Educação Matemática'
Prazo para envio do manuscrito: 30 de abril de 2022
Idioma: Os artigos são aceitos em português, espanhol ou inglês, mas, caso sejam aceitos, também será necessária uma versão em inglês para publicação conjunta
Data de Publicação: Novembro de 2022 Edição Especial (Vol. 24)
Mais informações, incluindo instruções para os autores e informações sobre assinaturas, podem ser encontradas aqui.
Conceito A1 na Capes(2019)
Índice h5 do Google Scholar: 13
Índice mediana h5 do Google Scholar:24
eISSN: 2178-7727
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1,473 | Secretaria Mun. de Administração Secretaria Mun. de Agricultura e Meio Ambiente Secretaria Mun. de Assistência Social Secretaria Mun. de Educação, Cultura e Desporto Secretaria Mun. da Fazenda Secretaria Mun. de Obras e Habitação Secretaria Mun. de Saúde
Licitações
Editais Tomadas de Preço Pregões Leilões Convites Concorrência Dispensa Inexigibilidade Chamada pública
Diversos Concursos Portal do Servidor
Praça Presidente Tancredo de Almeida Neves, 30, São Valentim - RS - 99640-000
Horário de funcionamento das 08:00 às 11:45 e 13:30 às 17:00
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Notícia
Oficina de Chocolate
Grupo do PAIF (Programa de Atendimento Integral a Família) participou de Oficina de Chocolates para a Páscoa. A oficina visa à emancipação do indivíduo e da família, a convivência, a interação, a valorização da pessoa, a melhoria da auto-estima e em muitos casos serve também como uma terapia ocupacional. | {
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1,474 | A Caixa Federal só disse não às reivindicações dos empregados, durante a terceira rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, realizada hoje (11), em Brasília. Na pauta específica, carreira, isonomia e organização do movimento. O diretor do Sindicato, Carlos Augusto (Pipoca) participou da rodada como representante da Federação dos Bancários de SP e MS.
A Caixa Federal não aceita isonomia, fim do GDP, abono dos dias de paralisação em defesa da Caixa 100% Pública e contra o Projeto de Lei sobre a terceirização e reversão dos reflexos na carreira. Para o Comando, falta mais diálogo e menos intransigência.
Isonomia
No debate sobre isonomia, a Caixa Federal recusou a extensão da licença-prêmio e do anuênio (ATS) para todos os admitidos a partir de 1998. Os representantes do Banco público alegaram que a proposta é inviável em função do elevado custo. Os representantes dos empregados solicitaram o estudo que foi realizado em 2013; destacaram que a não extensão desses benefícios gera uma divisão dentro das unidades de trabalho.
O Comando reivindicou ainda outros itens referentes a isonomia: o fim da discriminação dos empregados do REG/ Replan não-saldado; manutenção das gratificações dos empregados envolvidos em processos de apuração sumária, até que seja dado direito à ampla defesa; e revisão da Estrutura Salarial Unificada e Plano de Cargos e Salários da carreira administrativa com valorização salarial.
Organização do Movimento
A Caixa Federal não aceitou abonar os dias de paralisação realizados pelos trabalhadores em 27 de fevereiro, em defesa da Caixa 100% Pública, e nos dias 15 de abril e 29 de maio, contra o Projeto de Lei que legaliza a terceirização, bem como a reversão dos reflexos na carreira. Para o Comando, a medida é uma forma de retaliar a mobilização dos empregados. Inclusive sugeriu um acordo para compensação das horas descontadas. A Caixa Federal assumiu compromisso em analisar.
E mais: a Caixa Federal recusou a liberação dos delegados sindicais e representantes de entidades sindicais e associativas para participarem de reuniões, cursos, seminários, congressos e plenárias, quando solicitado pelos sindicatos; estabilidade e irremovibilidade para os delegados sindicais suplentes; e a manutenção da função para todos os integrantes da CIPA, delegados sindicais e dirigentes sindicais pelo mesmo tempo de estabilidade e da inamovibilidade. Para a Caixa Federal, a reivindicação é uma interferência na gestão e não pode ser acatada.
Carreira
Na rodada desta sexta-feira (11), teve início o debate sobre apenas um ponto da pauta específica relacionado à carreira: Gestão de Desempenho de Pessoas. O Comando reivindicou o fim do GDP. A resposta da Caixa Federal foi a mesma das reuniões anteriores: o programa será mantido e ampliado até 2016.
Os representantes dos empregados, cabe destacar, contestaram o sistema de ranqueamento. Segundo informações, a Caixa Federal vai lançar um canal de acompanhamento individual de vendas, a ser utilizado nas avaliações do GDP. O Comando é contra a individualização das metas, porque esta medida causa o acirramento da competição entre os empregados que, entre outros problemas, agrava o adoecimento da categoria. O ranqueamento fere, inclusive, o que está acordado no CCT.
Diante da impossibilidade de esgotar toda a pauta sobre carreira e nem debater as questões relativas ao Saúde Caixa, ficou definido que a próxima negociação, agendada para sexta-feira da próxima semana, 18 de setembro, que será das 9 às 18h.
Esclarecimentos
Indagada sobre o intervalo de 15 minutos para mulheres, os representantes da Caixa Federal informaram que o Banco está cumprindo o que está previsto no artigo 384 da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Segundo a legislação, para fazer hora extra as empregadas devem cumprir o intervalo de 15 minutos antes de iniciar a prorrogação do período de trabalho. | {
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1,476 | Projeto de Intervenção apresentado à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em Educação Especial
- Especialidade Problemas de Cognição e Multideficiência -
(2)
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CRIAÇÃO DE UM KIT BÁSICO SOBRE
TECNOLOGIAS DE APOIO À COMUNICAÇÃO
PARA ALUNOS COM MULTIDEFICIÊNCIA
Cláudia Marisa do Nascimento Milheiro Marques
Projeto de Intervenção apresentado à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em Educação Especial
- Especialidade Problemas de Cognição e Multideficiência -
Orientador: Professor Doutor Francisco Vaz da Silva Coorientadora: Professora Doutora Clarisse Nunes
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Pelo sonho é que vamos, comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos? Haja ou não haja frutos, pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos. Basta a esperança naquilo que talvez não teremos. Basta que a alma demos, com a mesma alegria, ao que desconhecemos e ao que é do dia a dia.
Chegamos? Não chegamos? – Partimos. Vamos. Somos.
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AGRADECIMENTOS
Este trabalho não teria sido possível sem a ajuda e o contributo de várias pessoas. A todas elas quero deixar o meu agradecimento.
Aos meus orientadores, Professor Doutor Francisco Vaz da Silva e Professora Doutora Clarisse Nunes, pela orientação, pela disponibilidade e pelo incentivo ao longo deste projeto, mesmo nos momentos menos bons. Não teria sido possível concluir este trabalho sem o Vosso apoio que foi muito para além do expectável.
Aos professores, aos alunos e aos pais pela disponibilidade em participar neste projeto e pelos momentos partilhados.
À Dr.ª Helena, pelo apoio e incentivo constantes.
Ao Max, pela ajuda e amizade sempre que precisei e pelo incentivo nos momentos menos bons e quando mais precisava.
À Maria José, pela amizade única e por ter acreditado sempre e desde sempre. Ao Joel, por confiar e acreditar em mim e por me dar uma visão da vida que me ajuda a ser uma pessoa melhor.
Aos meus pais, à minha irmã e à minha família, pelo apoio incondicional em todos os momentos da minha vida e por nunca terem deixado de acreditar em mim.
(8)
(9)
RESUMO
Este projeto teve como objetivos a elaboração e aplicação de um Kit de tecnologias de apoio à comunicação com alunos com multideficiência e verificar o impacto que este recurso poderia ter nas práticas educativas de professores de Unidades de Apoio Especializado à Educação de Alunos com Multideficiência.
A realização do presente estudo definiu-se como sendo um projeto de investigação-ação, que seguiu os seguintes passos: i) Revisão de literatura e identificação do problema; ii) Caracterização da situação educativa e confronto com a problemática identificada na literatura revisitada; iii) Elaboração e aplicação de um Kit básico de TAC para crianças com MD e iv) Avaliação da aplicação do Kit.
Este projeto contou com a participação de seis Unidades de Apoio Especializado à Educação de Alunos com Multideficiência pertencentes à Direção de Serviços da Região de Lisboa e Vale do Tejo do Ministério da Educação, 14 professores e 21 alunos com idades compreendidas entre os seis e os 16 anos.
O Kit elaborado foi ao encontro das necessidades de informação quer na área de multideficiência, quer na área das tecnologias de apoio à comunicação. Os resultados da avaliação da implementação do Kit sugerem que as estratégias apresentadas para os primeiros dois níveis comunicativos não foram suficientemente concretas e permanece a necessidade de informação e apoio para os docentes. Para um aluno dos 21 alunos participantes, o Kit não foi considerado adequado ao aluno e, para quatro alunos nos primeiros níveis do desenvolvimento comunicativo, os docentes consideraram que o Kit não apresentava propostas diferentes do que já era trabalhado com esses alunos. A implementação deste recurso aumentou a utilização das tecnologias de apoio à comunicação junto dos alunos com multideficiência.
(10)
(11)
ABSTRACT
This project intended to develop and implement an assistive technology for communication toolkit for pupils with profound, intellectual and multiple disabilities and to verify the impact that such a resource could have on the educational practice of teachers in support of these students.
The completion of this intervention project was defined as a research-action project, which involved the following steps: i) Literature review and identification of the problem; ii) Characterization of the educational situation and confronting the problems identified in the literature revisited; iii) Development and implementation of an assistive technology for communication basic toolkit for children with profound, intellectual and multiple disabilities; and iv) Evaluation of the implementation of the toolkit.
This project included the participation of six support units to students with profound, intellectual and multiple disabilities classes belonging to the Services Directorate of the Region of Lisbon and Vale do Tejo of the Ministry of Education, 14 teachers and 21 pupils aged between 6 and 16 years.
The toolkit was designed to meet the information needs of teachers on the subject of profound, intellectual and multiple disabilities and on the subject of assistive technologies for communication. The results of the implementation of the toolkit suggest that the strategies presented for the first two communicative levels were not sufficiently concrete and the need for further support for teachers remains. The toolkit was considered inadequate for one pupil in 21 pupils and teachers considered that for four pupils in the first levels of communication the toolkit did not present strategies that were different from the ones they used. The implementation of this resource increased the use of assistive technologies for communication with pupils with profound, intellectual and multiple disabilities.
Keywords: Toolkit; profound intellectual and multiple disabilities; assistive technology for communication
(12)
(13)
ÍNDICE GERAL
Introdução ... 1
1.º Capítulo: Enquadramento teórico ... 5
1.1. Crianças e jovens com multideficiência ... 5
1.1.1. Explicitação do conceito de multideficiência ... 5
1.1.2. Características e necessidades das crianças e jovens com multideficiência 6 1.2. Comunicação e crianças e jovens com multideficiência ... 9
1.2.1. Desenvolvimento da comunicação ... 9
1.2.2. Comunicação recetiva e expressiva de alunos com multideficiência ... 14
1.2.3. Estratégias para desenvolver competências comunicativas ... 19
1.3. Utilização de tecnologias de apoio ... 21
1.3.1. Explicitação do conceito de tecnologias de apoio ... 21
1.3.2. Utilização de tecnologias de apoio à comunicação ... 24
1.3.3. Barreiras à utilização de tecnologias de apoio ... 30
1.3.4. Aplicação de Kits de tecnologias de apoio ... 34
2.º Capítulo: Fase 1 – Caracterização de contextos educativos ... 37
2.1. Métodos e técnicas de recolha e análise de dados ... 38
2.2. Caracterização dos participantes... 42
2.2.1. Professores ... 42
2.2.2. Alunos ... 45
2.3. Caracterização das UAAM ... 49
2.3.1. Caracterização do espaço físico das UAAM ... 49
2.3.2. Caracterização dos recursos humanos existentes ... 50
2.3.3. Caracterização dos recursos materiais existentes nas UAAM ... 52
2.4. Caracterização das atividades desenvolvidascom os alunos nas UAAM ... 59
2.5. Dificuldades e necessidades identificadas pelos docentes ... 64
2.6. Conclusões ... 68
3.º Capítulo: Fase 2 – Projeto de intervenção ... 70
3.1. Identificação do problema ... 70
3.2. Métodos e técnicas de recolha e análise de dados ... 72
3.2.1. Hipóteses de ação e objetivos do projeto de intervenção ... 72
3.2.2. Metodologia e participantes ... 73
(14)
3.3.1. Fase 2.1. – Conceção e elaboração do Kit de TAC ... 77
3.3.2. Fase 2.2. – Implementação e monitorização do uso do Kit de TAC ... 79
3.3.3. Fase 2.3. – Avaliação do projeto de intervenção ... 82
4.º Capítulo: Apresentação e discussão dos resultados do projeto de intervenção ... 83
4.1. Implementação e monitorização do Kit de TAC ... 83
4.1.1. Apropriação do Kit pelos professores ... 84
4.1.2. Resultados do uso do Kit na prática pedagógica dos professores ... 92
4.1.3. Resposta do Kit de TAC às necessidades dos professores ... 95
4.1.4. Potencialidades do Kit na promoção do uso de TAC pelos alunos ... 97
4.1.5. Sugestões dadas pelos professores durante a implementação do Kit ... 104
4.2. Avaliação do plano de intervenção ... 106
4.2.1. Apropriação do Kit pelos professores ... 106
4.2.2. Resultados do uso do Kit na prática pedagógica dos professores ... 109
4.2.3. Resposta do Kit de TAC às necessidades dos professores ... 110
4.2.4. Potencialidades do Kit na promoção do uso de TAC pelos alunos ... 112
4.2.5. Sugestões dadas pelos professores durante a implementação do Kit ... 114
4.2.6. Síntese ... 115
5.º Capítulo: Conclusões... 118
5.1. Hipóteses de ação e objetivos do projeto ... 118
5.2. Considerações finais ... 121
5.3. Limitações do estudo ... 124
5.4. Sugestões para investigação futura ... 124
Referências ... 127
(15)
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1. Formas de comunicação a usar para dar informação à criança ... 15
Figura 2. Formas de comunicação que os alunos com MD podem usar para se expressar ... 16
Figura 3. Relação entre TA e CAA ... 23
Figura 4. Talking Mats®/Tapetes Falantes... 27
Figura 5. Limitações dos alunos que frequentam as UAAM ... 46
Figura 6. TAC de baixa tecnologia ... 53
Figura 7. TAC de alta tecnologia ... 54
Figura 8. TIC e TA de acesso ao computador ... 55
Figura 9. Estratégias utilizadas para desenvolver a comunicação ... 63
Figura 10. Recursos incluídos no Kit ... 77
Figura 11. TAC selecionadas por ciclo ... 106
Figura 12. TAC selecionadas – Total ... 107
Figura 13. Competências comunicativas selecionadas ... 108
Figura 14. Aplicação do Kit – Alunos ... 109
Figura 15. Resultados do uso do Kit na prática pedagógica dos professores ... 110
Figura 16. Respostas do Kit às necessidades dos professores ... 111
Figura 17. Necessidades dos professores sem resposta no Kit ... 111
Figura 18. Potencialidades do Kit na promoção do uso de TAC pelos alunos ... 113
(16)
(17)
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1. Facilitadores do desenvolvimento: compração entre crianças com
desenvolvimento típico e crianças com MD ... 8
Tabela 2. Primeiras fases do desenvolvimento comunicativo ... 9
Tabela 3. Formas de comunicação não simbólica ... 17
Tabela 4. Descrição da Fase 1 ... 37
Tabela 5. Descrição dos objetivos com que as técnicas de recolha de dados foram usadas na Fase 1 ... 39
Tabela 6. Dados recolhidos na Fase 1 ... 41
Tabela 7. Professores que participaram nas diversas fases do projeto ... 42
Tabela 8. Experiências e formação dos professores que participaram na Fase 1 ... 43
Tabela 9. Caracterização sucinta dos alunos ... 45
Tabela 10. Distribuição dos alunos por nível de desenvolvimento comunicativo ... 47
Tabela 11. Recursos humanos das UAAM ... 51
Tabela 12. Descrição sucinta das TA selecionadas para os alunos por UAAM ... 56
Tabela 13. Áreas e objetivos das atividades observadas ... 61
Tabela 14. Dificuldades descritas pelos professores ... 65
Tabela 15. Necessidades descritas pelos professores ... 66
Tabela 16. Sugestões apresentadas pelos professores ... 67
Tabela 17. Descrição dos objetivos com que as técnicas de recolha de dados foram usadas ... 74
Tabela 18. Experiência e formação dos professores que participaram na Fase 2 ... 75
Tabela 19. Descrição do plano de intervenção ... 77
Tabela 20. Síntese do conteúdo dos tutoriais elaborados ... 78
Tabela 21. Descrição das datas de apresentação do Kit nas cinco UAAM ... 79
Tabela 22. Mapa de aplicação e monitorização do Kit ... 80
Tabela 23. Faltas dos alunos durante o período de aplicação do Kit ... 81
Tabela 24. Síntese da monitorização da aplicação do Kit ... 82
Tabela 25. Síntese da monitorização feita pelos professores na UN3 ... 85
Tabela 26. Síntese da monitorização feita pelos professores na UN4 ... 86
Tabela 27. Síntese da monitorização feita pelos professores na UN5 ... 87
Tabela 28. Síntese da monitorização feita pelos professores na UN2 ... 89
(18)
Tabela 30. Síntese da apropriação do Kit pelos professores ... 90 Tabela 31. Síntese dos resultados do uso do Kit na prática pedagógica dos
professores ... 94 Tabela 32. Síntese da resposta do Kit às necessidades dos professores ... 97 Tabela 33. Síntese das potencialidades do Kit na promoção do uso de TAC pelos
alunos ... 103 Tabela 34. Sugestões dos professores durante a implementação do Kit ... 105 Tabela 35. Síntese da distribuição dos alunos por nível de desenvolvimento
(19)
LISTA DE ABREVIATURAS
CAA – Comunicação Aumentativa e Alternativa
CRTIC – Centro de Recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação para a Educação Especial
MD – Multideficiência
MDVI – Multiple Disabilities and Visual Impairment NEE – Necessidades Educativas Especiais
PECS – Picture Exchange Communication Symbols PEI – Programa Educativo Individual
PIMD – Profound Intellectual and Multiple Disabilities PMLD – Profound and Multiple Learning Disabilities
SAAC – Sistemas Aumentativos e Alternativos de Comunicação SDP – Speaking Dinamically Pro
SPC – Símbolos Pictográficos para a Comunicação TA – Tecnologias de Apoio
TAC – Tecnologias de apoio à comunicação TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação
(20)
(21)
1
INTRODUÇÃO
O presente trabalho foi efetuado no âmbito do mestrado em Educação Especial, especialização em Problemas de Cognição e Multideficiência (MD), e pretende analisar o papel que um Kit básico de Tecnologias de Apoio à Comunicação (TAC) pode desempenhar no sentido de ajudar os professores a ultrapassar as dificuldades sentidas na utilização de TAC junto de alunos com MD. Esclarece-se que os alunos com MD “apresentam acentuadas limitações no seu funcionamento cognitivo, associadas a limitações motoras e/ou sensoriais e comunicativas”, podendo ainda necessitar “de cuidados de saúde específicos e de apoio permanente” (Nunes & Amaral, 2008, p. 9). Estas dificuldades “colocam em risco o seu desenvolvimento e a sua aprendizagem, limitando a sua atividade e participação nos diversos contextos de vida” (Nunes & Amaral, 2008, p. 9). Decorrentes das limitações que estas crianças e jovens podem apresentar, as oportunidades de acesso ao mundo que os rodeia encontram-se condicionadas, bem como as possibilidades de interação com os outros e com os objetos. Face a estas características, torna-se indispensável recorrer a abordagens educativas centradas na comunicação, no movimento e na participação em atividades reais realizadas em ambientes naturais (Amaral et al, 2006).
Comunicar com pessoas com MD implica recorrer às características prosódicas da comunicação (entoação), bem como aos comportamentos não-verbais (ações e movimentos), pois têm potencial comunicativo (Bunning, 2009). Para que a comunicação seja possível entre os parceiros, é necessária a partilha de um mesmo código. Contudo, com pessoas com MD, esta situação nem sempre ocorre devido às dificuldades que estas pessoas apresentam, pelo que a comunicação e a construção de significado podem ser objetivos difíceis de atingir (ibid). Relembra-se que é através da comunicação que se estabelece a ligação entre o indivíduo e o mundo que o rodeia. No caso particular das crianças e jovens com MD, as suas competências podem ser distintas, situando-se, frequentemente, nas primeiras fases do desenvolvimento comunicativo (Bunning, 2009). Quanto às razões que levam o ser humano a comunicar, na opinião de Rowland (2011), existem quatro razões principais: recusar algo, obter algo, interagir socialmente e obter informação.
As dificuldades manifestadas por muitos alunos com MD ao nível da comunicação e da interação com o mundo que os rodeia condicionam a sua
(22)
2
participação e o envolvimento com os ambientes sociais e físicos. Muito embora existam produtos de apoio que podem auxiliá-los a serem mais participativos, por exemplo, no processo comunicativo, é frequente os ambientes em que estão inseridos não disporem de recursos facilitadores de uma participação mais ativa (Downing, 2008).
Quanto aos recursos materiais, destaca-se o papel que as TAC podem desempenhar no processo de aprendizagem destes alunos, bem como nas interações com o mundo social. Nunes (2011) esclarece que as tecnologias de apoio (TA) referem-se a qualquer produto ou item que permite a um indivíduo realizar ou participar em tarefas que não conseguiria sem esse apoio. A vasta gama de TA existentes, desde as mais simples às mais complexas, contribui para uma maior participação dos alunos com MD no ambiente que os rodeia (Downing, 2008). A literatura revisitada indica ainda que as TA podem ser classificadas em termos tecnológicos em recursos de baixa tecnologia, média tecnologia ou de alta tecnologia (Sadao & Robinson, 2010) ou simplesmente de baixa e alta tecnologia (Downing, 2008). Ainda que as TA permitam auxiliar a criança em vários domínios de atividade: comunicação, mobilidade e deslocação, acesso a informação, etc., alguns estudos identificam a existência de diversos constrangimentos à sua utilização: a dificuldade de financiamento, as dificuldades técnicas e a escassa formação de profissionais (Hutinger et al., 1996, citados em Copley & Ziviani, 2004; Nunes, 2011).
A investigação em Portugal nesta área é escassa. No entanto, um estudo efetuado por Nunes (2011) indica que, das TA existentes em 13 Unidades de Apoio Especializado à Educação de Alunos com Multideficiência (UAAM), apenas 7% do total das tecnologias relacionadas com a acessibilidade digital existentes nesses contextos relacionavam-se com TAC. A autora verificou ainda que as mesmas eram pouco utilizadas. Destes recursos, os mais usados eram os comunicadores simples e as TAC de baixa tecnologia, como os cadernos de comunicação e o sistema Picture Exchange Communication Symbols (PECS). Este estudo identificou também junto dos professores que as duas necessidades mais prementes referidas por estes profissionais são: a falta de recursos e a falta de formação na área da MD e das TA. Para trabalhos futuros, a autora (Nunes, 2011) propõe a elaboração de tutoriais que promovam o uso de TA, em particular, as de apoio à comunicação.
No sentido de ajudar os profissionais a ultrapassar as dificuldades sentidas na prática profissional, a literatura indica a elaboração de Kits. Esta estratégia é utilizada
(23)
3 em áreas como a saúde e a educação. Na área da educação especial, esta abordagem tem sido desenvolvida no âmbito do desenvolvimento da literacia, das estratégias e apoios comportamentais ou do ensino da matemática. Mais especificamente, as diversas propostas de Kits de TA existentes abrangem simultaneamente diversas áreas, como a comunicação, o movimento, a aprendizagem, a literacia ou o uso do computador (Sadao & Robinson, 2010).
Face ao exposto e à relevância que a comunicação desempenha no desenvolvimento do ser humano, entende-se importante desenvolver um projeto de intervenção centrado em questões relacionadas com a comunicação na educação de alunos com MD, elaborando um Kit sobre TAC. Assim, o presente trabalho tem como ponto de partida as questões identificadas na literatura e analisa o uso de TAC junto de alunos com MD e as dificuldades sentidas pelos professores que trabalham com eles.
Deste modo, as dificuldades identificadas na literatura relativas à utilização de TAC por parte dos professores de educação especial e a importância destes recursos na promoção do desenvolvimento e da aprendizagem de alunos com MD (Nunes, 2011) são o ponto de partida para o estudo a efetuar. Apresenta-se como proposta de estudo a criação e implementação de um Kit básico sobre TAC para alunos com MD em contexto educativo, cujas competências comunicativas correspondem aos primeiros cinco níveis do desenvolvimento comunicativo descritos por Rowland (2011).
O projeto de intervenção concretizou-se em seis UAAM, nas quais a autora do presente estudo não trabalha, e com ele pretendeu-se perceber quais as implicações que a introdução de um Kit básico sobre TAC pode ter na prática educativa de professores de alunos com MD. Desejou-se ainda saber se a sua introdução promove a utilização dessas mesmas tecnologias com as crianças e jovens com MD. Face ao exposto, colocou-se a seguinte hipótese de ação: a introdução de um Kit básico de TAC nos contextos de UAAM facilita a utilização dessas tecnologias na prática educativa de docentes de alunos com MD.
Em termos estruturais, este estudo encontra-se organizado em seis capítulos. Após a presente introdução, procede-se ao enquadramento teórico deste projeto. Este capítulo resulta da revisão da literatura efetuada e apresenta o conceito de MD, a descrição das características das crianças e jovens com MD, a análise do desenvolvimento da comunicação nestes alunos, a indicação do conceito de TA a que se recorre e das tipologias de TAC e explicita as barreiras inerentes à sua utilização na
(24)
4
prática educativa. Apresenta-se a problemática identificada nas leituras efetuadas e o recurso à utilização de Kits de TA na prática pedagógica, mais concretamente na educação especial.
No segundo capítulo, apresenta-se a primeira fase deste estudo que corresponde à caracterização de contextos educativos observados e analisados. Neste capítulo, indica-se a metodologia do estudo, com a caracterização dos métodos e técnicas de recolha e análise de dados utilizados, quais os participantes nesta fase do projeto, bem como as UAAM participantes e as atividades desenvolvidas com os alunos nas UAAM. Procede-se, em seguida, à apresentação das dificuldades e necessidades identificadas pelos docentes e das conclusões referentes a esta fase do projeto.
No capítulo seguinte, é apresentada a segunda fase do presente estudo: identifica-se o problema analisado, as hipóteses de ação e objetivos do projeto de intervenção, a metodologia e os participantes nesta fase do projeto e apresenta-se a descrição das diferentes fases do projeto de intervenção.
No quarto capítulo, procede-se à apresentação e discussão dos resultados, com a apresentação dos dados relativos à implementação e monitorização do Kit de TAC e à avaliação do plano de intervenção.
No último capítulo, procede-se à análise das hipóteses de ação e objetivos do projeto, são apresentadas as considerações finais, as limitações do estudo e as sugestões para investigação futura.
(25)
5
1.º CAPÍTULO: ENQUADRAMENTO TEÓRICO
O presente capítulo procede à apresentação dos conceitos que se considera essenciais para fundamentar o trabalho desenvolvido. O mesmo encontra-se dividido em três subcapítulos referentes à análise de conceitos relacionados com as crianças e jovens com MD, ao desenvolvimento da comunicação e à utilização das TA.
1.1. Crianças e jovens com multideficiência
1.1.1. Explicitação do conceito de multideficiência
A definição do termo MD não é consensual entre os autores que estudam este assunto, particularmente no que diz respeito às limitações a considerar nas pessoas integradas neste conceito. De acordo com Bairrão, Pereira, Felgueiras, Fontes e Vilhena (1998, citado por Nunes, 2012), este termo referencia pessoas com deficiências graves, ou seja, que apresentam problemas de Baixa Frequência e Alta Intensidade.
Segundo Orelove e Sobsey (2000, citados por Saramago, Gonçalves, Nunes, Duarte & Amaral, 2004), o conceito de MD implica a combinação de limitações no funcionamento cognitivo com dificuldades acentuadas no funcionamento motor e/ou sensorial, às quais se junta, por vezes, a necessidade de cuidados de saúde específicos.
Na opinião de alguns autores internacionais, como é o caso de Pawlyn e Carnaby (2009) e Vlaskamp e Van Der Putten (2009), os indivíduos com MD apresentam um desenvolvimento mental igual ou inferior a 24 meses de idade, graves dificuldades motoras e dificuldades na comunicação, o que condiciona o seu desenvolvimento e aprendizagem. Considerando esta informação, é possível encontrar na literatura internacional da especialidade várias expressões quando se referem a pessoas com multideficiência, como por exemplo: Multiple Disabilities and Visual Impairment (MDVI) e Profound and Multiple Learning Disabilities (PMLD). Outro termo observado é a designação Profound Intellectual and Multiple Disabilities (PIMD), o qual é proposto por Nakken e Vlaskamp (2007) como um termo único que engloba os diferentes termos utilizados na investigação nesta área e em estudos sobre
(26)
6
indivíduos que apresentam simultaneamente diferentes tipos de dificuldades (motoras, cognitivas, sensoriais) e com problemas de saúde associados. Estes autores consideram que a incidência dos diferentes tipos de dificuldades é variável dentro do grupo de pessoas com PIMD.
Para efeito do presente estudo, considera-se que os alunos com MD:
apresentam acentuadas limitações no seu funcionamento cognitivo, associadas a limitações motoras e/ou sensoriais e comunicativas, ou ainda às necessidades de cuidados de saúde específicos e de apoio permanente, as quais colocam em risco o seu desenvolvimento e a sua aprendizagem, limitando a sua actividade e participação nos diversos contextos de vida (Nunes & Amaral, 2008, p. 9).
Estão incluídas neste conceito as designações internacionais acima descritas: MDVI, PMLD e PIMD. Face às diversas combinações que é possível incluir na expressão MD, no próximo ponto são apresentadas as principais características destas crianças e jovens.
Antes de se descrever as principais características e necessidades destes indivíduos, analisa-se a sua incidência. De acordo com os dados consultados por Nunes (2012), a percentagem de pessoas com MD deverá abranger 0,25% a 0,30% da população. Segundo a Direção-Geral das Estatísticas da Educação e Ciência1, os alunos com necessidades educativas especiais (NEE) que frequentaram o ensino público e privado no ano letivo 2013-2014 eram 65 000, sendo as UAAM frequentadas por 2030 alunos. Ao analisar os dados disponíveis, verifica-se que, em 2013-2014, os 2030 alunos que frequentavam as UAAM representaram 3,12% dos alunos com NEE que frequentam o ensino público e privado. No ano letivo 2014-2015, existiam 2028 alunos a frequentar as UAAM em Portugal continental, sendo 1897 alunos do 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico e 131 do ensino secundário2.
1.1.2. Características e necessidades das crianças e jovens com
multideficiência
Face à análise do conceito de MD é possível perceber que as crianças e jovens que apresentam esta condição manifestam um conjunto particular de
1
Direção-Geral das Estatísticas da Educação e Ciência, site consultado em novembro de 2014
http://www.dgeec.mec.pt/np4/home
(consultado em julho de 2015)
http://www.dgeec.mec.pt/np4/547.html 2
(27)
7 características e de necessidades, as quais decorrem das limitações que cada um deles apresenta.
Pawlyn e Carnaby (2009) indicam que estudos feitos na Holanda mencionam que cerca de 85% das pessoas com MD manifesta algum grau de dificuldades visuais e entre 25% a 35% apresenta perda auditiva. Segundo os autores acima referidos, estas pessoas também podem apresentar outras disfunções sensoriais, como é o caso de dificuldades no paladar e no olfacto, bem como na sensibilidade ao toque, à pressão, à temperatura e à dor. Em termos de problemas de saúde, mencionam que as convulsões são 50% mais frequentes nestes alunos do que em outras condições de deficiência. Verifica-se ainda que as pessoas com MD apresentam um risco mais elevado de sofrer complicações médicas do que as outras pessoas (ibid).
Petry, Maes e Vlaskamp (2009) indicam que as condições médicas nestas crianças e jovens condicionam o seu nível de qualidade de vida. Estas autoras mencionam ainda que as diversas e graves limitações que as crianças e jovens com MD apresentam fazem com que necessitem de apoio em quase todos os aspetos da sua vida diária. Estas limitações intensificam-se com a existência de dificuldades em comunicar e interagir com os outros. As autoras mencionam que os problemas comportamentais de autoagressão e estereotipias se manifestam de forma mais frequente nas situações em que existe deficiência intelectual e do desenvolvimento profundas.
Apesar de as crianças e jovens com MD apresentarem algumas características comuns, constituem um grupo heterogéneo (Nunes, 2012; Vlaskamp & Van Der Putten, 2009), variando as suas limitações de indivíduo para indivíduo conforme as áreas mais ou menos afetadas e a intensidade das problemáticas que apresentam. No entanto, as limitações cognitivas, sensoriais e motoras que apresentam condicionam as oportunidades de participar e interagir nos diversos ambientes que fazem parte da sua vida, as oportunidades de aceder ao que as rodeia, a utilização da linguagem e o modo como efetuam as suas aprendizagens. Na Tabela 1, compara-se o desenvolvimento de uma criança com MD com o comummente observado em crianças com desenvolvimento típico, tendo por base Nunes e Amaral (2008).
(28)
8
Tabela 1
Facilitadores do desenvolvimento: comparação entre crianças com desenvolvimento típico e crianças com MD
Nota. Retirado de Nunes e Amaral (2008, p.5)
Ao analisar o conteúdo da Tabela 1, verifica-se que as crianças e jovens com MD dependem do adulto para realizarem a maioria das atividades que executam, sentindo dificuldades específicas para experienciar o mundo que as rodeia e interagir com ele. Salienta-se também que as dificuldades em comunicar apresentadas pela maioria destas crianças e jovens condicionam a forma como adquirem conceitos, o que acaba por influenciar a sua aprendizagem. Apesar das particularidades de cada indivíduo com MD, destacam-se algumas características importantes nestas crianças e jovens: dificuldades em utilizar a linguagem com eficiência e dificuldades no funcionamento motor e cognitivo (Nunes & Amaral, 2008). Devido às dificuldades no funcionamento comunicativo apresentadas por muitos indivíduos com MD, as suas interações sociais são influenciadas de forma negativa, pelo que é comum terem um número limitado de parceiros de comunicação e um conjunto mais restrito de experiências (Bradshaw, 2001, citado por Bunning, 2009).
As limitações que as crianças e jovens com MD exibem condicionam o modo como se relacionam e exploram o meio social e físico. Esta dificuldade de interação com o ambiente envolvente torna-se mais complexa quando estas crianças e jovens manifestam simultaneamente dificuldades visuais, auditivas e motoras. Esta circunstância tem também um impacto negativo no desenvolvimento da linguagem e da aprendizagem da resolução de problemas (Goldware & Silver, 1998). Desta forma, a organização de atividades que permitam a ocorrência de aprendizagens
Crianças com Desenvolvimento típico Crianças com MD
Experiências significativas constantes Reduzida oportunidade de experiências Operações mentais sobre essas
experiências Dificuldades no tratamento da informação
Interações frequentes com pessoas e objetos
Reduzidas oportunidades de interação com pessoas e objetos
Uso de símbolos Dificuldades de simbolização
Linguagem como mediador Ausência de linguagem
(29)
9 significativas é um dos desafios do processo educativo destas crianças (Nunes, 2008), bem como o acesso a meios de comunicação expressiva e recetiva (Downing, 2004).
Perante estas limitações, muitos alunos com MD necessitam de usar materiais específicos no processo educativo para garantir o seu envolvimento, participação e aprendizagem, como é o caso das TA. Face à diversidade e complexidade das suas dificuldades, é necessário identificar em cada caso quais os materiais necessários para ajudar no processo de ensino e aprendizagem destes alunos. Estes recursos devem ser adequados às necessidades destes alunos e ajudá-los a interagir de forma mais eficaz com o meio social e a participar de forma mais ativa nas atividades em que participam regularmente (Downing, 2008).
1.2. Comunicação e crianças e jovens com multideficiência
1.2.1. Desenvolvimento da comunicação
O ser humano nasce com a capacidade para comunicar e interagir com os outros, mas não começa logo a usar a linguagem para o fazer. Segundo Rowland (2011), até à aquisição da linguagem, o desenvolvimento comunicativo estrutura-se em sete níveis: nível I, comportamento pré-intencional, nível II, comportamento intencional não simbólico, nível III, comunicação pré-simbólica não convencional, nível IV, comunicação pré-simbólica convencional, nível V, comunicação simbólica concreta, nível VI, comunicação simbólica abstrata, nível VII, comunicação simbólica formal (linguagem). Estes níveis de comunicação encontram-se descritos de forma pormenorizada na Tabela 2.
Tabela 2.
Primeiras fases do desenvolvimento comunicativo
Nível Comunicação Descrição Idade referência
I Comportamento pré-intencional
O comportamento não é controlado pelo indivíduo, mas reflete o seu estado (confortável, com sono, com fome). O adulto interpreta o comportamento do indivíduo através de comportamentos: movimentos corporais, sons, expressões faciais.
0 – 3 meses
(30)
10 Tabela 2.
Primeiras fases do desenvolvimento comunicativo (cont.)
Nível Comunicação Descrição Idade referência
II
Comportamento intencional não
simbólico
O indivíduo controla o comportamento, mas ainda não o utiliza com uma clara intenção para
comunicar. O adulto interpreta o comportamento do indivíduo através de comportamentos que este apresenta: movimentos corporais, expressões faciais, vocalizações e o olhar.
3 – 8 meses III Comunicação pré-simbólica não convencional
São usados comportamentos não convencionais (não são aceitáveis à medida que o indivíduo cresce) pré-simbólicos (não envolvem qualquer símbolo) para comunicar de forma intencional. Estes comportamentos comunicativos podem incluir: movimentos corporais, vocalizações, expressões faciais, gestos simples.
6 – 12 meses
IV
Comunicação pré-simbólica convencional
São usados comportamentos convencionais pré-simbólicos para comunicar. Estes comportamentos comunicativos podem incluir: apontar, acenar, abanar a cabeça, abraçar, olhar para uma pessoa e para o objeto que pretendem, entoações vocais.
12 – 18 meses
V
Comunicação simbólica
concreta
São utilizados símbolos concretos para comunicar. Por exemplo: imagens, objetos (um atacador pode representar um sapato), gestos (bater numa cadeira pode representar sentar-se), sons (“miau” pode representar um gato), etc. Alguns indivíduos passam diretamente para o nível VI ou permanecem pouco tempo no nível V.
12 – 24 meses
VI
Comunicação simbólica
abstrata
São usados símbolos abstratos para comunicar, como, por exemplo, fala, sinais manuais, braille ou palavras impressas. Estes símbolos são abstratos porque não são fisicamente semelhantes ao que representam.
12 – 24 meses
(31)
11 Tabela 2.
Primeiras fases do desenvolvimento comunicativo (cont.)
Nível Comunicação Descrição Idade referência
VII
Comunicação simbólica
formal (Linguagem)
A comunicação ocorre com a combinação de símbolos, concretos ou abstratos, de acordo com regras gramaticais. O individuo percebe que o significado das combinações pode depender da ordem dos símbolos.
A partir dos 24 meses
Nota. Retirado de Rowland (2011, pp. 7-8)
Porque as competências comunicativas das crianças e jovens com MD se situam, maioritariamente, nos primeiros cinco níveis mencionados por Rowland (2011), seguidamente detalha-se um pouco mais os primeiros cinco níveis.
Nível I – Comportamento Pré-Intencional
Neste primeiro nível, o comportamento comunicativo não é controlado pela criança, mas reflete o seu estado (confortável, com sono, com fome, etc.). A criança reage aos estímulos que recebe dos ambientes que frequenta de forma involuntária. Porque não existe intencionalidade comunicativa por parte da criança, é o adulto que interpreta o seu comportamento como sendo comunicativo e lhe atribui significado. Nesta fase do desenvolvimento comunicativo, a criança começa por prestar atenção às pessoas que com ela convivem diariamente, particularmente ao seu rosto (Amaral, 2011).
Quanto aos comportamentos potencialmente comunicativos, estes podem ser do tipo vocal/fala, no caso de usar comportamentos como o choro, o balbucio, os gorjeios, etc., ou do tipo gestual/motor, quando se observam movimentos da cabeça, mudanças posturais, movimentos com os membros, expressões faciais, etc. (Nunes, 2001).
Na opinião de Amaral (2011), para ajudar a criança a alcançar o nível seguinte é essencial que esta tenha parceiros comunicativos responsivos que a ajude a: desenvolver comportamentos comunicativos intencionais; envolver-se nos processos de sincronização e a aumentar a quantidade de turnos nas interações.
(32)
12
Nível II — Comportamento Intencional Não Simbólico
Neste nível de desenvolvimento comunicativo, a criança controla o seu comportamento, mas ainda não o utiliza com uma clara intenção para comunicar. Continua a ser o adulto que tem de interpretar os comportamentos da criança e atribuir-lhe significados.
Considerando as duas tipologias de comportamentos referidos no nível anterior, segundo Nunes (2001), surgem vocalizações de protesto e, caso as funções motoras assim o permitam, verifica-se que a criança começa a apresentar os seguintes comportamentos gestuais/motores: olha para os objetos, sorri, desvia a cabeça, aproxima-se ou afasta-se, estende os braços, e empurra. A criança começa ainda a prestar atenção aos objetos que se encontram à sua volta. No entanto, só dá resposta a um estímulo de cada vez, ou seja, a sua atenção vai estar centrada no objeto ou na pessoa.
Amaral (2011) refere que, face às dificuldades da criança/jovem com MD, o adulto deve facilitar o acesso aos objetos e proporcionar momentos de interação.
Nível III – Comunicação Pré-Simbólica Não Convencional
Neste nível de desenvolvimento comunicativo, a criança tem consciência que os seus comportamentos podem condicionar o outro e começa a usar comportamentos não convencionais (não são aceitáveis à medida que o indivíduo cresce) e pré-simbólicos (não envolvem qualquer símbolo) para comunicar de forma intencional (Rowland, 2011; Nunes 2001).
Para além dos comportamentos já mencionados nos níveis I e II, é possível observar ainda: risos e vocalizações e, quando possível, o contacto visual e/ou físico com as pessoas. Nesta fase, a criança tenta chamar a atenção do outro através dos recursos disponíveis (Nunes, 2001).
Nível IV - Comunicação Pré-Simbólica Convencional
Neste nível de comunicação, a criança recorre a comportamentos convencionais pré-simbólicos para comunicar, ou seja, utiliza comportamentos socialmente aceites. Alguns destes comportamentos vão ser utilizados ao longo da vida (e.g., acenar ou abanar a cabeça para dizer sim) e não envolvem qualquer símbolo para comunicar.
(33)
13 Quanto aos comportamentos do tipo vocal/fala, verificam-se padrões de entoação de sons e vocalizações ligadas aos gestos naturais. No que diz respeito aos comportamentos do tipo gestual/motor, quando possível, observa-se que: o olhar dirige-se de forma alternada, estende as mãos para os objetos, toca nos objetos e nas pessoas, abre as mãos, encolhe os ombros, acena, acaricia, etc.
Nesta fase, a criança já escolhe entre duas opções (sim/não) que lhe sejam apresentadas (Nunes, 2001), faz perguntas, partilha objetos e cumprimenta as pessoas (Rowland, 2011).
Nível V – Comunicação Simbólica Concreta
Neste nível de desenvolvimento comunicativo, são utilizados símbolos concretos para comunicar, os quais se assemelham ao que representam, por exemplo: um atacador pode representar um sapato, o gesto de bater numa cadeira pode representar sentar-se, o som “miau” pode representar um gato, etc..
Para algumas crianças com MD, os símbolos concretos (Símbolos Tangíveis, segundo Rowland & Schweigert, 2000) são o único tipo de símbolo que conseguem compreender. Noutros casos, os símbolos concretos são uma primeira aprendizagem para posterior compreensão de símbolos abstratos que não apresentam semelhanças físicas com o que representam (e.g., fala, escrita, língua gestual, Braille) (Rowland, 2011). Deste modo, os comportamentos ao nível vocal/fala e gestual/motor têm um caráter descritivo e mímico (simbólico).
Nesta fase, a criança já consegue identificar símbolos de três dimensões (objetos concretos) e símbolos de duas dimensões (fotografias, desenhos, contornos) (Nunes, 2001). Pode ainda selecionar símbolos bidimensionais concretos quando recorrer, por exemplo, a TAC. Contudo, há ainda uma ligação forte entre o símbolo e o que ele representa. Neste nível, a criança consegue ter atenção conjunta, ou seja, dar atenção simultaneamente a um objeto e ao adulto que com ela interage.
Estes cinco primeiros níveis do desenvolvimento comunicativo evidenciam a necessidade de: i) identificar os comportamentos potencialmente comunicativos manifestados pelas crianças e jovens com MD e desenvolver as suas competências comunicativas e ii) criar condições favoráveis à interação de e com pessoas com MD, eliminando as barreiras à comunicação (Bunning, 2009).
(34)
14
Segundo Nunes (2008) e Rowland (2011), é importante identificar as competências comunicativas a desenvolver com estes sujeitos. Para tal, é útil considerar os níveis de desenvolvimento comunicativo apresentados por Rowland (2011), existindo competências comunicativas elementares que são fundamentais desenvolver, tais como: manifestar sentimentos; chamar a atenção de alguém; antecipar o que vai acontecer ao longo do dia (refeições, aulas, terapias, atividades, recreio, higiene); fazer escolhas, por exemplo, e/ou indicar preferências (indicar o que quer fazer ou comer); iniciar e manter a comunicação com os outros; pedir o que quer; aceitar ou recusar algo; dizer que sim ou que não e comunicar a propósito de algo fora da rotina (Nunes, 2008). O desenvolvimento deste conjunto de competências implica primeiramente ajudar a criança a ter intencionalidade comunicativa.
Entende-se ser fundamental desenvolver estas competências comunicativas por se considerar que são básicas para a qualidade de vida de qualquer ser humano, pois permitem que este interaja com os outros e com os objetos existentes nos diversos contextos e estabelecem a ligação entre o indivíduo e o mundo.
1.2.2. Comunicação recetiva e expressiva de alunos com multideficiência
Ainda que comunicar seja um ato natural para o ser humano, algumas crianças e jovens, nomeadamente as que apresentam MD, sentem particulares dificuldades no desenvolvimento de competências comunicativas e linguísticas, como se disse anteriormente. De acordo com vários autores (Amaral, 2011; Downing, 2004; Downing, 2008; Nunes & Amaral, 2008; Rowland, 2011) estas crianças e jovens podem manifestar competências comunicativas distintas ao nível da comunicação expressiva e da comunicação recetiva.
A comunicação recetiva (compreensão) refere-se ao modo como se recebe a informação, bem como a respetiva compreensão da mensagem. Para tal, é necessário prestar atenção aos outros. No caso da criança / jovem com MD, para que compreenda as mensagens que lhe são transmitidas, pode ser necessário recorrer ao uso de diversas pistas de informação: por exemplo pistas de objeto, pistas gestuais, pistas de imagens, etc. (Figura 1), as quais devem ser usadas em simultâneo com a fala ou com os gestos da língua gestual portuguesa (Nunes, 2001).
O conjunto de pistas de informação descritas desempenha um papel muito importante na educação destas crianças e jovens, pois permite que compreendam
(35)
15 melhor os contextos onde se encontram e antecipem a atividade / tarefa que vão realizar a seguir. Ou seja, o seu uso consistente pode contribuir para a ajudar a desenvolver a noção da previsibilidade (Nunes, 2001; Saramago, Gonçalves, Nunes, Duarte & Amaral, 2004).
Como se observa na Figura 1, as pistas de informação apresentam alguns níveis de complexidade, sendo que as mesmas procuram responder às necessidades específicas do sujeito com que se está a interagir, podendo estas ser mais simples ou mais complexas.
Figura 1. Formas de comunicação a usar para dar informação à criança (Nunes, 2001, p. 96)
Segundo vários autores (Nunes, 2001; Saramago et al., 2004), é fundamental que estas pistas de informação:
- sejam usadas de forma contextualizada e consistente (sempre que se dá a mesma informação);
- estejam relacionadas com o que vai acontecer de seguida e sejam dadas imediatamente antes da ação ocorrer (tal permite que a criança estabeleça relação entre a pista e o acontecimento);
- sejam claras e não permitam ambiguidade ou dificuldades na sua compreensão;
- sejam agradáveis e/ou não originem reações de recusa.
Neste sentido, segundo os autores acima referidos, o recurso a pistas de informação apresenta diversas vantagens:
(36)
16
- auxilia a criança a compreender melhor o meio onde está inserida ao dar informação específica que permita antecipar as atividades;
- facilita a comunicação e a interação entre a criança e os parceiros comunicativos com quem interage;
- promove o desenvolvimento de competências comunicativas; - ajuda a desenvolver o sentimento de segurança.
Destaca-se que no caso do uso de pistas de objeto, estas apresentam um nível de progressão do concreto para o abstrato, o que ajuda a responder às necessidades concretas de cada aluno. O nível mais elementar destas pistas corresponde à utilização de objetos reais, seguindo-se a utilização de parte de objetos e depois, eventualmente, o uso do objeto artificial (Saramago et al., 2004).
Em relação à comunicação expressiva, esta corresponde às formas de comunicação usadas pelo ser humano para se expressar, isto é para manifestar os seus sentimentos, as suas ideias, para dar informações, para responder ou iniciar uma conversa, etc. As crianças e jovens com MD podem expressar-se de forma menos convencional, ou seja, podem usar formas de comunicação muito simples (Nunes, 2001), conforme se pode verificar na Figura 2.
Figura 2. Formas de comunicação que os alunos com MD podem usar para se expressar (Nunes, 2001, p. 109)
É possível observar na Figura 2 que as formas de comunicação usadas pelas crianças/jovens com MD para se expressar é variável, umas podem usar formas de comunicação não simbólicas, outras podem recorrer a formas de comunicação simbólicas, ou seja, podem usar formas concretas de comunicação ou formas mais
(37)
17 abstratas (Nunes, 2001). Frequentemente, as suas competências comunicativas situam-se nas primeiras fases do desenvolvimento comunicativo. Deste modo, comunicar com elas implica considerar as diversas dimensões da comunicação, sendo necessário recorrer às características prosódicas da comunicação (entoação, duração, acentuação), bem como aos comportamentos não-verbais (Bunning, 2009).
Dadas as características das crianças/jovens com MD, muitas delas expressam-se através de comportamentos não simbólicos. Siegel-Causey e Guess (1989) e Nunes (2005) descrevem com mais pormenor esse tipo de comportamentos, a saber: ação sobre objetos para interagir com alguém; ações representativas; assumir posições e ir para os lugares; afastamento; comportamento agressivo (pessoas/ objetos) e autoagressão; expressões faciais; gestos convencionais; movimentos generalizados e alterações do tónus muscular; movimentos repetitivos; orientação do olhar; pausa; toque, manipulação ou movimento com outra pessoa; e vocalizações. Na Tabela 3, descreve-se com mais detalhe estes comportamentos comunicativos.
Tabela 3
Formas de comunicação não simbólica
Formas de comunicação não simbólica
Gestos convencionais Ações representativas
Acena para cumprimentar. Aponta.
Acena a cabeça para indicar consentimento ou recusa.
Pantomima o movimento de atirar para indicar: “atirar a bola”.
Cheira para indicar o cheiro de flores.
Ação sobre objetos e uso de objetos para interagir com alguém
Movimentos generalizados e alterações do tónus muscular
Estende a mão, inclina-se, toca, agarra, levanta, faz mexer, larga ou empurra/afasta um objeto para indicar interesse ou
desinteresse.
Estende, toca ou coloca um objeto para mostrar a alguém ou para pedir a alguém que o use.
Estica as mãos para receber um objeto.
Excitação em resposta a estímulos ou em antecipação de um acontecimento. Contorção e resistência ao contato físico. Alteração do tónus muscular em resposta à
voz ou ao contato físico calmante, em reação a estímulos súbitos ou ao preparar-se para agir.
(38)
18 Tabela 3
Formas de comunicação não simbólica (cont.)
Formas de comunicação não simbólica
Assumir posições e ir para os lugares Afastamento
Ergue os braços para ser levantado, estica as mãos para iniciar um “jogo”, encosta-se no baloiço para ser empurrado.
Coloca-se perto da água para pedir para beber, aproxima-se do armário para pedir algo que esteja lá guardado.
Empurra ou afasta-se para evitar interação com o outro ou atividades.
Oferece resistência, encolhe-se, deita-se no chão para evitar atividades ou interagir.
Comportamento agressivo (pessoas/objetos)
e autoagressão Expressões Faciais
Bate, arranha, morde ou cospe no adulto, atira ou destrói objetos e bate-se, morde-se, magoa-se ou ameaça magoar-se.
Estes comportamentos podem ser um protesto ou em situações de frustração ou tédio, ou até mesmo como reação à dor e/ou ao desconforto.
Sorri em resposta a pessoas, a objetos ou a situações familiares/agradáveis.
Faz caretas como reação a sensações desagradáveis ou inesperadas. As expressões podem demonstrar
sentimentos (tristeza, zangado, etc.) ou respostas a situações inesperadas.
Movimentos repetitivos Pausa
Movimentos repetitivos e ritmados sem função aparente.
Exemplo: bater com os braços na mesa, tocar com a boca na mesa.
Deixa de se mover ao antecipar um acontecimento que vai ocorrer.
Faz uma pausa para esperar instruções ou para dar a vez ao interlocutor.
Orientação do olhar Vocalizações
Olha ou aponta na direção de pessoa ou objeto para procurar ou dirigir a atenção. Desvia o olhar de uma pessoa para indicar
desinteresse ou recusa.
Olha na direção de uma pessoa, objetos inesperados ou acontecimentos que ocorram subitamente.
Vocaliza para chamar ou dirigir a atenção. Ri ou gorjeia em resposta a situações
agradáveis.
Chora em resposta a situações de desconforto
(39)
19 Tabela 3
Formas de comunicação não simbólica (cont.)
Formas de comunicação não simbólica Toque, manipulação ou movimento com outra pessoa Segura ou agarra outra pessoa para obter conforto.
Pega ou dirige a mão de alguém para alguma coisa.
Coloca o adulto em posição de iniciar uma atividade ou “jogo”. Toca ou puxa o adulto para obter atenção.
Afasta ou deixa o adulto ir-se embora para dar por terminada a interação. Move-se em conjunto ou segue o movimento de outra pessoa.
Nota. Elaborado a partir de Siegel-Causey e Guess (1989, p. 7) e Nunes (2005, pp. 74-75). As formas de comunicação não simbólica são mais frequentemente usadas quando as crianças e jovens se encontram nos níveis iniciais do desenvolvimento comunicativo, sendo que estas podem ser apresentadas desde os primeiros meses de vida (Amaral, 2011). Este conjunto de comportamentos comunicativos pode ser usado basicamente por quatro motivos: recusar algo, obter algo, interagir socialmente e obter informação (Rowland, 2011).
1.2.3. Estratégias para desenvolver competências comunicativas
Nunes (2008) e Amaral et al. (2006) sugerem o recurso a diversas estratégias para auxiliar a comunicação com alunos com MD e desenvolver as suas competências comunicativas, nomeadamente:
- identificar os comportamentos comunicativos dos alunos e atribuir-lhes significados de forma consistente;
- interpretar e responder aos comportamentos dos alunos. Para tal, é necessário observar e imitar os comportamentos dos alunos, identificar quais os que apresentam maior potencial comunicativo, ajustar as respostas a esses comportamentos através do uso de formas de comunicação adequadas, relacionar as conversas com a atividade a ser executada, fomentar os turnos de conversa, mas permitir que a iniciativa seja do aluno, proporcionar oportunidades de escolha durante as atividades e dar sempre resposta às iniciativas dos alunos para que eles percebam que ao iniciarem uma conversa o seu parceiro de comunicação irá responder-lhes;
(40)
20
- aumentar as oportunidades de comunicação recorrendo a diferentes formas de comunicação sempre que possível; sendo que a fala pode funcionar como um complemento a outras formas de comunicação, optar por frases simples e utilizar as mesmas palavras para as mesmas referências (pessoas, objetos, ações); - ampliar o número de turnos numa interação. O adulto deve responder às iniciativas
de comunicação do aluno, permitindo que seja ele a terminar a conversa, a desenvolver interações, para que perceba o seu papel comunicativo e o do seu parceiro de comunicação e a manter a interação através do interesse e da motivação. O adulto deve ainda dar oportunidade ao aluno de iniciar a conversa; - adequar o ritmo das interações às necessidades do aluno, permitindo que ele
participe na conversa, mesmo que isso demore muito tempo;
- selecionar os tópicos de conversação com base nas atividades a executar, que sejam motivadores e interessantes para o aluno, que contribuam para a sua aprendizagem, garantindo sempre que a utilização de novo vocabulário é precedida de explicação através das formas de comunicação utilizadas pelo aluno; - recorrer a rotinas, à repetição e à antecipação das atividades, apelando ao uso,
por exemplo, de calendários e de objetos de referência.
Perante as dificuldades e limitações manifestadas por alunos com MD, a sua participação no mundo que os rodeia encontra-se condicionada, como se afirmou anteriormente, sendo vantajoso aplicar, entre outras, as estratégias acima descritas, as quais pressupõem a utilização de várias formas de comunicação, simbólica e não simbólica.
Em algumas circunstâncias, pode ainda ser produtivo invocar a utilização de recursos tecnológicos, os quais podem ser de alta e de baixa tecnologia (Downing, 2008). Ou seja, perante a dificuldade que é para estas crianças e jovens conseguirem experienciar o mundo que as rodeia e comunicarem com os outros, as TA surgem como uma das ajudas possíveis, particularmente as TAC. Assinala-se que estudos sobre a comunicação com alunos com MD sugerem o desenvolvimento da comunicação através do recurso à comunicação aumentativa e alternativa (CAA) e às TA (Downing, 2005). Este assunto será retomado no próximo tópico.
Vários autores (Giangreco & Doyle, 2000; Jackson, 2005, citados por Nunes, 2008) mencionam ainda a necessidade de um ensino especializado e de práticas educativas que vão ao encontro das necessidades complexas que estes alunos apresentam. Isto é, uma resposta educativa deverá adaptar-se às suas necessidades
(41)
21 muito específicas e proporcionar oportunidades de acompanharem o currículo e fazerem parte da comunidade como qualquer outro aluno.
Uma abordagem ecológica da resposta educativa na área da comunicação considera os ambientes mais próximos do aluno para desenvolver as competências e fazer parte do mundo que o rodeia. Isto implica trabalhar a interação em cada um desses ambientes, proporcionando ao aluno oportunidades de participar nessas interações (Bunning, 2009). Deste modo, a organização das atividades destes alunos deve considerar uma planificação centrada em atividades naturais (Saramago et al., 2004).
O desenvolvimento destas atividades deverá fazer parte de um currículo flexível e diversificado nas áreas que trabalha, mas que tenha como áreas centrais a Comunicação e a Orientação e Mobilidade (Nunes, 2008). Serpa (2003, citado em Nunes, 2008) descreve a importância que a comunicação tem no aumento da autoestima, das hipóteses de participar no mundo que nos rodeia, na satisfação das necessidades físicas, emocionais e sociais do ser humano e no auxílio para adquirir conhecimentos. Neste sentido, a comunicação assume um papel central na educação destes alunos (Nunes & Amaral, 2008).
As TA e a sua importância na resposta educativa e no desenvolvimento da comunicação serão o assunto do próximo ponto.
1.3. Utilização de tecnologias de apoio
1.3.1. Explicitação do conceito de tecnologias de apoio
As TA são equipamentos e dispositivos que permitem ao utilizador participar de forma mais ativa nas várias atividades desenvolvidas nos contextos que o rodeiam (Sadao & Robinson, 2010). Segundo o Decreto-Lei N.º3/2008, no seu artigo 22º, as TA são “dispositivos facilitadores que se destinam a melhorar a funcionalidade e a reduzir a incapacidade do aluno, tendo como impacte permitir o desempenho de actividades e a participação nos domínios da aprendizagem e da vida profissional e social”. A componente facilitadora e funcional deste tipo de recursos é igualmente referida por Coleman e Heller (2009, citados por Nunes, 2012), ao definir TA como recursos que permitem auxiliar uma pessoa a executar funcionalmente uma tarefa que de outra forma seria impossível ou muito difícil de realizar.
(42)
22
Segundo Sadao e Robinson (2010), existem diversos exemplos de TA: talheres adaptados, talas, manípulos, cadeiras de rodas, gravity chairs, sistema PECS, Símbolos Pictográficos para a Comunicação (SPC), digitalizadores da fala, softwares de causa-efeito, etc. Verifica-se assim a existência de TA mais complexas, como os recursos que permitem o acesso ao computador através do olhar, e de tecnologias mais simples, como é o caso do talher adaptado ou dos SPC. A vasta gama de TA existente no mercado contribui para uma maior participação dos alunos no ambiente que os rodeia, nomeadamente os que apresentam MD (Downing, 2008).
De acordo com a literatura revisitada, existe diversidade de TA no mercado, subsistindo diferentes categorizações. Isto é, as TA abrangem várias áreas, podendo estas serem classificadas ou tipificadas de acordo com vários critérios. Considerando a função nos diversos domínios da atividade humana existem TA que auxiliam a mobilidade e o posicionamento, a comunicação, a manipulação e as atividades de lazer/recreação (Coleman & Heller, 2009).
Em termos tecnológicos, alguns autores classificam as TA em recursos de baixa tecnologia, média tecnologia e alta tecnologia (Sadao & Robinson, 2010), e outros optam por dividir estes recursos em baixa e alta tecnologia (Downing, 2008). Para Downing (2008), a baixa tecnologia engloba os recursos resultantes de adaptações de materiais e atividades elaboradas para ajudar os alunos a participarem de uma forma mais eficiente nas atividades, satisfazendo as suas necessidades específicas: interações comunicativas, desempenho de tarefas e necessidades individuais, por exemplo. Alguns destes recursos podem ser adaptados a partir de outros materiais já existentes e outros serem executados pelos profissionais que trabalham com estes alunos. A utilização deste tipo de tecnologia permite ajudar a ultrapassar eventuais barreiras, sendo necessário garantir a motivação para o seu uso e ter em conta a idade do aluno, bem como as necessidades e preferências dele. Em relação aos recursos de alta tecnologia, Downing (2008) considera que estes recursos são produtos mais dispendiosos, que requerem mais formação e treino para serem utilizados. Estes recursos/produtos permitem que o aluno recorra à oralidade e mobilidade para poder participar em interações sociais e, consequentemente, ter mais oportunidades de aprendizagem. Para além disso, são recursos mais sofisticados e que permitem diversificar e ampliar as oportunidades destes alunos de interagir com o mundo que os rodeia (ibid).
(43)
23 Downing (2008) refere também que os recursos de alta e baixa tecnologia revelam-se como um auxílio para as crianças e jovens com MD, mas são também como um instrumento essencial para a prática dos professores. Tanto os pais como os profissionais que trabalham com estes alunos reconhecem os benefícios das TA para estes alunos, pois proporcionam-lhes novas oportunidades de revelar e usar as suas capacidades (ibid).
Articulando as duas classificações apresentadas (domínios da atividade humana e dimensão tecnológica) e considerando a comunicação como um dos domínios da atividade humana, Sadao e Robinson (2010) mencionam que as TA à comunicação (TAC) podem incluir recursos de baixa tecnologia, como é o caso dos símbolos SPC, recursos de média tecnologia, os quais permitem que o utilizador recorra à oralidade e aceda a oportunidades de interação social, sendo exemplos destas tecnologias os digitalizadores da fala/comunicadores, e recursos de alta tecnologia, que possibilitam o acesso ao desenvolvimento da linguagem e a aprendizagem através de métodos alternativos ou aumentativos de comunicação, como é o caso, por exemplo, dos sistemas aumentativos e alternativos de comunicação (SAAC) como, por exemplo, o SICAM, que funciona como apoio ou ajuda à comunicação.
A CAA engloba também recursos que não implicam a utilização de qualquer tecnologia adicional para além do que cada indivíduo tem ao seu dispor, como, por exemplo, os gestos e os sinais naturais. Estas são formas de CAA sem ajuda, pelo que não são consideradas TA. Quando se comunica recorrendo a recursos exteriores ao corpo humano estamos a utilizar formas de CAA com ajuda à comunicação (Sadao & Robinson, 2010). Nestas situações, utiliza-se TA de alta ou baixa tecnologia, conforme se observa na Figura 3.
(44)
24
Sadao e Robinson (2010) esclarecem a diferença entre os dois conceitos: TA e CAA, salientando que o conceito de TA integra produtos que podem ajudar a criança em diversas áreas, sendo uma delas a comunicação. Por outro lado, a CAA foca-se no desenvolvimento da comunicação e nas competências da linguagem, sendo considerada apenas como TA a CAA com ajuda. A CAA com ajuda é considerada no presente estudo como sendo TAC.
Para concluir, no presente estudo considera-se TA qualquer produto ou item que permite a um indivíduo realizar ou participar em tarefas que não conseguiria sem esse apoio (Nunes, 2011). Em relação à classificação, optou-se pela classificação mais abrangente de Downing (2008), que divide estes recursos em dois tipos: baixa e alta tecnologia, sendo que em termos da classificação em função dos diversos domínios da atividade humana (Coleman & Heller, 2009, citados por Nunes, 2012) o presente estudo centra-se nas que auxiliam a comunicação.
1.3.2. Utilização de tecnologias de apoio à comunicação
Quando os alunos manifestam dificuldades em diversas áreas do desenvolvimento, particularmente ao nível da comunicação e da linguagem, é necessária uma intervenção que, por vezes, exige o recurso a TA, nomeadamente a TAC (Sadao & Robinson, 2010). Goldware e Silver (1998) indicam que a participação nas rotinas e a comunicação com os pares e os adultos, bem como a aquisição de conceitos, podem ser facilitadas com o recurso a digitalizadores da fala/comunicadores. Deste modo, o recurso a estas tecnologias permite que estes alunos consigam aceder ao meio que os rodeia e efetuar aprendizagens que não seriam possíveis sem a ajuda das TAC. Estes recursos podem ainda desempenhar um papel importante no processo de inclusão de alunos que apresentam MD (ibid). Cress (2006, citado por Sadao & Robinson, 2010) indica também que a eficácia da intervenção precoce com TA ajuda a aumentar as competências pré-linguísticas e, de forma mais concreta, a intenção comunicativa de crianças com dificuldades graves.
Para analisar a utilização das TAC, recorremos à tipologia de Downing (2008) que classifica as tecnologias de apoio em alta e baixa tecnologia, considerando as suas características técnicas.
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Imagem
Figura 1.
Formas de comunicação a usar para dar informação à criança (Nunes, 2001, p. 96) p.35
Figura 2.
Formas de comunicação que os alunos com MD podem usar para se expressar (Nunes, 2001, p p.36
Figura 3.
Relação entre TA e a CAA (Retirado de Sadao & Robinson, 2010, p. 71). p.43
Figura 4.
Talking Mats®, Tapetes Falantes 3 p.47
Figura 5.
Limitações dos alunos que frequentam as UAAM. Dados recolhidos na Fase 1 p.66
Figura 6.
TAC de baixa tecnologia. Dados recolhidos na Fase 1. p.73
Figura 7.
TAC de alta tecnologia. Dados recolhidos na Fase 1. p.74
Figura 8.
TIC e TA de acesso ao computador. Dados recolhidos na Fase 1. p.75
Figura 9.
Estratégias utilizadas para desenvolver a comunicação. Dados recolhidos nas observações efetuadas na Fase 1 p.83
Figura 10.
Recursos incluídos no Kit. Dados recolhidos na Fase 2. p.97
Figura 11.
TAC selecionadas por ciclo. Dados recolhidos na Fase 2. p.126
Figura 12.
TAC selecionadas – Total. Dados recolhidos na Fase 2. p.127
Figura 13.
Competências comunicativas selecionadas. Dados recolhidos na Fase 2. p.128
Figura 15.
Resultados do uso do Kit na prática pedagógica dos professores. Dados recolhidos na Fase 2 p.130
Figura 17.
Necessidades dos professores sem resposta no Kit. Dados recolhidos na Fase 2 p.131
Figura 16.
Respostas do Kit às necessidades dos professores. Dados recolhidos na Fase 2 p.131
Figura 19.
Sugestões dos professores. Dados recolhidos na Fase 2. p.134
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Referências
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1,477 | Desde a pré-história e a Antiguidade que os seres-humanos utilizam os animais para servir as suas necessidades, não só enquanto transporte mas como atração de circo, sem falar de que nós matamos animais dia após dia para nos alimentarmos ou termos casacos de pele chiques. Desta forma, aparentamos ser menos racionais que os próprios animais, isto porque eles matam por sobrevivência e nós, com todo o respeito, matamos por elegância.
Contudo, voltando ao tema em questão não cabe na minha cabeça como é que nós, com o poder de pensar, imaginar e inventar 1001 coisas, conseguimos tirar a liberdade destes animais “inofensivos”. Porque é que se chicoteiam tigres e leões no circo para satisfazer as pessoas? O que leva as pessoas a andar em cima de elefantes de forma excessiva? O que ganhamos em domar animais e torná-los nossos escravos?
Nós queremos democracia e liberdade de expressão, mas privamos os animais de ter uma vida normal, nós procuramos razões científicas e soluções para não haver tanto peso nas costas das crianças quando vão para a escola, mas colocamos mais de 50 kg em cima de um elefante ou de um boi. As crianças adoram ir ao jardim zoológico, um local onde os animais servem como atração é verdade mas que, ao mesmo tempo, conseguem ter algumas das condições necessárias para se reproduzirem, e com isso, até se pode salvar certas espécies em vias de extinção.
O 25 de Abril é o dia da liberdade em Portugal mas nesse mesmo dia, um elefante morreu em Cambodja com um ataque cardíaco por 2 razões: temperaturas altas a rondar os 40º e exaustão. Exaustão essa que deve ao facto de este elefante ter transportado turistas durante 15 anos até ao templo de Angkor Wat, sem quase ter tempo para descansar.
Mesmo que não tenha havido maus tratos físicos, qual é a necessidade de um elefante transportar turistas de um lado para o outro? Enquanto pessoas temos pernas e pés que nos ajudam a movimentar, para além do facto de existirem bicicletas ou outros meios de transporte não-poluentes que poderiam salvar a vida destes pobres animais.
O elefante que morreu no dia 25 de Abril de 2016 não foi o primeiro nem será o último, isto porque mudar mentalidades é algo que leva o seu tempo mas se nós começarmos a dar importância a estes acontecimentos e começarmos a agir, acredito que poderá acontecer algo, mas que algo? Só quando agirmos é que saberemos o que irá acontecer. | {
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1,479 | Putas brasileiras Vespasiano (MG) faz Fisting Vaginal, só pode ser encontrado em admiral-tennisclub.ru. Para conhecer a Patrícia basta só enviar um mensagem ou ligar (22) 98969-91-XX. O resultado da votação diz que, em Vespasiano (MG) esta popular Esposas putas Magna e amigas, com o serviço Fisting anal. Ela ganhou 543 votos de homens. | {
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1,480 | Como mencionado nos últimos artigos, os materiais geralmente empregados em bases e sub-bases podem ser estabilizados mecanicamente, como por exemplo Britas Graduadas Simples, Macadames e Bicas Corridas, ou estabilizados quimicamente através da utilização de cimento, cal ou polímeros. A seguir são apresentados alguns materiais clássicos que utilizam tal estabilização:
Brita Graduada Tratada com Cimento (BGTC)
A brita graduada tratada com cimento (BGTC) é uma mistura de agregados do tipo BGS com uma pequena quantidade de cimento Portland, em geral utiliza-se uma proporção de 3% a 5% em peso da mistura total.
A mistura BGTC apresenta elevada rigidez, sendo muito útil para diminuir as tensões de tração na fibra inferior do revestimento. É preparada em usina, com cimento e água colocada na própria misturadora. Diferente do que ocorre no BGS, o BGTC é executado em uma espessura única e não deve apresentar camadas sobrepostas.
Segundo Balbo (2007), devido a cura do cimento as bases em BGTC apresentam retração e aparecem trincas na superfície. Dessa forma, antes de ser executada a camada de revestimento, deve-se esperar o tempo de cura para que as trincas sejam seladas. Caso isso não seja feito, as trincas serão transmitidas para o revestimento. Segundo a ABNT NBR 5739, a BGTC deve apresentar resistência mínima de 4,2 MPa aos 7 dias e de 7 MPa aos 28 dias.
Solo Melhorado com Cimento (SMC)
O solo melhorado com cimento é um material que resulta da mistura entre um solo natural com um ligante hidráulico, o cimento, especificado na norma DNIT 142/2010 – ES. Após compactado, o solo melhorado com cimento apresenta reduzida suscetibilidade a água, devido a hidratação do cimento.
A função do solo melhorado com cimento não é aumentar sua resistência, mas sim buscar uma estabilização do solo para torna-lo menos expansivo quando em contato com a água. Dessa forma, o solo melhorado com cimento possui proporção de 2% a no máximo 4% em massa do material, e em 7 dias apresenta resistência a compressão simples entre 1,2 e 2,1 MPa.
O processo de cura do solo melhorado com cimento não produz grandes retrações, diminuindo a quantidade de trincas que resultam na camada.
Solo Cimento (SC)
O Solo cimento é uma mistura de solo com certa proporção de cimento, de tal forma que resulte em uma mistura de elevada rigidez, especificado na DNIT 143/2010. O solo cimento deve apresentar em 7 dias resistência superior a 2,1 MPa. Segundo Balbo (2007) para que atinja sua resistência a mistura deve ter teor de cimento superior a 7% em massa ou 8% em volume.
Como apresenta teores elevados de cimento, o processo de cura da mistura pode gerar trincas na camada. Dessa forma, deve-se atentar aos cuidados para a selagem das trincas antes da execução da camada de revestimento.
Solo Cal (SCA)
Além do cimento, o solo pode receber cal como material para estabilizar quimicamente. O material conhecido como Solo cal trata-se de uma mistura de solos expansivos, geralmente solos argilosos, que recebem cal hidratada. A reação química entre esses materiais modifica o solo argiloso tornando-o menos expansivo.
A mistura quando ainda não curada proporciona também maior plasticidade e trabalhabilidade ao material. A cal é aplicada em campo por aspersão ou em sacarias, e revolvida para misturar.
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Fontes:
BALBO, José Tadeu, “PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA: Materiais, projeto e restauração”. São Paulo, 2007.
BERNUCCI, L.B; MOTTA, L.M.G; CERATTI, J.A.P; SOARES, J.B. “PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA: Formação básica para Engenheiros”. Rio de Janeiro, 2008.
PEIXOTO, Creso de Franco; “GENERALIDADES DE PAVIMENTAÇÃO RODOVIÁRIA”. Rio Claro, 2003.
PRIETO, Valter; “NOTAS DE AULA – SUPERESTRUTURA RODOVIÁRIA”. Centro Universitário da FEI. São Bernardo do Campo, 2016.
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1,481 | A Comissão Diretiva do Programa Operacional CRESC ALGARVE 2020 divulgou a lista das 850 operações aprovadas até 30 de abril, as quais representam uma taxa de compromisso de 63,53%.
Com o objetivo de garantir a total transparência na atribuição dos Fundos da União Europeia na região, o CRESC ALGARVE 2020 partilha regularmente com todos os cidadãos a informação relativa aos projetos apoiados.
Neste momento, está disponível para consulta pública a listagem dos PROJETOS APROVADOS até 30 de abril, com apoio dos fundos da União Europeia, no âmbito do CRESC #Algarve2020 e nos termos do acordo de parceria #Portugal2020. Consulte aqui. | {
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1,483 | Sob o tema “Brasil, problemas e soluções para o nosso meio ambiente”, mais de 4,5 mil pessoas entre estudantes de escolas públicas e particulares, professores, membros de entidades e militares homenageiam nessa sexta-feira, 7/9, o dia da Independência do Brasil com desfile cívico, a partir das 8 horas, na avenida Bady Bassit. É esperado um público de 20 mil pessoas, segundo a Secretaria de Educação, coordenadora do evento.
Para garantir a segurança da população foi solicitado à Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Segurança o fechamento, das 6 às 12 horas, das duas vias da avenida Bady Bassitt, no trecho entre as ruas Siqueira Campos, no Centro e Luiz Vaz de Camões, na Vila Imperial.
A segurança do evento será garantida por policiais militares e a coordenação do trânsito e fechamento das ruas próximas à área do desfile será coordenada por uma equipe de 36 guardas municipais, que também terão a função de orientar motoristas sobre as vias com trânsito livre.
Ao longo da avenida Bady Bassitt e também na dispersão serão instalados banheiros químicos para mulheres, homens e portadores de deficiência física. O evento também contará com apoio de ambulância e técnicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), sob responsabilidade da Secretaria de Saúde, que ficará de plantão no local.
O palanque de autoridades será montado no cruzamento da Bady com a rua Rubião Júnior.
A abertura do evento está prevista para às 8 horas, com a passagem em revista da tropa da Polícia Militar, que será realizada pelo presidente de honra do desfile, o vice-prefeito Gaber Lopes, com acendimento em seguida da pira do Fogo Simbólico da Pátria.
Na sequência, desfilam cerca de 160 membros das polícias Militar, Civil e Federal, Bombeiros e Tiro de Guerra, com apoio de carros, motos, caminhões e canil, além do helicóptero Águia que deverá acompanhar o percurso.
Após o desfile militar, tem início o desfile cívico que vai contar com a participação de 49 instituições, entre escolas, ONGs e entidades, com um total de 17 fanfarras e 30 carros alegóricos.
O encerramento ficará por conta dos ralizeiros vinculados à Associação dos Esportes Motorizados e Rallye da Independência. | {
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Arma mais poderosa do mundo
Posted by Sara Kelly em 22/02/2013
Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. Hebreus 4:1
Posted in Diversos, Versículos Soltos | Etiquetado: alma, arma, eficaz, espada, espírito, Hebreus, intenções do coração, juntas, medulas, penetrante, pensamentos, viva | Leave a Comment » | {
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1,486 | A Federação das Empresas de Tecnologia da Informação - Assespro ganha agora sua primeira cadeira oficial no conselho.
O Ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, acaba de assinar a Portaria Nº 47 que dispõe sobre a nova composição do Comitê da Área de Tecnologia da Informação - Cati, coordenado por sua pasta. A Federação das Empresas de Tecnologia da Informação - Assespro ganha agora sua primeira cadeira oficial no conselho. ⠀ O Cati foi criado em 2001 e suas atividades estão relacionadas à gestão dos recursos destinados a atividades de pesquisa e desenvolvimento em tecnologia da informação, oriundos dos investimentos realizados pelas empresas de desenvolvimento ou produção de bens e serviços de informática e automação que fizeram jus aos benefícios fiscais previstos na Lei de Informática de 1991. ⠀ “O Cati é estratégico para o setor de TI. Ele valida as políticas de inovação do país. Para nós, da Assespro, é de extrema importância estarmos participando desse colegiado”, explica Italo Nogueira (@italolnogueira), presidente da Federação Assespro que assume cadeira no conselho como representante do setor empresarial. ⠀ Além do empresariado, o conselho é formado por representantes do Ministério da Economia - ME, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico - BNDES, da Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP e da Comunidade Científica. ⠀ #MCTI #CATI #Assespro #JuntosSomosMais ......... #Repost @assespronacional
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Assinatura do protocolo que visa a íntegras das Instituições de Tecnologia
Câmara de Inovação e Tecnologia da Informação da Fecomércio DF assina com a Comissão de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente da CLDF, presidida pela Deputada Julia Lucy , protocolo que visa a íntegras das Instituições de Tecnologia com as Pautas Legislativas locais. Seja um Associado Assespro DF: http://www.assesprodf.org.br/contato #assesprodf #JuntosSomosMais #SomosAssespro #assespro #assespronacional #tecnologia #negocios
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1,487 | - Que ar abatido homem. Deixe lá isso, para o ano há mais. - Não evito um sorrisinho parvo, como tantos que tenho recebido nos últimos tempos.
- Não seja cruel, Silva. Sei lá se temos outra hipótese desta. E você parece todo contente. Tem alguma coisa contra o presunto?
- Contra o presunto, nada. Aliás, se for à terrinha, traga um. Prometo que o preparo de dez maneiras diferentes, entre ovos, ervilhas e um bacalhau de truz, de modos que até a tristeza lhe passa. Mas sim, confesso que não fiquei nada chateado.
- Não percebo, prefere ter de ir à Madeira mais uma vez? Era bem feito que perdesse!
- No momento em que o seu treinador disse que o Chaves era o 5LB da Segunda Liga, passei a torcer pelos outros todos. Madeirenses incluídos!
- Oh... - E avia o tinto de um golo só, em vez dos três. Hat-trick portanto.
- Mas olhe que pensando bem, o homem tinha razão. São mesmo o 5LB wannabe. Pumbas, arrasados aos 90 + 2! - Embrulha outro sorriso parvo!
- Foi aos 90 + 3. Traga-me outro, seu anti-transmontano primário.
- 90 + 2, 90 + 3, Kelvin, Ivanovic, Tondela, é tudo derrotas do 5LB.
...
- Abatanado, ovos com cogumelos e malagueta, sumo de laranja e panquecas. Estamos com fome, coisinha linda.
- Deixe-se de lérias, seu maroto. Já sabe que daqui não leva nada. - Distende os lábios berrantemente vermelhos, vincando as rugas das bochechas. - Estou a aproveitar, já não sei quanto tempo mais vou poder pagar o seu pequeno almoço especial. Acha mesmo que ainda podem cortar-me a pensão? Esse Coelho e mais o amigo dele, o indiano da Câmara, ou lá o que seja, são uns grandes malvados. Se o meu rico marido fosse vivo havia de lhes dizer das boas...
- Não sei, minha querida. É ano de eleições, vai ver que não cortam nada tão cedo. Se calhar nem precisam de cortar depois, não pense nisso. - Minto-lhe piedosamente.
- Deus o oiça.- Benze-se e beija o dedo.
- Mas olhe, se cortarem, ofereço-lhe o pequeno almoço especial da casa uma vez por semana. Resolvido?
- Combinado! Eu pago-lhe com umas coisinhas que fui sabendo por aí, acerca de um passarinho novo que ronda a casa da sua amiguinha dos olhos claros. - Pisca-me o olho e eu sossego.
...
- Quer que ponha a sua bica em cima de um dos molhos de papel? Ou deixo no chão? E a meia torrada? Enfio-lha pelas goelas abaixo ou vai arranjar um espacinho na mesa?
- Irra, que você é chato! - Amarrota umas quantas folhas e abre uma nesga de superfície de madeira sob a resma de papel. - Bote aí, pronto!
- E então, avanços?
- Começa a fazer sentido, Silva. Acho que isto é um continuum e não peças soltas. Preciso de algum tempo mais.
- Tempo não lhe falta, avôzinho. A menos que bata a bota no entretanto, claro. - Dou-lhe uma palmada nas costas.
- Não tenho planos para morrer, meu caro. Mas nunca se sabe se não somos apenas habitantes de um grão de pó no casaco de um ser desmesuradamente maior que nós. E às vezes, sacode-se o pó da roupa...
- Isso é que é colocar as coisas em perspetiva hein? So much for the meaning of life.
- Oh, deixai-vos estar preocupados com as vossas coisas transcendentalmente importantes. Como a cor das pessoas, a sua inclinação sexual ou quem devem tramar a seguir no emprego. No fim do dia, pode ser que vos nasçam filhos. Aí começarão a perceber um bocadinho da verdade.
- Você é um lírico. E vou mas é tratar de vida, que isso dos filhos irrita-me. Parece que nascem já aflitos para se porem a mexer...
...
Grita o transmontano, lá do fundo:
- Oh Silva, parece que o seu clube contratou outro Espanhol!
- Ai sim, quem é? - Berro-lhe de volta.
- Acho que é o Kinder. Diz que vai ser uma bela surpresa e já jogou no Real.
- Quais Kinder pa! Chama-se Bueno, sua besta.
- Kinder Bueno, Mars, Pintarolas, é tudo chocolate. - Desata a rir enquanto bate com a mão no joelho.
Voa o pano húmido de limpar as mesas...
Publicada por Silva à(s) 13:52:00
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Etiquetas: Amigos, Bola, Comida, Filosofia Barata, Gajas, Nomes, Politica, Política, Vida
9 comentários:
Jorge Vassalo 27 de maio de 2015 às 14:28
Excelente. Mas num se diz bica.
Diz-se cimbalino, carago.
E nós vamos ver quem é o Kinder não tarda nada.
Abraço Azul e Branco,
Jorge Vassalo | Porto Universal
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Silva 27 de maio de 2015 às 15:46
:) Eu sabia que não passaria. Qualquer dia publico um Glossário da Tasca. O critério, no entanto, é simples: chamo as coisas pelos nomes que aprendi que tinham nas Tascas da vida. E um café começou por ser um café ou...uma bica. Por isso fica. Ah pois, eu passei muito tempo no degredo antes de chegar a casa ;)
Força Kinder! Por acaso, tenho fé neste moço. But then again...tenho sempre...
Abraço.
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Penta 27 de maio de 2015 às 22:44
@ Silva
anda lá... eu ajudo-te a fazer o fecho da Tasca... ficas tu com o pano voador e eu com a esfregona dançante.
será "sweeping clean", tal e qual aquela cena cena do "Bruce Todo-poderoso". "sweeping clean": «it's good. it's goood!»
abr@ço desportivo
Miguel | Tomo III
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Silva 28 de maio de 2015 às 09:18
:) deixa só avisar que chego mais tarde. O barril de cerveja é novo a estrear... :) Thanks.
Abraço.
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Penta 28 de maio de 2015 às 13:33
@ Silva
a cena a que me refiro é esta aqui, que começa aos 1:33:40.
(gosto bastante deste filme, o qual possui uma mensagem de vida "interessante". e não estou a ser irónico)
abr@ço
Miguel | Tomo III
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Silva 28 de maio de 2015 às 13:43
limpinho :) abc.
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mrfighter 29 de maio de 2015 às 16:16
Amigo Silva
Ainda não me considero cliente da tasca, mas já vou percebendo a dinâmica da coisa.
Há clientes que são do coração, como se fossem família, que na verdade até já são.
Há clientes amigos, que dizem ámen a tudo, mas que na verdade não acrescentam quase nada (sim, quase nada, porque eu acredito que toda a gente acrescenta alguma coisa).
Há os infiltrados de amigos, que na verdade não passam de coscuvilheiros, sempre à espera de um deslize, de uma palavra mal dada para com o amor da nossa vida (céu azul com nuvens brancas), para nos dizerem sarcasticamente, “eu já sabia, era aquilo que eu imaginava, só não via quem não queria”, mas que por muito que joguem aqui na tasca, e experimentam vários jogos, sueca, bisca, bisca lambida, sobe e desce, copas, e até fazem uma incursão no poker, dada a sua capacidade de leitura corporal, devem ter aprendido com algum mestre da táctica da antecipação de jogadas, ao estilo, eu sem ovos faço omeletes, mas se me tiram a minha almofadinha financeira, tchau que eu vou emigrar, que o nosso país não está para velhos…iletrados.
Por fim há os clientes, que não sendo habituais, são leais, não aparecem muitas vezes, mas quando aparecem, são bem recebidos, como os outros, os que fazem parte da família, (quero pensar que estou nesta categoria), e por isso hoje, vou deixar à sua discrição o que vou tomar aqui na tasca..
P.S. Antecipadamente, vou deixar aqui 20€, para estoirar ali naquela jukebox, que é uma das melhores que tenho visto nos últimos tempos (honra e mérito seja dado aos frequentadores que fazem o seu abastecimento).
<a href="http: //www.youtube.com/watch?v=3RjBlBr5MB0
O tema tem que ver com o sentimento de posse que todos nós temos, quando gostamos verdadeiramente de uma coisa, e ficamos frustrados quando ela se torna “popular”.
Era tão bom o sentimento de “eu, as nuvens brancas, o céu azul e o infinito, só para mim)” <a href="http: //www.youtube.com/watch?v=ziJT2YRF5NI...foi o que senti!!!
P.S.2 Se os links não funcionarem, pago a próxima rodada.
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Silva 31 de maio de 2015 às 11:30
Caro Mr,
Por partes: obrigado pela visita e já não digo nada sobre a prosa. Ia tornar-me repetitivo e isso dá-me cabo do encanto :) De resto, a Tasca é uma porta aberta. Love all, serve all. Pronto, quase all... Acho que não passa é assim tanta gente por cá. Fico feliz por você ser um dos que passam.
Depois, está coberto de razão. Sem que perceba porquê, parece que aqui se juntam pessoas com um belo ouvido. Claro que as guitarras a sério ficam por conta da casa. Pfff meninos \m/
A seguir, porra, aí está a razão para só ter lido um Tolkien :) Mas no fim do dia, a posse não passa. Há sempre aquele pedacinho de desse céu azul e branco que é exclusivo, que é só de cada um. Como não ter vergonha de descer a rua em lágrimas aos 16 anos :)
Por fim, está a dever uma rodada. E esta malta não perdoa :)
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Silva 31 de maio de 2015 às 11:34
PS. Ou muito me engano, ou o iletrado vai continuar a aparecer por aí com frequência. O burmelho fica-lhe tão bem...
Abc.
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1,488 | O Outono é uma chatice. Ai que lindas, as folhinhas amarelas; ai que cheirinho, as castanhas a assar; ai que fofinha, a camisola de lã; ai que princesa, de galochas a chapinhar nas poças. Ui que belo ataque de espirros à custa da humidade; ui que ternurentos, os ácaros a voltarem a casa; ui que bela desculpa para o outro me encharcar amiúde. Danei-me - pumbas! - um anti-histamínico pró bucho. Depois pago em sonhos estúpidos, já se sabe:
"Eu conheço este pátio interior, tapado dos olhos da rua pelos prédios altos, mirado apenas pelas suas traseiras de roupas estendidas. Reconheço os cheiros a frito e assado que transbordam das portas abertas dos anexos. Aposto que reconheceria algumas das pessoas, das raparigas, dos seus irmãos, das suas mães e sobretudo - Deus me livre - dos seus pais e respetivas armas de caça guardadas em cima dos roupeiros. Mas por qualquer milagre deste sonho, em nenhum dos momentos em que perpassam o cenário lhes vejo os rostos ou sequer lhes vislumbro as formas. Sei que passam, é tudo.
Pelo contrário, a senhora gorda, de bata xadrez lilás, debruçada no peitoril da janela, vê-se bem que tem uma barba bem tratada. Sei que conheço a personagem, está apenas fora do contexto aqui. Conversa com outra senhora, igualmente debruçada, de lenço na cabeça e ouvido atento. Tento ver as fuças desta, a imagem como que se foca. Foda-se! Parece mesmo...eu. E que lenço tão foleiro.
- Ah pois vizinha, é como lhe digo. Era jantares, roupas, bilhetes para espetáculos, era um versetavias que nem a senhora queira saber. - A poupa abana ao ritmo da sua concordância indignada.
- Não me diga. Mas para toda a gente? - Pergunta a outra, enquanto acena a alguém que passa lá em baixo. - Ah Dona Beatriz, lá vamojindo.
- Para toda a gente e mais quem aparecesse. Uma vergonha! Deu cabo do dinheiro todo a oferecer coisas a homens, pode acreditar no que lhe digo. Deus me perdoe, mas gente assim não merece estar ao pé de pessoas de bem. Era expulsá-la já do prédio. Por mim é quando quiserem, que este corrupio de gente nas escadas não deixa ninguém descansar. - Pigarreia, para aclarar a voz arrastada.
- Oh vizinha, veja lá como são as coisas, hein?! Ainda há pouco tempo andavam tão juntinhas, a cochichar pelas esquinas quando andavam às compras. - A gorda barbuda interrompe:
- Shhh, cale-se, nem malembre disso. Enganadinha keu andava. - Benze-se.
- Olhe, não se esqueça que ela sabe daquela historia do empregado que aí veio para lhe instalar as câmaras de segurança. E que depois parece que andou a assaltar apartamentos aí pela vizinhança e que andava metido em nem sei já que esquemas . - Olha um sabélisabemostodos na direção da outra.
- A vizinha não me venha com essa história! - Exalta-se. - Sabe muito bem que não gosto desse assunto. Pra mais, quem cá andava era a outra lambisgóia que minfeitiçou o homem. O que tenho eu que ver com isso? Hein? Vá, diga lá. Não a corri aqui de casa ao pontapé assim que pude, não? - Cruza os braços em cima dos volumosos seios.
- Não se amofine senhora! Não estou a dizer que a culpa é sua, majolhe que o marido é o mesmo e, já se sabe, as pessoas falam. Estou só a avisá-la porque a considero... - Ia apostar que acrescentou "umabesta", no meio de um espirro.
- Ela que me fale nisso, se quer ver como elas lhe mordem. Só a vergonha que é a chusma de miúdos insurretos que praí vem amais os dela. A senhora nem tem ideia. Armam tamanho banzé. Não há quem tenha sossego.
- Já ouvi dizer, sim senhora. Enfim, são novos. No fundo, também nós temos os nossos e sabe Deus... - Não a deixa terminar:
- Ah, mas é que nem compare! Estes já me partiram os vasos das escadas e tudo. Lindas que estavam as minhas hortenses. E ainda pior. - Debruça-se de novo para se aproximar dos ouvidos da outra. - Veja bem que até bombinhas de Carnaval andaram a rebentar. E não foi lá dentro de casa, que ainda era o menos. Atiravam-nas pela janela da sala. Acha isto normal? Acha que devemos ficar mudas e quedas, acha? A senhora está muito mole, olhe que não a fazia assim. - E abana a cabeça, abanando, por conseguinte, a poupa.
- Não sei, não sei, sabe que procuro sempre ver todos os lados. Por exemplo, lembra-se quando os seus primos vieram desmandados rua abaixo a desancar tudo o que mexia? Olhe que também não foi bonito, não senhor. - Afasta-se um pouco, receosa da reação.
- Já sabia que me vinha com essa! Você é cá uma finória maijomenos, sim senhora. Isso ainda foram reminiscências do tempo das meretrizes que andavam cá por casa. - Funga e escorre-lhe uma lágrima. - Agora anda tudo na ordem, que os pus direitinhos.
- Não sei se foi você ou se foi aquele primo do meu marido e os amiguinhos dele. Sabe, o grandalhão. - Solta um risinho trocista.
- Esse estava bem era preso, brutamontes. Não é boa rês esse moço, há-de concordar comigo.
- Concordar consigo? Eu tenho é que ir tratar de vida, que o almoço não se faz sozinho. E olhe, a senhora não se fique. Dê-lhe água pela barba, pelo bigode neste caso, e conte comigo para desabafar. Se for preciso, imponha-se. Parta-lhe a cara e puxe-lhe os cabelos. Sabe que eu não posso com a mulher nem pintada d'oiro. - E desaparece da janela.
A outra murmura, enquanto apalpa a roupa estendida, a ver se está seca:
- É d'oiro, é. Estás cá prá próxima, tu. Logo vês se é doirado..."
...
Doutora, não é possível que a Gronelândia seja uma terra assim tão boa para criar os miúdos. Se eu prometer que só vou a uma consulta por mês, ou de dois em dois, a doutora volta? Acordado até pareço medianamente normal, mas os sonhos...credo! Uma por trimestre, vá. E prometo não analisar a sua relação conjugal ou os traços de caráter do seu mais velho. Vá lá...
...
Soundtrack to dreams: Insanity!
Publicada por Silva à(s) 11:43:00
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Etiquetas: Amigos, Bola, Brandoa, Música, Vida
15 comentários:
Queen Bee 20 de outubro de 2015 às 12:46
E quando tudo fazia crer que o tema era de interesse, pimbas! Descamba prá bola outra vez.
Prá próxima é um Atarax (ou 2). Ao menos dormes 14 horas, sem sonhos!
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Silva 20 de outubro de 2015 às 12:47
És má! Eita, publico dificil hein?!...
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Penta 20 de outubro de 2015 às 15:40
já disse que o mundo é esfericamente uma bola, não já?... acho que sim. ainda bem que hoje há «xampións» que "isto" está que não se pode...
abr@ço
Miguel | Tomo III
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Silva 20 de outubro de 2015 às 15:46
Pois já, pois já. Mas há malta que parece não perceber, humpf! Mas deixa, que qualquer dia arranjo um post sobre ponto cruz ou assim. Ou maquilhagem para cachorros. Sei lá eu de que é cas gajas falam pá... :)
Abraço.
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Penta 20 de outubro de 2015 às 16:04
de comprimentos. e de larguras. e de afins. sobretudo de afins.
(estudei numa escola superior maioritariamente feminina, durante quatro anos da minha vida. sei do que escrevo e posso afiançá-lo com segurança.)
abr@ço
Miguel | Tomo III
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Silva 20 de outubro de 2015 às 16:09
Com que então, escolinha de gajas hein? Nada parvo, não senhor :)
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Carrela 21 de outubro de 2015 às 18:38
Parece que há gajas que falam do dinheiro do amigo do marido... tramadas :)
Abraço
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Silva 21 de outubro de 2015 às 19:00
Lol
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Penta 22 de outubro de 2015 às 20:46
@ carrela
ou da falta dele. do amigo do marido. ou do próprio marido, até :)
meeeee
(balido para 'abr@ço')
Miguel | Tomo III
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Carrela 23 de outubro de 2015 às 12:21
Estava a referir-me à esposa do Santos Silva, amigo e pau mandado de Sócrates (palavras dela... ou do lixo da manhã) ;)
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Penta 23 de outubro de 2015 às 12:59
@ carrela
ah!, ok. não sabia. não tenho estado atento às notícias. mesmo, de todo. só ligo ao mundo da bola para não me chatear muito. sei que é redutor, mas sou feliz assim :)
abr@ço
Miguel | Tomo III
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Silva 23 de outubro de 2015 às 13:04
Tábem que a noticia é praí de março ou assim... Majele já tinha hibernado! Olha, não sabia cajobelhas hibernavam! :))))
Abraços a ambos os dois (in your face Lima!)
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Lápis Azul e Branco 20 de outubro de 2015 às 18:31
Clap! Clap! Muito bom!
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Carrela 22 de outubro de 2015 às 09:29
Não é pelas velhas é pela genial insanidade da coisa...
https://www.youtube.com/watch?v=Tn1p0CqDFek
Abraço
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Silva 22 de outubro de 2015 às 13:20
Wow, que gorja! E o bem que faz olhar para o verdadeiro talento, para não perder a perspetiva. Fuck, que inveja!
Abraço.
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Vamos estabelecer em junho de 2019 o fecho por tempo indeterminado destas portas. Ao longo de quase 2 anos viemos cá muito de vez em quando ... | {
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1,490 | Esta webaula tem o objetivo de fazer uma introdução à Inteligência artificial (IA) no contexto da sua aplicação na saúde. Inicialmente, são apresentados alguns conceitos introdutórios, por exemplo, o contexto da IA, uma linha do tempo. Em seguida, são apresentados alguns tipos de Inteligência artificial como: sistemas especialistas, processamento de linguagem natural, visão computacional e aprendizado de máquina. Com uma abordagem expandida das demandas e aplicações na área da saúde, serão apresentadas algumas aplicações clínicas, enfatizando sinais biomédicos e suas principais características que podem ser utilizadas no contexto. Por fim, é abordado o tema IA e pandemia, sendo apresentados exemplos de aplicações de IA em níveis como: molecular, clínica e social.
Goals
OBJETIVOS
Geral: apresentar uma introdução sobre a inteligência artificial (IA), considerando seu contexto e aplicações em saúde.
Específicos:
apresentar uma introdução das subáreas sistemas especialistas
processamento de linguagem natural
visão computacional e aprendizado de máquina
exemplificando aplicações em saúde
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1,491 | O Iémen é um país árabe que ocupa a extremidade sudoeste da Península da Arábia. Faz fronteira com a Arábia Saudita e Omã. A sua dimensão é de 527.968 km², por exemplo, cinco ou seis vezes superior ao território continental de Portugal. Ali vivem mais de 28 milhões de pessoas.
Em termos históricos, o Iémen foi durante a Idade Média governado por quatro dinastias islâmicas: os sulàyhidas, os aiúbidas, os rassoulidas e os tahíridas.
Por seu turno, os portugueses foram os primeiros europeus a abordarem estrategicamente o território, em inícios do século XVI, de forma a ambicionarem controlar o Mar Vermelho e acederem a uma aliança com o mítico reino cristão da Etiópia, onde muitos julgavam estar o lendário imperador Preste João. Por exemplo, Afonso de Albuquerque chegou a cercar, em 1513, a cidade portuária de Áden (uma das principais urbes iemenitas), embora sem qualquer êxito de conquista.
Mais tarde, e já na Época Contemporânea, o Iémen chegaria a ser uma colónia britânica, tendo conseguido a sua independência em 1967 e aderido a políticas de pendor comunista. Nessa segunda metade do século XX, já existia uma divisão clara entre o Norte e o Sul do Iémen, em termos de ideologia adoptada pelos seus governantes. Mas em 1990 deu-se o episódio simbólico da unificação entre a República Árabe do Iémen, apoiada pelos EUA e pela Arábia Saudita no norte, e a República Democrática Popular do Iémen (PDRY), apoiada pela URSS no sul. Tudo parecia estar resolvido, mas o contexto voltaria a mudar muito recentemente e a unidade daquele país voltaria a ser colocada em causa por reivindicações separatistas e actos rebeldes.
O Iémen situa-se no Golfo Pérsico e faz fronteira com a Arábia Saudita e Omã.
Créditos do Mapa: Freepik
A Primavera Árabe (2010-2012) agitou todo o Médio Oriente com milhões de manifestantes a pedirem mais direitos sociais e valores democráticos, desafiando assim os regimes autoritários que subsistiam, na altura, em países do Mundo Muçulmano tais como o Egipto, a Líbia, a Tunísia, a Síria e também o próprio Iémen. Neste último país, em 2012, o então Presidente Ali Abdullah Saleh, ao ser alvo de enormes vagas de protestos, foi mesmo obrigado a renunciar ao cargo depois de mais de 30 anos de ditadura teocrática sem que se alcançassem progressos sociais e institucionais relevantes. Contudo, o seu sucessor, o vice-presidente Abdrabbuh Mansour Hadi, encarregado da transição política, não conseguiria impor-se diante dos ataques jihadistas, do aumento da miséria social e ainda das acções separatistas do Iémen do Sul. O país que já antes da guerra importava 90% dos seus produtos alimentares entraria agora em colapso e a guerra civil estalou violentamente nos anos seguintes. Além disso, as suas jazidas de petróleo e gás, apesar de assumirem um peso considerável na economia exportadora do Iémen, não são tão abundantes como noutros pontos do Golfo Árabe.
Entretanto, e neste contexto de agitação e instabilidade interna, o movimento Houthi, de inspiração xiita zaidita e apoiado pelo anterior presidente autoritário Ali Abdullah Saleh, encabeçaria uma rebelião contra o novo presidente no Norte do Iémen entre 2014-2015, acabando por tomar mesmo a capital Sanaá e efectuando um golpe de estado. O presidente Hadi teve mesmo que se exilar na Arábia Saudita, embora ainda controle alguns territórios e tribos influentes no país, sobretudo na zona sul, mas nem aí haveria paz visto que os movimentos separatistas (aqueles que reivindicam um estatuto independente para o Iémen do Sul) aproveitaram para se apoderar das instituições estatais e entrariam igualmente em força no conflito.
Civis iemenitas procuram por sobreviventes, entre os escombros, após um bombardeamento saudita contra os rebeldes houthis, nas imediações do aeroporto de Sanaá em Março de 2015.
Direitos da Foto: Mohammed Huwais/AFP/Getty Images
O mapa do território mudou e a fragmentação política e militar tornou-se numa realidade. Assim sendo, os houthis (clã poderoso e de vocação teocrática xiita zaidita) controlam o norte do país e são apoiados pelo Irão e pela organização do Hezbollah; por sua vez, os movimentos separatistas ocupam partes importantes do sul (nomeadamente as cidades portuárias de Áden e Mukalla e exigem a independência do “Iémen do Sul”), embora também existam ali territórios leais ao presidente exilado Hadi, o qual continua a ser apoiado pela Arábia Saudita e por uma coligação de países sunitas. No meio de toda esta amálgama explosiva, temos ainda a al-Qaeda que também controla algumas terras e que, de acordo com o Governo dos Estados Unidos, é o ramo mais perigoso da organização fundada por Bin Laden a operar, neste momento, no mundo.
Neste Mapa Geo-Político do Iémen, a verde temos as forças houthis, mais concentradas na zona norte/noroeste do país. Na zona sul, a laranja temos as cidades Áden e Mukalla controladas pelos separatistas do Iémen do Sul, e a castanho (sudeste) as zonas ainda tuteladas ou sob a influência do presidente exilado Hadi. A lilás, estão os territórios dominados pela al-Qaeda.
Direitos do Mapa: Council Foreign/Risk Intelligence/Congressional Research Service/Shifter
É essencial mencionar que os países envolvidos ao conflito têm sido uma parte activa no mesmo, apoiando e até mesmo viabilizando, directa ou indirectamente, ataques militares, num território que parece ter caído na anarquia. É o caso dos iranianos que apoiam os houthis devido à sua simbiose de pendor xiita. Todavia, os sauditas, de orientação essencialmente sunita, temem que o Iémen seja uma pedra no sapato na fronteira do país, e por isso, apoiam o presidente Hadi e lutam contra os houthis.
A Guerra Civil do Iémen, iniciada oficialmente em 2014, tem causado um cenário de destruição.
Direitos da Foto: Khaled Abdullah – REUTERS
De acordo com a ONU, citada pela BBC e pela Shifter, já morreram mais de 7 mil pessoas devido ao conflito militar, contudo este balanço poderá pecar por ser bastante irrealista. O Projecto de Localização de Conflitos Armados e Dados de Eventos (ACLED) avança com uma estatística mais “negra”, alegando que já poderão ter ocorrido mais de 100 mil mortes na guerra civil do Iémen. Ao todo, perto de 4 milhões de pessoas tiveram que abandonar as suas casas e procurar refúgio numa zona mais resguardada do território ou até num país estrangeiro.
A ONU garante que 24 milhões de iemenitas (mais de 80% da população do país) necessitam de ajuda humanitária porque vivem na miséria total, atravessando sérias dificuldades e não dispondo de qualquer meio de subsistência condigno. Cerca de 7,4 milhões de iemenitas não sabem sequer de onde vem a sua próxima refeição. Segundo esta alta entidade internacional, as crianças iemenitas crescem cada vez mais vulneráveis e sofrem com a escassez de comida e com a falta de educação que lhes rouba os horizontes do futuro. De acordo com dados estatísticos, cerca de 360 mil crianças com menos de 5 anos sofrem de má nutrição aguda e 30 mil delas morrem por falta de acesso a cuidados de saúde primários. Uma estatística da UNICEF aponta que, no Iémen, morre uma criança a cada dez minutos. Os serviços públicos do país foram destruídos, e metade das unidades de saúde deixaram de funcionar. Em média, existe um médico por mil habitantes e a maioria dos equipamentos que existem nos “hospitais resistentes” já estão obsoletos, e como se não bastasse, a maior parte dos profissionais de saúde já não recebe salário há dois anos.
As crianças são as principais vítimas do conflito no Iémen. Muitas morrem sem terem acesso a alimentos ou cuidados médicos básicos. Na imagem, vislumbramos algumas crianças que conseguiram ser “deslocadas” a tempo para um local menos turbulento.
Direitos da Foto: Yahya Arhab – EPA
O acesso a água potável tornou-se num grande desafio e a falta de saneamento adequado tem vindo a contribuir para o surgimento de sucessivos surtos de doenças e epidemias. Muitos habitantes do Iémen têm vindo, por exemplo, a morrer de cólera, dengue e malária. Relativamente às infecções por COVID-19, não há um número sequer que possa ser adiantado porque não há meios logísticos no país nem organização competente para que seja feito um balanço credível. No entanto, o vírus já está presente e a causar estragos na sombra, aproveitando-se da vulnerabilidade do sistema imunológico de muitos iemenitas.
Além de todas estas contrariedades, encontramos ainda lugar para a inflação meteórica do custo de vida, e de acordo com a ONU, “os preços dos combustíveis subiram 200%. afectando os sectores da agricultura, o abastecimento de água, os transportes, a electricidade, a saúde e o saneamento”. Por seu turno, os direitos humanos têm vindo a ser recorrentemente violados por ambas as partes do conflito: crimes bárbaros contra civis têm sido cometidos quer pela coligação regional da Arábia Saudita, quer pelos rebeldes houthis.
O tráfico de armas na região alcança igualmente uma expressão assustadora, e o Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas já deixou o aviso à comunidade internacional de que os “Estados podem ser responsabilizados pela ajuda ou assistência que prestam para o cometimento de violações do direito internacional se forem cumpridas as condições de cumplicidade”. Em suma, trata-se de um claro apelo para que os países não alimentem o drama desta guerra, não cedendo armamento que venha a ser utilizado por quem não respeita as vidas dos inocentes e indefesos. As Nações Unidas, representadas no terreno pela UNICEF e pelo Programa Mundial de Alimentos, têm procurado abastecer, na medida do possível, as populações através do envio de alimentos e medicamentos, contudo a ajuda humanitária é impedida de entrar em vários pontos do conflito. A entidade liderada pelo secretário-geral português António Guterres tem ajudado a acordar alguns cessares-fogos, embora estes sejam frágeis e não permitam, pelo menos, para já, uma paz duradoura.
De acordo com o Jornal Le Monde, já houve recentemente uma maior aproximação diplomática entre o Governo do Presidente exilado Hadi e as forças separatistas do sul, contudo o conflito com os houthis a norte parece estar longe do fim.
Uma cidade iemenita com as suas moradias arrasadas pelo conflito.
Direitos da Foto: Véronique de Viguerie (Getty Images)
O Iémen nunca foi verdadeiramente um país de sonhos idílicos, e antes de entrar em guerra, era já o país mais pobre do Golfo Pérsico. Durante séculos, viveu de uma agricultura incipiente até porque a escassez de água, a erosão do solo e o desmatamento não permitiram o seu desenvolvimento até outros níveis. A pesca deveria ter sido mais potenciada no Mar Vermelho e no Golfo de Áden, mas o aproveitamento dos recursos marítimos tem sido feito, de forma individual, pelos pescadores, os quais recorrem a barcos pequenos e a meios de captura piscícola rudimentares.
Por outro lado, o Iémen nunca soube gerar fortunas através da sua produção de óleo e gás, sendo que entretanto, algumas refinarias e jazidas já foram destruídas pela Guerra Civil.
O Iémen vive um drama, ou melhor dizendo, um Inferno sem fim.
No entanto, o país que foi o berço de algumas aventuras lendárias que figuram nos contos da épica colectânea medieval das “Mil e Uma Noites”, não terá outra hipótese senão enfrentar o seu passado. Na verdade, os iemenitas precisam de um novo nascer-do-sol com dignidade, esperança e harmonia. Como é evidente, devem ser servidos por um sistema menos corrupto e mais independente face à ingerência de países estrangeiros. Além disso, a própria Humanidade não pode, na sua “consciência colectiva”, continuar a ignorar a crise humanitária que se abateu sobre o Iémen.
O poeta brasileiro Mário Quintana (1906-1994) já escrevia: “Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria. Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão“.
As Montanhas de Jabal Haraz, uma das paisagens mais belas do Iémen.
Direitos da Foto: Rod Waddington/Flickr.com
A “Ponte dos Suspiros” de Shaharah foi erigida no século XVII.
Direitos da Foto: Bernard Gagnon/Wikimedia.org
Principais Fontes: Página das Nações Unidas – Centro Regional de Informação para a Europa Ocidental (Versão Portuguesa), UNICEF, Shifter-Sapo (Reportagem de Gabriel Ribeiro), CNN, BBC, Jornal Le Monde.
Foto de destaque da Reportagem (na capa): Vista sobre a capital Sanaá durante o conflito. Créditos: Gabriel Chaim (também presente no site da CNN).
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1,492 | 191Naqueles dias, em que não havia rei em Israel, houve um homem levita, que, peregrinando nos longes da região montanhosa de Efraim, tomou para si uma concubina de Belém de Judá. 2Porém ela, aborrecendo-se dele, o deixou, tornou para a casa de seu pai, em Belém de Judá, e lá esteve os dias de uns quatro meses. 3Seu marido, tendo consigo o seu servo e dois jumentos, levantou-se e foi após ela para falar-lhe ao coração, a fim de tornar a trazê-la. Ela o fez entrar na casa de seu pai. Este, quando o viu, saiu alegre a recebê-lo. 4Seu sogro, o pai da moça, o deteve por três dias em sua companhia; comeram, beberam, e o casal se alojou ali. 5Ao quarto dia, madrugaram e se levantaram para partir; então, o pai da moça disse a seu genro: Fortalece-te com um bocado de pão, e, depois, partireis. 6Assentaram-se, pois, e comeram ambos juntos, e beberam; então, disse o pai da moça ao homem: Peço-te que ainda esta noite queiras passá-la aqui, e se alegre o teu coração. 7Contudo, o homem levantou-se para partir; porém o seu sogro, instando com ele, fê-lo pernoitar ali. 8Madrugando ele ao quinto dia para partir, disse o pai da moça: Fortalece-te, e detende-vos até ao declinar do dia; e ambos comeram juntos. 9Então, o homem se levantou para partir, ele, e a sua concubina, e o seu moço; e disse-lhe seu sogro, o pai da moça: Eis que já declina o dia, a tarde vem chegando; peço-te que passes aqui a noite; vai-se o dia acabando, passa aqui a noite, e que o teu coração se alegre; amanhã de madrugada, levantai-vos a caminhar e ide para a vossa casa.
10Porém o homem não quis passar ali a noite; mas levantou-se, e partiu, e veio até à altura de Jebus (que é Jerusalém), e com ele os dois jumentos albardados, como também a sua concubina. 11Estando, pois, já perto de Jebus e tendo-se adiantado o declinar-se do dia, disse o moço a seu senhor: Caminhai, agora, e retiremo-nos a esta cidade dos jebuseus e passemos ali a noite. 12Porém o seu senhor lhe disse: Não nos retiraremos a nenhuma cidade estranha, que não seja dos filhos de Israel, mas passemos até Gibeá. 13Disse mais a seu moço: Caminha, e cheguemos a um daqueles lugares e pernoitemos em Gibeá ou em Ramá. 14Passaram, pois, adiante e caminharam, e o sol se lhes pôs junto a Gibeá, que pertence a Benjamim. 15Retiraram-se para Gibeá, a fim de, nela, passarem a noite; entrando ele, assentou-se na praça da cidade, porque não houve quem os recolhesse em casa para ali pernoitarem. 16Eis que, ao anoitecer, vinha do seu trabalho no campo um homem velho; era este da região montanhosa de Efraim, mas morava em Gibeá; porém os habitantes do lugar eram benjamitas. 17Erguendo o velho os olhos, viu na praça da cidade este viajante e lhe perguntou: Para onde vais e donde vens? 18Ele lhe respondeu: Estamos viajando de Belém de Judá para os longes da região montanhosa de Efraim, donde sou; fui a Belém de Judá e, agora, estou de viagem para a Casa do Senhor; e ninguém há que me recolha em casa, 19ainda que há palha e pasto para os nossos jumentos, e também pão e vinho para mim, e para a tua serva, e para o moço que vem com os teus servos; de coisa nenhuma há falta. 20Então, disse o velho: Paz seja contigo; tudo quanto te vier a faltar fique a meu cargo; tão somente não passes a noite na praça. 21Levou-o para casa e deu pasto aos jumentos; e, tendo eles lavado os pés, comeram e beberam.
22Enquanto eles se alegravam, eis que os homens daquela cidade, filhos de Belial, cercaram a casa, batendo à porta; e falaram ao velho, senhor da casa, dizendo: Traze para fora o homem que entrou em tua casa, para que abusemos dele. 23O senhor da casa saiu a ter com eles e lhes disse: Não, irmãos meus, não façais semelhante mal; já que o homem está em minha casa, não façais tal loucura. 24Minha filha virgem e a concubina dele trarei para fora; humilhai-as e fazei delas o que melhor vos agrade; porém a este homem não façais semelhante loucura. 25Porém aqueles homens não o quiseram ouvir; então, ele pegou da concubina do levita e entregou a eles fora, e eles a forçaram e abusaram dela toda a noite até pela manhã; e, subindo a alva, a deixaram. 26Ao romper da manhã, vindo a mulher, caiu à porta da casa do homem, onde estava o seu senhor, e ali ficou até que se fez dia claro.
27Levantando-se pela manhã o seu senhor, abriu as portas da casa e, saindo a seguir o seu caminho, eis que a mulher, sua concubina, jazia à porta da casa, com as mãos sobre o limiar. 28Ele lhe disse: Levanta-te, e vamos; porém ela não respondeu; então, o homem a pôs sobre o jumento, dispôs-se e foi para sua casa. 29Chegando a casa, tomou de um cutelo e, pegando a concubina, a despedaçou por seus ossos em doze partes; e as enviou por todos os limites de Israel. 30Cada um que a isso presenciava aos outros dizia: Nunca tal se fez, nem se viu desde o dia em que os filhos de Israel subiram da terra do Egito até ao dia de hoje; ponderai nisso, considerai e falai. | {
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1,493 | Qual é a capital mais próxima de Brasília? E a mais distante? Tutorial usando o pacote {sf}, com direito a gráficos 3D!
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Você está a menos de 1 km de um Hambúrguer?
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1,494 | Neste artigo, explicamos o que é a qualificação técnica em licitação e damos os passos certos para comprovar a capacidade de execução de serviços da sua empresa. Também apresentamos as diferenças entre as duas leis de licitação em vigor até 2023. Continue lendo para saber mais.
O que é Atestado de Qualificação Técnica em licitação?
O Atestado de Capacidade Técnica comprova que a empresa vencedora de uma licitação tem competência suficiente para cumprir o objeto do edital.
Esse atestado é parte dos documentos que qualificam uma empresa e servem para ajudar o órgão público a definir se a empresa realmente tem experiência e perícia na área para executar o necessário.
Por exemplo, empresas que querem trabalhar com serviços de limpeza e manutenção podem precisar de um Atestado de Capacidade Técnica para mostrar que podem lidar com higienização e esterilização de ambientes.
Quem emite o Atestado?
Qualquer empresa ou órgão público que já tenha contratado o licitante antes pode emitir o atestado de capacidade técnica. O documento para licitações funciona como uma carta de recomendação de clientes satisfeitos e demonstra apoio à empresa.
A declaração deve ser clara quanto ao fato de que a empresa licitante já realizou um serviço similar ou vendeu os produtos exigidos no edital previamente.
Também precisa ter as informações sobre a licitante e da empresa ou órgão apoiador de forma que seja facilmente verificável.
Não só isso, mas é importante que venha em papel timbrado e assinado pelo responsável da empresa ou do órgão que declara a competência do licitante – atestando originalidade e confiabilidade na declaração.
Por fim, é importante que destaque os detalhes da prestação de serviços e entrega de itens anterior, incluindo tempo de execução, quantidade, avaliação de qualidade dos serviços prestados, prazo de entrega, época de execução do pedido etc.
Legislação sobre o Atestado de Qualificação Técnica em licitação
Já produzimos outro artigo sobre o atestado de capacidade técnica que você pode conferir aqui. Contudo, é importante observar que tivemos mudanças com a Nova Lei de Licitações, 14133/21, que trata do tema no artigo 67, incisos I e II.
Art. 67. A documentação relativa à qualificação técnico-profissional e técnico-operacional será restrita a:
I – apresentação de profissional, devidamente registrado no conselho profissional competente, quando for o caso, detentor de atestado de responsabilidade técnica por execução de obra ou serviço de características semelhantes, para fins de contratação;
II – certidões ou atestados, regularmente emitidos pelo conselho profissional competente, quando for o caso, que demonstrem capacidade operacional na execução de serviços similares de complexidade tecnológica e operacional equivalente ou superior, bem como documentos comprobatórios emitidos na forma do § 3º do art. 88 desta Lei;
Por que o Atestado é exigido?
Normalmente, os órgãos públicos exigem os Atestados de Capacidade Técnica para se protegerem de problemas na execução dos editais.
Imagine contratar uma empresa que oferece um serviço por uma barganha, mas que não possui experiência prática alguma na função e acaba gerando enormes problemas para o órgão contratante. Seria um pesadelo para a administração pública, certo?
Portanto, o Atestado é uma maneira de filtrar empresas sem experiência prévia ou com entregas ruins. Afinal, nenhum cliente insatisfeito escreverá uma carta de recomendação falando sobre experiência de aquisição de produtos ou serviços.
O que inserir no Atestado de Qualificação Técnica?
Existe uma série de informações fundamentais para incluir no Atestado. Separamo-las abaixo:
CNPJ da empresa licitante;
Razão social do licitante;
Endereço da empresa licitante;
CNPJ da empresa privada ou órgão público emissor do atestado;
Razão social da empresa ou órgão emissor do atestado;
Assinatura do responsável pela empresa ou órgão emissor do atestado;
Endereço da empresa ou órgão emissor do atestado;
Lista de produtos ou serviços fornecidos pelo licitante e contratados pelo emissor do atestado;
Quantidade, duração e período do contrato descrito;
Grau de satisfação da empresa ou órgão emissor após a conclusão do contrato descrito.
Tudo isso deve ser posto em documento com papel timbrado da empresa privada ou órgão público emissor do Atestado de Capacidade Técnica para garantir veracidade do documento e poder ser usado legalmente no edital.
Modelo de Atestado de Qualificação Técnica em licitação
Existem diversos modelos de atestado de capacidade técnica na internet. Separamos um que encontramos e destacamos os principais pontos que devem ser preenchidos. Confira abaixo:
“Atestamos, para os devidos fins, que a empresa [NOME DA EMPRESA LICITANTE EM NEGRITO], inscrita no CNPJ sob o nº ____, estabelecida na Rua _________, nº __, bairro _________, na cidade de _________, Estado de ___, prestou serviços à [NOME DA EMPRESA EMISSORA DO ATESTADO EM NEGRITO], CNPJ nº _________, estabelecida na Rua _________, nº __, bairro _________, na cidade de _________, Estado de , detém qualificação técnica para [DESCREVER OBJETO DA LICITAÇÃO DESEJADA].
Registramos que a empresa prestou serviços/entregou produtos [DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS COM DETALHES SOBRE PRAZO, VALOR, NÚMERO DA NOTA FISCAL, CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO SERVIÇO OU QUANTIDADE DE PRODUTOS].
Informamos ainda que as prestações dos serviços/entrega dos materiais acima referidos apresentaram bom desempenho operacional, tendo a empresa cumprido fielmente com suas obrigações, nada constando que a desabone técnica e comercialmente, até a presente data.
Cidade, ____ de __________ de _______.
____________________________
[ASSINATURA E NOME DO RESPONSÁVEL PELA EMPRESA OU ÓRGÃO EMISSOR DO ATESTADO]
CPF nº 000.000.000-00
[ENDEREÇO DA EMPRESA NA FALTA DE PAPEL TIMBRADO]
Dúvidas sobre o Atestado de Capacidade Técnica
Ainda tem dúvidas sobre como funciona esse documento? Vamos responder algumas das principais questões sobre o tema. Confira.
O serviço ou produto no Atestado precisa ser igual ao edital?
Não é necessário que o produto ou serviço seja idêntico ao requerido no edital. É necessário, contudo, que seja similar.
Ou seja, você não precisa de uma declaração dizendo que forneceu 1000 produtos X para um Fórum, e pode gerar um atestado que fala sobre o fornecimento de 500 produtos X para outro lugar. Contudo, um documento que fale sobre a entrega de 100 produtos X ou 500 produtos Y pode não se enquadrar tão bem.
O prazo também é importante. Se você está buscando um edital que prevê execução de serviço em 1 semana, não adianta gerar um atestado sobre um serviço feito em 2 meses.
E a emissão do atestado ainda precisa deixar clara a satisfação em relação à entrega do produto ou serviço.
OBSERVAÇÃO: um edital que exija atestado com quantidade igual à do edital pode ser impugnado, pois essa exigência é ilegal.
A nota fiscal também não é obrigatória no envio dos documentos da licitação, ainda que seja importante tê-la à mão caso o órgão licitador deseje realizar uma consulta futura.
Em qual etapa das licitações o Atestado é exigido?
O atestado de capacidade técnica é exigido na fase de habilitação de documentos. Na lei 8666/93 isso ocorre em um dos primeiros momentos. Já na lei 14133/21, com a inversão de fases, isso ocorre ao final, quando a empresa é declarada vencedora.
O Atestado de Capacidade Técnica tem prazo de validade?
O Atestado é considerado perpétuo e não precisa ser renovado. Ele declara a experiência prévia de uma empresa que, por uma determinação lógica, não some com o tempo.
Quem pode emitir o Atestado?
Qualquer empresa privada ou órgão público que tenha negociado previamente com a empresa licitante, desde que o produto ou serviço ofertado seja similar ao exigido no edital.
Como emitir?
Basta pedir a um cliente cuja contratação tenha sido similar à pedida no edital que preencha o documento e emita a declaração em papel timbrado.
Como conseguir um Atestado em uma empresa nova?
O ideal é garantir contratações particulares antes de entrar no mercado de licitações, porque empresas sem experiência e sem a possibilidade de geração de um atestado de capacidade técnica ficarão de fora na avaliação do edital.
Quer melhorar suas chances de chegar na etapa de avaliação de documentos? Você precisa de um software de automação de lances em licitações e pregões eletrônicos. Acesse nosso site e saiba mais sobre nossa ferramenta!
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1,495 | Uma amiga sugeriu que eu fizesse um post sobre sobrancelhas e partilhasse o (pouco) que sei, pois uma vez arranjei-lhe as dela e ela gostou muito.
Eu aconselho na primeira vez, a procurarem uma profissional, pois por vezes não temos a noção exacta da forma que a sobrancelha deve ter nem das proporções que tem que respeitar. No entanto, tenham cuidado, pois nem todas as "esteticistas" têm a habilidade necessária para as arranjar decentemente e a prova é que já vi várias pessoas com falta de pele fruto de uma depilação a cera (horror...pode queimar, deixar marcas e a pálpebra descaída) ou de um desenho de sobrancelha que em nada respeita a harmonia do rosto.
Existem muitas formas e formatos de sobrancelha, mas na minha opinião, a forma natural é sempre a que mais favorece o seu rosto. Não tentar copiar a de ninguém,parece-me ser um bom conselho a dar.
Pois bem, se resolver fazer a sobrancelha a si própria, deve munir-se de: pinça, escova e tesoura, gelo, e um lápis branco.
Comece por escovar as sobrancelhas e coloque cubos de gelo para adormecer a zona. Observe-se ao espelho e tente perceber a linha natural da sobrancelha. Após este exercício perceberá que existem pêlos que naturalmente saem fora da linha principal, e é por aí que deve começar a marcar a zona a depilar com pequenos traços de lápis branco. Para além disso, deve seguir pequenas regras, mas às quais podem haver excepções que o bom senso deve moderar.
Com o mesmo lápis deve fazer 4 medições pelas quais deve orientar a zona a depilar:
A: encoste o lápis ao lado exterior do nariz e alinhe pelo canto interior do olho. Aí é onde deve terminar a parte interna da sobrancelha. Tenha o cuidado de não retirar excessivamente, pois o deixar aí pêlo com aspecto rebelde é mais natural e jovial.
B: com o lápis e mais uma vez alinhado pelo nariz, centre pela iris. Aí é onde deve ficar o ponto alto do arco da sobrancelha. A minha dica é que não retire o pêlo acima da sobrancelha, porque baixa naturalmente este ponto. No entanto, caso seja das que tem a sobrancelha muito perto do cabelo, deve retirar o pêlo para criar aí uma zona arejada de pele, ou pode descolorar.
C: mais uma uma vez com o lápis encostado ao nariz, alinhe pelo canto exterior do olho e será aí que a sobrancelha deve terminar. O ponto D também ajuda a definir o término da sobrancelha, no entanto quero resalvar que nem sempre o ponto D será alinhado desta forma, e deixo aqui alguns exemplos para perceber melhor as excepções.
A técnica para retirar o pêlo é esticar ligeiramente a pele com os dedos e retirá-lo no sentido do seu comprimento. Escove os pêlos para cima e corte com uma pequena tesoura os que ficam fora da linha. No fim, massage a zona com um creme e se tiver tendência para pele irritada, faça isto à noite para ter tempo de recuperar da vermelhidão.
Fonte:sydneycan.blogspot.com, hairdesignbyorli.com, cos0308beautybook001-m-medium_new, natashavianna.com, ibeautytips.com, tumblr_lg3z5epolQ1qzjiflo1_500, celebritybeautybuzz.com
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1,496 | O técnico Tite anunciou nesta segunda-feira, na sede da CBF, no Rio de Janeiro, os 26 jogadores que vão defender a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2022.
A Copa do Mundo 2022 será disputada de 20 de novembro a 18 de dezembro. A Seleção estreará no dia 24, contra a Sérvia. Os outros dois times do Grupo G são Suíça e Camarões. | {
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1,497 | Ao iniciar a leitura do livro “O Quarto de Despejo” confesso que não entendia muito bem o título do livro, mas com o passar da leitura ficou claro o motivo pelo qual a autora optou por ele. Ela considerava o ambiente em que vivia, a favela, como um quarto de despejo, lugar onde era despejado tudo o que não era útil na sociedade. Quando ela ia ao centro, isso ficava bem claro, pois ela dizia que o centro era um palácio e ao retornar para casa ela se sentia em um quarto de despejo.
Nesse quarto de despejo viviam todos aqueles que eram marginalizados pela sociedade, aqueles que lutavam diariamente para sobreviver. Ali havia muitos nordestinos que vieram para São Paulo em busca de oportunidades e encontraram as portas fechadas, sendo obrigados a viver na favela com seus familiares. Lá havia muita confusão, eles brigavam, bebiam, passavam fome, sofriam.
Durante a leitura desse livro é possível perceber como ser pobre nos anos de 1950 era um sofrimento diário. Carolina se levantava todos os dias e saía para buscar água e para catar papel em busca de dinheiro para alimentar seus filhos, alguns dias com sucesso, outros sem. Ela muitas vezes se alimentava porque alguma boa alma lhe ajudava.
Ela observava o ambiente em que vivia de uma forma muito perspicaz e tentava compreender tudo o que se passava, buscando ajudar os vizinhos, defendendo-os quando necessário e apartando brigas. Sempre que acontecia alguma confusão ela ligava para a polícia e tentava ajudar a solucionar os problemas.
Ela não compreendia como podia haver pessoas tão ignorantes como alguns de seus vizinhos que batiam em seus filhos e até mesmo jogavam fezes neles. Ela também dizia que bastava uma criança ir morar na favela que logo se modificava, tornando-se mal educada.
Apesar da labuta diária em busca de dinheiro para alimentar seus filhos e do ambiente hostil da favela, ela não se deixava levar pelos vícios, mas buscava estar sempre lúcida para cuidar de si mesma e de seus filhos. Ela apreciava muito a educação e disse que seus melhores amigos eram seus livros. Ela mantinha firme a esperança de que seu livro um dia seria publicado.
Lendo o diário de Carolina, temos a impressão de que ela é uma amiga íntima, nos preocupamos com ela e acompanhamos de perto seu dia a dia, ficando contentes quando ela consegue comprar sapatos para sua filha não andar descalça e quando ela consegue comprar carne, arroz e feijão, alimentos de luxo na favela segundo ela nos diz. Ficamos também tristes quando ela é maltratada por seus vizinhos e quando passa o dia todo na rua catando papel, mas não consegue o suficiente para se alimentar, ficando doente.
Carolina Maria de Jesus é um exemplo de resistência, lutou contra a fome e permaneceu firme em um sistema opressor. Não se casou novamente depois que teve os 3 filhos porque não queria homem em sua casa, dizia que um homem iria se incomodar com o fato de ela ler todos os dias, de andar pra cima e pra baixo registrando em seu diário os acontecimentos da favela. Ela era bem politizada e acompanhava de perto a atuação dos políticos, criticando-os por aparecerem na favela somente para angariar votos e depois esquecer que seus habitantes existem.
Ela também conviveu com o preconceito tanto na comunidade em que vivia quanto em outros espaços públicos, em que percebia que sua presença era indesejada. Muitos se incomodavam com suas roupas sujas e com seu cheiro. Quando ela ia buscar a pensão de seu marido, que poucas vezes ele depositava, via muitas outras mulheres sofrendo por não receber um tostão de pensão.
É interessante perceber como esse livro ainda é atual e nos ajuda a refletir sobre a condição de uma mulher negra naquela época. Percebemos que a sociedade avançou em alguns aspectos, mas ainda continua deixando a desejar em outros. Hoje há mais oportunidades de estudo e de trabalho, mas a representatividade da mulher negra nas universidades e nos postos de trabalho mais altos ainda é baixa. Há uma tentativa de mudança desse cenário, mas ainda muito tímida.
Hoje a mulher negra não esbarra na pobreza extrema, mas o racismo e o machismo a impede de caminhar completamente livre. Ainda há amarras sociais que tentam impedir sua ascensão social. É preciso continuar a luta em prol da igualdade de direitos e a cobrança por políticas públicas que atendam às necessidades da população negra, contribuindo para ampliar sua inserção no mercado de trabalho e em ambientes universitários.
Carolina Maria de Jesus é o exemplo de uma mulher negra que não se deixou abalar pelo sistema e conquistou seu maior desejo: publicar seu diário. Muitas pessoas leram sua história apenas para saber como era sua vida na favela, mas não perceberam a importância de sua figura. Ela era uma mulher forte e justa, não aceitava nada de errado e muitas vezes fazia o papel de defensora da comunidade. É assim que Carolina deve ser vista, como uma mulher forte que lutou diariamente contra o machismo, o racismo, a fome, a tristeza, mas que superou tudo isso e educou seus filhos, sem contudo esquecer de si mesma, alimentando-se de seus livros, como ela mesma disse: seus melhores amigos.
Nós, mulheres negras, já alcançamos alguns direitos, mas ainda faltam muitos. Não cessemos de afirmar diariamente nossa luta por condições melhores de estudo, trabalho e lazer, principalmente na periferia. Produzimos arte, mas muitas vezes ela é valorizada somente entre os nossos. Produzimos saber, mas muitas vezes eles ecoam apenas nas paredes de nossas casas. Produzimos história diariamente, mas muitas vezes as que preferem contar sobre nós são aquelas em que somos vítimas, apenas um número, uma estatística. Vamos fazer nossas vozes ecoarem e exigir uma representação positiva.
Imagem destacada: Fanpage Carolina Maria de Jesus
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Carolina Maria de Jesus
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Favela
Literatura
Livros
Quarto de Despejo
Patricia Anunciada
Patricia Anunciada é formada em Letras Português/Inglês pela PUCSP e pós-graduada em Língua e Literatura pela UNICAMP. Trabalha como professora de Português e Inglês. Atualmente desenvolve estudos na área de Literatura Afro-brasileira e Educação para as Relações Étnico-Raciais.
2 comments
Mariany S. De Jesus disse:
14 de março de 2015 às 22:06
Carolina Maria de Jesus foi realmente uma mulher espetacular, continua sendo um símbolo de luta negro e feminista. O seu diário não expressa só os acontecimentos da favela e seu esquecimento, ele retrata da visão dela, pobre, negra e marginalizada, visão politica da época e o consequente abandono politico da classe pobre favelada.
Responder
Patricia Cassia da Silva disse:
17 de novembro de 2014 às 11:02
Gente aqui o retrato da mulher negra do Brasil minha mãe tbm fez parte desta história.E hoje tenho duas sobrinha lutando para mudar essa situação.Deus abençoe as mulheres negras do mundo sempre.
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1,502 | Na foto, tábua gráfica e vaso gota, de madeira esculpida à mão pelo Elisandro Rabelo, o Designer Artesão.
Rufem os tambores que hoje eu trouxe para a coluna um queridinho de dez entre dez pessoas que veneram um doce à brasileira, figurinha fácil em praticamente todas as festas infantis desse país: o bri-ga-dei-ro!
Reza a lenda que esta delícia nacional foi criada em uma campanha para a presidência do Brasil cujo candidato era um “brigadeiro” do exército, quando o Rio de Janeiro ainda era capital.
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Escolhi esta receita justamente para mostrar para você que dá para fazer uma versão deste doce tão típico da nossa cultura, de forma saborosa e a base de plantas! Desta forma crianças e adultos do podem continuar comento brigadeiros para sempre, independente do modelo alimentar escolhido pelos seus pais.
Nessa versão eu uso leite de coco (de preferência caseiro, pois faz a diferença), cacau em pó, açúcar demerara, chocolate 60%, nibs de cacau e inhame. Sim, inhame! Você deve estar pensando, lá vem esse menino com inhame novamente… Sim, e vou te explicar porque.
Para a culinária vegetariana o inhame é um coringa. Eu, por exemplo, olho para ele e já vejo um creme liso, de sabor neutro, incolor, espesso e puxa-puxa, perfeito para ser adoçado, enrolado, salpicado com nibs de cacau e servido, para a alegria das crianças. E dos adultos!
Na dúvida, experimenta!
Conhecer alternativas é aumentar sua referência. Independente se você vai virar um adepto em tempo integral ou apenas um turista eventual, a cozinha tem lugar pra todos. Como o coração de mãe.
Receita:
3 xic de leite de coco caseiro
1 e 1/2 xic de açúcar demerara
1/2 xic de purê de inhame
1/2 xic de chocolate 60% picado
1/4 de xic de nibs de cacau
4 col de sopa de cacau em pó
1 col de sopa de óleo de coco
Para o leite de coco:
800 gramas de coco seco
1 litro de água morna
Bata no liquidificador por aproximadamente 5minutos, e então coe. Reserve o líquido na geladeira e seque e a fibra no forno a 120° por 90min. Até que ela vire uma farinha, guarde ela para uma outra receita, fica ótima para enriquecer cookies ou bolos.
Comece por levar uma panela ao fogo com o leite de coco, açucar demerara e cacau em pó. Deixe ferver e assim que isso acontecer, abaixe o fogo e agora, sempre mexendo, vá cozinhando a base do brigadeiro na panela até que ele reduza pela metade da quantidade inicial. Esse processo leva de 20-30min dependendo do fogo. E você vai perceber na mão que ele começa a ficar mais um creme mais consistente.
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Receita de canelone de abobrinha com molho de beterraba
Receita de cookies de banana, aveia e melado
Receita de cookies de banana, aveia e melado
Receita de fudge de chocolate branco e preto
Receita de fudge de chocolate branco e preto
Então, adicione o chocolate picado, óleo de coco e o purê de inhame. E, ainda em fogo baixo, vá mexendo para que o chocolate derreta e inhame se incorpore ao creme. Nessa altura, o creme de brigadeiro já deve estar bem espesso porque o inhame agrega essa característica. Além de desenvolver um textura puxa-puxa, super bem vinda na receita.
Quando levantar fervura novamente está pronto. Transfira a massa para uma travessa e leve à geladeira. Deixe por pelo menos 4 horas ou até que esteja totalmente frio e moldável. Então faça as esferas e empane em uma farofa de nibs de cacau, e para essa, apenas bata grosseiramente os nibs no processador.
*Thiago Medeiros é cozinheiro por formação e de coração. Vegetariano, virginiano e amante da agricultura brasileira, consegue mostrar a maneira que enxerga o mundo através da comida. Semanalmente na Casa Vogue, na coluna "Cozinha de Casa" trará receitas democráticas para todos os bons de garfo! Explorando cores, formas, texturas e sabores dos vegetais para entendermos como pode ser fácil aprender a cozinhar e viver em sinergia com a natureza. | {
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1,503 | Como professora defendeu seus alunos, “suas crianças” em um ato de bravura, considerado um gesto de coragem e de heroísmo que deu a própria vida para salvar a vida de seus alunos.
Professora HELEY DE ABREU SILVA BATISTA, foi uma professora mineira, nascida na cidade de Montes Claros/MG em 12 de agosto de 1974, filha de Valda Terezinha de Abreu e José Rodrigues da Silva. Mudou-se para Janaúba, cidade também norte mineira ainda muito nova. Com pouco mais de 20 anos, casou-se com Luiz Carlos Batista e desta união, nasceram quatro filhos.
Formada em pedagogia, Heley começou a trabalhar há alguns anos como professora municipal em Nova Porteirinha, município onde residia, sendo este separado de Janaúba pelo Rio Gorutuba. Inicialmente, trabalhou na zona rural, numa comunidade chamada Dengoso. Depois, trabalhou na Escola Estadual Luzia Mendes, e posteriormente começou a trabalhar na creche Gente Inocente, no Bairro Rio Novo, em Janaúba, fazendo aquilo de que mais gostava: dedicar-se às crianças.
Também fez curso de Especialização em Educação Inclusiva, buscando conhecimento na área da inclusão de pessoas com deficiências. Uma de suas maiores bandeiras na educação era a da inclusão social e infantil. Propunha métodos, buscava gerar interação entre alunos mais tímidos e era conhecida por ser extremamente amável com cada um deles.
Heley reuniu muitos adjetivos ao longo de sua carreira de professora, ditos com muita propriedade e emoção pelas suas colegas de trabalho: muito prestativa, dedicada, responsável, competente, era uma pessoa excelente, muito companheira, era uma pessoa exemplar, amiga de todos os momentos, das horas boas e das horas difíceis também, adorava o que fazia, nasceu para ser professora. Fazia o que mais gostava:
“Dedicar-se às crianças”
E assim, também faleceu, aos 43 anos, na manhã do dia 5 de outubro de 2017, quando o vigia noturno da creche, invadiu a sala de aula portando um recipiente com combustível e ateou fogo às instalações, em várias crianças e em si. Heley protegeu as crianças com o auxílio de outras duas funcionárias, Jéssica Morgana e Geni Oliveira (que também faleceram). A pedagoga chegou a entrar em luta corporal com o criminoso para impedir que continuasse o ataque, e depois ajudou a retirar as crianças feridas.
INSTITUIÇÃO DO PRÊMIO HELEY DE ABREU SILVA BATISTA
O Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais – CEE/MG, conforme RESOLUÇÃO CEE Nº 491, de 26 de abril de 2022 e PORTARIA CEE Nº 12, de 29 de abril de 2022, instituiu o Prêmio Heley de Abreu Silva Batista, de Educação e estabeleceu o regulamento para sua premiação que ocorrerá em uma seção solene no dia 25 de novembro de 2022.
A escolha das agraciadas, cujas ações e trajetórias de vida possuam um especial destaque na defesa e promoção da Educação, em Minas Gerais. Foi efetivada mediante indicação e posterior votação interna nas Câmaras e depois apreciação e votação também no Plenário, ou seja, em instâncias de indicação do próprio CEE/MG, ou seja:
I - Câmara do Ensino Fundamental;
II - Câmara do Ensino Médio;
III - Câmara do Ensino Superior;
IV - Câmara de Planos e Legislação;
V – Plenário,
A Premiação será a Concessão de diploma de Menção Honrosa, com outorga de medalha alusiva ao mérito, em Sessão Solene presidida pelo Presidente do CEE/MG, Felipe Michel Santos Braga e Vice-Presidente Jussara Maria de Carvalho Guimarães
AGRACIADAS
Professora MAGDA BECKER SOARES
Pela Câmara do Ensino Fundamental, indicada por sua Vice-presidente, Conselheira Lina Kátia Mesquita de Oliveira.
Professora NILIANA RENATA MIRANDA CAMPOS
Pela Câmara do Ensino Médio, indicada por sua Presidente, Conselheira Girlaine Figueiró Oliveira.
Professora MARIA ISABEL MAGALHAES FIGUEIREDO SOBREIRA
Pela Câmara do Ensino Superior, indicada pela Vice-presidente do CEEMG, Conselheira Jussara Maria de Carvalho Guimarães. | {
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1,504 | Emporium da Beleza aposta em Júlio Rocha como garoto propaganda para atrair público masculino - CIDADE NO AR
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Beleza
22/07/2021 às 10h47min - Atualizada em 23/07/2021 às 00h00min
Emporium da Beleza aposta em Júlio Rocha como garoto propaganda para atrair público masculino
Rede Emporium da Beleza, que democratizou o mercado de estética avançada no Brasil, visa expandir atuação com os homens
SALA DA NOTÍCIA Vanessa Sanches Martins
Divulgação
Os homens estão mais vaidosos e aceitando, cada vez mais, os procedimentos estéticos. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), divulgados em 2019, a cada dois minutos, um homem faz um procedimento estético no Brasil. Os números comprovam que eles passaram a dar atenção especial à aparência e aderiram a tratamentos de beleza ou rotinas de skincare.
“Essa transformação do mercado nos faz investir cada vez mais no púbico masculino. Um dos procedimentos mais buscados pelos homens em nossas clínicas é a aplicação da toxina botulínica, que ajuda a prevenir ou amenizar rugas e linhas de expressão no contorno dos olhos e na região da testa e alguns sinais de envelhecimento”, afirma Ana Paula Freitas Ferro, CEO e fundadora da Rede Emporium da Beleza.
Depilação a laser e os protocolos exclusivos de emagrecimento Lipo 10, para perda de até 10 quilos em 10 semanas e Lipo turbo sem cortes, que possibilita emagrecimento rápido para quem quer perder até 10 kg em apenas 30 dias também fazem sucesso com o público masculino que frequenta a Emporium da Beleza. “A depilação a laser ajuda quem sofre de foliculite, comum no pescoço dos homens que se barbeiam com lâminas, melhorando os pelos encravados na região, então, a procura por esse procedimento em nossas clínicas é bem alta”, conta a empresária.
Outro destaque entre os homens é a Criofrequência, indicada para tratar flacidez tissular e gordura localizada. “Esse tratamento combina radiofrequência com frio, o que gera a destruição das células de gordura e estimula a produção de colágeno e elastina”, explica Ana Paula.
O ator e apresentador Júlio Rocha, conhecido por sua vaidade, garoto propaganda da rede, é adepto de procedimentos como toxina botulínica e drenagem linfática. “O Júlio Rocha abrirá portas para outros homens que têm vontade de conhecer nossos serviços, mas que ainda possuem um pouco de receio. Nosso intuito é justamente quebrar essa barreira que ainda existe para algumas pessoas”, finaliza a CEO. | {
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1,505 | "Fogo-Fátuo": João Pedro Rodrigues filma o que lhe apetece e desta vez é um conto de fadas queer - Atualidade - SAPO Mag
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"Fogo-Fátuo": João Pedro Rodrigues filma o que lhe apetece e desta vez é um conto de fadas queer
SAPO Mag / Lusa
24 set 2022 09:52
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L.S. / Lusa · Atualidade · 16 set 2022 09:15
Festival Queer Lisboa começa hoje com uma fantasia musical em português
L.S. / Lusa · 18 out 2022 09:10
Filmes "Paloma", "Mato Seco em Chamas" e "Fogo-Fátuo" premiados no Rio de Janeiro
O realizador João Pedro Rodrigues estreia na próxima quinta-feira, em Portugal, o filme "Fogo-Fátuo", que é "declaradamente uma comédia", um conto de fadas queer no qual entram ainda incêndios, alterações climáticas, monarquia e colonialismos.
"Fogo-Fátuo" chega aos cinemas portugueses depois de ter aberto a Quinzena dos Realizadores, em Cannes, de já ter tido estreia em salas francesas e de estar a fazer um intenso e elogiado percurso por outros festivais.
João Pedro Rodrigues, nascido em Lisboa em 1966, já não assinava uma longa-metragem em nome próprio desde 2016, ano em que venceu o prémio de melhor realização com "O Ornitólogo", no Festival de Locarno. Assinou algumas 'curtas' e fez o documentário "Onde fica esta rua?", com o realizador, produtor e companheiro João Rui Guerra da Mata, também já exibido este ano em festivais.
A fazer filmes desde finais dos anos 1990, João Pedro Rodrigues entrou agora, pela primeira vez, no registo de comédia com esta longa-metragem, que o próprio descreve como uma "fantasia musical", sobre um jovem príncipe que quer ajudar o país a livrar-se do flagelo dos incêndios e que acaba por se apaixonar por um bombeiro.
A relação entre aqueles dois homens "é o que mantém o filme de pé, mas também é uma história de amor entre um príncipe e um bombeiro e, além disso, acho que só pode ser tratado de uma forma cómica, em particular em Portugal. O tom da comédia está certo para isto. É um bocadinho conto de fadas", afirmou o realizador, em entrevista à agência Lusa.
"Fogo-Fátuo", protagonizado por Mauro Costa e André Cabral, "é uma comédia muito da palavra, do diálogo e da escrita", que faz rir e pensar sobre a relação de Portugal com o passado monárquico, colonialista, sobre preconceitos, homossexualidade, sobre a incúria dos incêndios florestais, sobre a realidade das alterações climáticas.
"Eu não sou muito programático. A minha aproximação à minha criação no cinema não é teórica. Eu vou contando as histórias que têm a ver comigo no momento em que eu as quero contar e que me estão próximas. Sempre fiz os filmes que queria fazer. Felizmente vivemos num país onde existe liberdade e nunca tive nenhuma condicionante", explicou o realizador.
João Pedro Rodrigues lembra que não se desvia do que lhe é essencial: "O que sinto que estou a fazer nos meus filmes é o meu ponto de vista perante o mundo, mas eu não o tenho de explicar. Faço os meus filmes para os outros e para que sejam vistos, mas depois cada um tem liberdade de fazer o que quiser".
O realizador de "Odete" (2005), "Morrer como um homem" (2009) e "A última vez que vi Macau" (2012), correalizado com João Rui Guerra da Mata, admite que, ainda assim, quer libertar-se do que já fez.
"Por isso é que se calhar os meus filmes são tão diferentes uns dos outros. Eu não quero sentir-me confortável num estilo ou numa maneira de fazer os filmes. Eu quero sempre questionar-me", sublinhou.
João Pedro Rodrigues tem andado quase sempre em viagem, a divulgar e a falar sobre "Fogo-Fátuo" com diferentes públicos, enquanto planeia o próximo projeto, em montagem financeira, intitulado "O Sorriso de Afonso".
"Vou fazer um filme que se passa durante o 25 de Abril [de 1974]. É a história de um adolescente que descobre a sexualidade nesse período revolucionário. (...) Eu acho que temos uma dificuldade em falar do nosso passado presente e discute-se pouco. Na ficção temos dificuldade em voltar ao nosso passado recente. A mim apetece-me falar sobre isso", disse.
E justifica as escolhas para o próximo filme: "Logo após o 25 de Abril, há um grupo de trabalho homossexual que escreveu um manifesto publicado no Diário de Lisboa, para defender os direitos do homossexuais, e veio o Galvão de Melo [militar que pertenceu à Junta de Salvação Nacional, de onde viria a ser excluído no final de setembro de 1974] à televisão dizer que a revolução não foi feita para prostitutas e homossexuais. Se pensarmos, a homossexualidade só foi legalizada nos anos 1980. A revolução é liberdade, mas a liberdade não era para todos".
Depois de um problema com o produtor do filme anterior, "Ornitólogo", que está ainda a decorrer em tribunal, João Pedro Rodrigues passou a assumir também o papel de coprodutor das suas obras e não descarta qualquer convite para, por exemplo, trabalhar diretamente para streaming.
"Não digo ‘não’ a nada, a mim interessa-me a variedade e a diversidade. Depende do grau de liberdade que eu pudesse ter. Uma das coisas que fazem com que o cinema português seja reconhecido lá fora é precisamente a sua diferença, são universos particulares. Os filmes não se parecem com outros filmes. E é isso que interessa às pessoas", sublinhou.
Tudo o que se passa à frente e atrás das câmaras!
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Nos últimos preparativos para a festa dos 15 anos da Lisbon Film Orchestra: "São concertos para toda a família" | {
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1,506 | No dia 28/04/1988 a comissão da IASD AV.HILDA,reuniu -se com intuito de se abrir um clube de Desbravadores,a princípio escolheu um diretor chamado Joel Matos,e associados Evanisio dos Anjos e Vangela dos Anjos.Deu-se início então e pensaram no nome do Clube que a princípio chamou -se Pavão Dourado,tendo duas unidades.Após um ano então depois de uma nova reunião o clube passou a chamar Aves do Brasil e até hoje está em plena atividade acom 4 unidades Falcão ,Gavião,Cisne e Águia ,com 36 membros sendo 15 direção e 21 desbravadores,na missão de ir ao mundo e
continuar levando O evangelho aonde Deus mandar.
Atualmente a diretora Adriana Leal da Paixão Leite E associados Ricardo Santos Leite e Gioval Pereira,Renildes Souza.
Conselheiros Gabriel Lucas,Adriana de Jesus
Instrutores Ricardo Santos Leite,Mateus Costa,Adriana Leal da Paixão Leite.
Capelão Ricardo Santos Leite.
Informações extras
Clube sem membros desabilitado por inatividade em 60 dias/Club sin miembros deshabilitado por inactividad en 60 días
Localização
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1,507 | Belmonte Medieval 2022 - Normas de Participação Mercadores, Artesãos, Artífices e Regatões - Município de Belmonte
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História
História de Belmonte
Pedro Álvares Cabral
Identidade Municipal
Comunidade Judaica em Belmonte
Criptojudaismo de Belmonte
Geminações
Município
Câmara Municipal
Executivo 2021-2025
Recursos Humanos
Plano Estratégico
Contratação Pública
Assembleia Municipal de Belmonte
Juntas de Freguesia
Empresa Municipal
Associações
Serviços Municipais
Relações Institucionais
Municípe
ITM – Índice de Transparência Municipal
Viver
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NORMAS DE PARTICPAÇÃO
Belmonte Medieval é um evento que nos faz recuar no tempo, que nos leva ao convívio com almocreves, mercadores, mendigos, clérigos, cavaleiros, entre outras personagens da época.
A organização do evento Belmonte Medieval 2022 (XVII Feira Medieval) tem como objetivo a recriação de um ambiente à época medieval, no qual o comércio, as artes e ofícios medievais bem como o artesanato nacional e internacional tem uma forte presença.
O evento assume caraterísticas próprias, as quais pela sua especificidade obrigam à definição de normas e regras de funcionamento e de participação. O presente documento tem como objetivo, de forma clara e transparente, sintetizar todas as informações de participação por parte de mercadores, artesãos, regatões e artífices interessados
VERSÃO PDF
Artigo 1º
Objetivos
Função pedagógica e lúdica.
Recriação histórica do comércio, das artes e dos ofícios da Idade Média.
Apresentação de artesanato local, nacional e internacional.
Animação do centro histórico da vila e promoção da economia local.
Sensibilizar os jovens e a população em geral para a História e sua importância.
Artigo 2º
Entidade Responsável/Organização
Município de Belmonte e Empresa Municipal de Promoção e Desenvolvimento Social do Concelho de Belmonte.
Artigo 3º
Calendário
Belmonte Medieval, decorre no período compreendido entre os dias 12,13, 14 e 15 de agosto de 2022.
Artigo 4º
Localização
Largo do Castelo (Zona 1)
– Largo do Brasil (largo do Castelo)
– Largo de Santarém
– Rua da Alameda
Centro histórico de Belmonte (Zona 2)
– Rua 1º de Maio (Pelourinho)
– Largo de José Afonso
Artigo 5º
Período de Funcionamento e Horário
5.1. Período de Funcionamento
Os espaços têm de estar abertos ao público e a funcionar em pleno nos dias 12, 13, 14 e 15 de agosto de 2022.
5.2. Horário de Funcionamento
A exploração destes espaços funciona:
Dia 12 de agosto – 18h00 às 02h00
Dia 13 de agosto – 17h00 às 02h00
Dia 14 de agosto – 17h00 às 02h00
Dia 15 de agosto – 17h00 às 00h00
O horário de abertura é às 17h, porém as tascas e restauração podem abrir a partir das 12h.
5.3 A organização poderá determinar outro horário, sendo o mesmo afixado e publicitado em https://www.facebook.com/empresa.municipal.belmonte, com uma antecedência mínima de 8 dias.
Artigo 6º
Montagem
6.1. As bancas disponibilizadas pela organização devem estar decoradas até às 16h00 do dia 12 de agosto. A partir dessa hora, não será permitida a circulação de veículos.
6.2. As tendas próprias têm de ser montadas até às 10h do dia 12 de agosto. A partir desse horário, não garantimos atempadamente o fornecimento de água e luz.
6.2. A instalação de qualquer estrutura só poderá ser realizada na presença de um elemento da organização, que indicará a localização da área a ocupar, bem como as condições de instalação. A ocupação só será considerada como válida no caso de estar de acordo com as indicações pré-estabelecidas pela organização.
6.3. A montagem dos equipamentos só será possível dentro do horário definido para o efeito (Dia 11 de Agosto, das 9h às 20h; Dia 12 de Agosto, das 8h às 15h)
6.4.O prolongamento do período de montagem carece de autorização prévia.
6.5. É da responsabilidade da Empresa Municipal de Belmonte a distribuição dos espaços.
Artigo 7º
Participantes/Categorias
Podem participar no evento:
7.1 Freguesias, Associações e outras Instituições do Concelho de Belmonte, que cumpram os objetivos da Recriação Histórica da Época Medieval.
7.2. Artesãos, Artífices, Mercadores, Regatões, Comerciantes, Taberneiros e outros que cumpram os objetivos de Recriação Histórica da Época Medieval.
7.3. Pequenos agricultores do Concelho de Belmonte que pretendam participar no evento para expor e vender produtos agrícolas e animais da sua própria criação ou produção.
Para o efeito do presente programa de consulta, são considerados:
7.2.1. Artesãos/Artífices Todos os que promovam a venda de produtos/materiais de produção própria e de forma artesanal, nomeadamente arte de trabalhar ferro, madeira, pedra, couro e/ou outras peles, feltro, tecido, lãs, sabões e afins, velas artesanais, flores secas (coroas, fitas e afins), bijuteria, joalharia, ourivesaria e/ou outros adornos. Sejam preferencialmente detentores da Carta de Artesão e que possam executar trabalho ao vivo no Mercado Medieval, como função pedagógica/lúdica.
7.2.2. Mercadores: Todos os que se dediquem à preparação, confeção e venda de produtos alimentares, doces conventuais, compotas, mel, crepes, frutos secos, ervas medicinais, bebidas e outras porções que respeitem todas as normas de higiene e segurança alimentar estipuladas pelo HACCP.
São ainda englobados nesta categoria todos os que promovam a venda de produtos/materiais enquadrados na época medieval e que não sejam produzidos pelos próprios.
7.2.3. Místicos: todos os que promovam a venda de produtos/materiais e/ou conhecimentos relacionados com as artes do esotérico, adivinhação e/ou previsão.
7.2.4. Regatões com ou sem ponto fixo de venda: todos os que promovam o pequeno comércio de bens alimentares/bebidas.
Artigo 8º
Valor de Participação
Mapa Zonas
Zona 1 – Largo do Castelo
8.1 Artífices/Artesãos, Mercadores e Místicos:
Bancada madeira pequena/grande (0.92×1.93)/ (2.43×1.25) 35€
Bancada de tecido (3×3) 45€*
Tenda Própria até (3×3) 45€, mediada superior preço sob consulta.
*(Limitado ao número de tendas disponíveis)
8.2 Regatões:
Pequeno comércio (frutas, bolos e doçarias) – 60€
Pequeno comércio (crepes/pão com chouriço) – 100€
Pequeno comércio até 3m² (bebidas) – 120€
Pequeno comércio até 3m² (bebidas e alimentos) – 200€
Pequeno comércio mais de 3m² preço sobre consulta
Grande comércio 48m²(restauração) – 350€
8.3. As tendas próprias, preço sobre consulta mediante os metros e os artigos a expor.
Zona 2 – Centro Histórico de Belmonte
8.4 Artífices/Artesãos, Mercadores e Místicos:
Bancada pequena (0.92×1.93)/ Bancada Grande (2.43×1.25) 25€
(Limitado ao número de bancadas disponíveis)
8.5 Regatões:
Pequeno comércio (frutas, bolos e doçarias) – 35€
Pequeno comércio (crepes/pão com chouriço) – 70€
Pequeno comércio até 3m² (bebidas) – 80€
Pequeno comércio mais de 3m² preço sobre consulta.
8.6. As tendas próprias, preço sobre consulta mediante os metros e os artigos a expor.
Artigo 9º
Pagamento de Inscrição e Caução
9.1. Os candidatos selecionados da área Regatões que pretendam exercer a sua atividade para além do valor de participação, ficam sujeitos a efetuar uma caução no valor de 50% do valor da participação conforme o estipulado no ponto anterior; os Artífices/Artesãos, Mercadores e Místicos para além do valor de participação, a caução tem um valor de 50,00€.
9.2. O pagamento da inscrição e caução só poderá ser efetuado após confirmação da participação por parte da EMPDS. pelos seguintes meios:
9.2.1. Numerário/Cheque nas instalações da EMPDS, durante o horário de expediente.
9.2.2. Cheque/Vale Postal através de envio CTT à ordem da EMPDS.
9.2.3. Transferência Bancária para o IBAN PT50 0045 4027 4029 5954 292 06.
Artigo 10ª
Documentos necessários para candidatura
As candidaturas devem ser formalizadas, através do preenchimento da ficha de inscrição e apresentação dos documentos abaixo solicitados:
10.1. Breve apresentação e descrição dos materiais e produtos para venda.
10.2. Fotografias para uma melhor fundamentação da descrição efetuada.
10.3. Os candidatos devem ainda apresentar fotocópia de um dos seguintes documentos:
10.3.1. Cartão de Feirante.
10.3.2. Cartão de Artesão.
10.3.3. Comprovativo do Código de Atividade Económica (CAE) e do Número de Identificação Fiscal (NIF).
Artigo 11º
Envio de candidatura
11.1 As candidaturas devem ser remetidas até ao dia 22 de julho de 2022 on-line https://forms.gle/VGHqCum9s9b11RmR6, para o seguinte e-mail: empds.belmonte@gmail.com.
11.2. Podem ser entregues pessoalmente ou através de envio CTT para a seguinte morada:
Empresa Municipal de Belmonte
(Museu Judaico)
Rua da Portela, nº 4
6250-088 Belmonte
Artigo 12º
Critérios de Seleção
As candidaturas serão apreciadas pela organização tendo em conta os seguintes critérios:
12.1 Conformidade do espaço pretendido, decoração do mesmo, produtos e trajes com enquadramento temático.
12.2 Experiência de participação em eventos semelhantes.
12.3 Conformidade dos materiais e produtos com enquadramento temático.
12.4. As candidaturas que não se enquadrem nos objetivos podem ser recusadas, não sendo possível recorrer da decisão da organização.
12.5. A Organização reserva o direito de admitir a inscrição de candidatos, após a data referida, quando esta for considerada uma clara valorização para o evento.
12.6 O envio da candidatura não valida a participação.
Artigo 13º
Exclusão de Candidaturas
13.1 A Organização reserva-se no direito de recusar as candidaturas que não se enquadram.
13.2. Serão automaticamente excluídas as inscrições, que após a comunicação de aceitação no evento, não tenham regularizado o pagamento da inscrição e respetiva caução até ao dia 5 de agosto do corrente ano.
Artigo 14º
Informação aos candidatos
14.1 A decisão da organização de aceitação/não aceitação de participação no evento, será transmitida aos candidatos até ao dia 29 de julho de 2022.
14.2 No caso de desistência, os participantes devem informar a organização até 5 dias úteis, antes do início do evento, se tal não acontecer, será retida e cobrado o valor da caução.
14.3 A reunião de esclarecimento/informação com todos os participantes aceites no evento, realizar-se-á no dia 05 de agosto de 2022, pelas 18h30, no Auditório Municipal de Belmonte.
Artigo 15º
Deveres dos Participantes
Constituem deveres e obrigações dos participantes:
15.1. Respeitar e fazer respeitar as indicações da organização, procedendo de imediato às correções por ela solicitadas.
15.2. Usar de correção para com os outros participantes, para com os funcionários da Organização e para com o público em geral.
15.3 Durante o período de realização do evento, os participantes só poderão vender ou produzir exclusivamente os materiais e os produtos que forem aprovados pela organização.
15.4. Os participantes devem decorar os seus espaços, obedecendo às seguintes orientações:
a) Os motivos e materiais utilizados na decoração ambiente devem recriar a época medieval;
b) Os vendedores tem que estar obrigatoriamente trajados nas tendas, sendo os trajes da responsabilidade dos participantes;
c ) Estes devem encontrar-se junto à respetiva banca com a antecedência mínima de 15 minutos sobre a hora de abertura do evento ao público;
d) Os elementos contemporâneos utilizados nas estruturas de apoio à exposição devem ser devidamente camuflados.
e) Não é permitido o uso de acessórios contemporâneos.
15.5. Cada participante é responsável pelos seus bens e pela limpeza e segurança interna dos espaços.
15.6. Os participantes ficam obrigados a manter os espaços abertos ao público no horário de funcionamento da Feira.
15.7. O incumprimento do horário estabelecido, assim como o encerramento por motivo injustificado, serão motivo de exclusão da lista de contactos a selecionar na próxima edição deste evento. Na impossibilidade de cumprir o horário estabelecido, os participantes devem comunicar o fato por escrito à Organização, requerendo o horário que pretendem praticar.
15.8. É da responsabilidade dos participantes zelar pelos seus produtos e pelo seu espaço (mesmo que seja cedido pela organização), em caso de condições climatéricas adversas, utilizando proteções específicas devidamente camufladas. A sua utilização deve ser limitada em casos de evidente necessidade e devem ser retirados imediatamente após comunicação da organização.
15.9. A identificação do espaço deverá ser feita através da utilização de placa de madeira, pedra, tecido ou papel.
15.10. Os participantes devem afixar no primeiro dia do evento o preçário dos artigos, nos termos da legislação vigente e em lugar visível.
15.11. No caso de venda de bebidas alcoólicas, aconselhamos que sejam afixadas as respetivas restrições, enunciadas no Decreto-Lei nº 9/2002, de 24 de Janeiro.
15.12. Na exposição de produtos alimentares devem utilizar rede mosquiteira ou tule para cobrir os bens.15.13. A todos os participantes é expressamente proibido ultrapassarem os limites de potência elétrica designada pela organização:
• artesãos /artífices /mercadores não alimentares/ místicos -10 A.
• mercadores alimentares – 16A.
15.14 A utilização de fogões elétricos, fornos ou micro-ondas têm de ser previamente comunicados e autorizados pela organização.
15.15. É expressamente proibido o uso de lâmpadas ou holofotes de halogéneo, iodeto metálico ou vapor de sódio e led de cor branca.
15.16. Os participantes devem sujeitar-se a ações de supervisão e de avaliação por parte da organização.
15.17. Os participantes devem respeitar a legislação vigente sobre os direitos do consumidor.
15.18. É expressamente proibido o uso de utensílios de plástico no comércio dos produtos alimentares no evento.
15.19. É obrigatório utilizar copos de barro ou papel (cor pardo).
15.20. Excecionalmente, será permitida a venda de garrafas de água até 33cl desde que envolvidas em saco de papel craft.
15.21. Os sumos e o vinho deverão ser servidos a partir de cântaros ou potes de barro devidamente identificados.
15.22. As viaturas só podem permanecer no recinto da Feira até às 16 h do dia 12 de agosto de 2022.
15.23. Retirar o seu material do espaço que lhe tenha sido atribuído até às 18 horas do dia seguinte ao encerramento da Feira (dia 16 de agosto).
15.23.1. Caso as estruturas não se encontrem desmontadas até ao final do período indicado, a organização procede à remoção e ao armazenamento dos bens, bem como à cobrança dos encargos inerentes.
15.23.2. A organização não se responsabiliza por eventuais danos que possam advir dessa remoção.
15.23.3 Devolver à Organização, em bom estado de conservação e limpeza, até às 12 horas do dia seguinte ao encerramento da Feira, o material, equipamento ou bens que lhes tenham sido disponibilizados.
15.24. É proibido qualquer tipo de publicidade em toda a área do Evento.
15.25. A equipa de fiscalização e avaliação reserva-se ao direito de confiscar os materiais e produtos que não tenham sido aprovados pelo júri da presente consulta e, consequentemente, não se ajustem aos objetivos do evento. Todos os produtos confiscados serão devolvidos pela mesma equipa no último dia do evento.
15.26. Todos os participantes na Feira Medieval que no decorrer do evento sejam causadores de distúrbios no espaço público, ou que demonstrem claramente o incumprimento das normas, serão automaticamente expulsos do evento.
15.27. O representante da entidade participante, que subscreve a Declaração de Compromisso (documento instrutório da candidatura) é o responsável perante as equipas auditoras pela instalação, equipamentos e funcionamento do estabelecimento.
15.28. Os participantes selecionados não podem ceder a terceiros a sua condição contratual, seja a que título for, sob pena de o cedente perder o valor de inscrição e o cessionário ser excluído.
15.29. Tendo em conta a indicação da Autoridade Nacional Aduaneira, os expositores devem salvaguardar o cumprimento integral das obrigações fiscais (faturação, registo das operações tributáveis, obrigações cadastrais, etc…) para que seja minimizado o eventual impato decorrente das ações de inspeção. A organização isenta-se de qualquer responsabilidade, no caso de fiscalizações por parte das entidades competentes.
15.30. Providenciar uma cobertura do espaço, a utilizar durante o período em que o mesmo está fechado, visto que alguns espaços fornecidos pela organização não possuírem sistema de fecho.
Artigo 16º
Restrições
Não é permitido, durante o período do evento, a utilização pelos participantes do seguinte:
16.1 Telemóveis e tabletes *
16.2 Óculos de sol
16.3 Roupas desintegradas do contexto histórico
* O seu uso é tolerado em espaço reservado, fora da área de exposição e de atendimento ao público.
Artigo 17º
Restauração e bebidas
17.1.A Feira apresentará uma área de Restauração e Bebidas onde serão instaladas as Tasquinhas, com o objetivo de dar a conhecer ao público os produtos e hábitos alimentares característicos do período medieval.
17.2. É obrigação dos Taberneiros respeitar as normas relativas à higiene dos géneros alimentícios, nomeadamente, no que se refere à sua confeção, conservação e manuseamento.
17.3. O transporte de produtos alimentares deve possuir os requisitos higieno-sanitários adequados e devidamente licenciados.
17.4. As ementas e os respetivos preços terão que ser obrigatoriamente afixados em lugares visíveis, utilizando, para o efeito, uma placa de lousa, madeira, ferro, cortiça ou em papel.
17.5. – A identificação do espaço será feita através da utilização de placa, num dos materiais referidos no número anterior.
17.6. Os exploradores de Tabernas (bebidas e restauração) deverão utilizar copos ou canecas de barro para servir as bebidas. A comida deve ser servida em pratos de barro, tábuas de madeira ou lousas.
17.6.1. O serviço de cozinha ou qualquer outro tipo de serviço de apoio, sempre que recorra a métodos ou utensílios que não estejam de acordo com a época, será obrigatoriamente efetuado no recuado e fora do alcance visual do público, mas observando sempre o rigor, em termos de higiene e segurança.
17.7. Durante o período de realização da Feira, os participantes devem confecionar e servir, apenas os pratos e petiscos que respeitem a ementa/preços apresentados.
17.8. Cada Taberneiro é responsável pela limpeza e segurança dos seus bens, assim como do espaço que lhe foi atribuído.
17.9. Os expositores, sobretudo da área da restauração e comércio de bebidas, deverão estar dotados de meios eficazes de combate contra incêndios, no mínimo com um extintor de 6kg de pó químico devidamente homologado e dentro do prazo de validade.
Artigo 18º
Deveres da Organização
Constituem deveres da organização:
18.1 Atribuição de espaço/stand.
18.2 Disponibilização de energia elétrica até aos limites estipulados.
18.3 Limpeza do recinto do evento.
18.4 Animação do evento.
18.5 A vigilância do espaço público no recinto do evento.
18.6 Fiscalizar o funcionamento da Feira Medieval e assegurar o cumprimento das presentes Normas de Participação.
Artigo 19º
Fornecimento de Energia
19.1 A organização assegurará a alimentação de energia de cada Stand/tenda.
19.2 É proibida a alteração da potência das lâmpadas instaladas nos stands, visto que poderá levar a uma sobrecarga e conduzir à falha geral da luz.
19.3 Será assegurada uma tomada nos stands que se justifique, sendo necessário solicitar no ato da apresentação da candidatura.
Artigo 20º
Estacionamento e acesso ao recinto
20.1 O estacionamento dentro da área da feira só será permitido às viaturas autorizadas, dentro dos horários estabelecidos, como meio de apoio à produção ou de comercialização direta com o público.
20.2 A entrada no recinto dos expositores admitidos carece de apresentação do certificado de admissão, no qual consta a matrícula da viatura utilizada para o efeito.
20.3 O certificado é entregue oportunamente pela organização aos candidatos admitidos que tenham concluído o processo de inscrição (entrega de todos os dados solicitados) e efetuado o respetivo pagamento.
20.4. As cargas e descargas devem efetuar-se, antes do horário de abertura do evento, isto é, antes do horário de funcionamento (nos dias 13,14 e 15 de agosto, até às 15h).
20.5 A organização não se responsabiliza por estacionamentos indevidos e coimas aplicadas.
Artigo 21º
Responsabilidade por perdas e danos
A organização garante a vigilância do espaço afeto ao evento, não se responsabilizando pelos danos e/ou desaparecimento de bens ou produtos, devendo os participantes, caso entendam, subscrever um seguro para o efeito.
Artigo 22º
Seguros
22.1 A organização do evento ficará apenas responsável por assegurar a ativação de um seguro de responsabilidade civil, que cubra os danos e os prejuízos causados no recinto.
22.2 Serão imputadas responsabilidades aos participantes que, por uso abusivo, despropositado ou indevido de materiais ou equipamentos causem danos a terceiros.
22.3 A organização não se responsabiliza por quaisquer danos ou acidentes que venham a ocorrer durante o evento.
Artigo 23º
Aceitação das Normas
23.1. O envio da candidatura implica a aceitação de todas as cláusulas presentes neste programa de Normas de Participação.
23.2. O incumprimento das obrigações assumidas pelos participantes, nos termos dos números e artigos anteriores, determinará a extinção do direito de participação, sem que haja lugar à exigência de indemnização.
23.3. Este processo decorrerá da seguinte forma:
a) Chamada de atenção.
b) Repreensão por escrito.
c) Exclusão imediata do evento.
d) Extinção do direito de participação em edições futuras (mínimo de 1 ano).
e) Perda do Valor da caução.
Artigo 24º
Vistoria
24.1 Todos os espaços comerciais são sujeitos a uma vistoria inicial, na qual se verifica a execução da proposta apresentada.
24.2 Ao longo do evento são realizadas vistorias pontuais aos espaços para garantir o cumprimento das normas do evento e a conformidade com a proposta.
24.3 No caso de se verificarem incumprimentos, será dado um prazo aos responsáveis pelos equipamentos para regularizar as situações detetadas. A não correção dos incumprimentos determina a cessação da concessão, ficando os concessionários impedidos de exercer a sua atividade.
24.4 O incumprimento das regras poderá levar à não entrega de caução e mesmo à sanção de impedimento de participação nos anos seguintes.
Artigo 25º
Esclarecimentos
Os esclarecimentos necessários à boa compreensão e interpretação das normas apresentadas no presente regulamento, deverão ser solicitados através de:
Telefone: 275 088 698; Telm: 969 200 486
Correio electrónico: empds.belmonte@gmail.com
Artigo 26º
Normas subsidiárias
26.1 Não serão permitidas manifestações de caráter político-partidário, religioso ou outro, que sejam suscetíveis de colocar em causa a ordem pública ou o normal decorrer do evento.
26.2 É proibida qualquer tipo de propaganda ou campanha publicitária que não seja previamente autorizada pela EMPDS.
26.3 Aos casos omissos aplicam-se as disposições legais em vigor.
Anexo I
REGRAS DE HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR
1 – Todas as instalações devem ser mantidas limpas e em boas condições, de forma a evitar o risco de contaminação dos géneros alimentícios e a presença de agentes nocivos;
2 – Os produtos alimentares expostos nos estabelecimentos deverão estar em recipientes próprios, pelo menos a 20 cm do solo e ao abrigo das condições climatéricas ou de outros fatores poluentes;
3 – O pessoal da tenda deve apresentar-se sempre com cuidadosa higiene corporal, efetuar lavagem frequente das mãos e reduzir ao mínimo o contacto destas com os alimentos. Deve utilizar vestuário limpo e adequado que confira proteção;
4 – Todos os artigos, aparelhos e equipamentos devem ser mantidos rigorosamente limpos e em bom estado de conservação;
5– Todas as tendas da área alimentar devem estar munidos de licença camarária autorizando a venda e a presença na feira. Para o efeito os próprios devem deslocar-se à Câmara Municipal de Belmonte para solicitarem a mesma.
Anexo II – [Download do documento] > Declaração de Compromisso de Honra e Aceitação dos Termos e Condições das Normas de Participação
Anexo III
Como se sabe, na Idade Média, ainda não eram conhecidos e utilizados muito dos produtos e bens que conhecemos atualmente. Assim, de forma a recriar e vivenciar o ambiente medieval de forma mais fidedigna possível, a Organização apresenta sugestões de produtos aconselhados e não aconselhados no decorrer da feira. | {
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Por que fazer a manutenção do seu ar-condicionado? Confira 3 dicas importantes
Posted on outubro 23, 2019 outubro 23, 2019 by Construir Aí
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Joinville – O verão está chegando e você já parou para verificar como está a situação do ar-condicionado, o queridinho da estação? Se sua resposta foi não, o funcionamento do […]
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1,510 | Conheci o trabalho da Cris no início da gestação, quando comecei a fazer meu pré-natal. Estava atrás de vídeos de partos naturais e encontrei vários no site dela. Ficava muito emocionada quando assistia e cada vez mais decidida a ter um parto natural e humanizado. Confesso que não passava pela nossa cabeça a ideia de ter uma doula, achava que não iria me sentir bem e à vontade na presença de uma “estranha”. Ao mesmo tempo, como era minha primeira gestação, estava insegura com muitas coisas e não tinha certeza se saberia identificar quando estivesse entrando em TP. Fizemos o pré-natal com o Dr. Marcos Leite e com o Dr. Fernando Pupin, dois ótimos médicos e defensores do parto natural. Ambos mencionaram e elogiaram o trabalho da Cris.
Após decidirmos fazer o parto com o obstetra de plantão na Clínica Ilha, conversamos com o Dr. Fernando sobre algumas dúvidas que tínhamos a respeito do que fazer na “hora H”, já que eu não tinha feito nenhuma preparação física especial além das aulas semanais de hidroginástica. Também tínhamos dúvidas se estávamos realmente preparados para levar a termo um processo parto natural contando apenas com o auxílio do plantonista. Ele disse que qualquer mulher estaria preparada para um parto, que “não precisa ser atleta” para isso. E acrescentou que ajudaria muito se contratássemos uma doula para o trabalho de parto e me sentir mais segura.
Como já conhecíamos o trabalho da Cris, optamos por chamá-la e entrei em contato com ela quando já estava com 37 semanas. Ela veio até a nossa casa para conversarmos e nos conhecermos pessoalmente. Durante essa primeira visita (que acabaria sendo a única antes do parto) ela nos orientou sobre a importância de poder contar com um médico a favor do parto natural, pois infelizmente existem vários que preferem arrumar mil desculpas para te encaminhar para uma cesárea. No meu caso, com apenas 1,56 de altura e 48 quilos (antes da gestação, é claro), seria fácil dizer que eu era “muito pequena”, por exemplo. Tomamos um café, conversamos mais um pouco e deixamos marcado para quarta da outra semana uma aula de simulação de parto.
Na terça- feira de manhã, acordei e tive a sensação de que um pouco de água escorreu pelas pernas. Fui para a hidroginástica e quando voltei senti novamente um líquido escorreu e uma espécie de gelatina saiu também. Imaginei que fosse o tampão, mas liguei pra Cris pra confirmar. Ela me orientou a ligar pro doutor Fernando caso aumentasse e ir para Clínica Ilha.
Depois disso, passei o dia ativa. Saí, fiz almoço, organizei umas coisas pela casa e terminei de arrumar as malinhas (intuição). Quando subimos pra deitar estava tudo bem, assistimos TV e lá pelas 22h30 comecei a ter uma espécie de dor de barriga, mas essa dor não passou. Ficamos um pouco assustados, sem saber direito se eram as contrações. Não esperávamos que elas chegassem tão cedo, pois ainda estava com 38 semanas e 5 dias. Liguei para a Cris meio nervosa e ela confirmou que eram contrações e nos orientou a contar os intervalos. Quando elas estivessem de 4 em 4 minutos, eu deveria ligar pra ela. O trabalho evoluiu rápido, lá pela 1h da manhã estava com contrações de 5 em 5 minutos e estava alternando entre o chuveiro e a bola de pilates para aliviar. Foi quando percebemos um sangramento. Ligamos para Cris apavorados e ela disse para irmos direto para a clinica que ela nos encontraria lá.
Chegamos e fomos atendidos pelo médico de plantão, muito atencioso, que me examinou e disse que estava com 5 de dilatação. Falamos que nosso plano era ter um parto natural com o acompanhamento de uma doula e ele aceitou bem a ideia, dizendo que faríamos tudo “no meu ritmo”. Mesmo assim, nos pareceu um pouco inexperiente, pois assim que chegamos já pediu para que eu ficasse em jejum, caso fosse necessária uma cesárea e nos exames posteriores dizia sempre que minha barriga estava “um pouco alta”.
Depois do primeiro exame, nos encaminharam para a sala de parto natural. A enfermeira nos levou até lá e logo saiu, deixando eu e o Diógenes meio perdidos, olhando um para o outro sem saber muito bem o que fazer. Alguns minutos depois outra enfermeira apareceu e perguntou se eu iria usar a banheira. Com a resposta afirmativa, ela tentou enchê-la mas quase queimou o motor, pois não sabia direito como ligar. Por sorte a Cris chegou logo em seguida e, já familiarizada com o ambiente, ligou a banheira do jeito certo, para alivio geral de todos. Ao contrário do que eu esperava, a presença da doula me deixou muito mais à vontade e me transmitiu segurança, mesmo tendo nos encontrado apenas uma vez.
Enquanto a banheira ia enchendo, ela conversava comigo para me acalmar e me orientou a usar a bola. Mas eu não me adaptei muito e preferia ficar em pé andando ou me apoiando na parede. A Cris jogou seus “óleos de bruxa” na água e logo um suave perfume de lavanda encheu a sala. Quando entrei na banheira ela começou a fazer uma massagem que aliviava muito o meu desconforto durante as contrações. Ficamos assim durante um bom tempo, ela e o Diógenes se alternando na massagem.
O médico voltou para ver a ver a minha dilatação e continuou insistindo que o bebê estava um pouco alto, como se quisesse dizer: “não se anime muito porque pode não dar certo”. Assim que ele saiu, a Cris piscou para nós e disse: “não está alto não, vamos lá que vai ficar tudo bem”. Também me dava uns melzinhos para chupar para que minha glicose não baixasse, pois já estava há algumas horas sem comer. O encorajamento dela e do meu marido foi muito importante. Muitas vezes, quando achava que eu não ia conseguir, eles me apoiavam. Em alguns momentos achei que não ia suportar sem analgesia. Mas ela me dizia: “Você consegue, sim! Mas ninguém vai te achar mais fraca ou menos corajosa se quiser tomar.”
Durante a evolução do parto alternei entre a banheira e o chuveiro, pois a água quente ajudava bastante com a dor. Quando estava com quase 7 cm de dilatação, minha mãe chegou de Blumenau. Ligamos para ela assim que chegamos na clínica e ela e o meu pai imediatamente pegaram a estrada. Sua presença também foi muito importante, me dando força e coragem para prosseguir.
Estava chegando a hora de troca de plantão dos médicos e já sabíamos que o próximo plantonista não era nem um pouco a favor do parto natural e totalmente pró-cesárea. E agora? Depois de tudo que passamos, não podíamos “morrer na praia”. Diante das circunstâncias, refizemos nossas contas e decidimos que seria melhor chamar o doutor Fernando. Foi realmente a decisão mais acertada. Essa equipe foi essencial para o sucesso do nosso parto.
Depois disso – talvez por ter relaxado após aqueles momentos de tensão – a evolução foi muito rápida. O doutor chegou às 7h e logo deixou que eu me alimentasse, pois estava muito fraca e cansada. Tomei um suco de laranja e comi meio mamão, em pleno “sufoco” do trabalho de parto. Com um pouco mais de energia, lá pelas 7h30 eu já estava sentindo que era “A” hora de fazer força. Fiquei ao lado da banheira, me agarrando nas bordas e acocorando a cada contração, enquanto meu marido segurava minha mão e todos (ele, a Cris e a minha mãe) me incentivavam com palavras de apoio. Assim que ele coroou, entramos eu e o Diógenes na banheira. Às 8h10 do dia 30 de maio nasceu o nosso Dylan. Na água, lindo e cheio de vérnix protegendo sua pele. A Cris o tirou de dentro da água e logo entregou para mim. Ficamos com ele nos nossos braços e permanecemos na banheira durante aproximadamente 15 minutos enquanto seu cordão ainda pulsava. Logo após esse momento mágico, o papai cortou o cordão e ele mamou! Não chorou em nenhum instante, só abria a boca como se bocejasse e piscava os olhinhos.
Como já mencionei, a dupla formada pela Cris e o Dr. Fernando foi fundamental para que o nosso sonho se realizasse dessa maneira tão perfeita. Obrigada aos dois, o trabalho de vocês é maravilhoso!
-Suzanne Figueredo-
Cris -> Suzanne, muito obrigada por me deixar participar deste momento tão importante, você foi maravilhosa e muito guerreira. Diógenes também, muito companheiro e participativo. Fico muito feliz que no fim tenham chamado um obstetra a favor do parto natural,
pois apesar de tudo que você estava fazendo, que era tudo como deveria ser pra você, a maioria dos médicos não consegue entender e por isso não respeitam. O próximo nasce em casa né? Com carinho, Cris Melo
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Categorias: Relatos de Partos !!
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1,512 | BRITAGEM INTRODUÇÃO A operação de fragmentação, no campo de beneficiamento de minérios, agrupa um conjunto de técnicas que tem por finalidade reduzir, por ação mecânica externa e algumas vezes interna, um sólido, de determinado tamanho em fragmentos de tamanho menor. A fragmentação de um material heterogêneo, que constitui ...
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planta móvel de britagem de minério de ferro de xangai
AMC é um fabricante líder de equipamento de britagem de pedreiras em Xangai, China. Nossos trituradores podem triturar pedras grandes, desde pedreiras até pequenas, como agregados ou lastro para construção de estradas, concreto para construção, concreto asfáltico para estradas pavimentadas, concreto para pré-moldados e alguns outros usos.
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Manual de Britagem (1)
O sistema de liberação mantém a força de britagem e retorna o britador em sua abertura de produção após a saída do corpo não-britável. A disponibilidade do britador é ainda mais …
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Planta Fixa ou Móvel de Britagem
2015-7-30 · A britagem móvel é indicada para períodos curtos de operação, em que haja necessidade de constantes transferências de local de operação. Em operações de …
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OPERADOR DE BRITAGEM (Bozel)
2021-6-25 · 25 de junho de 2021 25 de junho de 2021 ATIVIDADES: – Realizar atividades do setor de britagem, como a operação de equipamentos deste processo, acondicionamento do material para expedição, limpeza do setor de britagem e equipamentos.
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MONOGRAFIA Influência das Características do ROM no ...
2019-11-21 · A britagem é a operação que fragmenta os blocos obtidos após a etapa de desmonte, podendo ter vários estágios e diferentes tipos de equipamentos, até que se obtenha a granulometria própria para a venda ou adequada à alimentação da etapa subsequente que é …
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DISSERTACAO SUSANA SANSON DE BEM
2008-2-14 · SUSANA SANSON DE BEM INSTALAÇÕES DE BRITAGEM, CONDIÇÕES DE TRABALHO E DE PROCESSO: UMA ABORDAGEM DE SAÚDE E SEGURANÇA Trabalho de Conclusão do Curso de Mestrado
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Operação de equipamento de britagem e de blindagem …
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2017-9-12 · MINERAÇÃO AUTÔNOMA. Em 2008, quando iniciou sua operação, a unidade de Miraí (MG), da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), já tinha sua usina de beneficiamento totalmente automatizada. O projeto foi concebido para evitar os problemas verificados em outra planta da companhia, em Itamarati de Minas, no mesmo estado.
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Britagem
Britagem. 3205 palavras 13 páginas. Exibir mais. 1.1 Conceitos de Britagem A operação de britagem no processo de tratamento de minérios compreende a primeira etapa de redução de tamanho do material bruto que é proveniente da mina. É aplicada ao material mais grosseiro e é realizada normalmente a seco. Os equipamentos utilizados neste ...
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11% de aumento de produtividade na britagem em …
11% de Produtividadea Mais. Os circuitos de peneiramento são altamente dependentes da umidade do minério bruto (ROM). Após a implantação, o Nebuluz permitiu à operação trabalhar em patamares de produtividade 10% superiores aos …
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Um sistema de britagem precisa ser atualizado?
Vale destacar que a decisão de substituir um sistema de britagem em operação há décadas pode ser definida a partir de uma informação que não está na planta de processamento.Qual é o tempo de vida que a mineração ou pedreira têm pela frente?. Agora, da mesma forma que a mineradora ou pedreira definiu sua planta de britagem …
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Curso de especialização em tratamento de minérios ...
2013-10-21 · Britagem – Circuitos Exercício: 10) Calcular a carga circulante dos circuitos de britagem cujos dados são fornecidos abaixo: a) Circuito fechado normal: 90% de eficiência de peneiramento, do produto que sai do britador e alimenta a peneira, 70% são passantes
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Britador,Britador de Pedra,Britador Móvel,Planta móvel de ...
2020-4-26 · tem servido da indústria de britagem e peneiramento por total de 20 anos, especializada na fabricação de britadores e peneiramento. é uma fabricante Principal mundial de britador e peneiramento, Nós oferecemos aos clients uma gama completa de equipamentos e soluções integradas de britagem e peneiramento. These dispositivos de alta …
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Serviço Mineral
Solução turn-key para a planta de processamento mineral (EPC+M+O) Xinhai dedica a fornecer "Solução turn-key para a planta de processamento mineral (EPC+M+O)", chama-se "projeto e pesquisa - fabricação e aquisição completas de equipamentos - comissionamento e entrega - gerenciamento de minas - operação de minas".
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TTE
Carga Horária. 20h. Britagem e Peneiramento. Objetivo. Fornecer aos engenheiros e técnicos que trabalham com esta especialidade, mas não têm a formação específica, o treinamento e os conhecimentos mínimos necessários para o bom desempenho de sua função. Público Alvo.
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Operações Unitárias Experimental I
2015-3-27 · de calcário, desde um diâmetro médio de 5 cm até o diâmetro final de 8 mesh Tyler. a - Supor que 80% do peso da alimentação passam por uma peneira de 5 cm de malha e que o produto passa por uma peneira de 8 Mesh Tyler. b - Todas as partículas da alimentação e do produto têm a mesma forma geométrica. c - Britamento a seco.
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Manual de britagem livro pdf | Peatix
Manual de britagem livro pdf . Mais; planta britador móvel diagrama granito srsindia. a planta de britagem é formada por uma grelha, um silo de alimentação, um alimentador de sapatas, duas peneiras vibratórias cbs 8'' x20" dd, da , dois britadores hazemag ap- p1615, um extrator de sucatas inbras, um amostrador ( fabricação interna), correias …
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Britagem
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AUTOMAÇÃO DE CENTRAL DE BRITAGEM EM OBRAS DE …
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A mecanização da britagem. Por Norwil Veloso. A tecnologia mais usada atualmente para britagem foi criada há mais de 150 anos e sofreu pouquíssimas modificações desde então. Contudo, o equipamento mais simples criado para britagem de rocha apareceu muito antes, por volta de 2.000 a.C., utilizando o impacto de uma esfera.
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A planta de britagem móvel ® LT7150™ VSI é a primeira escolha na britagem de estágio final para produzir agregados cúbicos de alta qualidade para bases de estrada e areia artificial. O LT7150 é construído tendo como base o comprovado impactor de eixo vertical série B Barmac® com ação de britagem de rocha contra rocha.
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2015-5-4 · Definição: Operação de separação de uma população de partículas em duas frações de tamanhos diferentes, mediante a sua apresentação a um gabarito de abertura fixa e pré-determinada. Oversize Undersize ... Manual de britagem .
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2017-9-5 · A operação de fragmentação, no campo do beneficiamento de rochas ou minérios, consiste de um conjunto de técnicas com o propósito de reduzir, por ação mecânica externa e algumas vezes interna, um sólido de determinado tamanho, em fragmentos menores. O primeiro estágio da fragmentação ocorre
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2021-6-30 · britagem de misturas betuminosas (adiante designadas por misturas betuminosas recuperadas), com triagem prévia em obra ou em local afeto à mesma, através de uma operação de valorização. 6 Fresagem e Britagem de RCD 170302 – Regra ...
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2016-12-8 · J-1175 R Câmara de mandíbulas u 1070mm x 762mm (42" x 30") de abertura de entrada u Acionamento hidrostático com dispositivo de inversão para desobstruir bloqueios u Força transmitida para a câmara de britagem via sistema motriz hidrostático de ciclo fechado u Cilindro hidráulico de Abertura de Posição Fechada (APF ou CSS) com cunhas duplas e duas … | {
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1,513 | A sexta rodada do Brasileirão 2011 foi marcada pela goleada do Corinthians sobre o Líder São Paulo. Os 5x0 repercutirão por um bom tempo ainda no lado tricolor.
Um dos gols contou com um belíssimo frango de Rogério Ceni, que gerou uma paródia com o novo comercial do Subway:
O Flamengo venceu o Atlético Mineiro de virada, com uma boa atuação de Ronaldinho Gaúcho. O Mengão ainda fez mais três, dois de Deivid e um de Thiago Neves, o gol do galo foi do recém-contratado volante Dudu Cearense.
O Bahia derrotou o Atlético Paranaense em Curitiba. A vitória por dois a zero, com gols de Marcone e da eterna promessa Lulinha. Após a derrota, o técnico Adílson Batista pediu demissão, totalizando 4 demissões em 1 ano. Os nomes de Cuca, demitido do Cruzeiro, Diego Aguirre, vice-campeão da libertadores pelo Peñarol e de Dunga ex-técnico da seleção são cotados para assumir o time da Arena da Baixada.
O Cruzeiro de Joel Santana parece estar espantando aos poucos a crise, venceu o Coritiba por 2x1, com gols do argentino Montillo. Antes do jogo começar a torcida da raposa cantava o funk "Uh! Papai chegou", em alusão ao apelido dado ao técnico Joel Santana, também conhecido como"Papai Joel".
Elkeson, esse vêm sendo o nome do Botafogo nesse começo de campeonato Brasileiro. O meia, que quase fechou com o Palmeiras, está ditando o ritmo do time e conquistando a torcida. Na vitória por 2x1 contra o Grêmio, o atleta fez um gol e deu uma assistência para o volante Marcelo Mattos.
Abel Braga finalmente pôde comemorar a primeira vitória no comando do Fluminense, graças ao argentino Conca. O maestro do tricolor não vinha apresentando um bom futebol nesse ano e, parece que acordou no frio de Santa Catarina. O craque do brasileiro do ano passado fez o único gol da vitória do tricolor sobre o Avaí, que, até agora, marcou apenas um ponto no campeonato.
O Palmeiras foi engolido pelo Ceará. O time nordestino dominou o jogo, e, se tivesse um pouco mais de qualidade - jogou três bolas na trave - poderia vencer por uma diferença maior. O verdão sentiu muito a ausência de Luan, que volta para o próximo jogo.
Já o Vasco ganhou do Atlético-Go por 1x0, com um belíssimo gol do meia Felipe, até agora, o gol mais rápido do campeonato, com apenas um minuto de bola rolando. Porém, o nome do jogo foi o goleiro Fernando Prass, que fez belíssimas defesas e segurou o resultado.
Com uma bela atuação da dupla de maestros Oscar e D'Alessandro, o Inter atropelou o Figueirense por 4x1 no Beira-Rio. O gol de Oscar mostra o quanto a dupla de armadores estava inspirada.
Marcadores: Guilherme Justo, Nacional, Rodada
4 comentários:
Anônimo disse...
Aiiii....adoro esse Guilherme Justo, acho que ele escreve muuuuito bem, além de ser o mais gato do grupo!
28 de junho de 2011 20:41
Destaque do Jogo disse...
FRANGÉRIO CENI.....APOSENTA VELHOOO
28 de junho de 2011 20:42
Destaque do Jogo disse...
Não entendo como D'Alessandro, Conca e Montillo podem estar fora da seleção!
Por isso que a Argentina não ganha nada faz tempo!
28 de junho de 2011 20:42
Destaque do Jogo disse...
Deixa o Santos voltar a disputar o campeonato.....
OHHH....VAMO SER TRI SANTOOOOOOOOOS
28 de junho de 2011 20:43
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1,514 | Vocês assistiram o tão esperado sorteio das eliminatórias para a Copa do Mundo 2014? Se sua resposta foi sim, lamento dizer que assim como eu, você também perdeu sua tarde de sábado. Se não assistiu, parabéns, você é uma pessoa esperta.
Incrível pensar que foram gastos R$ 30 milhões de reais para fazer esse evento chato. Absurdo saber que apesar de ter patrocinadores como Coca-Cola, Emirates, quem pagou a conta desse evento foi a Prefeitura do Rio de Janeiro.
Greve de professores, faltam médicos nos hospitais, problema com segurança. Quem vê o governo do Rio gastar tanto assim num sorteio, pensa que tudo anda as mil maravilhas na Cidade Maravilhosa né.
Aplausos para a presidente Dilma Rousseff, que impôs Pelé como embaixador da Copa. Gostei de ver o “dono” da Copa Ricardo Teixeira pouco ser citado, não discursar. Isso é importante.
Mas vamos falar de futebol. O sorteio não teve tanta emoção. Só na Zona Europeia que teve alguma graça. Teremos Espanha e França no mesmo grupo, com só uma das duas se classificando diretamente. Nossos eternos carrascos franceses vão ter que trabalhar muito para vir ao Brasil.
Outro confronto que promete é Croácia e Sérvia. Dois rivais históricos, não só no futebol, mas politicamente falando. Duas ex-repúblicas da Iugoslávia. Que já fizeram jogos marcados por muita tensão e até por confusões. Agora serão três anos de eliminatórias. Aí sim teremos emoções. Aí sim teremos futebol. Não um sorteiozinho.
Marcadores: Copa do Mundo, Felipe Mendonça
4 comentários:
fabio disse...
é isso aí, teixeira se fudeu!
e tbm aplaudo a Dilma por impor o Pelé como embaixador da copa!!!
mas o galvão dizendo: "imagina só o ganso enfiando as bolas para o ronaldo!!"
hauhuahuahauhauah
frika...
30 de julho de 2011 18:14
Anônimo disse...
Tá mais do que na hora desse Ricardo Teixeira ser destronado.
Viva Andrew Jennings
Carlinhos
30 de julho de 2011 18:58
Anônimo disse...
França e Espanha promete hein
Antônio
30 de julho de 2011 18:58
Anônimo disse...
#caiforaricardoteixeira
Esse cara é um estorvo, já foi feita até uma passeata contra esse cara...
2 de agosto de 2011 16:00
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Bruno Lima (27), Felipe Mendonça (22), Guilherme Justo (22)Natasha Guerrize (23) e Paulo Heitor (22). Jornalistas fissurados por futebol independente do idioma que está sendo jogado. | {
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1,515 | Eu adoro estampas e se forem charmosas e que renda boas composições fica ainda melhor. Sabe aquela estampa típica das toalhas de piquenique? Agora é…
Leia mais
Eu moro em Brasília e adoro tudo que é ligado ao universo feminino: moda, beleza, decoração, filmes e séries. E aqui no blog você vai ler tudo isso de um jeito irreverente e interessante! | {
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1,516 | Entidades A.A.D.C. - Associação de Apoio no Domicilio à Criança - Crescer Bem Academia dos Champs Acreditar - Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro ADIL - Associação para o desenvolvimento Integral de Lordelo AFACIDASE - As. de Familiares e Amigos do Cidadão com Dificuldade de Adaptação da Serra da Estrela AFUA Ajuda de Mãe Alzheimer Portugal - Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer ANITA - Associação Nacional de Intervenção no Transporte e Autonomia -IPSS APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima APCD - Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas APCV - Associação de Paralisia Cerebral de Viseu APOIAR - Associação Portuguesa de Apoio a África Apoio à Vida - Associação de Solidariedade Social (Ajuda a Grávidas) APPACDM do Porto - Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental APSA - Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger ARCIL - Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã ASAS - Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso Assistência Paroquial de Santos-o-Velho Associação 2000 de Apoio ao Desenvolvimento - A2000 Associação 29 de Abril Associação Cuidadores - Melhorar a vida de quem cuida Associação de Apoio aos Traumatizados Crânio-encefálicos e suas Famílias Associação de Doentes com Lúpus Associação de Lares Familiares para Crianças Jovens - Novo Futuro Associação de Paralisia Cerebral de Évora Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa - APCL Associação de Paralisia Cerebral de Viana do Castelo Associação de Paralisia Cerebral de Vila Real - APCVR Associação do Porto de Paralisia Cerebral - APPC Associação Gesto e Palavra Associação MIMAR Associação Paralisia Cerebral Odemira Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica Associação Portuguesa de Pais e amigos do Cidadão Deficiente Mental -APPACDM-LISBOA Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental Coimbra - APPACDM Coimbra Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral de Faro Associação Portuguesa de Surdos Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo - APPDA Norte Associação QE- Uma nova linguagem para a Incapacidade Associação Salvador Associação Seara do Trigo ASSOCIAÇÃO SÓCIO-TERAPEUTICA DE ALMEIDA - IPSS Associação TEN Associação Vale de Acór Associação Valecambrense de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Banco do Bebé - Associação de Ajuda ao Recém-Nascido BIPP - Inclusão para a Deficiência Boa Vizinhança BUS - Bens de Utilidade Social CADIn - Neurodesenvolvimento e Inclusão Casa de Protecção e Amparo de Santo António Casa de Santa Isabel - Instituto de Pedagogia Curativa e Socioterapia Causas XXI - Associação de Solidariedade Social CDI Portugal CEDEMA - Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Mentais Adultos Centro de Educação Especial Rainha D. Leonor, CRL Centro de Paralisia Cerebral de Beja Centro de Solidariedade Social Nossa Senhora da Luz Centro Doutor João dos Santos - Casa da Praia Centro Social da Legião da Boa Vontade Centro Social da Musgueira Centro Social e Paroquial do Carmo Centro Social Paroquial de Pinhal Novo CENTRO SOCIAL PAROQUIAL DE RIBEIRÃO CERCI Lisboa CERCICA - Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Cascais, CRL CERCIOEIRAS - Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos com Incapacidade, CRL CERCIPOM - Cooperativa de Educação, Reabilitação, Capacitação e Inclusão de Pombal, CRL Cercizimbra Chapitô Colectividade Cultural e Recreativa de Santa Catarina Comunidade Vida e Paz CooLabora - Intervenção Social CRESAÇOR - Cooperativa Regional de Economia SOlidária, CRL. CRESCER - Associação de Intervenção Comunitária Dar a Mão ENCONTRAR+SE - ASSOCIAÇÃO PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL Escola do Sentir Espaço t Farol ATT - Associação para o Tratamento das Toxicodependências Fundação ADFP - Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional Fundação AFID Diferença Fundação Altice Portugal Fundação CEBI Fundação do Gil Fundação Infantil Ronald McDonald Fundação LIGA fundação rui osório de castro GASPORTO - Grupo de Ação Social do Porto Grupo de Socorro Animal de Portugal Just a Change Meninos de Oiro MetAlentejo - associação para o bem-estar psicossocial na comunidade Mulher Século XXI - Associação de Desenvolvimento e Apoio às Mulheres Mundo A Sorrir NOSSA TERRA Oikos - cooperação e desenvolvimento Operação Nariz Vermelho - Associação de Apoio à Criança Orquestra de Câmara Portuguesa - Associação Musical Pais em Rede - Associação Passo a Passo com a Criança e a Família: Associação de Ajuda Psicossocial Pedalar Sem Idade Portugal Pista Mágica — Voluntariado & Inovação Porta do Mais - Associação Portugal AVC - União de Sobreviventes, Familiares e Amigos Pressley Ridge - Associação de Solidariedade Social RESHAPE Sector3 Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM) Sublime Dance - Associação de Dança Teach For Portugal Vencer Autismo VOARTE | {
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1,517 | "O Conservatório de Artes Performativas de Almada foi convidado para participar na 2ª edição do evento solidário JOGA PELAS CRIANÇAS, com o apoio da RFM.
Os alunos da turma 5º3 da escola D. António da Costa colaboraram na criação do hino "All you need is love", do músico Vírgul, juntamente com outros artistas portugueses.
No dia 5 de junho, no estádio do Restelo, várias figuras públicas irão juntar-se para um jogo de futebol solidário. Esta iniciativa irá doar todas as receitas a favor da Liga Portuguesa contra o Cancro." | {
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1,518 | A turma do Pré II foi contemplada com aulas de campo, propostas pelo Programa Linhas do Conhecimento, foram dias de grandes aventuras e muitas aprendizagens.
No dia 19 de abril pela manhã a turma do Pré II realizou a aula de campo no Memorial Paranista no Parque São Lourenço. Conheceram as esculturas de João Turin (inspiradas em onças e seu modo de vida), fizeram uma visita guida pelo memorial e uma oficina utilizando a argila. Observaram e admiraram as lindas paisagens do parque como: o lago, a ponte, os animais, plantas, estátuas, portal, chafariz e o Memorial Paranista com as obras do artista, encerraram com um delicioso piquineque ao ar livre.
No dia 27 de abril também pela manhã, o dia da grande aventura foi no Bosque Reinhard Maack, onde as crianças puderam conhecer diferentes espécies de abelhas e suas colmeias e descobriram que elas não possuem ferrão, apreciaram a natureza exuberante de uma mata nativa, com fauna e flora protegidas, além de explorar 16 brinquedos de aventuras, estimulando e desafiando as crianças ultrapassrem os obstáculos. Todos adoraram as aulas de campo, aprenderam e se diveriram muito. | {
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<languages /> Os '''Logos Solares''' são [[Special:MyLanguage/cosmic being|seres cósmicos]] que transmitem as emanações de luz da Divindade, que fluem de [[Special:MyLanguage/Alpha and Omega|Alfa e Ômega]], no [[Special:MyLanguage/Great Central Sun|Grande Sol Central]], para os sistemas planetários. Também são chamados Senhores Solares. Os Logos Solares mantêm o tom e o som do Logos, ou Verbo, que sustenta a criação. Todos nós fazemos parte da vastidão dos Logos Solares e eles são parte de nós. No livro de C. W. Leadbeater ''Os Mestres e a Senda'', ele diz que os Logos Solares "são os Sete Místicos, os grandes Logos Planetários, que são centros de vida. Eles são as verdadeiras cabeças dos nossos raios - as cabeças de todo o sistema solar, não apenas do nosso mundo. Através de um ou outro daqueles poderosos Sete, todos nós devemos ter chegado, alguns através de um, outros através de outro.”<ref>C. W. Leadbeater, ''Os Mestres e a Senda'' (Adyar, Índia: Theosophical Publishing House, 1969), p. 231.</ref> == A origem de nossas dispensações == Consideramos os Logos Solares como grandes instrutores cósmicos que estão no topo da hierarquia e de onde se originam as nossas [[Special:MyLanguage/dispensation|dispensações]]. (Uma dispensação é uma concessão de energia que podemos usar para realizar a nossa missão e para servir aos que precisam dessa energia neste planeta). As dispensações que recebemos começam com os Logos Solares, passam pelo Grande Conselho Cósmico, pelos [[Special:MyLanguage/Four and Twenty Elders|Vinte e Quatro Anciães]], pelos [[Special:MyLanguage/Lords of Karma|Senhores do Carma]] e destes para um mestre específico que as transmite aos discípulos. As dispensações dos Logos Solares têm como objetivo o avanço dos povos da Terra e são oportunidades para as almas de luz se elevarem e acelerarem na sua senda. As dispensações exigem responsabilidade. É como ir ao banco e pedir um empréstimo. O banco emprestará dinheiro apenas se acreditar que você usará seus fundos com sabedoria e pagará seu empréstimo. O mesmo acontece quando pedimos subsídios de Deus. Temos que usá-los com sabedoria. Não podemos assumir que sempre teremos essas dispensações disponíveis para nós. De fato, os Logoi Solar já retiraram suas ofertas quando a energia que concederam foi mal utilizada. Lembre-se, estamos falando de todo o corpo planetário da Terra e de cada alma nesta Terra. Então você pode ver que deve ter havido um número de almas que não mantiveram o padrão exigido. Por exemplo, em uma época em que a humanidade usou a luz do cordão de cristal para causar destruição, os Logos Solares decretaram que o [[Special:MyLanguage/crystal cord|cordão de cristal]] tivesse seu tamanho reduzido. Em outras palavras, para limitar a propensão do homem a fazer o mal, a força da vida que flui através de seu cordão de cristal foi reduzida. Ignorar os mandatos dos Logos Solares pode resultar em graves conseqüências, como o afundamento dos continentes da [[Special:MyLanguage/Atlantis|Atlântida]] e da [[Special:MyLanguage/Lemuria|Lemúria]]. == Dispensações dos Logos Solares == === A dispensação para Sanat Kumara vir à Terra === Vemos que a maior dispensação que os Logos Solares já nos concederam foi a dispensação para [[Special:MyLanguage/Sanat Kumara|Sanat Kumara]] vir à Terra. Na sua hora mais sombria, quando todos no planeta haviam perdido sua devoção a Deus, Sanat Kumara se ofereceu para manter a chama da vida na Terra até que alguns fossem acelerados e renovassem seus votos de se tornarem portadores da chama. Felizmente, os Logos Solares acederam ao seu pedido. Foi somente por causa dessa dispensação que o povo da Terra teve a oportunidade de evoluir, equilibrar seu carma e crescer espiritualmente. === A dispensação dos decretos e da chama violeta === Nos anos mais recentes de nossa história cósmica, [[Special:MyLanguage/Saint Germain|Saint Germain]] solicitou aos Logos Solares que liberassem a [[Special:MyLanguage/violet flame|chama violeta]] para o povo da Terra. Como você sabe, esta é a dispensação crucial para a nossa transição para a [[Special:MyLanguage/Aquarian age|era de Aquário]]. Os Logos Solares também nos concederam a dispensação dos decretos - a dádiva da [[Special:MyLanguage/science of the spoken Word|ciência da Palavra falada]]. === A dispensação de ascender com 51 porcento do nosso carma equilibrado === Outra grande dispensação ocorreu no início deste século, quando os mestres ascensos perceberam que muitas almas estavam sendo impedidas de equilibrar 51% de seu [[Special:MyLanguage/karma|carma]]. Quando equilibramos 51% do nosso karma, enfrentamos um ponto de grandes testes em que devemos descer para níveis mais profundos do nosso karma, a fim de equilibrar os 49% restantes. Às vezes, esse desafio na marca de 51% faz com que as pessoas criem mais carma, e elas recuam e nunca superam esse ponto. Vendo esse dilema, Saint Germain e outros mestres apelaram a Deus e receberam a dispensação por meio dos Logos Solares de que, se necessário, poderemos fazer a nossa [[Special:MyLanguage/ascension|ascensão]] tendo equilibrado apenas 51% do nosso carma. E terminaremos de equilibrar o nosso carma restante do estado ascenso. Muitos milhões e milhões de almas poderiam ascender com 51% de seu carma equilibrado. 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Podeis pedir para que este foco seja ampliado dentro de vós para que possais intensificar a ação da iluminação dourada do Cristo através do vosso chakra da coroa.<ref>O Grande Diretor Divino, “A Senda do Carma Yoga aprimorada por uma vara de luz do Logos Solar”, Pérolas de Sabedoria, vol. 31, nº 73, 30 de outubro de 1988</ref></blockquote> Esta é uma dispensação muito importante. Uma dadiva de Deus, que nos foi dada no último quarto do século vinte para que as pessoas possam entender os ensinamentos e compreender a necessidade do momento. === Uma nova matriz etérica sobre a Terra === Em outra grande dispensação dada em 31 de dezembro de 1984, Sanat Kumara anunciou que os Logos Solares haviam colocado uma nova matriz etérica sobre a Terra. Sanat Kumara disse: <blockquote> Esta bainha etérica contém o registro e a planta do plano divino original ”do planeta Terra. </blockquote> <blockquote> Assim, o Logoi Solar lega ao planeta uma nova vestimenta, uma matriz muito próxima ao coração de Deus, que todos podem ver e conhecer em seus corpos mais refinados, à medida que sua própria matriz etérica é purificada, qual é o destino aceitável para isso? esta estrela da liberdade "e como podemos contribuir para isso dia a dia. </blockquote> <blockquote> Esta esfera etérica, amada, vibra e intensifica os retiros etéricos e as cidades da luz. Ele ativa e ilumina os chakras, como o karma de cada um permite. A oportunidade, então, amada, de renovar a era dourada nunca foi tão grande quanto neste momento. <ref> Sanat Kumara, "O Ponto de Virada da Vida na Terra: Uma Dispensação do Logoi Solar", {{POWref | 28 | 6 |, 10 de fevereiro de 1985}} </ref> </blockquote> === Saint Germain’s 1996 Dispensation === A dispensação mais recente do Solar Logoi ocorreu em 1996. No toco do mensageiro na América do Sul, Saint Germain anunciou que o Solar Logoi havia lhe concedido uma concessão especial. Saint Germain disse: <blockquote> Eu digo a vocês que se reuniram aqui em Santos que fui à Logoi Solar para solicitar uma dispensação pela qual os corruptíveis da terra podem ser despojados de uma certa porcentagem do poder de Deus que eles abusaram. E anuncio a você que o Solar Logoi me concedeu essa doação. </blockquote> ntão Saint Germain nos deu uma mensagem diretamente do Solar Logoi. Foi endereçado ao povo do Brasil, mas também é uma mensagem para todos nós. O Solar Logoi disse: <blockquote> Bem-aventurado Saint Germain, defendemos sua causa e enviamos através de você uma mensagem para o povo do Brasil, e é isso: Prepare esta nação! Prepare para você e seus filhos! Prepare-o para a chegada da sétima raça raiz! Pois a nação deve crescer e você não deve permitir compromissos no governo, na economia, na educação, na religião ou em seus assuntos pessoais ... </blockquote> <blockquote> É imperativo que você cresça em capacitação dia a dia. Portanto, organize suas vidas de maneira que você possa ouvir e obedecer a voz mansa e delicada do seu Santo Cristo. Aprenda a respeitar a autoridade da sua poderosa Presença EU SOU. Obedeça aos seus mandamentos. Seja humilde diante do seu Deus e do seu próximo e não se esqueça de passar em todos os testes com os quais o L <small> ORD </small> o confronta. E se você mantiver boa vontade com todos, aos poucos você conhecerá o significado do poder de Deus em sua vida. </blockquote> Saint Germain disse a todos os presentes que eles tiveram a oportunidade de pedir ao Solar Logoi uma concessão de assistência. A concessão, na forma de luz, estaria disponível "para mitigar ou evitar" o karma planetário severo. Saint Germain disse: <blockquote> Eu estive com todos vocês desde o seu nascimento nesta vida e em muitas vidas anteriores. E agora peço que você se desmonte e seja um povo separado e escolhido. Pois eu te escolhi! E agora a idade está mudando e os Logoi Solar estão preocupados com a maneira como os séculos XX e XXI podem ser superados. </blockquote> <blockquote> Especialmente, eles estão preocupados com o potencial de cataclismo maciço ou guerra mundial, ou ambos. Em vista dessas preocupações, eles adotaram uma postura proativa e estão concedendo doações a almas dignas que não apenas se candidatam a elas, mas também as cumprem e seus compromissos de serviço à Grande Irmandade Branca. </blockquote> <blockquote> Portanto, este é um momento ideal para você solicitar e receber subsídios de assistência apoiados por certos mestres ascensos que possam ter laços estreitos com você pessoalmente e que estejam dispostos a comprometer um certo quociente de luz com sua causa. Você pode usar essa luz para mitigar ou evitar o que poderia ser a descida de um karma severo em escala planetária. </blockquote> <blockquote> Portanto, peço que antes de fechar os olhos esta noite, escreva uma carta dirigida ao Solar Logoi aos cuidados do Conselho Kármico, solicitando uma concessão específica de luz para aliviar a situação de sua nação, seu bairro, sua família. Sele esta carta em um envelope e queime-a. </blockquote> Os anjos levarão sua carta ao Retiro Real de Teton, onde os Senhores do Karma se reúnem regularmente para deliberar sobre o destino da humanidade. Sua carta será lida pelos Senhores do Karma assim que for entregue, e eles a avaliarão e farão suas recomendações de acordo com o mérito de seu sonho e o mérito da concessão que você está solicitando. </blockquote> <blockquote> Eles encaminharão sua carta ao Solar Logoi, que tomará a decisão final sobre o seu pedido de concessão. Esta é uma dispensação importante, e peço que você tire proveito dela sem demora! <ref> Saint Germain, “Uma dispensação do Logoi Solar”, {{POWref | 39 | 17 |, 28 de abril de 1996}} </ ref> </blockquote> não há dúvida de que nós, como indivíduos e como planeta, enfrentaremos grandes desafios ao entrarmos no novo milênio. O que fazemos individualmente fará a diferença - não se engane. == See also == [[Dispensation]] == Fontes == {{MTR}}, s.v. “Solar Logoi.” Elizabeth Clare Prophet, “The Solar Logoi,” {{POWref|51|3|, February 1, 2008}} [[Category:Seres celestiais]] <references /> | {
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1,520 | Um pombo amoroso Da Jeong e Young Do irritaram seus amigos nos dois episódios finais de Você é minha primavera, mas sem dúvida encantou os espectadores que torceram pelo casal durante a primeira temporada.
O jovem Do abriu as portas do carro e puxou as cadeiras para sua nova namorada, e Da Jeong a alimentou com doces novos no café. Eles se deram as mãos, se beijaram e reclamaram por estarem separados por cinco dias porque Da Jeong tinha uma viagem de trabalho. Eles ficaram em uma pousada e usavam pijamas combinando, e a cena final do final ainda implicava que os dois iriam, um, consumar seu relacionamento, se aqueles sorrisos de qualidade Cialis fossem alguma indicação.
O melhor de tudo é que Da Jeong e Young Do se conheceram melhor. Ele prometeu permanecer saudável enquanto pudesse, e ela o levou para casa para obter a aprovação oficial de sua mãe Mi Ran. Mi Ran até exibiu Young Do para seus amigos no mercado, e “as tias” não perderam tempo enchendo-o de perguntas, comentários e revisões. Ga Yeong até fez uma aparição e ajudou a colocar Mi Ran à vontade como a ex-mulher de Young Do.
Como ela explicou, eles se casaram para salvar a vida um do outro e, assim que fizeram exatamente isso, o casamento acabou. Mi Ran ficou satisfeito com a resposta, e os dois compartilharam cervejas, pizza e risos. (Cara, aquela pizza parecia tão saborosa.)
Da Jeong também começou a juntar as pistas de que seu irmão Tae Jeong e sua melhor amiga Eun Ha estavam namorando. Essas suspeitas foram confirmadas quando Tae Jeong ligou para o telefone de Eun Ha e Da Jeong atendeu. A irmã mais velha não gostou da notícia, mas acabou aceitando com a ajuda de Young Do.
Falando em Eun Ha, ela finalmente confrontou seu pai sobre seus modos sexistas, e ele bebeu de suas mágoas. E Eun Ha estava totalmente preparada para continuar zangada com seu pai até que seu irmão gêmeo Cheol Do interveio e a lembrou de que ele é o único pai que eles têm, com defeitos e tudo. Então, por que não amar e perdoar? A primeira temporada terminou sem mostrar como Eun Ha perdoaria seu pai, mas as chances são de que Tae Jeong vai ajudar.
Também houve uma falta de encerramento para a história de Ian Chase. Claro, ele foi à polícia e confessou que contratou o escritor / perseguidor sem-teto para vingá-lo de forma assassina e a seu irmão gêmeo Chae por todos os erros cometidos contra eles por aquelas pessoas estranhas do culto da igreja. Mas não houve uma consequência legal. A polícia, entretanto, prendeu o perseguidor assassino e encerrou o caso. Ian também não matou o presidente na cirurgia, como prometido, e a mulher poderosa que o contratou para eliminar o presidente jurou vingança, mas isso também não aconteceu a tempo para o final.
Young Do também convenceu Ian a continuar vivendo, mas que tipo de vida ele vai ter? Seu terapeuta é horrível, então isso significa que Young Do vai se tornar seu psiquiatra? Cara, realmente parecia que os escritores perderam o interesse por Ian Chase também, e seu único verdadeiro senso de resolução foi dizer ao fantasma de Chae que ele era a sombra, não Chae. Young Do também salvou inadvertidamente a vida de um estranho suicida no rádio ao compartilhar o enredo do filme iraniano Gosto de cereja.
Em um mundo perfeito, aquele com o qual Ian Chase sonhava, Young Do e Da Jeong seriam seus amigos, e todos ririam, relembrariam suas infâncias e sairiam juntos. Isso não era para ser, infelizmente. E a verdadeira punição de Ian parecia ser a solidão eterna.
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1,521 | O colosso de pedra é um vulto do tempo. Um corte na história que parece ter parado, mil anos atrás. Não há movimento, apesar dos milhares de visitantes indo e vindo todos os dias. Eles chegam apressados, de todas as partes, ocidentes e orientes mais longínquos. E esqueça tudo o que já viu e ouviu sobre filas. Sobre respeitar a vez, há sempre um turista querendo ser o primeiro a entrar, o primeiro a ver o que todos verão, segundos depois. Um grupo indiano posa para a foto com o nome da empresa da família num cartaz. Os dinamarqueses, pai, mãe, filhas, genros, quase lívidos de tão loiros, os peruanos e os brasileiros, movidos pela curiosidade de quem não teme a caminhada ao sol de junho em Roma. O coliseu assusta, num primeiro olhar. Impressiona depois da primeira piscada, apaixona no observar mais demorado. Causa arrepios, ao pensar nos inocentes martirizados. A realidade quer superar o tempo, enganá-lo, como se ali, nada mais houvesse. Ou ainda tudo estivesse como sempre foi. Em cada centímetro da pedra, uma prova de que o tempo é veloz e inerte, a uma só vez. O tempo é ilusão de ótica, enquanto tentamos entender o que passou, no vôo da história. Roma é a arqueologia viva, uma escavação a cada esquina, uma autopsia do tempo.
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1,522 | Mineiro de Contagem (MG), Adriano Gonçalves dos Santos. Formado em filosofia e Psicologia. É autor dos seguintes livros: “Santos de Calça Jeans”, “Nasci pra Dar Certo!”, “Quero um Amor Maior” e ” Agora e Para Sempre: como viver o amor verdadeiro”, pela Editora Canção Nova.
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O recorde de usuários online foi de 326 em 12 Ago 2022, 21:39
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Total de mensagens 27814 • Total de tópicos 3198 • Total de membros 5693 • Novo usuário: Ricardo Amaral | {
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1,525 | "Só existe opção quando se tem informação. Ninguém pode dizer que é livre para tomar o sorvete que quiser se conhece apenas o sabor limão."
(Gilberto Dimmenstein)
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Tags:Verdade
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Frases de Gilberto Dimmenstein
"Só existe opção quando se tem informação. Ninguém pode dizer que é livre para tomar o sorvete que quiser se conhece apenas o sabor limão." | {
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1,526 | Maria em Bispos católicos colocam bispos petistas em seu devido lugar: “quem faz uso político da Igreja são vocês”!
Maria em Bispos católicos colocam bispos petistas em seu devido lugar: “quem faz uso político da Igreja são vocês”!
M em Bispos católicos colocam bispos petistas em seu devido lugar: “quem faz uso político da Igreja são vocês”!
Oremos pelo clero.
Deixai, ó Jesus, que em vosso Coração Eucarístico, depositemos as mais ardentes preces pelo nosso clero. Multiplicai as vocações sacerdotais em nossa pátria; atraí ao vosso altar os filhos do nosso Brasil; chamai-os com instância ao vosso ministério!
Conservai na perfeita fidelidade ao vosso serviço aqueles a quem já chamastes; afervorai-os, purificai-os, santificai-os, não permitindo que se afastem do espírito de vossa Igreja.
Não consintais, ó Jesus nós Vos suplicamos, que debaixo do céu brasileiro sejam, por mãos indignas, profanados os vossos mistérios de amor. Com instância vos pedimos: deixai que a misericórdia de vosso Coração vença a vossa justiça divina por aqueles que se recusaram à honra da vocação sacerdotal, ou desertaram das fileiras sagradas.
Por vossa Mãe, Maria Santíssima, Rainha dos Sacerdotes, atendei, Jesus, a esta nossa insistente oração. Ó Maria, ao vosso coração confiamos o nosso clero: guiai-o, guardai-o, protegei-o, salvai-o!
Cardeal Leme
Nosso patrono
São João Fisher, mártir – Bispo de Rochester
Aborto Administração Apostólica Atualidades Bastiões da Igreja Bento XVI Canção Nova Cardeal Antonio Cañizares Llovera Cardeal Dario Castrillon Hoyos Cardeal Levada Cardeal Odilo Pedro Scherer Cardeal Raymond Leo Burke Cardeal Robert Sarah Cardeal Schönborn Cardeal Tarcísio Bertone Cardeal Walter Kasper CNBB Congregação para a Doutrina da Fé Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacr Crise Pós-Conciliar Cúria Romana Discussões Teológicas Diálogo Inter-religioso Dom Antônio de Castro Mayer Dom Athanasius Schneider Dom Fellay Dom Gerhard Ludwig Muller Dom João Braz de Aviz Dom Luiz Gonzaga Bergonzini Dom Williamson Ecclesia Dei Ecumenismo Editorial Franciscanos da Imaculada FSSP FSSPX Fátima Hagiografia Hereges e Cismáticos Hermes Rodrigues Nery IBP Igreja Islamismo Islã Jornada Mundial da Juventude João Paulo II Judaísmo Legionários de Cristo Leonardo Boff Maçonaria Medjugorje Missa Nova Missa Tradicional Modernismo Mons. Lefebvre Monsenhor Brunero Gherardini Monsenhor Carlo Maria Viganò Monsenhor Guido Pozzo Moral Moral Católica Novus Ordo Missae O Papa Pe. Marcial Maciel Pe. Michael Rodriguez Pio XII Roberto de Mattei Sedevacante 2013 Summorum Pontificum Summorum Pontificum no Brasil Sínodo Pan-Amazônico Sínodo sobre a Família - 2014 Sínodo sobre a Família - 2015 Teologia da Libertação Traditionis Custodes Tradição Vaticano II
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Summorum Pontificum, quatro anos.
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7 julho, 2011 G. M. Ferretti
Summorum Pontificum
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48 comentários sobre “Summorum Pontificum, quatro anos.”
Gerson da Silva disse:
7 julho, 2011 às 9:07 am
Claro que mudou, não só aqui, mas no mundo inteiro, a Missa Tridentina, que agora é extraordinária, pois poucos a conhecem e a aceitam, daqui a pouco tempo será ordinária, celebrada por todos, em toda a Igreja! Que é que vocês querem, que ela mágicamente, ou instantaneamente volte?! Nem Jesus Cristo nasceu na hora do “fiat” de Maria, mas foi concebido naquela hora, depois levou nove meses para nascer, e quando nasceu demorou trinta anos para iniciar sua missão pública! Acho que os sres. são muito exigentes, estão exigindo além da natureza das coisas, querem ser mais do que Deus, mais do que Deus! Viva o Motu Próprio, que é como que a “concepção” da Missa Tridentina! Que os Tradi tenham pasciência, esperem Jesus crescer, agora Ele é um menino! In Iesus.
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G. M. Ferretti disse:
7 julho, 2011 às 9:15 am
Caro sr. Gerson, o senhor foi o primeiro a se manifestar, de modo que até o momento ninguém “exigiu nada”….
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Ícaro De Faria Luis disse:
7 julho, 2011 às 9:30 am
Salve Maria Santíssima!
Aqui na Diocese de Franca (SP) o motu proprio tem sido bem aplicado em uma paróquia da cidade de Restinga, que fica a poucos minutos da sé diocesana. Há uma Missa Tridentina semanal, às 17h aos sábados. A forma ordinária é enriquecida com o arranjo beneditino, o véu de cálice, comunhão de joelhos quase exclusiva e, muitas vezes, com o cânon em latim. O domingo da ressurreição e a vigília de Pentecostes tiveram a Missa na forma extraordinária como principal, e no Corpus Christi houve a Missa simples.
Posso dizer que em nossa paróquia há a aplicação eficaz do motu proprio, porém penso que esse seria somente um ponto em toda a diocese que, graças a Deus, não padece tão gravemente dos abusos que se vê em outros lugares.
In corde Iesu semper.
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João disse:
7 julho, 2011 às 9:38 am
Aqui 99% nem sabe que ele existe, nunca ouviram falar, e maioria nem sabe o que é Missa Tridentina.
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rick disse:
7 julho, 2011 às 9:52 am
kkk adorei a foto
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Israel TL disse:
7 julho, 2011 às 10:35 am
Engraçado, nunca havia visto um Papa usar a cruz invertida, como na foto.
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Israel TL disse:
7 julho, 2011 às 10:40 am
Ou provavelmente é só impressão minha.
Mesmo assim, o mensageiro que está trazendo o Motu Proprio de Roma para Novo Hamburgo (RS) ainda não chegou. Espero que esteja tudo bem com ele e com seu cavalo, e que quando ele chegar, o Bispo seja o primeiro a procurar aplicá-lo em nossa Diocese.
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Geovanne disse:
7 julho, 2011 às 10:43 am
Aqui na Arquidiocese de Belo Horizonte é como se este Documento nem existisse… Fui conversar com um padre a respeito, ele me disse que precisava, antes, conversar com o Senhor Bispo.
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Christiano disse:
7 julho, 2011 às 10:44 am
Aqui em Natal todos os domingos tem a Missa Tridentina às 9h da manhã na Igreja do Rosário dos Negros .
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Robson Carvalho disse:
7 julho, 2011 às 11:02 am
Aqui em Ribeirão Preto, nosso arcebispo se recusa a autorizar a celebração do rito de São Pio V, alegando que queremos ser cismáticos. Infelizmente. Estamos, contudo, aguardando a segunda intervenção da Comissão Ecclesia Dei.
Quanto a sermos apressados, lembro que a Missa Nova foi empurrada goela abaixo em menos de 1 ano.
Que Deus tenha misericórdia de nós.
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Allan Lopes Dos Santos disse:
7 julho, 2011 às 11:07 am
Na Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, muita coisa mudou, graças a DEUS!
No seminário onde estudo, sou muito respeitado e compreendido pelo meu diretor espiritual, reitor e formadores por amar e querer celebrar a Santa Missa Tridentina.
O movimento tradicional no RJ é muito querido por meu bispo, Dom Orani, o qual nunca nos negou um pedido sequer. Prova disso é seu apoio à Peregrinação que faremos no dia 31 de outubro, que por aqui já foi publicada, como também na Argentina (Una Voce) e na Itália (Messa in Latino.it).
A Missa tradicional no RJ só não toma uma proporção ainda maior, porque não temos leigos vivos. Se temos uma Missa dominical numa das Igrejas mais belas da Cidade Maravilhosa, a média é de 20 ou 30 pessoas.
Leigos virtuais (na Web), parece que são muitos, mas não os vejo…
Por isso, faço aqui o meu apelo aos leigos do Rio de Janeiro: sejam vivos! Temos o apoio de Nosso Bispo, sejamos vivos! Apareçam!
Em CRISTO,
Allan Lopes.
http://www.avidasacerdotal.com
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X disse:
7 julho, 2011 às 11:08 am
Poderia fazer um blog só para cobrir esse assunto na diocese. Moro em Recife. Aqui o melhor padre (realmente católico, corajoso, erudito, decente e cujo sermão é boníssimo) se dispôs até mesmo antes do S.P. a nos dar missa em latim, mas ele foi perseguido desde as autoridades. Foi posto numa paróquia muito distante. Depois do SP tiraram esse padre, mudaram a igreja, mas quem diz a missa é um padre qualquer. A missa não é a mesma coisa. Moro na terra dos discípulos de Hélder Câmara. É preciso ter paciência. Mesmo após o S.P. os padres cotinuam a não incentivar a missa de sempre, fazem-lhe na verdade oposição
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Jaqueline disse:
7 julho, 2011 às 11:14 am
Em Florianópolis, Dom Murilo disse que não fazia parte dos planos pastorais da arquidiocese.
E até hoje, em igreja alguma deste arcebispado se celebrou a missa de sempre.
Estamos rezando ao Senhor que no mande um bom Arcebispo, livre do comando de Murilo e Eusébio e do atrapalhado SCJ que tanto mau causaram a estas terras sulistas.
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Igor disse:
7 julho, 2011 às 11:18 am
Todos os não-leigos se esmeram em fazer de conta que o documento não foi publicado. Gosto especialmente de perguntar aos padres mais vermelhos para que rezem a missa em latim: a resposta odiosa é às vezes divertida. Até hoje não vi pergunta que revelasse mais sobre um padre do que: O QUE O SENHOR ACHA DA MISSA DE TRENTO? Olhe, o que se ouvirá é enrolação e conversa do demônio. Fato.
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Rodrigo Ruiz disse:
7 julho, 2011 às 11:34 am
Diocese de Amparo em SP: Nada! O Bispo local não tem nenhum apreço pelo Rito Tridentino, segundo consta. Os poucos padres daqui que sentem alguma atração pela Missa de São Pio V são acomodados, covardes, preferem evitar o “trabalho” que a aplicação do Motu Proprio lhes traria. Tem medo. Entretanto, favorecem e apoiam as aberrações carismáticas.
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Gabriel Alonso disse:
7 julho, 2011 às 12:03 pm
Arquidiocese de Niterói: temos missa tridentina aos sábados, domingos e segundas, em três paróquias diferentes, celebradas por três excelentes sacerdotes. S.E.R.Dom Alano Maria, ao que parece, já tinha dado a “missa de sempre” à cidade de Niterói desde antes do motu proprio ser publicado. Deus o conserve! Claro que há muito o que fazer ainda, mas isso depende de nós leigos e da ação do Tempo…
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G. M. Ferretti disse:
7 julho, 2011 às 12:09 pm
Senhores, por favor se limitem a relatar as situações nas dioceses, por favor.
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osires costa disse:
7 julho, 2011 às 12:18 pm
Só relembrando o que disse antes.
Aqui, no Recife, inciou-se a príncipio bem, porém com o decorrer do tempo o pároco que antes se mostrava convícto e destemido aos poucos “foi saindo da reta”. Antes dizia que os que assistiam a missa tinham uma fé mais esclarecida e detonava os absurdo existentes no clero e na campanha da fraternidade. De repente começou a se irritar com coisas banais, tais como: ventilador que ficara mal posicionado, microfone afastado e leigo que raramente se levantava, alegando falta de concentração. Na 1ª desistência avisou em cima da hora e com os pedidos dos fiéis voltou atrás. Na 2ª e última vez comunicou novamente em cima da hora, já anunciando a missa em outra igreja e com outro padre. Hoje ela é celebrada no centro da cidade (deserta) aos domingos, ao meio dia.(que horário mais inconveniente).
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Francisco Silva de Castro disse:
7 julho, 2011 às 12:35 pm
Em Fortaleza temos a missa aos domingos às 10h30 na paróquia de São João do Tauape Versus populum ou seja de frente para o povo. Determinação do bispo. Mas ainda bem que temos esta. É a única creio, em todo o estado do Ceará. Graças a Deus e mais graças ainda porque moro perto e todo domingo posso ir à santa Missa.
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Teresa disse:
7 julho, 2011 às 1:34 pm
Caro Allan,
Creio que você subestimou o número de participantes. Eu diria que em média são no mínimo 50 a 60 pessoas em média, número bem maior do que os gatos pingados que assistem a missa das 11h após a missa tridentina.
E esse número só não é maior porque apesar da Antiga Sé ser belíssima, ela está localizada no centro comercial da cidade, que é um local deserto aos domingos e com condução não tão farta, como nos dias de semana.
A missa tradicional só crescerá em frequência de fiéis quando entrar nas paróquias “normais”, para que os fiéis do novus ordo possam conhecê-la, amalá-la e preferi-la. Colocar a missa em paróquias ou irmandades no centro COMERCIAL da cidade aos domingos ou no topo de colinas, por mais belas que sejam, não deixa de ser uma forma de segregação e teste de resistência.
Quem já conhece e ama vai lá e até em outro município, se precisar, mas quem não conhece não se anim
a.
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Pe. Marcelo Gabert Masi disse:
7 julho, 2011 às 2:08 pm
Em minha Diocese é algo que nem se cogita praticar, salvo entre seminaristas e um tal de Pe. Marcelo (hehehe) por desconhecimento e forte influência da TL difundida por padres espanhóis que já não atuam aqui. No entanto, meu bispo nada teria contra, desde que com procura dos fieis. Antes das ordenações episcopais de Campos Dom Cristiano cogitou convidar os padres ligados a Dom Lefebve para trabalhar em nossa diocese.
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osires costa disse:
7 julho, 2011 às 2:12 pm
A missa tradicional só crescerá em frequência de fiéis quando entrar nas paróquias “normais”, para que os fiéis do novus ordo possam conhecê-la, amalá-la e preferi-la. Colocar a missa em paróquias ou irmandades no centro COMERCIAL da cidade aos domingos ou no topo de colinas, por mais belas que sejam, não deixa de ser uma forma de segregação e teste de resistência.
Teresa,
Penso da mesma forma que vc colocou no texto (parte) em epígrafe que copiei.
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Wagner disse:
7 julho, 2011 às 2:36 pm
Que eu saiba, em São Paulo há pelo menos duas missas dominicais no Rito Extraordinário. Na igreja Santa Luzia, às 16:30 h (que eu nunca fui) e no Mosteiro de São Bento , às 18:30 h (que fui uma vez). Nessa do Mosteiro havia um número razoável de fiéis, mas nada comparado à Missa solene das 10 h, com canto gregoriano, no Rito Ordinário, e que costuma lotar a igreja a ponto de ter gente fora dela.
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Bruno Augusto disse:
7 julho, 2011 às 3:01 pm
Minha Arquidiocese _ Pouso Alegre – MG_ pelo que vejo nada mudou. Pelo que sei somente no mosteiro dos Beneditinos na sede arquidiocesana, se celebra a Santa Missa Gregoriana. Aqui na minha cidade, Itajubá, Sul de Minas, um Sacerdote corajoso começou a celebrar a Tridentina nos primeiros sabados e os fieis compareciam mesmo poucos. Usava-se o véu e havia até um aviso sobre a modestia das vestimentas que deveriam trajar os que quisessem ouvir a missa de Pio V. Porém, o novo pároco, retirou o sacerdote corajoso do Santuário onde o Rito Antigo era celebrado e o pôs aqui no centro da cidade, onde não há muita possibilidade dele celebrar. Cheguei a perguntar a alguns padres sobre o Summorum Pontificum e ouvi a resposta negativa. “Não sei do que se trata”. Entre os fiéis, somente o grupo de acólitos que tomo conta e alguns leigos mais próximos do amor a liturgia conhecem. Na EPAL (Equipe Paroquial de “animação” Liturgica) ninguém sabe. Lá estudamos os textos de Dona Ione Buyst. (é de se lamentar).
Quanto a foto, Sr. Israel TL, o Papa Paulo VI não está usando a cruz invertida, ela está sob a faixa, por isso aparece daquela forma.
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Paulo Santos disse:
7 julho, 2011 às 3:34 pm
Aqui em SP além da capela Sta Luzia e do Mosteiro de São Bento, tem o pe. Fabiano que celebra 4 missas tridentinas por semana na paróquia São Felipe Neri, Pq São Lucas ZL.
Na paróquia São Paulo do Belém o pe. Aldo celebra uma missa todo primeiro domingo do mês.
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Rafael Bessa disse:
7 julho, 2011 às 5:08 pm
Sou de Brasília, onde a triste situação já foi exposta detalhadamente aqui no blog. Atualmente se conta apenas com 1 celebração da Missa na forma extraordinária. Para mais informações: http://missatridentinaembrasilia.wordpress.com
Atualmente vivo em São Paulo, onde existem inúmeras celebrações na Forma Extraordinária, como pode ser visto no site Missa Tridentina no Brasil: http://missatridentina.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=66:sao-paulo&catid=35:locais&Itemid=28
Já fui na Capela de Santa Luzia um vez, mas achei a homilia do padre um tanto rasa e atrapalhada. Atualmente vou à Capela Beato Padre Anchieta da FSSPX, que fica na Vila Mariana.
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Rocha disse:
7 julho, 2011 às 5:31 pm
Aqui na Diocese de Cachoeiro de Itapemirim no Espírito Santo, não mudou absolutamente nada!! O bispo anterior pediu pra ser transferido da diocese por não ter autoridade sobre os padres. O novo bispo, Dom Dario (que tomará posse no próximo dia 10), pelo visto é mais TL do que a maioria dos padres daqui.
Infelizmente salva um ou dois que admira a Forma Extraordinária, mas ainda não a celebram.
As Missas Tridentinas que temos aqui, sempre no primeiro domingo do mês, é celebrada pelo excelente Padre José Gualandi, da Administração Apostólica São João Maria Vianney, já há onze anos.
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Leôncio disse:
7 julho, 2011 às 5:50 pm
Sr. Israel TL, houve em tempos um outro Papa que ‘usou’ uma cruz invertida: São Pedro. Consta que até morreu cruxificado nela… (espero não estar no campo da blasfémia com isto)
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Rafael Maluf Farhat disse:
7 julho, 2011 às 5:54 pm
Quando fui pedir ao Bispo de Piracicaba (SP) a realização da Missa Tridentina em minha cidade (Rio Claro), a resposta foi esta: “Não vejo necessidade alguma deste tipo de Missa por aqui”. Tudo continua igual, infelizmente…
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Bruno Ferrão disse:
7 julho, 2011 às 8:54 pm
Aqui em minha Diocese o senhor Bispo já se manifestou a respeito. Disse que não teria como, pois seria preciso padres para fazê-lo. E disse que não tinha público para tal. EU, como coordenador de coroinhas, uma vez havia pensado num retiro onde a missa seria segundo o rito extraordinário, inclusive meu padre deu todo o apoio necessário (grande homem esse), todavia o bispo proibiu. Na diocese vizinha a minha cidade, Diocese de São José dos Campos, o senhor Bispo D. Moacir aprovou ele mesmo a Missa Tridentina, tendo em Jacareí uma capela própria para o rito. Como moro em Guararema, frequento a missa em minha cidade, mas às vezes, quando posso, vou à missa em Jacareí, que é no rito Tridentino.
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Higor R. disse:
7 julho, 2011 às 8:55 pm
“Missa Tridentina? Não menino, estamos no Concílio Vaticano II…”
“Missa Tridentina? O Bispo não tem muito apreço…” [resposta anterior: “tem de pedir ao Bispo autorização…” (acho que o Pe. não sabia no M.P.S.P.)]
“Missa Tridentina? Que é isso? É aquela em latim de costa para o povo? Ah, Higor, lá vem tu com tuas coisas”…
…
APELO, SEJA À FSSPX OU MESMO À FSSP OU QUALQUER OUTRA COMUNIDADE ECCLESIA DEI:
VENHAM À PARAÍBA: NO SUL E SUDESTE JÁ TEM MUITOS POR HORA, PRECISAMOS É AQUI: É AQUI ONDE SE HÁ MAIS NECESSIDADE: ONDE O POVO ENCONTRA EM SUAS NECESSIDADES E LABUTAS UMA JUSTIFICATIVA PARA A MALDITA DOUTRINA DA TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO E AS CEBS.
É AQUI QUE PRECISAMOS DE AJUDA! IN NOMINE DOMINE, AUDI NOS ET EXAUDI NOS AD MAJOREM DEI GLORIAM!
Bruno: ” Entre os fiéis, somente o grupo de acólitos que tomo conta e alguns leigos mais próximos do amor a liturgia conhecem.” [2] É a mesma coisa na paróquia onde vou, senão em toda Arquidiocese da Parahyba, por sinal.
Caro Rodrigo, se me permite:
“Nada! O Bispo local não tem nenhum apreço pelo Rito Tridentino, segundo consta. Os poucos padres daqui que sentem alguma atração pela Missa de São Pio V são acomodados, covardes, preferem evitar o “trabalho” que a aplicação do Motu Proprio lhes traria. Tem medo. Entretanto, favorecem e apoiam as aberrações carismáticas.” (me atrevo a dizer: [2]. Me atrevo sim, porquê a situação aqui é desoladora e ao mesmo tempo complexa e delicada, mas, me cheira, por alto, a palacianismo, como dizia Pe. Antonio Vieira, “os de lá se encontrarão com mais passo (valentes, corajosos, missionários, defensores da Fé) os de cá com mais paço (…nem preciso dizer, não é mesmo?)”)
Prezado “X”, enquanto aí é D. Helder Camara (que Deus tenha misericórdia deste pobre pastor (se assim posso chamá-lo)), aqui é D. José Maria Pires e D. Marcelo, e, pior de tudo, agora, D. Aldo, que só tem se metido em política, quanto aos seus seminaristas, os chama de coisas escabrosas e faz prefácio de livro espírita, fora o que ele pronuncia em seus sermões e noutros lugares e ocasiões…
Christiano, Salve Maria!
Que notícia consoladora!
Há a Santa Missa de sempre em Natal! Aqui em Campina Grande, até onde sei, havia, mas agora já não o sei. Espero poder ir em breve.
…Ainda peno em não conhecer a Santa Missa de sempre (em parte por ser menor de idade… não posso dirigir, ainda… falta um ano, se Deus Quiser, Prover e Providenciar e Nossa Senhora do Rosário, Virgem Flor do Carmelo interceder, irei)… Mas quando conhecê-la, acho (acho não, tenho uma grande certeza) que nunca mais irei a uma Missa nova na minha vida, nem eu nem minha família, acho que amigos e parentes também.
Conheço por tantos meios, mas ainda não a assisti pessoalmente, sendo um dos maiores desejos, senão o maior, de minha vida neste hoje.
Gostaria mais ainda que houvesse aqui em João Pessoa, porquanto não o tem tenho de me contentar ao menos com o Novus Ordo bem celebrado, mesmo com todas minhas dúvidas… Fazer o quê, não é!? Bem, ao menos por hora! Conceda Deus que ou S. E. R. Dom Aldo se converta ou que saia e venha um Archiepiscopus Sancta Romana Ecclesia Catholica et Apostolica, um Pontifex de facto e de Direito (digo, “válido”) que traga de volta a Santa Missa de sempre. No mais, a construção da nova igreja da paróquia onde frequento ultimamente há de ser construída e, até onde sei – e por “intervenção” minha, de um mui valoroso seminarista de nossa Arquidiocese, e de um grande vassalo de Nosso Senhor, cruzado da Igreja de Cristo, e muito meu amigo, e, obviamente, em consonância com a vontade do pároco – o Altar será Versus Deum, ad Majorem Dei Gloriam! Já é um começo… Quem sabe em breve! Deus lo vult!
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Higor R. disse:
7 julho, 2011 às 9:14 pm
“No mais, a construção da nova igreja da paróquia onde frequento ultimamente há de ser construída (…)”, leia-se, em “há de ser construída”, “será iniciada em breve”.
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Anderson Gurgel disse:
7 julho, 2011 às 9:52 pm
Aqui na Arquidiocese de Belo Horizonte, o “Summorum Pontificum” é como se nem existissem! Apesar de existir uma missa celebrada no rito extraordinário na capela de um colégio, o clero em geral nem sabe que isso existe, e quiçá o que é a “missa tridentina”. Lamentável nosso Sr. Bispo Dom Walmor se preocupar tanto tanto com o lado social e simplesmente abdicar de conceder esse tesouro aos fiéis, tornando tal rito mais conhecido…Com a construção da tal nova Catedral Arquidiocesana aí sim é que isso será abafado! Só por sua arquitetura percebe-se a grande importancia com a sacralidade dos templos! Triste realidade!
“Adveniat Regnum Tuum!”
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Ricardo disse:
7 julho, 2011 às 10:47 pm
Na Arquidiocese de Uberaba nunca ouvi falar que teve.
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Flávio Mamede disse:
7 julho, 2011 às 11:25 pm
Aqui na Arquidiocese de Goiânia, nada mudou. D. Washington Cruz celebra com músicas em latim algumas vezes ao ano, em solenidades importantes, mas “não tem saudade da missa tridentina”, palavras suas. Antes do motu proprio disse que “preferia manter a unidade do rito em sua diocese”. Fiquei sabendo que até há um padre que sabe e celebraria, mas o Bispo não dá autorização. Existem algumas pessoas em Goiânia que desejam a missa tridentina, mas somos poucos e esparsos. Mais das vezes, assistimos a missa na capela Santa Maria das Vitórias, do Pe. João Batista, em Anápolis-GO. Em Hidrolândia, cidadezinha próxima a Goiânia, o pároco não sabe latim, nem aprendeu no seminário, poranto não é pessoa idônea. Pelo jeito nem nunca ouviu falar em missa tridentina. A casa de retiros dos capuchinhos “São Leopoldo Mandic” aqui em Hidrolândia aluga a infraestrutura, inclusive capela, para qualquer denominação: protestantes e até mesmo a igreja anglicana de Brasília. Em Goiânia houve missa sertaneja alguns anos, não sei se todo ano tem. Paróquia com bateria no “palco” tem muitas. Mas missa tridentina não pode.
Gostaria de construir uma capela e uma escola católica perto de casa… para frequentar com esposa e filhos… é mais que um sonho, é um projeto que peço que seja acolhido pelo Sagrado Coração de Jesus e pelo Imaculado Coração de Maria.
Salve Maria!
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☛ Giulia d'Amore ✔ disse:
7 julho, 2011 às 11:55 pm
Campo Grande/MS, uma arquidiocese, está em um periodo de mudanças, pois dia 10 de julho toma posse o novo arcebispo. Só o tempo dirá a que veio. Mas pelo seu passado já dá para esboçar um prognóstico. E não é nada bom.
O antigo arcebispo era completamente contra a Missa tridentina. A tolerava em uma única paróquia.
Por algum tempo, a permitiu em outra, mas sem muito incentivo ou entusiasmo, basta ver o horário que permitia: 5:30 da manhã de domingo! Estimulante, não? Depois voltou a proibi-la.
A FSSPX celebrava as Missas em um convento, até o mês passado. Mas o arcebispo não só não “permitia” como se manifestou contra, publicamente, por algumas vezes, perseverando nas mentiras sobre a Congregação de Mons. Lefebvre, chamando-a sempre de cismática. Com isso perpetuava e aumentava o preconceito contra a Fraternidade, assim como já preconizado por Mons. Fellay, antes dos colóquios, e que deu ensejo ao Motu Proprio, para fazer a experiência da Tradição, como queria o fundador da FSSPX.
O interessante é que este tipo de manifestação do arcebispo era lida, obrigatóriamente, nas Missas de todas as paróquias da Arquidiocese. Não tenho conhecimento, de que tenha mandado ler o Motu Proprio tb, ou qqr outro documento pontifício. Não mesmo!
Bom, agora é esperar para ver qual será a postura do novo arcebispo, ex-CNBB… o que, infelizmente, diz tudo!
Salve Maria!
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Jorge disse:
8 julho, 2011 às 7:36 am
Aqui, na diocese em que resido, Guaxupé, nem se fala sobre o MOTU PROPRIO !! Apesar que, graças a DEUS, a FSSPX, ja chegou por aqui !!
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osires costa disse:
8 julho, 2011 às 11:35 am
GIULIA
As 5:30 da manhã? Essa verdadeiramente era missa do galo.
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Edilson Meireles disse:
8 julho, 2011 às 2:31 pm
Concordo com a Sra. Teresa,
Moro na zona oeste do RJ, levo cerca de uma hora indo de ônibus para o centro da cidade, mesmo no fim de semana, e torna-se perigoso circular sozinho pelo mesmo aos domingos.
Se existe um reduto de tradicionalidade no centro da arquidiocese o mesmo não pode ser dito no vicariato oeste.
Sugeri uma vez minha paróquia a aplicação do Motu Proprio, mas acho que ninguém entendeu do que eu estava falando. Sem contar o fato do nosso pároco ser indiano (existe dificuldade em entendê-lo quando fala português, imagine latim, rsrs).
Abraços,
Edilson Meireles.
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lucas disse:
8 julho, 2011 às 3:27 pm
Só para relembrar : “…19. Os fiéis que pedem a celebração da forma extraordinária não devem apoiar nem pertencer a grupos que se manifestam contrários à validade ou à legitimidade da Santa Missa ou dos Sacramentos celebrados na forma ordinária, nem ser contrários ao Romano Pontífice como Pastor Supremo da Igreja universal…” INSTRUÇÃO UNIVERSAE ECCLESIAE SOBRE A APLICAÇÃO DO MOTU PROPRIO SUMMORUM PONTIFICUM
Portanto …
lucas
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Karlos disse:
8 julho, 2011 às 8:30 pm
Também sou de Recife e os primeiros comentários de Osires não correspondem à verdade. Nenhum padre foi perseguido ou transferido de paróquia por rezar a Missa tridentina aqui em Recife.
O segundo comentário, realmente, infelizmente, foi verdadeiro, mas não concordo com o terceiro que fala mal da localidade. A igreja no centro facilita e muito o acesso por via de transporte público à Missa.
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Olegario disse:
8 julho, 2011 às 9:49 pm
As pessoas que eu convidei para participarem da missa latina, a primeira vez ficaram quase que estáticas.
Na segunda, emociondas. Totalmente envolvidas pelo rito.
Já após a terceira participação, confessaram-me quase que unanimamente:
“A missa carismática não tem sentido ….está longe da adoração e do sagrado”.
Olegario.
Em tempo: A missa celebrada com zêlo, piedade e devoção é o meio mais sublime, duradouro e eficaz de conversão.
Nela, mais do que palavras e toda sorte de apologética, está Nosso Senhor em Corpo, Alma, Sangue e Divindade.
Por isso mesmo Padre Pio entrava em êxtase. E chorava ao ver Cristo na sua agônia do calvário…
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Olegario disse:
8 julho, 2011 às 9:59 pm
E ainda, complementando meu texto acima, digo:
A missa tridentina é tão sagrada que é suficientemente capaz de converter até padres -modelos-cantores-artistas….
Isto porque, um sacerdote desses (do show bussines), tendo a coragem de celebrá-la, verá que não há de sobrar espaço, tempo, nem ao menos um segundo sequer, de expor suas habilidades poéticas-artistas-hollywoodianas no contexto do sagrado.
Alí está o calvário.
Cravado na cruz, Nosso Senhor, agonizando, morrendo novamente misticamente por amor aos homens.
Quem ousaria tocar violão e pandeiro?
Quem ousaria bater palmas e dançar sorrindo?
Quem ousaria contar piadas?
Quem ousaria cantar “humano demais”..?
Me digam…quem?
Olegario.
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Pe. Alessandro Carvalho de Faria disse:
10 julho, 2011 às 12:17 pm
Em minha Diocese, Campo Limpo / SP, o bispo não se opôs de forma alguma. Tanto eu como outro sacerdote celebramos ocasionalmente. Entretanto, a freqüência de leigos foi quase nula. Por um ano celebrei mensalmente, e nos últimos três meses celebrei quase sozinho, somente com um fiel acolitando, dei a experiência por encerrada, deixando de ter uma missa fixa, na forma extraordinária, mas, eventualmente, celebro, pois faz muito bem à minha vida sacerdotal…
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osires costa disse:
11 julho, 2011 às 1:06 pm
….Também sou de Recife e os primeiros comentários de Osires não correspondem à verdade. Nenhum padre foi perseguido ou transferido de paróquia por rezar a Missa tridentina aqui em Recife. MEU CARO KARLOS, onde foi que afirmei que algum padre foi perseguido ou transferido de paróquia por rezar a Missa Tridentina? favor ler melhor o que escrevi, OK? disse que ele aos poucos foi “saindo da reta” e não explicou os motivos da desistência. Só para refrescar a memória do Karlos, isso se ele estava presente . Certa vez não houve celebração porque o pároco não pode celebrar e solicitou aos seus irmãos na fé que sabiam celebrar que o substituisse, porém ouviu de um determinado sacerdote que não iria celebrar para não se QUEIMAR. O pároco por sua vez acrescentando a este comentário, disse: POIS EU QUERO FICAR TORRADO. Diante desta colocação do pároco, cada um tire as suas conclusões. KARLOS
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osires costa disse:
11 julho, 2011 às 1:54 pm
Em tempo: Sobre o acesso, acredito que chega e sai de limusine.
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Marcel Ozuna disse:
12 julho, 2011 às 9:56 am
Senhores,
há uma série de inconsistências nas afirmações da sra. d’Amore a respeito da Missa Tridentina celebrada sob a jurisdição da Arquidiocese de Campo Grande, inconsistências essas que, felizmente, foram devidamente corrigidas por meu amigo Eder em recente post no blog do Pe. Marcelo Tenório. Vale a pena ler.
Agora, respondendo diretamente à pergunta deste blog: sim, em Campo Grande o Motu Proprio Summorum Pontificum tem sido aplicado desde a sua promulgação (07/2007), inclusive dois meses antes de sua entrada em vigor (09/2007). Só não foi melhor recebido pela maioria dos fiéis, a meu ver, por dois fatores principais:
1. o ensino religioso atualmente dado aos fiéis campo-grandenses tem, na maioria das Paróquias, foco antropocêntrico, e essa má formação na fé provoca naturalmente um desinteresse generalizado pela ortodoxia católica e, por conseguinte, pela ortodoxia litúrgica característica da Missa Tridentina (materializadas nos mitos do “latim indecifrável”, do “padre de costas para o povo” e da “erudição ritual”).
2. os padres da FSSPX têm sistematicamente orientado seus fiéis locais a boicotarem as Missas “Summorum Pontificum”, valendo-se para isso de juízos temerários acerca do clero “em plena comunhão”, bem como de outros argumentos esdrúxulos (o mais comum deles é a não aceitação de que sacerdotes que celebrem Missa nova também celebrem Missa de Sempre, bem como o desdém pelas espécies validamente consagradas na Missa nova). E estes fiéis, mais hora, menos hora, acabam por contagiar pessoas anteriormente simpáticas ao Motu Proprio e à Missa Tradicional “fora dos muros da FSSPX”.
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Roscoe disse:
19 julho, 2011 às 3:00 pm
Aqui, na diocese de Barra do Piraí – Volta Redonda, nunca se falou sobre o Summorum Pontificum, e
tão cedo se falará pois o clero é prafrentex. Celebra-se missa afro, sertaneja, mas, fora disto, duvido
que se venha a falar. Tomara que o novo bispo, mons. Francisco Basin, mude alguma coisa. Os bispos, infelizmente, por causa da tal colegialidade, têm pouca ou nenhuma autoridade sobre um clero TLista. | {
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1,527 | Maria em Bispos católicos colocam bispos petistas em seu devido lugar: “quem faz uso político da Igreja são vocês”!
Maria em Bispos católicos colocam bispos petistas em seu devido lugar: “quem faz uso político da Igreja são vocês”!
M em Bispos católicos colocam bispos petistas em seu devido lugar: “quem faz uso político da Igreja são vocês”!
Oremos pelo clero.
Deixai, ó Jesus, que em vosso Coração Eucarístico, depositemos as mais ardentes preces pelo nosso clero. Multiplicai as vocações sacerdotais em nossa pátria; atraí ao vosso altar os filhos do nosso Brasil; chamai-os com instância ao vosso ministério!
Conservai na perfeita fidelidade ao vosso serviço aqueles a quem já chamastes; afervorai-os, purificai-os, santificai-os, não permitindo que se afastem do espírito de vossa Igreja.
Não consintais, ó Jesus nós Vos suplicamos, que debaixo do céu brasileiro sejam, por mãos indignas, profanados os vossos mistérios de amor. Com instância vos pedimos: deixai que a misericórdia de vosso Coração vença a vossa justiça divina por aqueles que se recusaram à honra da vocação sacerdotal, ou desertaram das fileiras sagradas.
Por vossa Mãe, Maria Santíssima, Rainha dos Sacerdotes, atendei, Jesus, a esta nossa insistente oração. Ó Maria, ao vosso coração confiamos o nosso clero: guiai-o, guardai-o, protegei-o, salvai-o!
Cardeal Leme
Nosso patrono
São João Fisher, mártir – Bispo de Rochester
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Santo Afonso Maria de Ligório
«A verdadeira liberdade consiste em conformar-se com Cristo, e não em fazer o que se quer»
Bento XVI, audiência geral de 1º de outubro de 2.008.
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Quando o sacerdote celebra a Santa Missa…
honra a Deus, alegra os anjos, edifica a Igreja, ajuda os vivos, proporciona descanso aos defuntos e faz-se participante de todos os bens. (Imitação de Cristo, Livro IV, Cap. V)
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“Ecce quam bonum et quam jucundum habitare fratres in unum”
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Esta é a paz da Igreja.
"E sim, peçamos a paz, tal como é compreendida e desejada pelos filhos de Deus; uma paz digna deste nome, que a Sagrada Escritura de modo algum separa da Verdade, da Justiça e da Graça; esta é a paz da Igreja: o tranquilo cumprimento da lei cristã, o pacífico desenvolvimento das obras da Fé e Caridade, a afirmação pública da verdade e dos preceitos do Evangelho, a conformidade das leis e instituições humanas com a doutrina e o ensinamento moral de Jesus Cristo, a contínua resistência ao Príncipe das Trevas e a todos aqueles que propagam as suas perversas máximas" - Dom Giuseppe Melchiorre Sarto, então bispo de Mântua -- futuro São Pio X, alocução de 3 de setembro de 1889.
Exortação Apostólica “Evangelii Gaudium”.
1. A ALEGRIA DO EVANGELHO enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria. Quero, com esta Exortação, dirigir-me aos fiéis cristãos a fim de os convidar para uma nova etapa evangelizadora marcada por esta alegria e indicar caminhos para o percurso da Igreja nos próximos anos.
1. Alegria que se renova e comunica
2. O grande risco do mundo actual, com sua múltipla e avassaladora oferta de consumo, é uma tristeza individualista que brota do coração comodista e mesquinho, da busca desordenada de prazeres superficiais, da consciência isolada. Quando a vida interior se fecha nos próprios interesses, deixa de haver espaço para os outros, já não entram os pobres, já não se ouve a voz de Deus, já não se goza da doce alegria do seu amor, nem fervilha o entusiasmo de fazer o bem. Este é um risco, certo e permanente, que correm também os crentes. Muitos caem nele, transformando-se em pessoas ressentidas, queixosas, sem vida. Esta não é a escolha duma vida digna e plena, este não é o desígnio que Deus tem para nós, esta não é a vida no Espírito que jorra do coração de Cristo ressuscitado.
3. Convido todo o cristão, em qualquer lugar e situação que se encontre, a renovar hoje mesmo o seu encontro pessoal com Jesus Cristo ou, pelo menos, a tomar a decisão de se deixar encontrar por Ele, de O procurar dia a dia sem cessar. Não há motivo para alguém poder pensar que este convite não lhe diz respeito, já que «da alegria trazida pelo Senhor ninguém é excluído». Quem arrisca, o Senhor não o desilude; e, quando alguém dá um pequeno passo em direcção a Jesus, descobre que Ele já aguardava de braços abertos a sua chegada. Este é o momento para dizer a Jesus Cristo: «Senhor, deixei-me enganar, de mil maneiras fugi do vosso amor, mas aqui estou novamente para renovar a minha aliança convosco. Preciso de Vós. Resgatai-me de novo, Senhor; aceitai-me mais uma vez nos vossos braços redentores». Como nos faz bem voltar para Ele, quando nos perdemos! Insisto uma vez mais: Deus nunca Se cansa de perdoar, somos nós que nos cansamos de pedir a sua misericórdia. Aquele que nos convidou a perdoar «setenta vezes sete» (Mt 18, 22) dá-nos o exemplo: Ele perdoa setenta vezes sete. Volta uma vez e outra a carregar-nos aos seus ombros. Ninguém nos pode tirar a dignidade que este amor infinito e inabalável nos confere. Ele permite-nos levantar a cabeça e recomeçar, com uma ternura que nunca nos defrauda e sempre nos pode restituir a alegria. Não fujamos da ressurreição de Jesus; nunca nos demos por mortos, suceda o que suceder. Que nada possa mais do que a sua vida que nos impele para diante!
4. Os livros do Antigo Testamento preanunciaram a alegria da salvação, que havia de tornar-se superabundante nos tempos messiânicos. O profeta Isaías dirige-se ao Messias esperado, saudando-O com regozijo: «Multiplicaste a alegria, aumentaste o júbilo» (9, 2). E anima os habitantes de Sião a recebê-Lo com cânticos: «Exultai de alegria!» (12, 6). A quem já O avistara no horizonte, o profeta convida-o a tornar-se mensageiro para os outros: «Sobe a um alto monte, arauto de Sião! Grita com voz forte, arauto de Jerusalém» (40, 9). A criação inteira participa nesta alegria da salvação: «Cantai, ó céus! Exulta de alegria, ó terra! Rompei em exclamações, ó montes! Na verdade, o Senhor consola o seu povo e se compadece dos desamparados» (49, 13).
Zacarias, vendo o dia do Senhor, convida a vitoriar o Rei que chega «humilde, montado num jumento»: «Exulta de alegria, filha de Sião! Solta gritos de júbilo, filha de Jerusalém! Eis que o teu rei vem a ti. Ele é justo e vitorioso» (9, 9). Mas o convite mais tocante talvez seja o do profeta Sofonias, que nos mostra o próprio Deus como um centro irradiante de festa e de alegria, que quer comunicar ao seu povo este júbilo salvífico. Enche-me de vida reler este texto: «O Senhor, teu Deus, está no meio de ti como poderoso salvador! Ele exulta de alegria por tua causa, pelo seu amor te renovará. Ele dança e grita de alegria por tua causa» (3, 17).É a alegria que se vive no meio das pequenas coisas da vida quotidiana, como resposta ao amoroso convite de Deus nosso Pai: «Meu filho, se tens com quê, trata-te bem (…). Não te prives da felicidade presente» (Sir 14, 11.14). Quanta ternura paterna se vislumbra por detrás destas palavras!
5. O Evangelho, onde resplandece gloriosa a Cruz de Cristo, convida insistentemente à alegria. Apenas alguns exemplos: «Alegra-te» é a saudação do anjo a Maria (Lc 1, 28). A visita de Maria a Isabel faz com que João salte de alegria no ventre de sua mãe (cf. Lc 1, 41). No seu cântico, Maria proclama: «O meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador» (Lc 1, 47). E, quando Jesus começa o seu ministério, João exclama: «Esta é a minha alegria! E tornou-se completa!» (Jo 3, 29). O próprio Jesus «estremeceu de alegria sob a acção do Espírito Santo» (Lc 10, 21). A sua mensagem é fonte de alegria: «Manifestei-vos estas coisas, para que esteja em vós a minha alegria, e a vossa alegria seja completa» (Jo 15, 11). A nossa alegria cristã brota da fonte do seu coração transbordante. Ele promete aos seus discípulos: «Vós haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza há-de converter-se em alegria» (Jo 16, 20). E insiste: «Eu hei-de ver-vos de novo! Então, o vosso coração há-de alegrar-se e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria» (Jo 16, 22). Depois, ao verem-No ressuscitado, «encheram-se de alegria» (Jo20, 20). O livro dos Actos dos Apóstolos conta que, na primitiva comunidade, «tomavam o alimento com alegria» (2, 46). Por onde passaram os discípulos, «houve grande alegria» (8, 8); e eles, no meio da perseguição, «estavam cheios de alegria» (13, 52). Um eunuco, recém-baptizado, «seguiu o seu caminho cheio de alegria» (8, 39); e o carcereiro «entregou-se, com a família, à alegria de ter acreditado em Deus» (16, 34). Porque não havemos de entrar, também nós, nesta torrente de alegria?
6. Há cristãos que parecem ter escolhido viver uma Quaresma sem Páscoa. Reconheço, porém, que a alegria não se vive da mesma maneira em todas as etapas e circunstâncias da vida, por vezes muito duras. Adapta-se e transforma-se, mas sempre permanece pelo menos como um feixe de luz que nasce da certeza pessoal de, não obstante o contrário, sermos infinitamente amados. Compreendo as pessoas que se vergam à tristeza por causa das graves dificuldades que têm de suportar, mas aos poucos é preciso permitir que a alegria da fé comece a despertar, como uma secreta mas firme confiança, mesmo no meio das piores angústias: «A paz foi desterrada da minha alma, já nem sei o que é a felicidade (…). Isto, porém, guardo no meu coração; por isso, mantenho a esperança. É que a misericórdia do Senhor não acaba, não se esgota a sua compaixão. Cada manhã ela se renova; é grande a tua fidelidade. (…) Bom é esperar em silêncio a salvação do Senhor» (Lm 3, 17.21-23.26).
7. A tentação apresenta-se, frequentemente, sob forma de desculpas e queixas, como se tivesse de haver inúmeras condições para ser possível a alegria. Habitualmente isto acontece, porque «a sociedade técnica teve a possibilidade de multiplicar as ocasiões de prazer; no entanto ela encontra dificuldades grandes no engendrar também a alegria». Posso dizer que as alegrias mais belas e espontâneas, que vi ao longo da minha vida, são as alegrias de pessoas muito pobres que têm pouco a que se agarrar. Recordo também a alegria genuína daqueles que, mesmo no meio de grandes compromissos profissionais, souberam conservar um coração crente, generoso e simples. De várias maneiras, estas alegrias bebem na fonte do amor maior, que é o de Deus, a nós manifestado em Jesus Cristo. Não me cansarei de repetir estas palavras de Bento XVI que nos levam ao centro do Evangelho: «Ao início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo».
8. Somente graças a este encontro – ou reencontro – com o amor de Deus, que se converte em amizade feliz, é que somos resgatados da nossa consciência isolada e da auto-referencialidade. Chegamos a ser plenamente humanos, quando somos mais do que humanos, quando permitimos a Deus que nos conduza para além de nós mesmos a fim de alcançarmos o nosso ser mais verdadeiro. Aqui está a fonte da acção evangelizadora. Porque, se alguém acolheu este amor que lhe devolve o sentido da vida, como é que pode conter o desejo de o comunicar aos outros?
2. A doce e reconfortante alegria de evangelizar
9. O bem tende sempre a comunicar-se. Toda a experiência autêntica de verdade e de beleza procura, por si mesma, a sua expansão; e qualquer pessoa que viva uma libertação profunda adquire maior sensibilidade face às necessidades dos outros. E, uma vez comunicado, o bem radica-se e desenvolve-se. Por isso, quem deseja viver com dignidade e em plenitude, não tem outro caminho senão reconhecer o outro e buscar o seu bem. Assim, não nos deveriam surpreender frases de São Paulo como estas: «O amor de Cristo nos absorve completamente» (2 Cor 5, 14); «ai de mim, se eu não evangelizar!» (1 Cor 9, 16).
10. A proposta é viver a um nível superior, mas não com menor intensidade: «Na doação, a vida se fortalece; e se enfraquece no comodismo e no isolamento. De facto, os que mais desfrutam da vida são os que deixam a segurança da margem e se apaixonam pela missão de comunicar a vida aos demais». Quando a Igreja faz apelo ao compromisso evangelizador, não faz mais do que indicar aos cristãos o verdadeiro dinamismo da realização pessoal: «Aqui descobrimos outra profunda lei da realidade: “A vida se alcança e amadurece à medida que é entregue para dar vida aos outros”. Isto é, definitivamente, a missão». Consequentemente, um evangelizador não deveria ter constantemente uma cara de funeral. Recuperemos e aumentemos o fervor de espírito, «a suave e reconfortante alegria de evangelizar, mesmo quando for preciso semear com lágrimas! (…) E que o mundo do nosso tempo, que procura ora na angústia ora com esperança, possa receber a Boa Nova dos lábios, não de evangelizadores tristes e descoroçoados, impacientes ou ansiosos, mas sim de ministros do Evangelho cuja vida irradie fervor, pois foram quem recebeu primeiro em si a alegria de Cristo».
Uma eterna novidade
11. Um anúncio renovado proporciona aos crentes, mesmo tíbios ou não praticantes, uma nova alegria na fé e uma fecundidade evangelizadora. Na realidade, o seu centro e a sua essência são sempre o mesmo: o Deus que manifestou o seu amor imenso em Cristo morto e ressuscitado. Ele torna os seus fiéis sempre novos; ainda que sejam idosos, «renovam as suas forças. Têm asas como a águia, correm sem se cansar, marcham sem desfalecer» (Is 40, 31). Cristo é a «Boa-Nova de valor eterno» (Ap 14, 6), sendo «o mesmo ontem, hoje e pelos séculos» (Heb 13, 8), mas a sua riqueza e a sua beleza são inesgotáveis. Ele é sempre jovem, e fonte de constante novidade. A Igreja não cessa de se maravilhar com a «profundidade de riqueza, de sabedoria e de ciência de Deus» (Rm 11, 33). São João da Cruz dizia: «Esta espessura de sabedoria e ciência de Deus é tão profunda e imensa, que, por mais que a alma saiba dela, sempre pode penetrá-la mais profundamente». Ou ainda, como afirmava Santo Ireneu: «Na sua vinda, [Cristo] trouxe consigo toda a novidade». Com a sua novidade, Ele pode sempre renovar a nossa vida e a nossa comunidade, e a proposta cristã, ainda que atravesse períodos obscuros e fraquezas eclesiais, nunca envelhece. Jesus Cristo pode romper também os esquemas enfadonhos em que pretendemos aprisioná-Lo, e surpreende-nos com a sua constante criatividade divina. Sempre que procuramos voltar à fonte e recuperar o frescor original do Evangelho, despontam novas estradas, métodos criativos, outras formas de expressão, sinais mais eloquentes, palavras cheias de renovado significado para o mundo actual. Na realidade, toda a acção evangelizadora autêntica é sempre «nova».
12. Embora esta missão nos exija uma entrega generosa, seria um erro considerá-la como uma heróica tarefa pessoal, dado que ela é, primariamente e acima de tudo o que possamos sondar e compreender, obra de Deus. Jesus é «o primeiro e o maior evangelizador». Em qualquer forma de evangelização, o primado é sempre de Deus, que quis chamar-nos para cooperar com Ele e impelir-nos com a força do seu Espírito. A verdadeira novidade é aquela que o próprio Deus misteriosamente quer produzir, aquela que Ele inspira, aquela que Ele provoca, aquela que Ele orienta e acompanha de mil e uma maneiras. Em toda a vida da Igreja, deve-se sempre manifestar que a iniciativa pertence a Deus, «porque Ele nos amou primeiro» (1 Jo 4, 19) e é «só Deus que faz crescer» (1 Cor 3, 7). Esta convicção permite-nos manter a alegria no meio duma tarefa tão exigente e desafiadora que ocupa inteiramente a nossa vida. Pede-nos tudo, mas ao mesmo tempo dá-nos tudo.
13. E também não deveremos entender a novidade desta missão como um desenraizamento, como um esquecimento da história viva que nos acolhe e impele para diante. A memória é uma dimensão da nossa fé, que, por analogia com a memória de Israel, poderíamos chamar «deuteronómica». Jesus deixa-nos a Eucaristia como memória quotidiana da Igreja, que nos introduz cada vez mais na Páscoa (cf. Lc 22, 19). A alegria evangelizadora refulge sempre sobre o horizonte da memória agradecida: é uma graça que precisamos de pedir. Os Apóstolos nunca mais esqueceram o momento em que Jesus lhes tocou o coração: «Eram as quatro horas da tarde» (Jo 1, 39). A memória faz-nos presente, juntamente com Jesus, uma verdadeira «nuvem de testemunhas» (Heb 12, 1). De entre elas, distinguem-se algumas pessoas que incidiram de maneira especial para fazer germinar a nossa alegria crente: «Recordai-vos dos vossos guias, que vos pregaram a palavra de Deus» (Heb 13, 7). Às vezes, trata-se de pessoas simples e próximas de nós, que nos iniciaram na vida da fé: «Trago à memória a tua fé sem fingimento, que se encontrava já na tua avó Lóide e na tua mãe Eunice» (2 Tm 1, 5). O crente é, fundamentalmente, «uma pessoa que faz memória».
3. A nova evangelização para a transmissão da fé
14. À escuta do Espírito, que nos ajuda a reconhecer comunitariamente os sinais dos tempos, celebrou-se de 7 a 28 de Outubro de 2012 a XIII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, sobre o tema A nova evangelização para a transmissão da fé cristã. Lá foi recordado que a nova evangelização interpela a todos, realizando-se fundamentalmente em três âmbitos. Em primeiro lugar, mencionamos o âmbito da pastoral ordinária, «animada pelo fogo do Espírito a fim de incendiar os corações dos fiéis que frequentam regularmente a comunidade, reunindo-se no dia do Senhor, para se alimentarem da sua Palavra e do Pão de vida eterna». Devem ser incluídos também neste âmbito os fiéis que conservam uma fé católica intensa e sincera, exprimindo-a de diversos modos, embora não participem frequentemente no culto. Esta pastoral está orientada para o crescimento dos crentes, a fim de corresponderem cada vez melhor e com toda a sua vida ao amor de Deus.
Em segundo lugar, lembramos o âmbito das «pessoas baptizadas que, porém, não vivem as exigências do Baptismo», não sentem uma pertença cordial à Igreja e já não experimentam a consolação da fé. Mãe sempre solícita, a Igreja esforça-se para que elas vivam uma conversão que lhes restitua a alegria da fé e o desejo de se comprometerem com o Evangelho.
Por fim, frisamos que a evangelização está essencialmente relacionada com a proclamação do Evangelho àqueles que não conhecem Jesus Cristo ou que sempre O recusaram. Muitos deles buscam secretamente a Deus, movidos pela nostalgia do seu rosto, mesmo em países de antiga tradição cristã. Todos têm o direito de receber o Evangelho. Os cristãos têm o dever de o anunciar, sem excluir ninguém, e não como quem impõe uma nova obrigação, mas como quem partilha uma alegria, indica um horizonte estupendo, oferece um banquete apetecível. A Igreja não cresce por proselitismo, mas «por atracção».
15. João Paulo II convidou-nos a reconhecer que «não se pode perder a tensão para o anúncio» àqueles que estão longe de Cristo, «porque esta é a tarefa primária da Igreja». A actividade missionária «ainda hoje representa o máximo desafio para a Igreja» e «a causa missionária deve ser (…) a primeira de todas as causas». Que sucederia se tomássemos realmente a sério estas palavras? Simplesmente reconheceríamos que a acção missionária éo paradigma de toda a obra da Igreja. Nesta linha, os Bispos latino-americanos afirmaram que «não podemos ficar tranquilos, em espera passiva, em nossos templos», sendo necessário passar «de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária». Esta tarefa continua a ser a fonte das maiores alegrias para a Igreja: «Haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não necessitam de conversão» (Lc 15, 7).
A proposta desta Exortação e seus contornos
16. Com prazer, aceitei o convite dos Padres sinodais para redigir esta Exortação. Para o efeito, recolho a riqueza dos trabalhos do Sínodo; consultei também várias pessoas e pretendo, além disso, exprimir as preocupações que me movem neste momento concreto da obra evangelizadora da Igreja. Os temas relacionados com a evangelização no mundo actual, que se poderiam desenvolver aqui, são inumeráveis. Mas renunciei a tratar detalhadamente esta multiplicidade de questões que devem ser objecto de estudo e aprofundamento cuidadoso. Penso, aliás, que não se deve esperar do magistério papal uma palavra definitiva ou completa sobre todas as questões que dizem respeito à Igreja e ao mundo. Não convém que o Papa substitua os episcopados locais no discernimento de todas as problemáticas que sobressaem nos seus territórios. Neste sentido, sinto a necessidade de proceder a uma salutar «descentralização».
17. Aqui escolhi propor algumas directrizes que possam encorajar e orientar, em toda a Igreja, uma nova etapa evangelizadora, cheia de ardor e dinamismo. Neste quadro e com base na doutrina da Constituição dogmática Lumen gentium, decidi, entre outros temas, de me deter amplamente sobre as seguintes questões:
a) A reforma da Igreja em saída missionária.b) As tentações dos agentes pastorais.
c) A Igreja vista como a totalidade do povo de Deus que evangeliza.d) A homilia e a sua preparação.
e) A inclusão social dos pobres.f) A paz e o diálogo social.
g) As motivações espirituais para o compromisso missionário.
18. Demorei-me nestes temas, desenvolvendo-os dum modo que talvez possa parecer excessivo. Mas não o fiz com a intenção de oferecer um tratado, mas só para mostrar a relevante incidência prática destes assuntos na missão actual da Igreja. De facto, todos eles ajudam a delinear um preciso estilo evangelizador, que convido a assumir em qualquer actividade que se realize. E, desta forma, podemos assumir, no meio do nosso trabalho diário, esta exortação da Palavra de Deus: «Alegrai-vos sempre no Senhor! De novo vos digo: alegrai-vos!» (Fl 4, 4).
Capítulo I
A TRANSFORMAÇÃO MISSIONÁRIA DA IGREJA
19. A evangelização obedece ao mandato missionário de Jesus: «Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado» (Mt 28, 19-20). Nestes versículos, aparece o momento em que o Ressuscitado envia os seus a pregar o Evangelho em todos os tempos e lugares, para que a fé n’Ele se estenda a todos os cantos da terra.
1. Uma Igreja «em saída»
20. Na Palavra de Deus, aparece constantemente este dinamismo de «saída», que Deus quer provocar nos crentes. Abraão aceitou a chamada para partir rumo a uma nova terra (cf. Gn12, 1-3). Moisés ouviu a chamada de Deus: «Vai; Eu te envio» (Ex 3, 10), e fez sair o povo para a terra prometida (cf. Ex 3, 17). A Jeremias disse: «Irás aonde Eu te enviar» (Jr 1, 7). Naquele «ide» de Jesus, estão presentes os cenários e os desafios sempre novos da missão evangelizadora da Igreja, e hoje todos somos chamados a esta nova «saída» missionária. Cada cristão e cada comunidade há-de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho.
21. A alegria do Evangelho, que enche a vida da comunidade dos discípulos, é uma alegria missionária. Experimentam-na os setenta e dois discípulos, que voltam da missão cheios de alegria (cf. Lc 10, 17). Vive-a Jesus, que exulta de alegria no Espírito Santo e louva o Pai, porque a sua revelação chega aos pobres e aos pequeninos (cf. Lc 10, 21). Sentem-na, cheios de admiração, os primeiros que se convertem no Pentecostes, ao ouvir «cada um na sua própria língua» (Act 2, 6) a pregação dos Apóstolos. Esta alegria é um sinal de que o Evangelho foi anunciado e está a frutificar. Mas contém sempre a dinâmica do êxodo e do dom, de sair de si mesmo, de caminhar e de semear sempre de novo, sempre mais além. O Senhor diz: «Vamos para outra parte, para as aldeias vizinhas, a fim de pregar aí, pois foi para isso que Eu vim» (Mc 1, 38). Ele, depois de lançar a semente num lugar, não se demora lá a explicar melhor ou a cumprir novos sinais, mas o Espírito leva-O a partir para outras aldeias.
22. A Palavra possui, em si mesma, uma tal potencialidade, que não a podemos prever. O Evangelho fala da semente que, uma vez lançada à terra, cresce por si mesma, inclusive quando o agricultor dorme (cf. Mc 4, 26-29). A Igreja deve aceitar esta liberdade incontrolável da Palavra, que é eficaz a seu modo e sob formas tão variadas que muitas vezes nos escapam, superando as nossas previsões e quebrando os nossos esquemas.
23. A intimidade da Igreja com Jesus é uma intimidade itinerante, e a comunhão «reveste essencialmente a forma de comunhão missionária». Fiel ao modelo do Mestre, é vital que hoje a Igreja saia para anunciar o Evangelho a todos, em todos os lugares, em todas as ocasiões, sem demora, sem repugnâncias e sem medo. A alegria do Evangelho é para todo o povo, não se pode excluir ninguém; assim foi anunciada pelo anjo aos pastores de Belém: «Não temais, pois anuncio-vos uma grande alegria, que o será para todo o povo» (Lc 2, 10). O Apocalipse fala de «uma Boa-Nova de valor eterno para anunciar aos habitantes da terra: a todas as nações, tribos, línguas e povos» (Ap 14, 6).
«Primeirear», envolver-se, acompanhar, frutificar e festejar
24. A Igreja «em saída» é a comunidade de discípulos missionários que «primeireiam», que se envolvem, que acompanham, que frutificam e festejam. Primeireiam – desculpai o neologismo –, tomam a iniciativa! A comunidade missionária experimenta que o Senhor tomou a iniciativa, precedeu-a no amor (cf. 1 Jo 4, 10), e, por isso, ela sabe ir à frente, sabe tomar a iniciativa sem medo, ir ao encontro, procurar os afastados e chegar às encruzilhadas dos caminhos para convidar os excluídos. Vive um desejo inexaurível de oferecer misericórdia, fruto de ter experimentado a misericórdia infinita do Pai e a sua força difusiva. Ousemos um pouco mais no tomar a iniciativa! Como consequência, a Igreja sabe «envolver-se». Jesus lavou os pés aos seus discípulos. O Senhor envolve-Se e envolve os seus, pondo-Se de joelhos diante dos outros para os lavar; mas, logo a seguir, diz aos discípulos: «Sereis felizes se o puserdes em prática» (Jo 13, 17). Com obras e gestos, a comunidade missionária entra na vida diária dos outros, encurta as distâncias, abaixa-se – se for necessário – até à humilhação e assume a vida humana, tocando a carne sofredora de Cristo no povo. Os evangelizadores contraem assim o «cheiro de ovelha», e estas escutam a sua voz. Em seguida, a comunidade evangelizadora dispõe-se a «acompanhar». Acompanha a humanidade em todos os seus processos, por mais duros e demorados que sejam. Conhece as longas esperas e a suportação apostólica. A evangelização patenteia muita paciência, e evita deter-se a considerar as limitações. Fiel ao dom do Senhor, sabe também «frutificar». A comunidade evangelizadora mantém-se atenta aos frutos, porque o Senhor a quer fecunda. Cuida do trigo e não perde a paz por causa do joio. O semeador, quando vê surgir o joio no meio do trigo, não tem reacções lastimosas ou alarmistas. Encontra o modo para fazer com que a Palavra se encarne numa situação concreta e dê frutos de vida nova, apesar de serem aparentemente imperfeitos ou defeituosos. O discípulo sabe oferecer a vida inteira e jogá-la até ao martírio como testemunho de Jesus Cristo, mas o seu sonho não é estar cheio de inimigos, mas antes que a Palavra seja acolhida e manifeste a sua força libertadora e renovadora. Por fim, a comunidade evangelizadora jubilosa sabe sempre «festejar»: celebra e festeja cada pequena vitória, cada passo em frente na evangelização. No meio desta exigência diária de fazer avançar o bem, a evangelização jubilosa torna-se beleza na liturgia. A Igreja evangeliza e se evangeliza com a beleza da liturgia, que é também celebração da actividade evangelizadora e fonte dum renovado impulso para se dar.
2. Pastoral em conversão
25. Não ignoro que hoje os documentos não suscitam o mesmo interesse que noutras épocas, acabando rapidamente esquecidos. Apesar disso sublinho que, aquilo que pretendo deixar expresso aqui, possui um significado programático e tem consequências importantes. Espero que todas as comunidades se esforcem por actuar os meios necessários para avançar no caminho duma conversão pastoral e missionária, que não pode deixar as coisas como estão. Neste momento, não nos serve uma «simples administração». Constituamo-nos em «estado permanente de missão», em todas as regiões da terra.
26. Paulo VI convidou a alargar o apelo à renovação de modo que ressalte, com força, que não se dirige apenas aos indivíduos, mas à Igreja inteira. Lembremos este texto memorável, que não perdeu a sua força interpeladora: «A Igreja deve aprofundar a consciência de si mesma, meditar sobre o seu próprio mistério (…). Desta consciência esclarecida e operante deriva espontaneamente um desejo de comparar a imagem ideal da Igreja, tal como Cristo a viu, quis e amou, ou seja, como sua Esposa santa e imaculada (Ef 5, 27), com o rosto real que a Igreja apresenta hoje. (…) Em consequência disso, surge uma necessidade generosa e quase impaciente de renovação, isto é, de emenda dos defeitos, que aquela consciência denuncia e rejeita, como se fosse um exame interior ao espelho do modelo que Cristo nos deixou de Si mesmo».
O Concílio Vaticano II apresentou a conversão eclesial como a abertura a uma reforma permanente de si mesma por fidelidade a Jesus Cristo: «Toda a renovação da Igreja consiste essencialmente numa maior fidelidade à própria vocação. (…) A Igreja peregrina é chamada por Cristo a esta reforma perene. Como instituição humana e terrena, a Igreja necessita perpetuamente desta reforma». Há estruturas eclesiais que podem chegar a condicionar um dinamismo evangelizador; de igual modo, as boas estruturas servem quando há uma vida que as anima, sustenta e avalia. Sem vida nova e espírito evangélico autêntico, sem «fidelidade da Igreja à própria vocação», toda e qualquer nova estrutura se corrompe em pouco tempo.
Uma renovação eclesial inadiável
27. Sonho com uma opção missionária capaz de transformar tudo, para que os costumes, os estilos, os horários, a linguagem e toda a estrutura eclesial se tornem um canal proporcionado mais à evangelização do mundo actual que à auto-preservação. A reforma das estruturas, que a conversão pastoral exige, só se pode entender neste sentido: fazer com que todas elas se tornem mais missionárias, que a pastoral ordinária em todas as suas instâncias seja mais comunicativa e aberta, que coloque os agentes pastorais em atitude constante de «saída» e, assim, favoreça a resposta positiva de todos aqueles a quem Jesus oferece a sua amizade. Como dizia João Paulo II aos Bispos da Oceânia, «toda a renovação na Igreja há-de ter como alvo a missão, para não cair vítima duma espécie de introversão eclesial».
28. A paróquia não é uma estrutura caduca; precisamente porque possui uma grande plasticidade, pode assumir formas muito diferentes que requerem a docilidade e a criatividade missionária do Pastor e da comunidade. Embora não seja certamente a única instituição evangelizadora, se for capaz de se reformar e adaptar constantemente, continuará a ser «a própria Igreja que vive no meio das casas dos seus filhos e das suas filhas». Isto supõe que esteja realmente em contacto com as famílias e com a vida do povo, e não se torne uma estrutura complicada, separada das pessoas, nem um grupo de eleitos que olham para si mesmos. A paróquia é presença eclesial no território, âmbito para a escuta da Palavra, o crescimento da vida cristã, o diálogo, o anúncio, a caridade generosa, a adoração e a celebração. Através de todas as suas actividades, a paróquia incentiva e forma os seus membros para serem agentes da evangelização. É comunidade de comunidades, santuário onde os sedentos vão beber para continuarem a caminhar, e centro de constante envio missionário. Temos, porém, de reconhecer que o apelo à revisão e renovação das paróquias ainda não deu suficientemente fruto, tornando-se ainda mais próximas das pessoas, sendo âmbitos de viva comunhão e participação e orientando-se completamente para a missão.
29. As outras instituições eclesiais, comunidades de base e pequenas comunidades, movimentos e outras formas de associação são uma riqueza da Igreja que o Espírito suscita para evangelizar todos os ambientes e sectores. Frequentemente trazem um novo ardor evangelizador e uma capacidade de diálogo com o mundo que renovam a Igreja. Mas é muito salutar que não percam o contacto com esta realidade muito rica da paróquia local e que se integrem de bom grado na pastoral orgânica da Igreja particular. Esta integração evitará que fiquem só com uma parte do Evangelho e da Igreja, ou que se transformem em nómades sem raízes.
30. Cada Igreja particular, porção da Igreja Católica sob a guia do seu Bispo, está, também ela, chamada à conversão missionária. Ela é o sujeito primário da evangelização, enquanto é a manifestação concreta da única Igreja num lugar da terra e, nela, «está verdadeiramente presente e opera a Igreja de Cristo, una, santa, católica e apostólica». É a Igreja encarnada num espaço concreto, dotada de todos os meios de salvação dados por Cristo, mas com um rosto local. A sua alegria de comunicar Jesus Cristo exprime-se tanto na sua preocupação por anunciá-Lo noutros lugares mais necessitados, como numa constante saída para as periferias do seu território ou para os novos âmbitos socioculturais. Procura estar sempre onde fazem mais falta a luz e a vida do Ressuscitado. Para que este impulso missionário seja cada vez mais intenso, generoso e fecundo, exorto também cada uma das Igrejas particulares a entrar decididamente num processo de discernimento, purificação e reforma.
31. O Bispo deve favorecer sempre a comunhão missionária na sua Igreja diocesana, seguindo o ideal das primeiras comunidades cristãs, em que os crentes tinham um só coração e uma só alma (cf. Act 4, 32) . Para isso, às vezes pôr-se-á à frente para indicar a estrada e sustentar a esperança do povo, outras vezes manter-se-á simplesmente no meio de todos com a sua proximidade simples e misericordiosa e, em certas circunstâncias, deverá caminhar atrás do povo, para ajudar aqueles que se atrasaram e sobretudo porque o próprio rebanho possui o olfacto para encontrar novas estradas. Na sua missão de promover uma comunhão dinâmica, aberta e missionária, deverá estimular e procurar o amadurecimento dos organismos de participação propostos pelo Código de Direito Canónico e de outras formas de diálogo pastoral, com o desejo de ouvir a todos, e não apenas alguns sempre prontos a lisonjeá-lo. Mas o objectivo destes processos participativos não há-de ser principalmente a organização eclesial, mas o sonho missionário de chegar a todos.
32. Dado que sou chamado a viver aquilo que peço aos outros, devo pensar também numa conversão do papado. Compete-me, como Bispo de Roma, permanecer aberto às sugestões tendentes a um exercício do meu ministério que o torne mais fiel ao significado que Jesus Cristo pretendeu dar-lhe e às necessidades actuais da evangelização. O Papa João Paulo II pediu que o ajudassem a encontrar «uma forma de exercício do primado que, sem renunciar de modo algum ao que é essencial da sua missão, se abra a uma situação nova». Pouco temos avançado neste sentido. Também o papado e as estruturas centrais da Igreja universal precisam de ouvir este apelo a uma conversão pastoral. O Concílio Vaticano II afirmou que, à semelhança das antigas Igrejas patriarcais, as conferências episcopais podem «aportar uma contribuição múltipla e fecunda, para que o sentimento colegial leve a aplicações concretas». Mas este desejo não se realizou plenamente, porque ainda não foi suficientemente explicitado um estatuto das conferências episcopais que as considere como sujeitos de atribuições concretas, incluindo alguma autêntica autoridade doutrinal. Uma centralização excessiva, em vez de ajudar, complica a vida da Igreja e a sua dinâmica missionária.
33. A pastoral em chave missionária exige o abandono deste cómodo critério pastoral: «fez-se sempre assim». Convido todos a serem ousados e criativos nesta tarefa de repensar os objectivos, as estruturas, o estilo e os métodos evangelizadores das respectivas comunidades. Uma identificação dos fins, sem uma condigna busca comunitária dos meios para os alcançar, está condenada a traduzir-se em mera fantasia. A todos exorto a aplicarem, com generosidade e coragem, as orientações deste documento, sem impedimentos nem receios. Importante é não caminhar sozinho, mas ter sempre em conta os irmãos e, de modo especial, a guia dos Bispos, num discernimento pastoral sábio e realista.
3. A partir do coração do Evangelho
34. Se pretendemos colocar tudo em chave missionária, isso aplica-se também à maneira de comunicar a mensagem. No mundo actual, com a velocidade das comunicações e a selecção interessada dos conteúdos feita pelos mass-media, a mensagem que anunciamos corre mais do que nunca o risco de aparecer mutilada e reduzida a alguns dos seus aspectos secundários. Consequentemente, algumas questões que fazem parte da doutrina moral da Igreja ficam fora do contexto que lhes dá sentido. O problema maior ocorre quando a mensagem que anunciamos parece então identificada com tais aspectos secundários, que, apesar de serem relevantes, por si sozinhos não manifestam o coração da mensagem de Jesus Cristo. Portanto, convém ser realistas e não dar por suposto que os nossos interlocutores conhecem o horizonte completo daquilo que dizemos ou que eles podem relacionar o nosso discurso com o núcleo essencial do Evangelho que lhe confere sentido, beleza e fascínio.
35. Uma pastoral em chave missionária não está obsessionada pela transmissão desarticulada de uma imensidade de doutrinas que se tentam impor à força de insistir. Quando se assume um objectivo pastoral e um estilo missionário, que chegue realmente a todos sem excepções nem exclusões, o anúncio concentra-se no essencial, no que é mais belo, mais importante, mais atraente e, ao mesmo tempo, mais necessário. A proposta acaba simplificada, sem com isso perder profundidade e verdade, e assim se torna mais convincente e radiosa.
36. Todas as verdades reveladas procedem da mesma fonte divina e são acreditadas com a mesma fé, mas algumas delas são mais importantes por exprimir mais directamente o coração do Evangelho. Neste núcleo fundamental, o que sobressai é a beleza do amor salvífico de Deus manifestado em Jesus Cristo morto e ressuscitado. Neste sentido, o Concílio Vaticano II afirmou que «existe uma ordem ou “hierarquia” das verdades da doutrina católica, já que o nexo delas com o fundamento da fé cristã é diferente». Isto é válido tanto para os dogmas da fé como para o conjunto dos ensinamentos da Igreja, incluindo a doutrina moral.
37. São Tomás de Aquino ensinava que, também na mensagem moral da Igreja, há umahierarquia nas virtudes e acções que delas procedem. Aqui o que conta é, antes de mais nada, «a fé que actua pelo amor» (Gal 5, 6). As obras de amor ao próximo são a manifestação externa mais perfeita da graça interior do Espírito: «O elemento principal da Nova Lei é a graça do Espírito Santo, que se manifesta através da fé que opera pelo amor». Por isso afirma que, relativamente ao agir exterior, a misericórdia é a maior de todas as virtudes: «Em si mesma, a misericórdia é a maior das virtudes; na realidade, compete-lhe debruçar-se sobre os outros e – o que mais conta – remediar as misérias alheias. Ora, isto é tarefa especialmente de quem é superior; é por isso que se diz que é próprio de Deus usar de misericórdia e é, sobretudo nisto, que se manifesta a sua omnipotência».
38. É importante tirar as consequências pastorais desta doutrina conciliar, que recolhe uma antiga convicção da Igreja. Antes de mais nada, deve-se dizer que, no anúncio do Evangelho, é necessário que haja uma proporção adequada. Esta reconhece-se na frequência com que se mencionam alguns temas e nas acentuações postas na pregação. Por exemplo, se um pároco, durante um ano litúrgico, fala dez vezes sobre a temperança e apenas duas ou três vezes sobre a caridade ou sobre a justiça, gera-se uma desproporção, acabando obscurecidas precisamente aquelas virtudes que deveriam estar mais presentes na pregação e na catequese. E o mesmo acontece quando se fala mais da lei que da graça, mais da Igreja que de Jesus Cristo, mais do Papa que da Palavra de Deus.
39. Tal como existe uma unidade orgânica entre as virtudes que impede de excluir qualquer uma delas do ideal cristão, assim também nenhuma verdade é negada. Não é preciso mutilar a integridade da mensagem do Evangelho. Além disso, cada verdade entende-se melhor se a colocarmos em relação com a totalidade harmoniosa da mensagem cristã: e, neste contexto, todas as verdades têm a sua própria importância e iluminam-se reciprocamente. Quando a pregação é fiel ao Evangelho, manifesta-se com clareza a centralidade de algumas verdades e fica claro que a pregação moral cristã não é uma ética estóica, é mais do que uma ascese, não é uma mera filosofia prática nem um catálogo de pecados e erros. O Evangelho convida, antes de tudo, a responder a Deus que nos ama e salva, reconhecendo-O nos outros e saindo de nós mesmos para procurar o bem de todos. Este convite não há-de ser obscurecido em nenhuma circunstância! Todas as virtudes estão ao serviço desta resposta de amor. Se tal convite não refulge com vigor e fascínio, o edifício moral da Igreja corre o risco de se tornar um castelo de cartas, sendo este o nosso pior perigo; é que, então, não estaremos propriamente a anunciar o Evangelho, mas algumas acentuações doutrinais ou morais, que derivam de certas opções ideológicas. A mensagem correrá o risco de perder o seu frescor e já não ter «o perfume do Evangelho».
4. A missão que se encarna nas limitações humanas
40. A Igreja, que é discípula missionária, tem necessidade de crescer na sua interpretação da Palavra revelada e na sua compreensão da verdade. A tarefa dos exegetas e teólogos ajuda a «amadurecer o juízo da Igreja». Embora de modo diferente, fazem-no também as outras ciências. Referindo-se às ciências sociais, por exemplo, João Paulo II disse que a Igreja presta atenção às suas contribuições «para obter indicações concretas que a ajudem no cumprimento da sua missão de Magistério». Além disso, dentro da Igreja, há inúmeras questões à volta das quais se indaga e reflecte com grande liberdade. As diversas linhas de pensamento filosófico, teológico e pastoral, se se deixam harmonizar pelo Espírito no respeito e no amor, podem fazer crescer a Igreja, enquanto ajudam a explicitar melhor o tesouro riquíssimo da Palavra. A quantos sonham com uma doutrina monolítica defendida sem nuances por todos, isto poderá parecer uma dispersão imperfeita; mas a realidade é que tal variedade ajuda a manifestar e desenvolver melhor os diversos aspectos da riqueza inesgotável do Evangelho.
41. Ao mesmo tempo, as enormes e rápidas mudanças culturais exigem que prestemos constante atenção ao tentar exprimir as verdades de sempre numa linguagem que permita reconhecer a sua permanente novidade; é que, no depósito da doutrina cristã, «uma coisa é a substância (…) e outra é a formulação que a reveste». Por vezes, mesmo ouvindo uma linguagem totalmente ortodoxa, aquilo que os fiéis recebem, devido à linguagem que eles mesmos utilizam e compreendem, é algo que não corresponde ao verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo. Com a santa intenção de lhes comunicar a verdade sobre Deus e o ser humano, nalgumas ocasiões, damos-lhes um falso deus ou um ideal humano que não é verdadeiramente cristão. Deste modo, somos fiéis a uma formulação, mas não transmitimos a substância. Este é o risco mais grave. Lembremo-nos de que «a expressão da verdade pode ser multiforme. E a renovação das formas de expressão torna-se necessária para transmitir ao homem de hoje a mensagem evangélica no seu significado imutável».
42. Isto possui uma grande relevância no anúncio do Evangelho, se temos verdadeiramente a peito fazer perceber melhor a sua beleza e fazê-la acolher por todos. Em todo o caso, não poderemos jamais tornar os ensinamentos da Igreja uma realidade facilmente compreensível e felizmente apreciada por todos; a fé conserva sempre um aspecto de cruz, certa obscuridade que não tira firmeza à sua adesão. Há coisas que se compreendem e apreciam só a partir desta adesão que é irmã do amor, para além da clareza com que se possam compreender as razões e os argumentos. Por isso, é preciso recordar-se de que cada ensinamento da doutrina deve situar-se na atitude evangelizadora que desperte a adesão do coração com a proximidade, o amor e o testemunho.
43. No seu constante discernimento, a Igreja pode chegar também a reconhecer costumes próprios não directamente ligados ao núcleo do Evangelho, alguns muito radicados no curso da história, que hoje já não são interpretados da mesma maneira e cuja mensagem habitualmente não é percebida de modo adequado. Podem até ser belos, mas agora não prestam o mesmo serviço à transmissão do Evangelho. Não tenhamos medo de os rever! Da mesma forma, há normas ou preceitos eclesiais que podem ter sido muito eficazes noutras épocas, mas já não têm a mesma força educativa como canais de vida. São Tomás de Aquino sublinhava que os preceitos dados por Cristo e pelos Apóstolos ao povo de Deus «são pouquíssimos». E, citando Santo Agostinho, observava que os preceitos adicionados posteriormente pela Igreja se devem exigir com moderação, «para não tornar pesada a vida aos fiéis» nem transformar a nossa religião numa escravidão, quando «a misericórdia de Deus quis que fosse livre». Esta advertência, feita há vários séculos, tem uma actualidade tremenda. Deveria ser um dos critérios a considerar, quando se pensa numa reforma da Igreja e da sua pregação que permita realmente chegar a todos.
44. Aliás, tanto os Pastores como todos os fiéis que acompanham os seus irmãos na fé ou num caminho de abertura a Deus não podem esquecer aquilo que ensina, com muita clareza, o Catecismo da Igreja Católica: «A imputabilidade e responsabilidade dum acto podem ser diminuídas, e até anuladas, pela ignorância, a inadvertência, a violência, o medo, os hábitos, as afeições desordenadas e outros factores psíquicos ou sociais».
Portanto, sem diminuir o valor do ideal evangélico, é preciso acompanhar, com misericórdia e paciência, as possíveis etapas de crescimento das pessoas, que se vão construindo dia após dia. Aos sacerdotes, lembro que o confessionário não deve ser uma câmara de tortura, mas o lugar da misericórdia do Senhor que nos incentiva a praticar o bem possível. Um pequeno passo, no meio de grandes limitações humanas, pode ser mais agradável a Deus do que a vida externamente correcta de quem transcorre os seus dias sem enfrentar sérias dificuldades. A todos deve chegar a consolação e o estímulo do amor salvífico de Deus, que opera misteriosamente em cada pessoa, para além dos seus defeitos e das suas quedas.
45. Vemos assim que o compromisso evangelizador se move por entre as limitações da linguagem e das circunstâncias. Procura comunicar cada vez melhor a verdade do Evangelho num contexto determinado, sem renunciar à verdade, ao bem e à luz que pode dar quando a perfeição não é possível. Um coração missionário está consciente destas limitações, fazendo-se «fraco com os fracos (…) e tudo para todos» (1 Cor 9, 22). Nunca se fecha, nunca se refugia nas próprias seguranças, nunca opta pela rigidez auto-defensiva. Sabe que ele mesmo deve crescer na compreensão do Evangelho e no discernimento das sendas do Espírito, e assim não renuncia ao bem possível, ainda que corra o risco de sujar-se com a lama da estrada.
5. Uma mãe de coração aberto
46. A Igreja «em saída» é uma Igreja com as portas abertas. Sair em direcção aos outros para chegar às periferias humanas não significa correr pelo mundo sem direcção nem sentido. Muitas vezes é melhor diminuir o ritmo, pôr de parte a ansiedade para olhar nos olhos e escutar, ou renunciar às urgências para acompanhar quem ficou caído à beira do caminho. Às vezes, é como o pai do filho pródigo, que continua com as portas abertas para, quando este voltar, poder entrar sem dificuldade.
47. A Igreja é chamada a ser sempre a casa aberta do Pai. Um dos sinais concretos desta abertura é ter, por todo o lado, igrejas com as portas abertas. Assim, se alguém quiser seguir uma moção do Espírito e se aproximar à procura de Deus, não esbarrará com a frieza duma porta fechada. Mas há outras portas que também não se devem fechar: todos podem participar de alguma forma na vida eclesial, todos podem fazer parte da comunidade, e nem sequer as portas dos sacramentos se deveriam fechar por uma razão qualquer. Isto vale sobretudo quando se trata daquele sacramento que é a «porta»: o Baptismo. A Eucaristia, embora constitua a plenitude da vida sacramental, não é um prémio para os perfeitos, mas um remédio generoso e um alimento para os fracos. Estas convicções têm também consequências pastorais, que somos chamados a considerar com prudência e audácia. Muitas vezes agimos como controladores da graça e não como facilitadores. Mas a Igreja não é uma alfândega; é a casa paterna, onde há lugar para todos com a sua vida fadigosa.
48. Se a Igreja inteira assume este dinamismo missionário, há-de chegar a todos, sem excepção. Mas, a quem deveria privilegiar? Quando se lê o Evangelho, encontramos uma orientação muito clara: não tanto aos amigos e vizinhos ricos, mas sobretudo aos pobres e aos doentes, àqueles que muitas vezes são desprezados e esquecidos, «àqueles que não têm com que te retribuir» (Lc 14, 14). Não devem subsistir dúvidas nem explicações que debilitem esta mensagem claríssima. Hoje e sempre, «os pobres são os destinatários privilegiados do Evangelho», e a evangelização dirigida gratuitamente a eles é sinal do Reino que Jesus veio trazer. Há que afirmar sem rodeios que existe um vínculo indissolúvel entre a nossa fé e os pobres. Não os deixemos jamais sozinhos!
49. Saiamos, saiamos para oferecer a todos a vida de Jesus Cristo! Repito aqui, para toda a Igreja, aquilo que muitas vezes disse aos sacerdotes e aos leigos de Buenos Aires: prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças. Não quero uma Igreja preocupada com ser o centro, e que acaba presa num emaranhado de obsessões e procedimentos. Se alguma coisa nos deve santamente inquietar e preocupar a nossa consciência é que haja tantos irmãos nossos que vivem sem a força, a luz e a consolação da amizade com Jesus Cristo, sem uma comunidade de fé que os acolha, sem um horizonte de sentido e de vida. Mais do que o temor de falhar, espero que nos mova o medo de nos encerrarmos nas estruturas que nos dão uma falsa protecção, nas normas que nos transformam em juízes implacáveis, nos hábitos em que nos sentimos tranquilos, enquanto lá fora há uma multidão faminta e Jesus repete-nos sem cessar: «Dai-lhes vós mesmos de comer» (Mc 6, 37).
Capítulo II
NA CRISE DO COMPROMISSO COMUNITÁRIO
50. Antes de falar de algumas questões fundamentais relativas à acção evangelizadora, convém recordar brevemente o contexto em que temos de viver e agir. É habitual hoje falar-se dum «excesso de diagnóstico», que nem sempre é acompanhado por propostas resolutivas e realmente aplicáveis. Por outro lado, também não nos seria de grande proveito um olhar puramente sociológico, que tivesse a pretensão, com a sua metodologia, de abraçar toda a realidade de maneira supostamente neutra e asséptica. O que quero oferecer situa-se mais na linha dum discernimento evangélico. É o olhar do discípulo missionário que «se nutre da luz e da força do Espírito Santo».
51. Não é função do Papa oferecer uma análise detalhada e completa da realidade contemporânea, mas animo todas as comunidades a «uma capacidade sempre vigilante de estudar os sinais dos tempos». Trata-se duma responsabilidade grave, pois algumas realidades hodiernas, se não encontrarem boas soluções, podem desencadear processos de desumanização tais que será difícil depois retroceder. É preciso esclarecer o que pode ser um fruto do Reino e também o que atenta contra o projecto de Deus. Isto implica não só reconhecer e interpretar as moções do espírito bom e do espírito mau, mas também – e aqui está o ponto decisivo – escolher as do espírito bom e rejeitar as do espírito mau. Pressuponho as várias análises que ofereceram os outros documentos do Magistério universal, bem como as propostas pelos episcopados regionais e nacionais. Nesta Exortação, pretendo debruçar-me, brevemente e numa perspectiva pastoral, apenas sobre alguns aspectos da realidade que podem deter ou enfraquecer os dinamismos de renovação missionária da Igreja, seja porque afectam a vida e a dignidade do povo de Deus, seja porque incidem sobre os sujeitos que mais directamente participam nas instituições eclesiais e nas tarefas de evangelização.
1. Alguns desafios do mundo actual
52. A humanidade vive, neste momento, uma viragem histórica, que podemos constatar nos progressos que se verificam em vários campos. São louváveis os sucessos que contribuem para o bem-estar das pessoas, por exemplo, no âmbito da saúde, da educação e da comunicação. Todavia não podemos esquecer que a maior parte dos homens e mulheres do nosso tempo vive o seu dia a dia precariamente, com funestas consequências. Aumentam algumas doenças. O medo e o desespero apoderam-se do coração de inúmeras pessoas, mesmo nos chamados países ricos. A alegria de viver frequentemente se desvanece; crescem a falta de respeito e a violência, a desigualdade social torna-se cada vez mais patente. É preciso lutar para viver, e muitas vezes viver com pouca dignidade. Esta mudança de época foi causada pelos enormes saltos qualitativos, quantitativos, velozes e acumulados que se verificam no progresso científico, nas inovações tecnológicas e nas suas rápidas aplicações em diversos âmbitos da natureza e da vida. Estamos na era do conhecimento e da informação, fonte de novas formas dum poder muitas vezes anónimo.
Não a uma economia da exclusão
53. Assim como o mandamento «não matar» põe um limite claro para assegurar o valor da vida humana, assim também hoje devemos dizer «não a uma economia da exclusão e da desigualdade social». Esta economia mata. Não é possível que a morte por enregelamento dum idoso sem abrigo não seja notícia, enquanto o é a descida de dois pontos na Bolsa. Isto é exclusão. Não se pode tolerar mais o facto de se lançar comida no lixo, quando há pessoas que passam fome. Isto é desigualdade social. Hoje, tudo entra no jogo da competitividade e da lei do mais forte, onde o poderoso engole o mais fraco. Em consequência desta situação, grandes massas da população vêem-se excluídas e marginalizadas: sem trabalho, sem perspectivas, num beco sem saída. O ser humano é considerado, em si mesmo, como um bem de consumo que se pode usar e depois lançar fora. Assim teve início a cultura do «descartável», que aliás chega a ser promovida. Já não se trata simplesmente do fenómeno de exploração e opressão, mas duma realidade nova: com a exclusão, fere-se, na própria raiz, a pertença à sociedade onde se vive, pois quem vive nas favelas, na periferia ou sem poder já não está nela, mas fora. Os excluídos não são «explorados», mas resíduos, «sobras».
54. Neste contexto, alguns defendem ainda as teorias da «recaída favorável» que pressupõem que todo o crescimento económico, favorecido pelo livre mercado, consegue por si mesmo produzir maior equidade e inclusão social no mundo. Esta opinião, que nunca foi confirmada pelos factos, exprime uma confiança vaga e ingénua na bondade daqueles que detêm o poder económico e nos mecanismos sacralizados do sistema económico reinante. Entretanto, os excluídos continuam a esperar. Para se poder apoiar um estilo de vida que exclui os outros ou mesmo entusiasmar-se com este ideal egoísta, desenvolveu-se uma globalização da indiferença. Quase sem nos dar conta, tornamo-nos incapazes de nos compadecer ao ouvir os clamores alheios, já não choramos à vista do drama dos outros, nem nos interessamos por cuidar deles, como se tudo fosse uma responsabilidade de outrem, que não nos incumbe. A cultura do bem-estar anestesia-nos, a ponto de perdermos a serenidade se o mercado oferece algo que ainda não compramos, enquanto todas estas vidas ceifadas por falta de possibilidades nos parecem um mero espectáculo que não nos incomoda de forma alguma.
Não à nova idolatria do dinheiro
55. Uma das causas desta situação está na relação estabelecida com o dinheiro, porque aceitamos pacificamente o seu domínio sobre nós e as nossas sociedades. A crise financeira que atravessamos faz-nos esquecer que, na sua origem, há uma crise antropológica profunda: a negação da primazia do ser humano. Criámos novos ídolos. A adoração do antigo bezerro de ouro (cf. Ex 32, 1-35) encontrou uma nova e cruel versão no fetichismo do dinheiro e na ditadura duma economia sem rosto e sem um objectivo verdadeiramente humano. A crise mundial, que investe as finanças e a economia, põe a descoberto os seus próprios desequilíbrios e sobretudo a grave carência duma orientação antropológica que reduz o ser humano apenas a uma das suas necessidades: o consumo.
56. Enquanto os lucros de poucos crescem exponencialmente, os da maioria situam-se cada vez mais longe do bem-estar daquela minoria feliz. Tal desequilíbrio provém de ideologias que defendem a autonomia absoluta dos mercados e a especulação financeira. Por isso, negam o direito de controle dos Estados, encarregados de velar pela tutela do bem comum. Instaura-se uma nova tirania invisível, às vezes virtual, que impõe, de forma unilateral e implacável, as suas leis e as suas regras. Além disso, a dívida e os respectivos juros afastam os países das possibilidades viáveis da sua economia, e os cidadãos do seu real poder de compra. A tudo isto vem juntar-se uma corrupção ramificada e uma evasão fiscal egoísta, que assumiram dimensões mundiais. A ambição do poder e do ter não conhece limites. Neste sistema que tende a fagocitar tudo para aumentar os benefícios, qualquer realidade que seja frágil, como o meio ambiente, fica indefesa face aos interesses do mercado divinizado, transformados em regra absoluta.
Não a um dinheiro que governa em vez de servir
57. Por detrás desta atitude, escondem-se a rejeição da ética e a recusa de Deus. Para a ética, olha-se habitualmente com um certo desprezo sarcástico; é considerada contraproducente, demasiado humana, porque relativiza o dinheiro e o poder. É sentida como uma ameaça, porque condena a manipulação e degradação da pessoa. Em última instância, a ética leva a Deus que espera uma resposta comprometida que está fora das categorias do mercado. Para estas, se absolutizadas, Deus é incontrolável, não manipulável e até mesmo perigoso, na medida em que chama o ser humano à sua plena realização e à independência de qualquer tipo de escravidão. A ética – uma ética não ideologizada – permite criar um equilíbrio e uma ordem social mais humana. Neste sentido, animo os peritos financeiros e os governantes dos vários países a considerarem as palavras dum sábio da antiguidade: «Não fazer os pobres participar dos seus próprios bens é roubá-los e tirar-lhes a vida. Não são nossos, mas deles, os bens que aferrolhamos».
58. Uma reforma financeira que tivesse em conta a ética exigiria uma vigorosa mudança de atitudes por parte dos dirigentes políticos, a quem exorto a enfrentar este desafio com determinação e clarividência, sem esquecer naturalmente a especificidade de cada contexto. O dinheiro deve servir, e não governar! O Papa ama a todos, ricos e pobres, mas tem a obrigação, em nome de Cristo, de lembrar que os ricos devem ajudar os pobres, respeitá-los e promovê-los. Exorto-vos a uma solidariedade desinteressada e a um regresso da economia e das finanças a uma ética propícia ao ser humano.
Não à desigualdade social que gera violência
59. Hoje, em muitas partes, reclama-se maior segurança. Mas, enquanto não se eliminar a exclusão e a desigualdade dentro da sociedade e entre os vários povos será impossível desarreigar a violência. Acusam-se da violência os pobres e as populações mais pobres, mas, sem igualdade de oportunidades, as várias formas de agressão e de guerra encontrarão um terreno fértil que, mais cedo ou mais tarde, há-de provocar a explosão. Quando a sociedade – local, nacional ou mundial – abandona na periferia uma parte de si mesma, não há programas políticos, nem forças da ordem ou serviços secretos que possam garantir indefinidamente a tranquilidade. Isto não acontece apenas porque a desigualdade social provoca a reacção violenta de quantos são excluídos do sistema, mas porque o sistema social e económico é injusto na sua raiz. Assim como o bem tende a difundir-se, assim também o mal consentido, que é a injustiça, tende a expandir a sua força nociva e a minar, silenciosamente, as bases de qualquer sistema político e social, por mais sólido que pareça. Se cada acção tem consequências, um mal embrenhado nas estruturas duma sociedade sempre contém um potencial de dissolução e de morte. É o mal cristalizado nas estruturas sociais injustas, a partir do qual não podemos esperar um futuro melhor. Estamos longe do chamado «fim da história», já que as condições dum desenvolvimento sustentável e pacífico ainda não estão adequadamente implantadas e realizadas.
60. Os mecanismos da economia actual promovem uma exacerbação do consumo, mas sabe-se que o consumismo desenfreado, aliado à desigualdade social, é duplamente daninho para o tecido social. Assim, mais cedo ou mais tarde, a desigualdade social gera uma violência que as corridas armamentistas não resolvem nem poderão resolver jamais. Servem apenas para tentar enganar aqueles que reclamam maior segurança, como se hoje não se soubesse que as armas e a repressão violenta, mais do que dar solução, criam novos e piores conflitos. Alguns comprazem-se simplesmente em culpar, dos próprios males, os pobres e os países pobres, com generalizações indevidas, e pretendem encontrar a solução numa «educação» que os tranquilize e transforme em seres domesticados e inofensivos. Isto torna-se ainda mais irritante, quando os excluídos vêem crescer este câncer social que é a corrupção profundamente radicada em muitos países – nos seus Governos, empresários e instituições – seja qual for a ideologia política dos governantes.
Alguns desafios culturais
61. Evangelizamos também procurando enfrentar os diferentes desafios que se nos podem apresentar. Às vezes, estes manifestam-se em verdadeiros ataques à liberdade religiosa ou em novas situações de perseguição aos cristãos, que, nalguns países, atingiram níveis alarmantes de ódio e violência. Em muitos lugares, trata-se mais de uma generalizada indiferença relativista, relacionada com a desilusão e a crise das ideologias que se verificou como reacção a tudo o que pareça totalitário. Isto não prejudica só a Igreja, mas a vida social em geral. Reconhecemos que, numa cultura onde cada um pretende ser portador duma verdade subjectiva própria, torna-se difícil que os cidadãos queiram inserir-se num projecto comum que vai além dos benefícios e desejos pessoais.
62. Na cultura dominante, ocupa o primeiro lugar aquilo que é exterior, imediato, visível, rápido, superficial, provisório. O real cede o lugar à aparência. Em muitos países, a globalização comportou uma acelerada deterioração das raízes culturais com a invasão de tendências pertencentes a outras culturas, economicamente desenvolvidas mas eticamente debilitadas. Assim se exprimiram, em distintos Sínodos, os Bispos de vários continentes. Há alguns anos, os Bispos da África, por exemplo, retomando a Encíclica Sollicitudo rei socialis, assinalaram que muitas vezes se quer transformar os países africanos em meras «peças de um mecanismo, partes de uma engrenagem gigantesca. Isto verifica-se com frequência também no domínio dos meios de comunicação social, os quais, sendo na sua maior parte geridos por centros situados na parte norte do mundo, nem sempre têm na devida conta as prioridades e os problemas próprios desses países e não respeitam a sua fisionomia cultural». De igual modo, os Bispos da Ásia sublinharam «as influências externas que estão a penetrar nas culturas asiáticas. Vão surgindo formas novas de comportamento resultantes da orientação dos mass-media (…). Em consequência disso, os aspectos negativos dos mass-media e espectáculos estão a ameaçar os valores tradicionais».
63. A fé católica de muitos povos encontra-se hoje perante o desafio da proliferação de novos movimentos religiosos, alguns tendentes ao fundamentalismo e outros que parecem propor uma espiritualidade sem Deus. Isto, por um lado, é o resultado duma reacção humana contra a sociedade materialista, consumista e individualista e, por outro, um aproveitamento das carências da população que vive nas periferias e zonas pobres, sobrevive no meio de grandes preocupações humanas e procura soluções imediatas para as suas necessidades. Estes movimentos religiosos, que se caracterizam pela sua penetração subtil, vêm colmar, dentro do individualismo reinante, um vazio deixado pelo racionalismo secularista. Além disso, é necessário reconhecer que, se uma parte do nosso povo baptizado não sente a sua pertença à Igreja, isso deve-se também à existência de estruturas com clima pouco acolhedor nalgumas das nossas paróquias e comunidades, ou à atitude burocrática com que se dá resposta aos problemas, simples ou complexos, da vida dos nossos povos. Em muitas partes, predomina o aspecto administrativo sobre o pastoral, bem como uma sacramentalização sem outras formas de evangelização.
64. O processo de secularização tende a reduzir a fé e a Igreja ao âmbito privado e íntimo. Além disso, com a negação de toda a transcendência, produziu-se uma crescente deformação ética, um enfraquecimento do sentido do pecado pessoal e social e um aumento progressivo do relativismo; e tudo isso provoca uma desorientação generalizada, especialmente na fase tão vulnerável às mudanças da adolescência e juventude. Como justamente observam os Bispos dos Estados Unidos da América, enquanto a Igreja insiste na existência de normas morais objectivas, válidas para todos, «há aqueles que apresentam esta doutrina como injusta, ou seja, contrária aos direitos humanos básicos. Tais alegações brotam habitualmente de uma forma de relativismo moral, que se une consistentemente a uma confiança nos direitos absolutos dos indivíduos. Nesta perspectiva, a Igreja é sentida como se estivesse promovendo um convencionalismo particular e interferisse com a liberdade individual». Vivemos numa sociedade da informação que nos satura indiscriminadamente de dados, todos postos ao mesmo nível, e acaba por nos conduzir a uma tremenda superficialidade no momento de enquadrar as questões morais. Por conseguinte, torna-se necessária uma educação que ensine a pensar criticamente e ofereça um caminho de amadurecimento nos valores.
65. Apesar de toda a corrente secularista que invade a sociedade, em muitos países – mesmo onde o cristianismo está em minoria – a Igreja Católica é uma instituição credível perante a opinião pública, fiável no que diz respeito ao âmbito da solidariedade e preocupação pelos mais indigentes. Em repetidas ocasiões, ela serviu de medianeira na solução de problemas que afectam a paz, a concórdia, o meio ambiente, a defesa da vida, os direitos humanos e civis, etc. E como é grande a contribuição das escolas e das universidades católicas no mundo inteiro! E é muito bom que assim seja. Mas, quando levantamos outras questões que suscitam menor acolhimento público, custa-nos a demonstrar que o fazemos por fidelidade às mesmas convicções sobre a dignidade da pessoa humana e do bem comum.
66. A família atravessa uma crise cultural profunda, como todas as comunidades e vínculos sociais. No caso da família, a fragilidade dos vínculos reveste-se de especial gravidade, porque se trata da célula básica da sociedade, o espaço onde se aprende a conviver na diferença e a pertencer aos outros e onde os pais transmitem a fé aos seus filhos. O matrimónio tende a ser visto como mera forma de gratificação afectiva, que se pode constituir de qualquer maneira e modificar-se de acordo com a sensibilidade de cada um. Mas a contribuição indispensável do matrimónio à sociedade supera o nível da afectividade e o das necessidades ocasionais do casal. Como ensinam os Bispos franceses, não provém «do sentimento amoroso, efémero por definição, mas da profundidade do compromisso assumido pelos esposos que aceitam entrar numa união de vida total».
67. O individualismo pós-moderno e globalizado favorece um estilo de vida que debilita o desenvolvimento e a estabilidade dos vínculos entre as pessoas e distorce os vínculos familiares. A acção pastoral deve mostrar ainda melhor que a relação com o nosso Pai exige e incentiva uma comunhão que cura, promove e fortalece os vínculos interpessoais. Enquanto no mundo, especialmente nalguns países, se reacendem várias formas de guerras e conflitos, nós, cristãos, insistimos na proposta de reconhecer o outro, de curar as feridas, de construir pontes, de estreitar laços e de nos ajudarmos «a carregar as cargas uns dos outros» (Gal 6, 2). Além disso, vemos hoje surgir muitas formas de agregação para a defesa de direitos e a consecução de nobres objectivos. Deste modo se manifesta uma sede de participação de numerosos cidadãos, que querem ser construtores do desenvolvimento social e cultural.
Desafios da inculturação da fé
68. O substrato cristão dalguns povos – sobretudo ocidentais – é uma realidade viva. Aqui encontramos, especialmente nos mais necessitados, uma reserva moral que guarda valores de autêntico humanismo cristão. Um olhar de fé sobre a realidade não pode deixar de reconhecer o que semeia o Espírito Santo. Significaria não ter confiança na sua acção livre e generosa pensar que não existem autênticos valores cristãos, onde uma grande parte da população recebeu o Baptismo e exprime de variadas maneiras a sua fé e solidariedade fraterna. Aqui há que reconhecer muito mais que «sementes do Verbo», visto que se trata duma autêntica fé católica com modalidades próprias de expressão e de pertença à Igreja. Não convém ignorar a enorme importância que tem uma cultura marcada pela fé, porque, não obstante os seus limites, esta cultura evangelizada tem, contra os ataques do secularismo actual, muitos mais recursos do que a mera soma dos crentes. Uma cultura popular evangelizada contém valores de fé e solidariedade que podem provocar o desenvolvimento duma sociedade mais justa e crente, e possui uma sabedoria peculiar que devemos saber reconhecer com olhar agradecido.
69. Há uma necessidade imperiosa de evangelizar as culturas para inculturar o Evangelho. Nos países de tradição católica, tratar-se-á de acompanhar, cuidar e fortalecer a riqueza que já existe e, nos países de outras tradições religiosas ou profundamente secularizados, há que procurar novos processos de evangelização da cultura, ainda que suponham projectos a longo prazo. Entretanto não podemos ignorar que há sempre uma chamada ao crescimento: toda a cultura e todo o grupo social necessitam de purificação e amadurecimento. No caso das culturas populares de povos católicos, podemos reconhecer algumas fragilidades que precisam ainda de ser curadas pelo Evangelho: o machismo, o alcoolismo, a violência doméstica, uma escassa participação na Eucaristia, crenças fatalistas ou supersticiosas que levam a recorrer à bruxaria, etc. Mas o melhor ponto de partida para curar e ver-se livre de tais fragilidades é precisamente a piedade popular.
70. Certo é também que, às vezes, se dá maior realce a formas exteriores das tradições de grupos concretos ou a supostas revelações privadas, que se absolutizam, do que ao impulso da piedade cristã. Há certo cristianismo feito de devoções – próprio duma vivência individual e sentimental da fé – que, na realidade, não corresponde a uma autêntica «piedade popular». Alguns promovem estas expressões sem se preocupar com a promoção social e a formação dos fiéis, fazendo-o nalguns casos para obter benefícios económicos ou algum poder sobre os outros. Também não podemos ignorar que, nas últimas décadas, se produziu uma ruptura na transmissão geracional da fé cristã no povo católico. É inegável que muitos se sentem desiludidos e deixam de se identificar com a tradição católica, que cresceu o número de pais que não baptizam os seus filhos nem os ensinam a rezar, e que há um certo êxodo para outras comunidades de fé. Algumas causas desta ruptura são a falta de espaços de diálogo familiar, a influência dos meios de comunicação, o subjectivismo relativista, o consumismo desenfreado que o mercado incentiva, a falta de cuidado pastoral pelos mais pobres, a inexistência dum acolhimento cordial nas nossas instituições, e a dificuldade que sentimos em recriar a adesão mística da fé num cenário religioso pluralista.
Desafios das culturas urbanas
71. A nova Jerusalém, a cidade santa (cf. Ap 21, 2-4), é a meta para onde peregrina toda a humanidade. É interessante que a revelação nos diga que a plenitude da humanidade e da história se realiza numa cidade. Precisamos de identificar a cidade a partir dum olhar contemplativo, isto é, um olhar de fé que descubra Deus que habita nas suas casas, nas suas ruas, nas suas praças. A presença de Deus acompanha a busca sincera que indivíduos e grupos efectuam para encontrar apoio e sentido para a sua vida. Ele vive entre os citadinos promovendo a solidariedade, a fraternidade, o desejo de bem, de verdade, de justiça. Esta presença não precisa de ser criada, mas descoberta, desvendada. Deus não Se esconde de quantos O buscam com coração sincero, ainda que o façam tacteando, de maneira imprecisa e incerta.
72. Na cidade, o elemento religioso é mediado por diferentes estilos de vida, por costumes ligados a um sentido do tempo, do território e das relações que difere do estilo das populações rurais. Na vida quotidiana, muitas vezes os citadinos lutam para sobreviver e, nesta luta, esconde-se um sentido profundo da existência que habitualmente comporta também um profundo sentido religioso. Precisamos de o contemplar para conseguirmos um diálogo parecido com o que o Senhor teve com a Samaritana, junto do poço onde ela procurava saciar a sua sede (cf. Jo 4, 7-26).
73. Novas culturas continuam a formar-se nestas enormes geografias humanas onde o cristão já não costuma ser promotor ou gerador de sentido, mas recebe delas outras linguagens, símbolos, mensagens e paradigmas que oferecem novas orientações de vida, muitas vezes em contraste com o Evangelho de Jesus. Uma cultura inédita palpita e está em elaboração na cidade. O Sínodo constatou que as transformações destas grandes áreas e a cultura que exprimem são, hoje, um lugar privilegiado da nova evangelização. Isto requer imaginar espaços de oração e de comunhão com características inovadoras, mais atraentes e significativas para as populações urbanas. Os ambientes rurais, devido à influência dos mass-media, não estão imunes destas transformações culturais que também operam mudanças significativas nas suas formas de vida.
74. Torna-se necessária uma evangelização que ilumine os novos modos de se relacionar com Deus, com os outros e com o ambiente, e que suscite os valores fundamentais. É necessário chegar aonde são concebidas as novas histórias e paradigmas, alcançar com a Palavra de Jesus os núcleos mais profundos da alma das cidades. Não se deve esquecer que a cidade é um âmbito multicultural. Nas grandes cidades, pode observar-se uma trama em que grupos de pessoas compartilham as mesmas formas de sonhar a vida e ilusões semelhantes, constituindo-se em novos sectores humanos, em territórios culturais, em cidades invisíveis. Na realidade, convivem variadas formas culturais, mas exercem muitas vezes práticas de segregação e violência. A Igreja é chamada a ser servidora dum diálogo difícil. Enquanto há citadinos que conseguem os meios adequados para o desenvolvimento da vida pessoal e familiar, muitíssimos são também os «não-citadinos», os «meio-citadinos» ou os «resíduos urbanos». A cidade dá origem a uma espécie de ambivalência permanente, porque, ao mesmo tempo que oferece aos seus habitantes infinitas possibilidades, interpõe também numerosas dificuldades ao pleno desenvolvimento da vida de muitos. Esta contradição provoca sofrimentos lancinantes. Em muitas partes do mundo, as cidades são cenário de protestos em massa, onde milhares de habitantes reclamam liberdade, participação, justiça e várias reivindicações que, se não forem adequadamente interpretadas, nem pela força poderão ser silenciadas.
75. Não podemos ignorar que, nas cidades, facilmente se desenvolve o tráfico de drogas e de pessoas, o abuso e a exploração de menores, o abandono de idosos e doentes, várias formas de corrupção e crime. Ao mesmo tempo, o que poderia ser um precioso espaço de encontro e solidariedade, transforma-se muitas vezes num lugar de retraimento e desconfiança mútua. As casas e os bairros constroem-se mais para isolar e proteger do que para unir e integrar. A proclamação do Evangelho será uma base para restabelecer a dignidade da vida humana nestes contextos, porque Jesus quer derramar nas cidades vida em abundância (cf. Jo 10, 10). O sentido unitário e completo da vida humana proposto pelo Evangelho é o melhor remédio para os males urbanos, embora devamos reparar que um programa e um estilo uniformes e rígidos de evangelização não são adequados para esta realidade. Mas viver a fundo a realidade humana e inserir-se no coração dos desafios como fermento de testemunho, em qualquer cultura, em qualquer cidade, melhora o cristão e fecunda a cidade.
2. Tentações dos agentes pastorais
76. Sinto uma enorme gratidão pela tarefa de quantos trabalham na Igreja. Não quero agora deter-me na exposição das actividades dos vários agentes pastorais, desde os Bispos até ao mais simples e ignorado dos serviços eclesiais. Prefiro reflectir sobre os desafios que todos eles enfrentam no meio da cultura globalizada actual. Mas, antes de tudo e como dever de justiça, tenho a dizer que é enorme a contribuição da Igreja no mundo actual. A nossa tristeza e vergonha pelos pecados de alguns membros da Igreja, e pelos próprios, não devem fazer esquecer os inúmeros cristãos que dão a vida por amor: ajudam tantas pessoas seja a curar-se seja a morrer em paz em hospitais precários, acompanham as pessoas que caíram escravas de diversos vícios nos lugares mais pobres da terra, prodigalizam-se na educação de crianças e jovens, cuidam de idosos abandonados por todos, procuram comunicar valores em ambientes hostis, e dedicam-se de muitas outras maneiras que mostram o imenso amor à humanidade inspirado por Deus feito homem. Agradeço o belo exemplo que me dão tantos cristãos que oferecem a sua vida e o seu tempo com alegria. Este testemunho faz-me muito bem e me apoia na minha aspiração pessoal de superar o egoísmo para uma dedicação maior.
77. Apesar disso, como filhos desta época, todos estamos de algum modo sob o influxo da cultura globalizada actual, que, sem deixar de apresentar valores e novas possibilidades, pode também limitar-nos, condicionar-nos e até mesmo combalir-nos. Reconheço que precisamos de criar espaços apropriados para motivar e sanar os agentes pastorais, «lugares onde regenerar a sua fé em Jesus crucificado e ressuscitado, onde compartilhar as próprias questões mais profundas e as preocupações quotidianas, onde discernir em profundidade e com critérios evangélicos sobre a própria existência e experiência, com o objectivo de orientar para o bem e a beleza as próprias opções individuais e sociais». Ao mesmo tempo, quero chamar a atenção para algumas tentações que afectam, particularmente nos nossos dias, os agentes pastorais.
Sim ao desafio duma espiritualidade missionária
78. Hoje nota-se em muitos agentes pastorais, mesmo pessoas consagradas, uma preocupação exacerbada pelos espaços pessoais de autonomia e relaxamento, que leva a viver os próprios deveres como mero apêndice da vida, como se não fizessem parte da própria identidade. Ao mesmo tempo, a vida espiritual confunde-se com alguns momentos religiosos que proporcionam algum alívio, mas não alimentam o encontro com os outros, o compromisso no mundo, a paixão pela evangelização. Assim, é possível notar em muitos agentes evangelizadores – não obstante rezem – uma acentuação do individualismo, uma crise de identidade e um declínio do fervor. São três males que se alimentam entre si.
79. A cultura mediática e alguns ambientes intelectuais transmitem, às vezes, uma acentuada desconfiança quanto à mensagem da Igreja, e um certo desencanto. Em consequência disso, embora rezando, muitos agentes pastorais desenvolvem uma espécie de complexo de inferioridade que os leva a relativizar ou esconder a sua identidade cristã e as suas convicções. Gera-se então um círculo vicioso, porque assim não se sentem felizes com o que são nem com o que fazem, não se sentem identificados com a missão evangelizadora, e isto debilita a entrega. Acabam assim por sufocar a alegria da missão numa espécie de obsessão por serem como todos os outros e terem o que possuem os demais. Deste modo, a tarefa da evangelização torna-se forçada e dedica-se-lhe pouco esforço e um tempo muito limitado.
80. Nos agentes pastorais, independentemente do estilo espiritual ou da linha de pensamento que possam ter, desenvolve-se um relativismo ainda mais perigoso que o doutrinal. Tem a ver com as opções mais profundas e sinceras que determinam uma forma de vida concreta. Este relativismo prático é agir como se Deus não existisse, decidir como se os pobres não existissem, sonhar como se os outros não existissem, trabalhar como se aqueles que não receberam o anúncio não existissem. É impressionante como até aqueles que aparentemente dispõem de sólidas convicções doutrinais e espirituais acabam, muitas vezes, por cair num estilo de vida que os leva a agarrarem-se a seguranças económicas ou a espaços de poder e de glória humana que se buscam por qualquer meio, em vez de dar a vida pelos outros na missão. Não nos deixemos roubar o entusiasmo missionário!
Não à acédia egoísta
81. Quando mais precisamos dum dinamismo missionário que leve sal e luz ao mundo, muitos leigos temem que alguém os convide a realizar alguma tarefa apostólica e procuram fugir de qualquer compromisso que lhes possa roubar o tempo livre. Hoje, por exemplo, tornou-se muito difícil nas paróquias conseguir catequistas que estejam preparados e perseverem no seu dever por vários anos. Mas algo parecido acontece com os sacerdotes que se preocupam obsessivamente com o seu tempo pessoal. Isto, muitas vezes, fica-se a dever a que as pessoas sentem imperiosamente necessidade de preservar os seus espaços de autonomia, como se uma tarefa de evangelização fosse um veneno perigoso e não uma resposta alegre ao amor de Deus que nos convoca para a missão e nos torna completos e fecundos. Alguns resistem a provar até ao fundo o gosto da missão e acabam mergulhados numa acédia paralisadora.
82. O problema não está sempre no excesso de actividades, mas sobretudo nas actividades mal vividas, sem as motivações adequadas, sem uma espiritualidade que impregne a acção e a torne desejável. Daí que as obrigações cansem mais do que é razoável, e às vezes façam adoecer. Não se trata duma fadiga feliz, mas tensa, gravosa, desagradável e, em definitivo, não assumida. Esta acédia pastoral pode ter origens diversas: alguns caem nela por sustentarem projectos irrealizáveis e não viverem de bom grado o que poderiam razoavelmente fazer; outros, por não aceitarem a custosa evolução dos processos e querem que tudo caia do Céu; outros, por se apegarem a alguns projectos ou a sonhos de sucesso cultivados pela sua vaidade; outros, por terem perdido o contacto real com o povo, numa despersonalização da pastoral que leva a prestar mais atenção à organização do que às pessoas, acabando assim por se entusiasmarem mais com a «tabela de marcha» do que com a própria marcha; outros ainda caem na acédia, por não saberem esperar e quererem dominar o ritmo da vida. A ânsia hodierna de chegar a resultados imediatos faz com que os agentes pastorais não tolerem facilmente tudo o que signifique alguma contradição, um aparente fracasso, uma crítica, uma cruz.
83. Assim se gera a maior ameaça, que «é o pragmatismo cinzento da vida quotidiana da Igreja, no qual aparentemente tudo procede dentro da normalidade, mas na realidade a fé vai-se deteriorando e degenerando na mesquinhez». Desenvolve-se a psicologia do túmulo, que pouco a pouco transforma os cristãos em múmias de museu. Desiludidos com a realidade, com a Igreja ou consigo mesmos, vivem constantemente tentados a apegar-se a uma tristeza melosa, sem esperança, que se apodera do coração como «o mais precioso elixir do demónio». Chamados para iluminar e comunicar vida, acabam por se deixar cativar por coisas que só geram escuridão e cansaço interior e corroem o dinamismo apostólico. Por tudo isto, permiti que insista: Não deixemos que nos roubem a alegria da evangelização!
Não ao pessimismo estéril
84. A alegria do Evangelho é tal que nada e ninguém no-la poderá tirar (cf. Jo 16, 22). Os males do nosso mundo – e os da Igreja – não deveriam servir como desculpa para reduzir a nossa entrega e o nosso ardor. Vejamo-los como desafios para crescer. Além disso, o olhar crente é capaz de reconhecer a luz que o Espírito Santo sempre irradia no meio da escuridão, sem esquecer que, «onde abundou o pecado, superabundou a graça» (Rm 5, 20). A nossa fé é desafiada a entrever o vinho em que a água pode ser transformada, e a descobrir o trigo que cresce no meio do joio. Cinquenta anos depois do Concílio Vaticano II, apesar de nos entristecerem as misérias do nosso tempo e estarmos longe de optimismos ingénuos, um maior realismo não deve significar menor confiança no Espírito nem menor generosidade. Neste sentido, podemos voltar a ouvir as palavras pronunciadas pelo Beato João XXIII naquele memorável 11 de Outubro de 1962: «Chegam-nos aos ouvidos insinuações de almas, ardorosas sem dúvida no zelo, mas não dotadas de grande sentido de discrição e moderação. Nos tempos actuais, não vêem senão prevaricações e ruínas. […] Mas a nós parece-nos que devemos discordar desses profetas de desgraças, que anunciam acontecimentos sempre infaustos, como se estivesse iminente o fim do mundo. Na ordem presente das coisas, a misericordiosa Providência está-nos levantando para uma ordem de relações humanas que, por obra dos homens e a maior parte das vezes para além do que eles esperam, se encaminham para o cumprimento dos seus desígnios superiores e inesperados, e tudo, mesmo as adversidades humanas, converge para o bem da Igreja».
85. Uma das tentações mais sérias que sufoca o fervor e a ousadia é a sensação de derrota que nos transforma em pessimistas lamurientos e desencantados com cara de vinagre. Ninguém pode empreender uma luta, se de antemão não está plenamente confiado no triunfo. Quem começa sem confiança, perdeu de antemão metade da batalha e enterra os seus talentos. Embora com a dolorosa consciência das próprias fraquezas, há que seguir em frente, sem se dar por vencido, e recordar o que disse o Senhor a São Paulo: «Basta-te a minha graça, porque a força manifesta-se na fraqueza» (2 Cor 12, 9). O triunfo cristão é sempre uma cruz, mas cruz que é, simultaneamente, estandarte de vitória, que se empunha com ternura batalhadora contra as investidas do mal. O mau espírito da derrota é irmão da tentação de separar prematuramente o trigo do joio, resultado de uma desconfiança ansiosa e egocêntrica.
86. É verdade que, nalguns lugares, se produziu uma «desertificação» espiritual, fruto do projecto de sociedades que querem construir sem Deus ou que destroem as suas raízes cristãs. Lá, «o mundo cristão está a tornar-se estéril e se esgota como uma terra excessivamente desfrutada que se transforma em poeira». Noutros países, a resistência violenta ao cristianismo obriga os cristãos a viverem a sua fé às escondidas no país que amam. Esta é outra forma muito triste de deserto. E a própria família ou o lugar de trabalho podem ser também o tal ambiente árido, onde há que conservar a fé e procurar irradiá-la. Mas «é precisamente a partir da experiência deste deserto, deste vazio, que podemos redescobrir a alegria de crer, a sua importância vital para nós, homens e mulheres. No deserto, é possível redescobrir o valor daquilo que é essencial para a vida; assim sendo, no mundo de hoje, há inúmeros sinais da sede de Deus, do sentido último da vida, ainda que muitas vezes expressos implícita ou negativamente. E, no deserto, existe sobretudo a necessidade de pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem o caminho para a Terra Prometida, mantendo assim viva a esperança». Em todo o caso, lá somos chamados a ser pessoas-cântaro para dar de beber aos outros. Às vezes o cântaro transforma-se numa pesada cruz, mas foi precisamente na Cruz que o Senhor, trespassado, Se nos entregou como fonte de água viva. Não deixemos que nos roubem a esperança!
Sim às relações novas geradas por Jesus Cristo
87. Neste tempo em que as redes e demais instrumentos da comunicação humana alcançaram progressos inauditos, sentimos o desafio de descobrir e transmitir a «mística» de viver juntos, misturar-nos, encontrar-nos, dar o braço, apoiar-nos, participar nesta maré um pouco caótica que pode transformar-se numa verdadeira experiência de fraternidade, numa caravana solidária, numa peregrinação sagrada. Assim, as maiores possibilidades de comunicação traduzir-se-ão em novas oportunidades de encontro e solidariedade entre todos. Como seria bom, salutar, libertador, esperançoso, se pudéssemos trilhar este caminho! Sair de si mesmo para se unir aos outros faz bem. Fechar-se em si mesmo é provar o veneno amargo da imanência, e a humanidade perderá com cada opção egoísta que fizermos.
88. O ideal cristão convidará sempre a superar a suspeita, a desconfiança permanente, o medo de sermos invadidos, as atitudes defensivas que nos impõe o mundo actual. Muitos tentam escapar dos outros fechando-se na sua privacidade confortável ou no círculo reduzido dos mais íntimos, e renunciam ao realismo da dimensão social do Evangelho. Porque, assim como alguns quiseram um Cristo puramente espiritual, sem carne nem cruz, também se pretendem relações interpessoais mediadas apenas por sofisticados aparatos, por ecrãs e sistemas que se podem acender e apagar à vontade. Entretanto o Evangelho convida-nos sempre a abraçar o risco do encontro com o rosto do outro, com a sua presença física que interpela, com o seu sofrimentos e suas reivindicações, com a sua alegria contagiosa permanecendo lado a lado. A verdadeira fé no Filho de Deus feito carne é inseparável do dom de si mesmo, da pertença à comunidade, do serviço, da reconciliação com a carne dos outros. Na sua encarnação, o Filho de Deus convidou-nos à revolução da ternura.
89. O isolamento, que é uma concretização do imanentismo, pode exprimir-se numa falsa autonomia que exclui Deus, mas pode também encontrar na religião uma forma de consumismo espiritual à medida do próprio individualismo doentio. O regresso ao sagrado e a busca espiritual, que caracterizam a nossa época. são fenómenos ambíguos. Mais do que o ateísmo, o desafio que hoje se nos apresenta é responder adequadamente à sede de Deus de muitas pessoas, para que não tenham de ir apagá-la com propostas alienantes ou com um Jesus Cristo sem carne e sem compromisso com o outro. Se não encontram na Igreja uma espiritualidade que os cure, liberte, encha de vida e de paz, ao mesmo tempo que os chame à comunhão solidária e à fecundidade missionária, acabarão enganados por propostas que não humanizam nem dão glória a Deus.
90. As formas próprias da religiosidade popular são encarnadas, porque brotaram da encarnação da fé cristã numa cultura popular. Por isso mesmo, incluem uma relação pessoal, não com energias harmonizadoras, mas com Deus, Jesus Cristo, Maria, um Santo. Têm carne, têm rostos. Estão aptas para alimentar potencialidades relacionais e não tanto fugas individualistas. Noutros sectores da nossa sociedade, cresce o apreço por várias formas de «espiritualidade do bem-estar» sem comunidade, por uma «teologia da prosperidade» sem compromissos fraternos ou por experiências subjectivas sem rostos, que se reduzem a uma busca interior imanentista.
91. Um desafio importante é mostrar que a solução nunca consistirá em escapar de uma relação pessoal e comprometida com Deus, que ao mesmo tempo nos comprometa com os outros. Isto é o que se verifica hoje quando os crentes procuram esconder-se e livrar-se dos outros, e quando subtilmente escapam de um lugar para outro ou de uma tarefa para outra, sem criar vínculos profundos e estáveis: «A imaginação e mudança de lugares enganou a muitos». É um remédio falso que faz adoecer o coração e, às vezes, o corpo. Faz falta ajudar a reconhecer que o único caminho é aprender a encontrar os demais com a atitude adequada, que é valorizá-los e aceitá-los como companheiros de estrada, sem resistências interiores. Melhor ainda, trata-se de aprender a descobrir Jesus no rosto dos outros, na sua voz, nas suas reivindicações; e aprender também a sofrer, num abraço com Jesus crucificado, quando recebemos agressões injustas ou ingratidões, sem nos cansarmos jamais de optar pela fraternidade.
92. Nisto está a verdadeira cura: de facto, o modo de nos relacionarmos com os outros que, em vez de nos adoecer, nos cura é uma fraternidade mística, contemplativa, que sabe ver a grandeza sagrada do próximo, que sabe descobrir Deus em cada ser humano, que sabe tolerar as moléstias da convivência agarrando-se ao amor de Deus, que sabe abrir o coração ao amor divino para procurar a felicidade dos outros como a procura o seu Pai bom. Precisamente nesta época, inclusive onde são um «pequenino rebanho» (Lc 12, 32), os discípulos do Senhor são chamados a viver como comunidade que seja sal da terra e luz do mundo (cf. Mt 5, 13-16). São chamados a testemunhar, de forma sempre nova, uma pertença evangelizadora. Não deixemos que nos roubem a comunidade!
Não ao mundanismo espiritual
93. O mundanismo espiritual, que se esconde por detrás de aparências de religiosidade e até mesmo de amor à Igreja, é buscar, em vez da glória do Senhor, a glória humana e o bem-estar pessoal. É aquilo que o Senhor censurava aos fariseus: «Como vos é possível acreditar, se andais à procura da glória uns dos outros, e não procurais a glória que vem do Deus único?» (Jo 5, 44). É uma maneira subtil de procurar «os próprios interesses, não os interesses de Jesus Cristo» (Fl 2, 21). Reveste-se de muitas formas, de acordo com o tipo de pessoas e situações em que penetra. Por cultivar o cuidado da aparência, nem sempre suscita pecados de domínio público, pelo que externamente tudo parece correcto. Mas, se invadisse a Igreja, «seria infinitamente mais desastroso do que qualquer outro mundanismo meramente moral».
94. Este mundanismo pode alimentar-se sobretudo de duas maneiras profundamente relacionadas. Uma delas é o fascínio do gnosticismo, uma fé fechada no subjectivismo, onde apenas interessa uma determinada experiência ou uma série de raciocínios e conhecimentos que supostamente confortam e iluminam, mas, em última instância, a pessoa fica enclausurada na imanência da sua própria razão ou dos seus sentimentos. A outra maneira é o neopelagianismo auto-referencial e prometeuco de quem, no fundo, só confia nas suas próprias forças e se sente superior aos outros por cumprir determinadas normas ou por ser irredutivelmente fiel a um certo estilo católico próprio do passado. É uma suposta segurança doutrinal ou disciplinar que dá lugar a um elitismo narcisista e autoritário, onde, em vez de evangelizar, se analisam e classificam os demais e, em vez de facilitar o acesso à graça, consomem-se as energias a controlar. Em ambos os casos, nem Jesus Cristo nem os outros interessam verdadeiramente. São manifestações dum imanentismo antropocêntrico. Não é possível imaginar que, destas formas desvirtuadas do cristianismo, possa brotar um autêntico dinamismo evangelizador.
95. Este obscuro mundanismo manifesta-se em muitas atitudes, aparentemente opostas mas com a mesma pretensão de «dominar o espaço da Igreja». Nalguns, há um cuidado exibicionista da liturgia, da doutrina e do prestígio da Igreja, mas não se preocupam que o Evangelho adquira uma real inserção no povo fiel de Deus e nas necessidades concretas da história. Assim, a vida da Igreja transforma-se numa peça de museu ou numa possessão de poucos. Noutros, o próprio mundanismo espiritual esconde-se por detrás do fascínio de poder mostrar conquistas sociais e políticas, ou numa vanglória ligada à gestão de assuntos práticos, ou numa atracção pelas dinâmicas de auto-estima e de realização autoreferencial. Também se pode traduzir em várias formas de se apresentar a si mesmo envolvido numa densa vida social cheia de viagens, reuniões, jantares, recepções. Ou então desdobra-se num funcionalismo empresarial, carregado de estatísticas, planificações e avaliações, onde o principal beneficiário não é o povo de Deus mas a Igreja como organização. Em qualquer um dos casos, não traz o selo de Cristo encarnado, crucificado e ressuscitado, encerra-se em grupos de elite, não sai realmente à procura dos que andam perdidos nem das imensas multidões sedentas de Cristo. Já não há ardor evangélico, mas o gozo espúrio duma autocomplacência egocêntrica.
96. Neste contexto, alimenta-se a vanglória de quantos se contentam com ter algum poder e preferem ser generais de exércitos derrotados antes que simples soldados dum batalhão que continua a lutar. Quantas vezes sonhamos planos apostólicos expansionistas, meticulosos e bem traçados, típicos de generais derrotados! Assim negamos a nossa história de Igreja, que é gloriosa por ser história de sacrifícios, de esperança, de luta diária, de vida gasta no serviço, de constância no trabalho fadigoso, porque todo o trabalho é «suor do nosso rosto». Em vez disso, entretemo-nos vaidosos a falar sobre «o que se deveria fazer» – o pecado do «deveriaqueísmo» – como mestres espirituais e peritos de pastoral que dão instruções ficando de fora. Cultivamos a nossa imaginação sem limites e perdemos o contacto com a dolorosa realidade do nosso povo fiel.
97. Quem caiu neste mundanismo olha de cima e de longe, rejeita a profecia dos irmãos, desqualifica quem o questiona, faz ressaltar constantemente os erros alheios e vive obcecado pela aparência. Circunscreveu os pontos de referência do coração ao horizonte fechado da sua imanência e dos seus interesses e, consequentemente, não aprende com os seus pecados nem está verdadeiramente aberto ao perdão. É uma tremenda corrupção, com aparências de bem. Devemos evitá-lo, pondo a Igreja em movimento de saída de si mesma, de missão centrada em Jesus Cristo, de entrega aos pobres. Deus nos livre de uma Igreja mundana sob vestes espirituais ou pastorais! Este mundanismo asfixiante cura-se saboreando o ar puro do Espírito Santo, que nos liberta de estarmos centrados em nós mesmos, escondidos numa aparência religiosa vazia de Deus. Não deixemos que nos roubem o Evangelho!
Não à guerra entre nós
98. Dentro do povo de Deus e nas diferentes comunidades, quantas guerras! No bairro, no local de trabalho, quantas guerras por invejas e ciúmes, mesmo entre cristãos! O mundanismo espiritual leva alguns cristãos a estar em guerra com outros cristãos que se interpõem na sua busca pelo poder, prestígio, prazer ou segurança económica. Além disso, alguns deixam de viver uma adesão cordial à Igreja por alimentar um espírito de contenda. Mais do que pertencer à Igreja inteira, com a sua rica diversidade, pertencem a este ou àquele grupo que se sente diferente ou especial.
99. O mundo está dilacerado pelas guerras e a violência, ou ferido por um generalizado individualismo que divide os seres humanos e põe-nos uns contra os outros visando o próprio bem-estar. Em vários países, ressurgem conflitos e antigas divisões que se pensavam em parte superados. Aos cristãos de todas as comunidades do mundo, quero pedir-lhes de modo especial um testemunho de comunhão fraterna, que se torne fascinante e resplandecente. Que todos possam admirar como vos preocupais uns pelos outros, como mutuamente vos encorajais animais e ajudais: «Por isto é que todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13, 35). Foi o que Jesus, com uma intensa oração, Jesus pediu ao Pai: «Que todos sejam um só (…) em nós [para que] o mundo creia» (Jo 17, 21). Cuidado com a tentação da inveja! Estamos no mesmo barco e vamos para o mesmo porto! Peçamos a graça de nos alegrarmos com os frutos alheios, que são de todos.
100. Para quantos estão feridos por antigas divisões, resulta difícil aceitar que os exortemos ao perdão e à reconciliação, porque pensam que ignoramos a sua dor ou pretendemos fazer-lhes perder a memória e os ideais. Mas, se virem o testemunho de comunidades autenticamente fraternas e reconciliadas, isso é sempre uma luz que atrai. Por isso me dói muito comprovar como nalgumas comunidades cristãs, e mesmo entre pessoas consagradas, se dá espaço a várias formas de ódio, divisão, calúnia, difamação, vingança, ciúme, a desejos de impor as próprias ideias a todo o custo, e até perseguições que parecem uma implacável caça às bruxas. Quem queremos evangelizar com estes comportamentos?
101. Peçamos ao Senhor que nos faça compreender a lei do amor. Que bom é termos esta lei! Como nos faz bem, apesar de tudo amar-nos uns aos outros! Sim, apesar de tudo! A cada um de nós é dirigida a exortação de Paulo: «Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem» (Rm 12, 21). E ainda: «Não nos cansemos de fazer o bem» (Gal 6, 9). Todos nós provamos simpatias e antipatias, e talvez neste momento estejamos chateados com alguém. Pelo menos digamos ao Senhor: «Senhor, estou chateado com este, com aquela. Peço-Vos por ele e por ela». Rezar pela pessoa com quem estamos irritados é um belo passo rumo ao amor, e é um acto de evangelização. Façamo-lo hoje mesmo. Não deixemos que nos roubem o ideal do amor fraterno!
Outros desafios eclesiais
102. A imensa maioria do povo de Deus é constituída por leigos. Ao seu serviço, está uma minoria: os ministros ordenados. Cresceu a consciência da identidade e da missão dos leigos na Igreja. Embora não suficiente, pode-se contar com um numeroso laicado, dotado de um arreigado sentido de comunidade e uma grande fidelidade ao compromisso da caridade, da catequese, da celebração da fé. Mas, a tomada de consciência desta responsabilidade laical que nasce do Baptismo e da Confirmação não se manifesta de igual modo em toda a parte; nalguns casos, porque não se formaram para assumir responsabilidades importantes, noutros por não encontrar espaço nas suas Igrejas particulares para poderem exprimir-se e agir por causa dum excessivo clericalismo que os mantém à margem das decisões. Apesar de se notar uma maior participação de muitos nos ministérios laicais, este compromisso não se reflecte na penetração dos valores cristãos no mundo social, político e económico; limita-se muitas vezes às tarefas no seio da Igreja, sem um empenhamento real pela aplicação do Evangelho na transformação da sociedade. A formação dos leigos e a evangelização das categorias profissionais e intelectuais constituem um importante desafio pastoral.
103. A Igreja reconhece a indispensável contribuição da mulher na sociedade, com uma sensibilidade, uma intuição e certas capacidades peculiares, que habitualmente são mais próprias das mulheres que dos homens. Por exemplo, a especial solicitude feminina pelos outros, que se exprime de modo particular, mas não exclusivamente, na maternidade. Vejo, com prazer, como muitas mulheres partilham responsabilidades pastorais juntamente com os sacerdotes, contribuem para o acompanhamento de pessoas, famílias ou grupos e prestam novas contribuições para a reflexão teológica. Mas ainda é preciso ampliar os espaços para uma presença feminina mais incisiva na Igreja. Porque «o génio feminino é necessário em todas as expressões da vida social; por isso deve ser garantida a presença das mulheres também no âmbito do trabalho» e nos vários lugares onde se tomam as decisões importantes, tanto na Igreja como nas estruturas sociais.
104. As reivindicações dos legítimos direitos das mulheres, a partir da firme convicção de que homens e mulheres têm a mesma dignidade, colocam à Igreja questões profundas que a desafiam e não se podem iludir superficialmente. O sacerdócio reservado aos homens, como sinal de Cristo Esposo que Se entrega na Eucaristia, é uma questão que não se põe em discussão, mas pode tornar-se particularmente controversa se se identifica demasiado a potestade sacramental com o poder. Não se esqueça que, quando falamos da potestade sacerdotal, «estamos na esfera da função e não na da dignidade e da santidade». O sacerdócio ministerial é um dos meios que Jesus utiliza ao serviço do seu povo, mas a grande dignidade vem do Baptismo, que é acessível a todos. A configuração do sacerdote com Cristo Cabeça – isto é, como fonte principal da graça – não comporta uma exaltação que o coloque por cima dos demais. Na Igreja, as funções «não dão justificação à superioridade de uns sobre os outros». Com efeito, uma mulher, Maria, é mais importante do que os Bispos. Mesmo quando a função do sacerdócio ministerial é considerada «hierárquica», há que ter bem presente que «se ordena integralmente à santidade dos membros do corpo místico de Cristo». A sua pedra de fecho e o seu fulcro não são o poder entendido como domínio, mas a potestade de administrar o sacramento da Eucaristia; daqui deriva a sua autoridade, que é sempre um serviço ao povo. Aqui está um grande desafio para os Pastores e para os teólogos, que poderiam ajudar a reconhecer melhor o que isto implica no que se refere ao possível lugar das mulheres onde se tomam decisões importantes, nos diferentes âmbitos da Igreja.
105. A pastoral juvenil, tal como estávamos habituados a desenvolvê-la, sofreu o impacto das mudanças sociais. Nas estruturas ordinárias, os jovens habitualmente não encontram respostas para as suas preocupações, necessidades, problemas e feridas. A nós, adultos, custa-nos ouvi-los com paciência, compreender as suas preocupações ou as suas reivindicações, e aprender a falar-lhes na linguagem que eles entendem. Pela mesma razão, as propostas educacionais não produzem os frutos esperados. A proliferação e o crescimento de associações e movimentos predominantemente juvenis podem ser interpretados como uma acção do Espírito que abre caminhos novos em sintonia com as suas expectativas e a busca de espiritualidade profunda e dum sentido mais concreto de pertença. Todavia é necessário tornar mais estável a participação destas agregações no âmbito da pastoral de conjunto da Igreja.
106. Embora nem sempre seja fácil abordar os jovens, houve crescimento em dois aspectos: a consciência de que toda a comunidade os evangeliza e educa, e a urgência de que eles tenham um protagonismo maior. Deve-se reconhecer que, no actual contexto de crise do compromisso e dos laços comunitários, são muitos os jovens que se solidarizam contra os males do mundo, aderindo a várias formas de militância e voluntariado. Alguns participam na vida da Igreja, integram grupos de serviço e diferentes iniciativas missionárias nas suas próprias dioceses ou noutros lugares. Como é bom que os jovens sejam «caminheiros da fé», felizes por levarem Jesus Cristo a cada esquina, a cada praça, a cada canto da terra!
107. Em muitos lugares, há escassez de vocações ao sacerdócio e à vida consagrada. Frequentemente isso fica-se a dever à falta de ardor apostólico contagioso nas comunidades, pelo que estas não entusiasmam nem fascinam. Onde há vida, fervor, paixão de levar Cristo aos outros, surgem vocações genuínas. Mesmo em paróquias onde os sacerdotes não são muito disponíveis nem alegres, é a vida fraterna e fervorosa da comunidade que desperta o desejo de se consagrar inteiramente a Deus e à evangelização, especialmente se essa comunidade vivente reza insistentemente pelas vocações e tem a coragem de propor aos seus jovens um caminho de especial consagração. Por outro lado, apesar da escassez vocacional, hoje temos noção mais clara da necessidade de melhor selecção dos candidatos ao sacerdócio. Não se podem encher os seminários com qualquer tipo de motivações, e menos ainda se estas estão relacionadas com insegurança afectiva, busca de formas de poder, glória humana ou bem-estar económico.
108. Como já disse, não pretendi oferecer um diagnóstico completo, mas convido as comunidades a completarem e a enriquecerem estas perspectivas a partir da consciência dos desafios próprios e das comunidades vizinhas. Espero que, ao fazê-lo, tenham em conta que, todas as vezes que intentamos ler os sinais dos tempos na realidade actual, é conveniente ouvir os jovens e os idosos. Tanto uns como outros são a esperança dos povos. Os idosos fornecem a memória e a sabedoria da experiência, que convida a não repetir tontamente os mesmos erros do passado. Os jovens chamam-nos a despertar e a aumentar a esperança, porque trazem consigo as novas tendências da humanidade e abrem-nos ao futuro, de modo que não fiquemos encalhados na nostalgia de estruturas e costumes que já não são fonte de vida no mundo actual.
109. Os desafios existem para ser superados. Sejamos realistas, mas sem perder a alegria, a audácia e a dedicação cheia de esperança. Não deixemos que nos roubem a força missionária!
Capítulo III
O ANÚNCIO DO EVANGELHO
110. Depois de considerar alguns desafios da realidade actual, quero agora recordar o dever que incumbe sobre nós em toda e qualquer época e lugar, porque «não pode haver verdadeira evangelização sem o anúncio explícito de Jesus como Senhor» e sem existir uma «primazia do anúncio de Jesus Cristo em qualquer trabalho de evangelização». Recolhendo as preocupações dos Bispos asiáticos, João Paulo II afirmou que, se a Igreja «deve realizar o seu destino providencial, então uma evangelização entendida como o jubiloso, paciente e progressivo anúncio da Morte salvífica e Ressurreição de Jesus Cristo há-de ser a vossa prioridade absoluta». Isto é válido para todos.
1. Todo o povo de Deus anuncia o Evangelho
111. A evangelização é dever da Igreja. Este sujeito da evangelização, porém, é mais do que uma instituição orgânica e hierárquica; é, antes de tudo, um povo que peregrina para Deus. Trata-se certamente de um mistério que mergulha as raízes na Trindade, mas tem a sua concretização histórica num povo peregrino e evangelizador, que sempre transcende toda a necessária expressão institucional. Proponho que nos detenhamos um pouco nesta forma de compreender a Igreja, que tem o seu fundamento último na iniciativa livre e gratuita de Deus.
Um povo para todos
112. A salvação, que Deus nos oferece, é obra da sua misericórdia. Não há acção humana, por melhor que seja, que nos faça merecer tão grande dom. Por pura graça, Deus atrai-nos para nos unir a Si. Envia o seu Espírito aos nossos corações, para nos fazer seus filhos, para nos transformar e tornar capazes de responder com a nossa vida ao seu amor. A Igreja é enviada por Jesus Cristo como sacramento da salvação oferecida por Deus. Através da sua acção evangelizadora, ela colabora como instrumento da graça divina, que opera incessantemente para além de toda e qualquer possível supervisão. Bem o exprimiu Bento XVI, ao abrir as reflexões do Sínodo: «É sempre importante saber que a primeira palavra, a iniciativa verdadeira, a actividade verdadeira vem de Deus e só inserindo-nos nesta iniciativa divina, só implorando esta iniciativa divina, nos podemos tornar também – com Ele e n’Ele – evangelizadores». O princípio da primazia da graça deve ser um farol que ilumine constantemente as nossas reflexões sobre a evangelização.
113. Esta salvação, que Deus realiza e a Igreja jubilosamente anuncia, é para todos, e Deus criou um caminho para Se unir a cada um dos seres humanos de todos os tempos. Escolheu convocá-los como povo, e não como seres isolados. Ninguém se salva sozinho, isto é, nem como indivíduo isolado, nem por suas próprias forças. Deus atrai-nos, no respeito da complexa trama de relações interpessoais que a vida numa comunidade humana supõe. Este povo, que Deus escolheu para Si e convocou, é a Igreja. Jesus não diz aos Apóstolos para formarem um grupo exclusivo, um grupo de elite. Jesus diz: «Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos» (Mt 28, 19). São Paulo afirma que no povo de Deus, na Igreja, «não há judeu nem grego (…), porque todos sois um só em Cristo Jesus» (Gal 3, 28). Eu gostaria de dizer àqueles que se sentem longe de Deus e da Igreja, aos que têm medo ou aos indiferentes: o Senhor também te chama para seres parte do seu povo, e fá-lo com grande respeito e amor!
114. Ser Igreja significa ser povo de Deus, de acordo com o grande projecto de amor do Pai. Isto implica ser o fermento de Deus no meio da humanidade; quer dizer anunciar e levar a salvação de Deus a este nosso mundo, que muitas vezes se sente perdido, necessitado de ter respostas que encorajem, dêem esperança e novo vigor para o caminho. A Igreja deve ser o lugar da misericórdia gratuita, onde todos possam sentir-se acolhidos, amados, perdoados e animados a viverem segundo a vida boa do Evangelho.
Um povo com muitos rostos
115. Este Povo de Deus encarna-se nos povos da Terra, cada um dos quais tem a sua cultura própria. A noção de cultura é um instrumento precioso para compreender as diversas expressões da vida cristã que existem no povo de Deus. Trata-se do estilo de vida que uma determinada sociedade possui, da forma peculiar que têm os seus membros de se relacionar entre si, com as outras criaturas e com Deus. Assim entendida, a cultura abrange a totalidade da vida dum povo. Cada povo, na sua evolução histórica, desenvolve a própria cultura com legítima autonomia. Isso fica-se a dever ao facto de que a pessoa humana, «por sua natureza, necessita absolutamente da vida social» e mantém contínua referência à sociedade, na qual vive uma maneira concreta de se relacionar com a realidade. O ser humano está sempre culturalmente situado: «natureza e cultura encontram-se intimamente ligadas». A graça supõe a cultura, e o dom de Deus encarna-se na cultura de quem o recebe.
116. Ao longo destes dois milénios de cristianismo, uma quantidade inumerável de povos recebeu a graça da fé, fê-la florir na sua vida diária e transmitiu-a segundo as próprias modalidades culturais. Quando uma comunidade acolhe o anúncio da salvação, o Espírito Santo fecunda a sua cultura com a força transformadora do Evangelho. E assim, como podemos ver na história da Igreja, o cristianismo não dispõe de um único modelo cultural, mas «permanecendo o que é, na fidelidade total ao anúncio evangélico e à tradição da Igreja, o cristianismo assumirá também o rosto das diversas culturas e dos vários povos onde for acolhido e se radicar». Nos diferentes povos, que experimentam o dom de Deus segundo a própria cultura, a Igreja exprime a sua genuína catolicidade e mostra «a beleza deste rosto pluriforme». Através das manifestações cristãs dum povo evangelizado, o Espírito Santo embeleza a Igreja, mostrando-lhe novos aspectos da Revelação e presenteando-a com um novo rosto. Pela inculturação, a Igreja «introduz os povos com as suas culturas na sua própria comunidade», porque «cada cultura oferece formas e valores positivos que podem enriquecer o modo como o Evangelho é pregado, compreendido e vivido». Assim, «a Igreja, assumindo os valores das diversas culturas, torna-se sponsa ornata monilibus suis, a noiva que se adorna com suas jóias (cf. Is 61, 10)».
117. Se for bem entendida, a diversidade cultural não ameaça a unidade da Igreja. É o Espírito Santo, enviado pelo Pai e o Filho, que transforma os nossos corações e nos torna capazes de entrar na comunhão perfeita da Santíssima Trindade, onde tudo encontra a sua unidade. O Espírito Santo constrói a comunhão e a harmonia do povo de Deus. Ele mesmo é a harmonia, tal como é o vínculo de amor entre o Pai e o Filho. É Ele que suscita uma abundante e diversificada riqueza de dons e, ao mesmo tempo, constrói uma unidade que nunca é uniformidade, mas multiforme harmonia que atrai. A evangelização reconhece com alegria estas múltiplas riquezas que o Espírito gera na Igreja. Não faria justiça à lógica da encarnação pensar num cristianismo monocultural e monocórdico. É verdade que algumas culturas estiveram intimamente ligadas à pregação do Evangelho e ao desenvolvimento do pensamento cristão, mas a mensagem revelada não se identifica com nenhuma delas e possui um conteúdo transcultural. Por isso, na evangelização de novas culturas ou de culturas que não acolheram a pregação cristã, não é indispensável impor uma determinada forma cultural, por mais bela e antiga que seja, juntamente com a proposta do Evangelho. A mensagem, que anunciamos, sempre apresenta alguma roupagem cultural, mas às vezes, na Igreja, caímos na vaidosa sacralização da própria cultura, o que pode mostrar mais fanatismo do que autêntico ardor evangelizador.
118. Os Bispos da Oceânia pediram que a Igreja neste continente «desenvolva uma compreensão e exposição da verdade de Cristo partindo das tradições e culturas locais», e instaram todos os missionários «a trabalhar de harmonia com os cristãos indígenas para garantir que a doutrina e a vida da Igreja sejam expressas em formas legítimas e apropriadas a cada cultura». Não podemos pretender que todos os povos dos vários continentes, ao exprimir a fé cristã, imitem as modalidades adoptadas pelos povos europeus num determinado momento da história, porque a fé não se pode confinar dentro dos limites de compreensão e expressão duma cultura. É indiscutível que uma única cultura não esgota o mistério da redenção de Cristo.
Todos somos discípulos missionários
119. Em todos os baptizados, desde o primeiro ao último, actua a força santificadora do Espírito que impele a evangelizar. O povo de Deus é santo em virtude desta unção, que o torna infalível «in credendo», ou seja, ao crer, não pode enganar-se, ainda que não encontre palavras para explicar a sua fé. O Espírito guia-o na verdade e condu-lo à salvação. Como parte do seu mistério de amor pela humanidade, Deus dota a totalidade dos fiéis com uminstinto da fé – o sensus fidei – que os ajuda a discernir o que vem realmente de Deus. A presença do Espírito confere aos cristãos uma certa conaturalidade com as realidades divinas e uma sabedoria que lhes permite captá-las intuitivamente, embora não possuam os meios adequados para expressá-las com precisão.
120. Em virtude do Baptismo recebido, cada membro do povo de Deus tornou-se discípulo missionário (cf. Mt 28, 19). Cada um dos baptizados, independentemente da própria função na Igreja e do grau de instrução da sua fé, é um sujeito activo de evangelização, e seria inapropriado pensar num esquema de evangelização realizado por agentes qualificados enquanto o resto do povo fiel seria apenas receptor das suas acções. A nova evangelização deve implicar um novo protagonismo de cada um dos baptizados. Esta convicção transforma-se num apelo dirigido a cada cristão para que ninguém renuncie ao seu compromisso de evangelização, porque, se uma pessoa experimentou verdadeiramente o amor de Deus que o salva, não precisa de muito tempo de preparação para sair a anunciá-lo, não pode esperar que lhe dêem muitas lições ou longas instruções. Cada cristão é missionário na medida em que se encontrou com o amor de Deus em Cristo Jesus; não digamos mais que somos «discípulos» e «missionários», mas sempre que somos «discípulos missionários». Se não estivermos convencidos disto, olhemos para os primeiros discípulos, que logo depois de terem conhecido o olhar de Jesus, saíram proclamando cheios de alegria: «Encontrámos o Messias» (Jo 1, 41). A Samaritana, logo que terminou o seu diálogo com Jesus, tornou-se missionária, e muitos samaritanos acreditaram em Jesus «devido às palavras da mulher» (Jo 4, 39). Também São Paulo, depois do seu encontro com Jesus Cristo, «começou imediatamente a proclamar (…) que Jesus era o Filho de Deus» (Act 9, 20). Porque esperamos nós?
121. Certamente todos somos chamados a crescer como evangelizadores. Devemos procurar simultaneamente uma melhor formação, um aprofundamento do nosso amor e um testemunho mais claro do Evangelho. Neste sentido, todos devemos deixar que os outros nos evangelizem constantemente; isto não significa que devemos renunciar à missão evangelizadora, mas encontrar o modo de comunicar Jesus que corresponda à situação em que vivemos. Seja como for, todos somos chamados a dar aos outros o testemunho explícito do amor salvífico do Senhor, que, sem olhar às nossas imperfeições, nos oferece a sua proximidade, a sua Palavra, a sua força, e dá sentido à nossa vida. O teu coração sabe que a vida não é a mesma coisa sem Ele; pois bem, aquilo que descobriste, o que te ajuda a viver e te dá esperança, isso é o que deves comunicar aos outros. A nossa imperfeição não deve ser desculpa; pelo contrário, a missão é um estímulo constante para não nos acomodarmos na mediocridade, mas continuarmos a crescer. O testemunho de fé, que todo o cristão é chamado a oferecer, implica dizer como São Paulo: «Não que já o tenha alcançado ou já seja perfeito; mas corro para ver se o alcanço, (…) lançando-me para o que vem à frente» (Fl 3, 12-13).
A força evangelizadora da piedade popular
122. Da mesma forma, podemos pensar que os diferentes povos, nos quais foi inculturado o Evangelho, são sujeitos colectivos activos, agentes da evangelização. Assim é, porque cada povo é o criador da sua cultura e o protagonista da sua história. A cultura é algo de dinâmico, que um povo recria constantemente, e cada geração transmite à seguinte um conjunto de atitudes relativas às diversas situações existenciais, que esta nova geração deve reelaborar face aos próprios desafios. O ser humano «é simultaneamente filho e pai da cultura onde está inserido». Quando o Evangelho se inculturou num povo, no seu processo de transmissão cultural também transmite a fé de maneira sempre nova; daí a importância da evangelização entendida como inculturação. Cada porção do povo de Deus, ao traduzir na vida o dom de Deus segundo a sua índole própria, dá testemunho da fé recebida e enriquece-a com novas expressões que falam por si. Pode dizer-se que «o povo se evangeliza continuamente a si mesmo». Aqui ganha importância a piedade popular, verdadeira expressão da actividade missionária espontânea do povo de Deus. Trata-se de uma realidade em permanente desenvolvimento, cujo protagonista é o Espírito Santo.
123. Na piedade popular, pode-se captar a modalidade em que a fé recebida se encarnou numa cultura e continua a transmitir-se. Vista por vezes com desconfiança, a piedade popular foi objecto de revalorização nas décadas posteriores ao Concílio. Quem deu um impulso decisivo nesta direcção, foi Paulo VI na sua Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi. Nela explica que a piedade popular «traduz em si uma certa sede de Deus, que somente os pobres e os simples podem experimentar» e «torna as pessoas capazes para terem rasgos de generosidade e predispõe-nas para o sacrifício até ao heroísmo, quando se trata de manifestar a fé». Já mais perto dos nossos dias, Bento XVI, na América Latina, assinalou que se trata de um «precioso tesouro da Igreja Católica» e que nela «aparece a alma dos povos latino-americanos».
124. No Documento de Aparecida, descrevem-se as riquezas que o Espírito Santo explicita na piedade popular por sua iniciativa gratuita. Naquele amado Continente, onde uma multidão imensa de cristãos exprime a sua fé através da piedade popular, os Bispos chamam-na também «espiritualidade popular» ou «mística popular». Trata-se de uma verdadeira «espiritualidade encarnada na cultura dos simples». Não é vazia de conteúdos, mas descobre-os e exprime-os mais pela via simbólica do que pelo uso da razão instrumental e, no acto de fé, acentua mais o credere in Deum que o credere Deum. É «uma maneira legítima de viver a fé, um modo de se sentir parte da Igreja e uma forma de ser missionários»; comporta a graça da missionariedade, do sair de si e do peregrinar: «O caminhar juntos para os santuários e o participar em outras manifestações da piedade popular, levando também os filhos ou convidando a outras pessoas, é em si mesmo um gesto evangelizador». Não coarctemos nem pretendamos controlar esta força missionária!
125. Para compreender esta necessidade, é preciso abordá-la com o olhar do Bom Pastor, que não procura julgar mas amar. Só a partir da conaturalidade afectiva que dá o amor é que podemos apreciar a vida teologal presente na piedade dos povos cristãos, especialmente nos pobres. Penso na fé firme das mães ao pé da cama do filho doente, que se agarram a um terço ainda que não saibam elencar os artigos do Credo; ou na carga imensa de esperança contida numa vela que se acende, numa casa humilde, para pedir ajuda a Maria, ou nos olhares de profundo amor a Cristo crucificado. Quem ama o povo fiel de Deus, não pode ver estas acções unicamente como uma busca natural da divindade; são a manifestação duma vida teologal animada pela acção do Espírito Santo, que foi derramado em nossos corações (cf. Rm 5, 5).
126. Na piedade popular, por ser fruto do Evangelho inculturado, subjaz uma força activamente evangelizadora que não podemos subestimar: seria ignorar a obra do Espírito Santo. Ao contrário, somos chamados a encorajá-la e fortalecê-la para aprofundar o processo de inculturação, que é uma realidade nunca acabada. As expressões da piedade popular têm muito que nos ensinar e, para quem as sabe ler, são um lugar teológico a que devemos prestar atenção particularmente na hora de pensar a nova evangelização.
De pessoa a pessoa
127. Hoje que a Igreja deseja viver uma profunda renovação missionária, há uma forma de pregação que nos compete a todos como tarefa diária: é cada um levar o Evangelho às pessoas com quem se encontra, tanto aos mais íntimos como aos desconhecidos. É a pregação informal que se pode realizar durante uma conversa, e é também a que realiza um missionário quando visita um lar. Ser discípulo significa ter a disposição permanente de levar aos outros o amor de Jesus; e isto sucede espontaneamente em qualquer lugar: na rua, na praça, no trabalho, num caminho.
128. Nesta pregação, sempre respeitosa e amável, o primeiro momento é um diálogo pessoal, no qual a outra pessoa se exprime e partilha as suas alegrias, as suas esperanças, as preocupações com os seus entes queridos e muitas coisas que enchem o coração. Só depois desta conversa é que se pode apresentar-lhe a Palavra, seja pela leitura de algum versículo ou de modo narrativo, mas sempre recordando o anúncio fundamental: o amor pessoal de Deus que Se fez homem, entregou-Se a Si mesmo por nós e, vivo, oferece a sua salvação e a sua amizade. É o anúncio que se partilha com uma atitude humilde e testemunhal de quem sempre sabe aprender, com a consciência de que esta mensagem é tão rica e profunda que sempre nos ultrapassa. Umas vezes exprime-se de maneira mais directa, outras através dum testemunho pessoal, uma história, um gesto, ou outra forma que o próprio Espírito Santo possa suscitar numa circunstância concreta. Se parecer prudente e houver condições, é bom que este encontro fraterno e missionário conclua com uma breve oração que se relacione com as preocupações que a pessoa manifestou. Assim ela sentirá mais claramente que foi ouvida e interpretada, que a sua situação foi posta nas mãos de Deus, e reconhecerá que a Palavra de Deus fala realmente à sua própria vida.
129. Contudo não se deve pensar que o anúncio evangélico tenha de ser transmitido sempre com determinadas fórmulas pré-estabelecidas ou com palavras concretas que exprimam um conteúdo absolutamente invariável. Transmite-se com formas tão diversas que seria impossível descrevê-las ou catalogá-las, e cujo sujeito colectivo é o povo de Deus com seus gestos e sinais inumeráveis. Por conseguinte, se o Evangelho se encarnou numa cultura, já não se comunica apenas através do anúncio de pessoa a pessoa. Isto deve fazer-nos pensar que, nos países onde o cristianismo é minoria, para além de animar cada baptizado a anunciar o Evangelho, as Igrejas particulares hão-de promover activamente formas, pelo menos incipientes, de inculturação. Enfim, o que se deve procurar é que a pregação do Evangelho, expressa com categorias próprias da cultura onde é anunciado, provoque uma nova síntese com essa cultura. Embora estes processos sejam sempre lentos, às vezes o medo paralisa-nos demasiado. Se deixamos que as dúvidas e os medos sufoquem toda a ousadia, é possível que, em vez de sermos criativos, nos deixemos simplesmente ficar cómodos sem provocar qualquer avanço e, neste caso, não seremos participantes dos processos históricos com a nossa cooperação, mas simplesmente espectadores duma estagnação estéril da Igreja.
Carismas ao serviço da comunhão evangelizadora
130. O Espírito Santo enriquece toda a Igreja evangelizadora também com diferentes carismas. São dons para renovar e edificar a Igreja. Não se trata de um património fechado, entregue a um grupo para que o guarde; mas são presentes do Espírito integrados no corpo eclesial, atraídos para o centro que é Cristo, donde são canalizados num impulso evangelizador. Um sinal claro da autenticidade dum carisma é a sua eclesialidade, a sua capacidade de se integrar harmoniosamente na vida do povo santo de Deus para o bem de todos. Uma verdadeira novidade suscitada pelo Espírito não precisa de fazer sombra sobre outras espiritualidades e dons para se afirmar a si mesma. Quanto mais um carisma dirigir o seu olhar para o coração do Evangelho, tanto mais eclesial será o seu exercício. É na comunhão, mesmo que seja fadigosa, que um carisma se revela autêntica e misteriosamente fecundo. Se vive este desafio, a Igreja pode ser um modelo para a paz no mundo.
131. As diferenças entre as pessoas e as comunidades por vezes são incómodas, mas o Espírito Santo, que suscita esta diversidade, de tudo pode tirar algo de bom e transformá-lo em dinamismo evangelizador que actua por atracção. A diversidade deve ser sempre conciliada com a ajuda do Espírito Santo; só Ele pode suscitar a diversidade, a pluralidade, a multiplicidade e, ao mesmo tempo, realizar a unidade. Ao invés, quando somos nós que pretendemos a diversidade e nos fechamos em nossos particularismos, em nossos exclusivismos, provocamos a divisão; e, por outro lado, quando somos nós que queremos construir a unidade com os nossos planos humanos, acabamos por impor a uniformidade, a homologação. Isto não ajuda a missão da Igreja.
Cultura, pensamento e educação
132. O anúncio às culturas implica também um anúncio às culturas profissionais, científicas e académicas. É o encontro entre a fé, a razão e as ciências, que visa desenvolver um novo discurso sobre a credibilidade, uma apologética original que ajude a criar as predisposições para que o Evangelho seja escutado por todos. Quando algumas categorias da razão e das ciências são acolhidas no anúncio da mensagem, tais categorias tornam-se instrumentos de evangelização; é a água transformada em vinho. É aquilo que, uma vez assumido, não só é redimido, mas torna-se instrumento do Espírito para iluminar e renovar o mundo.
133. Uma vez que não basta a preocupação do evangelizador por chegar a cada pessoa, mas o Evangelho também se anuncia às culturas no seu conjunto, a teologia – e não só a teologia pastoral – em diálogo com outras ciências e experiências humanas tem grande importância para pensar como fazer chegar a proposta do Evangelho à variedade dos contextos culturais e dos destinatários. A Igreja, comprometida na evangelização, aprecia e encoraja o carisma dos teólogos e o seu esforço na investigação teológica, que promove o diálogo com o mundo da cultura e da ciência. Faço apelo aos teólogos para que cumpram este serviço como parte da missão salvífica da Igreja. Mas, para isso, é necessário que tenham a peito a finalidade evangelizadora da Igreja e da própria teologia, e não se contentem com uma teologia de gabinete.
134. As universidades são um âmbito privilegiado para pensar e desenvolver este compromisso de evangelização de modo interdisciplinar e inclusivo. As escolas católicas, que sempre procuram conjugar a tarefa educacional com o anúncio explícito do Evangelho, constituem uma contribuição muito válida para a evangelização da cultura, mesmo em países e cidades onde uma situação adversa nos incentiva a usar a nossa criatividade para se encontrar os caminhos adequados.
2. A homilia
135. Consideremos agora a pregação dentro da Liturgia, que requer uma séria avaliação por parte dos Pastores. Deter-me-ei particularmente, e até com certa meticulosidade, na homilia e sua preparação, porque são muitas as reclamações relacionadas com este ministério importante, e não podemos fechar os ouvidos. A homilia é o ponto de comparação para avaliar a proximidade e a capacidade de encontro de um Pastor com o seu povo. De facto, sabemos que os fiéis lhe dão muita importância; e, muitas vezes, tanto eles como os próprios ministros ordenados sofrem: uns a ouvir e os outros a pregar. É triste que assim seja. A homilia pode ser, realmente, uma experiência intensa e feliz do Espírito, um consolador encontro com a Palavra, uma fonte constante de renovação e crescimento.
136. Renovemos a nossa confiança na pregação, que se funda na convicção de que é Deus que deseja alcançar os outros através do pregador e de que Ele mostra o seu poder através da palavra humana. São Paulo fala vigorosamente sobre a necessidade de pregar, porque o Senhor quis chegar aos outros por meio também da nossa palavra (cf. Rm 10, 14-17). Com a palavra, Nosso Senhor conquistou o coração da gente. De todas as partes, vinham para O ouvir (cf. Mc 1, 45). Ficavam maravilhados, «bebendo» os seus ensinamentos (cf. Mc 6, 2). Sentiam que lhes falava como quem tem autoridade (cf. Mc 1, 27). E os Apóstolos, que Jesus estabelecera «para estarem com Ele e para os enviar a pregar» (Mc 3, 14), atraíram para o seio da Igreja todos os povos com a palavra (cf. Mc 16, 15.20).
O contexto litúrgico
137. Agora é oportuno recordar que «a proclamação litúrgica da Palavra de Deus, principalmente no contexto da assembleia eucarística, não é tanto um momento de meditação e de catequese, como sobretudo o diálogo de Deus com o seu povo, no qual se proclamam as maravilhas da salvação e se propõem continuamente as exigências da Aliança». Reveste-se de um valor especial a homilia, derivado do seu contexto eucarístico, que supera toda a catequese por ser o momento mais alto do diálogo entre Deus e o seu povo, antes da comunhão sacramental. A homilia é um retomar este diálogo que já está estabelecido entre o Senhor e o seu povo. Aquele que prega deve conhecer o coração da sua comunidade para identificar onde está vivo e ardente o desejo de Deus e também onde é que este diálogo de amor foi sufocado ou não pôde dar fruto.
138. A homilia não pode ser um espectáculo de divertimento, não corresponde à lógica dos recursos mediáticos, mas deve dar fervor e significado à celebração. É um género peculiar, já que se trata de uma pregação no quadro duma celebração litúrgica; por conseguinte, deve ser breve e evitar que se pareça com uma conferência ou uma lição. O pregador pode até ser capaz de manter vivo o interesse das pessoas por uma hora, mas assim a sua palavra torna-se mais importante que a celebração da fé. Se a homilia se prolonga demasiado, lesa duas características da celebração litúrgica: a harmonia entre as suas partes e o seu ritmo. Quando a pregação se realiza no contexto da Liturgia, incorpora-se como parte da oferenda que se entrega ao Pai e como mediação da graça que Cristo derrama na celebração. Este mesmo contexto exige que a pregação oriente a assembleia, e também o pregador, para uma comunhão com Cristo na Eucaristia, que transforme a vida. Isto requer que a palavra do pregador não ocupe um lugar excessivo, para que o Senhor brilhe mais que o ministro.
A conversa da mãe
139. Dissemos que o povo de Deus, pela acção constante do Espírito nele, se evangeliza continuamente a si mesmo. Que implicações tem esta convicção para o pregador? Lembra-nos que a Igreja é mãe e prega ao povo como uma mãe fala ao seu filho, sabendo que o filho tem confiança de que tudo o que se lhe ensina é para seu bem, porque se sente amado. Além disso, a boa mãe sabe reconhecer tudo o que Deus semeou no seu filho, escuta as suas preocupações e aprende com ele. O espírito de amor que reina numa família guia tanto a mãe como o filho nos seus diálogos, nos quais se ensina e aprende, se corrige e valoriza o que é bom; assim deve acontecer também na homilia. O Espírito que inspirou os Evangelhos e actua no povo de Deus, inspira também como se deve escutar a fé do povo e como se deve pregar em cada Eucaristia. Portanto a pregação cristã encontra, no coração da cultura do povo, um manancial de água viva tanto para saber o que se deve dizer como para encontrar o modo mais apropriado para o dizer. Assim como todos gostamos que nos falem na nossa língua materna, assim também, na fé, gostamos que nos falem em termos da «cultura materna», em termos do idioma materno (cf. 2 Mac 7, 21.27), e o coração dispõe-se a ouvir melhor. Esta linguagem é uma tonalidade que transmite coragem, inspiração, força, impulso.
140. Este âmbito materno-eclesial, onde se desenrola o diálogo do Senhor com o seu povo, deve ser encarecido e cultivado através da proximidade cordial do pregador, do tom caloroso da sua voz, da mansidão do estilo das suas frases, da alegria dos seus gestos. Mesmo que às vezes a homilia seja um pouco maçante, se houver este espírito materno-eclesial, será sempre fecunda, tal como os conselhos maçantes duma mãe, com o passar do tempo, dão fruto no coração dos filhos.
141. Ficamos admirados com os recursos empregues pelo Senhor para dialogar com o seu povo, revelar o seu mistério a todos, cativar a gente comum com ensinamentos tão elevados e exigentes. Creio que o segredo de Jesus esteja escondido naquele seu olhar o povo mais além das suas fraquezas e quedas: «Não temais, pequenino rebanho, porque aprouve ao vosso Pai dar-vos o Reino» (Lc 12, 32); Jesus prega com este espírito. Transbordando de alegria no Espírito, bendiz o Pai por Lhe atrair os pequeninos: «Bendigo-Te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos inteligentes e as revelaste aos pequeninos» (Lc 10, 21). O Senhor compraz-Se verdadeiramente em dialogar com o seu povo, e compete ao pregador fazer sentir este gosto do Senhor ao seu povo.
Palavras que abrasam os corações
142. Um diálogo é muito mais do que a comunicação duma verdade. Realiza-se pelo prazer de falar e pelo bem concreto que se comunica através das palavras entre aqueles que se amam. É um bem que não consiste em coisas, mas nas próprias pessoas que mutuamente se dão no diálogo. A pregação puramente moralista ou doutrinadora e também a que se transforma numa lição de exegese reduzem esta comunicação entre os corações que se verifica na homilia e que deve ter um carácter quase sacramental: «A fé surge da pregação, e a pregação surge pela palavra de Cristo» (Rm 10, 17). Na homilia, a verdade anda de mãos dadas com a beleza e o bem. Não se trata de verdades abstractas ou de silogismos frios, porque se comunica também a beleza das imagens que o Senhor utilizava para incentivar a prática do bem. A memória do povo fiel, como a de Maria, deve ficar transbordante das maravilhas de Deus. O seu coração, esperançado na prática alegre e possível do amor que lhe foi anunciado, sente que toda a palavra na Escritura, antes de ser exigência, é dom.
143. O desafio duma pregação inculturada consiste em transmitir a síntese da mensagem evangélica, e não ideias ou valores soltos. Onde está a tua síntese, ali está o teu coração. A diferença entre fazer luz com sínteses e o fazê-lo com ideias soltas é a mesma que há entre o ardor do coração e o tédio. O pregador tem a belíssima e difícil missão de unir os corações que se amam: o do Senhor e os do seu povo. O diálogo entre Deus e o seu povo reforça ainda mais a aliança entre ambos e estreita o vínculo da caridade. Durante o tempo da homilia, os corações dos crentes fazem silêncio e deixam-No falar a Ele. O Senhor e o seu povo falam-se de mil e uma maneiras directamente, sem intermediários, mas, na homilia, querem que alguém sirva de instrumento e exprima os sentimentos, de modo que, depois, cada um possa escolher como continuar a sua conversa. A palavra é, essencialmente, mediadora e necessita não só dos dois dialogantes mas também de um pregador que a represente como tal, convencido de que «não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor, e nos consideramos vossos servos, por amor de Jesus» (2 Cor 4, 5).
144. Falar com o coração implica mantê-lo não só ardente, mas também iluminado pela integridade da Revelação e pelo caminho que essa Palavra percorreu no coração da Igreja e do nosso povo fiel ao longo da sua história. A identidade cristã, que é aquele abraço baptismal que o Pai nos deu em pequeninos, faz-nos anelar, como filhos pródigos – e predilectos em Maria –, pelo outro abraço, o do Pai misericordioso que nos espera na glória. Fazer com que o nosso povo se sinta, de certo modo, no meio destes dois abraços é a tarefa difícil, mas bela, de quem prega o Evangelho.
3. A preparação da pregação
145. A preparação da pregação é uma tarefa tão importante que convém dedicar-lhe um tempo longo de estudo, oração, reflexão e criatividade pastoral. Com muita amizade, quero deter-me a propor um itinerário de preparação da homilia. Trata-se de indicações que, para alguns, poderão parecer óbvias, mas considero oportuno sugeri-las para recordar a necessidade de dedicar um tempo privilegiado a este precioso ministério. Alguns párocos sustentam frequentemente que isto não é possível por causa de tantas incumbências que devem desempenhar; todavia atrevo-me a pedir que todas as semanas se dedique a esta tarefa um tempo pessoal e comunitário suficientemente longo, mesmo que se tenha de dar menos tempo a outras tarefas também importantes. A confiança no Espírito Santo que actua na pregação não é meramente passiva, mas activa e criativa. Implica oferecer-se como instrumento (cf. Rm 12, 1), com todas as próprias capacidades, para que possam ser utilizadas por Deus. Um pregador que não se prepara não é «espiritual»: é desonesto e irresponsável quanto aos dons que recebeu.
O culto da verdade
146. O primeiro passo, depois de invocar o Espírito Santo, é prestar toda a atenção ao texto bíblico, que deve ser o fundamento da pregação. Quando alguém se detém procurando compreender qual é a mensagem dum texto, exerce o «culto da verdade». É a humildade do coração que reconhece que a Palavra sempre nos transcende, que somos, «não os árbitros nem os proprietários, mas os depositários, os arautos e os servidores». Esta atitude de humilde e deslumbrada veneração da Palavra exprime-se detendo-se a estudá-la com o máximo cuidado e com um santo temor de a manipular. Para se poder interpretar um texto bíblico, faz falta paciência, pôr de parte toda a ansiedade e atribuir-lhe tempo, interesse e dedicação gratuita. Há que pôr de lado qualquer preocupação que nos inquiete, para entrar noutro âmbito de serena atenção. Não vale a pena dedicar-se a ler um texto bíblico, se aquilo que se quer obter são resultados rápidos, fáceis ou imediatos. Por isso, a preparação da pregação requer amor. Uma pessoa só dedica um tempo gratuito e sem pressa às coisas ou às pessoas que ama; e aqui trata-se de amar a Deus, que quis falar. A partir deste amor, uma pessoa pode deter-se todo o tempo que for necessário, com a atitude dum discípulo: «Fala, Senhor; o teu servo escuta» (1 Sam 3, 9).
147. Em primeiro lugar, convém estarmos seguros de compreender adequadamente o significado das palavras que lemos. Quero insistir em algo que parece evidente, mas que nem sempre é tido em conta: o texto bíblico, que estudamos, tem dois ou três mil anos, a sua linguagem é muito diferente da que usamos agora. Por mais que nos pareça termos entendido as palavras, que estão traduzidas na nossa língua, isso não significa que compreendemos correctamente tudo o que o escritor sagrado queria exprimir. São conhecidos os vários recursos que proporciona a análise literária: prestar atenção às palavras que se repetem ou evidenciam, reconhecer a estrutura e o dinamismo próprio dum texto, considerar o lugar que ocupam os personagens, etc. Mas o objectivo não é o de compreender todos os pequenos detalhes dum texto; o mais importante é descobrir qual é a mensagem principal, a mensagem que confere estrutura e unidade ao texto. Se o pregador não faz este esforço, é possível que também a sua pregação não tenha unidade nem ordem; o seu discurso será apenas uma súmula de várias ideias desarticuladas que não conseguirão mobilizar os outros. A mensagem central é aquela que o autor quis primariamente transmitir, o que implica identificar não só uma ideia mas também o efeito que esse autor quis produzir. Se um texto foi escrito para consolar, não deveria ser utilizado para corrigir erros; se foi escrito para exortar, não deveria ser utilizado para instruir; se foi escrito para ensinar algo sobre Deus, não deveria ser utilizado para explicar várias opiniões teológicas; se foi escrito para levar ao louvor ou ao serviço missionário, não o utilizemos para informar sobre as últimas notícias.
148. É verdade que, para se entender adequadamente o sentido da mensagem central dum texto, é preciso colocá-lo em ligação com o ensinamento da Bíblia inteira, transmitida pela Igreja. Este é um princípio importante da interpretação bíblica, que tem em conta que o Espírito Santo não inspirou só uma parte, mas a Bíblia inteira, e que, nalgumas questões, o povo cresceu na sua compreensão da vontade de Deus a partir da experiência vivida. Assim se evitam interpretações equivocadas ou parciais, que contradizem outros ensinamentos da mesma Escritura. Mas isto não significa enfraquecer a acentuação própria e específica do texto que se deve pregar. Um dos defeitos duma pregação enfadonha e ineficaz é precisamente não poder transmitir a força própria do texto que foi proclamado.
A personalização da Palavra
149. O pregador «deve ser o primeiro a desenvolver uma grande familiaridade pessoal com a Palavra de Deus: não lhe basta conhecer o aspecto linguístico ou exegético, sem dúvida necessário; precisa de se abeirar da Palavra com o coração dócil e orante, a fim de que ela penetre a fundo nos seus pensamentos e sentimentos e gere nele uma nova mentalidade». Faz-nos bem renovar, cada dia, cada domingo, o nosso ardor na preparação da homilia, e verificar se, em nós mesmos, cresce o amor pela Palavra que pregamos. É bom não esquecer que, «particularmente, a maior ou menor santidade do ministro influi sobre o anúncio da Palavra». Como diz São Paulo, «falamos, não para agradar aos homens, mas a Deus que põe à prova os nossos corações» (1 Ts 2, 4). Se está vivo este desejo de, primeiro, ouvirmos nós a Palavra que temos de pregar, esta transmitir-se-á duma maneira ou doutra ao povo fiel de Deus: «A boca fala da abundância do coração» (Mt 12, 34). As leituras do domingo ressoarão com todo o seu esplendor no coração do povo, se primeiro ressoarem assim no coração do Pastor.
150. Jesus irritava-Se com pretensiosos mestres, muito exigentes com os outros, que ensinavam a Palavra de Deus mas não se deixavam iluminar por ela: «Atam fardos pesados e insuportáveis e colocam-nos aos ombros dos outros, mas eles não põem nem um dedo para os deslocar» (Mt 23, 4). E o Apóstolo São Tiago exortava: «Meus irmãos, não haja muitos entre vós que pretendam ser mestres, sabendo que nós teremos um julgamento mais severo» (3, 1). Quem quiser pregar, deve primeiro estar disposto a deixar-se tocar pela Palavra e fazê-la carne na sua vida concreta. Assim, a pregação consistirá na actividade tão intensa e fecunda que é «comunicar aos outros o que foi contemplado». Por tudo isto, antes de preparar concretamente o que vai dizer na pregação, o pregador tem que aceitar ser primeiro trespassado por essa Palavra que há-de trespassar os outros, porque é uma Palavra viva e eficaz, que, como uma espada, «penetra até à divisão da alma e do corpo, das articulações e das medulas, e discerne os sentimentos e intenções do coração» (Heb 4, 12). Isto tem um valor pastoral. Mesmo nesta época, a gente prefere escutar as testemunhas: «Tem sede de autenticidade (…), reclama evangelizadores que lhe falem de um Deus que eles conheçam e lhes seja familiar como se eles vissem o invisível».
151. Não nos é pedido que sejamos imaculados, mas que não cessamos de melhorar, vivamos o desejo profundo de progredir no caminho do Evangelho, e não deixemos cair os braços. Indispensável é que o pregador esteja seguro de que Deus o ama, de que Jesus Cristo o salvou, de que o seu amor tem sempre a última palavra. À vista de tanta beleza, sentirá muitas vezes que a sua vida não lhe dá plenamente glória e desejará sinceramente corresponder melhor a um amor tão grande. Todavia, se não se detém com sincera abertura a escutar esta Palavra, se não deixa que a mesma toque a sua vida, que o interpele, exorte, mobilize, se não dedica tempo para rezar com esta Palavra, então na realidade será um falso profeta, um embusteiro ou um charlatão vazio. Em todo o caso, desde que reconheça a sua pobreza e deseje comprometer-se mais, sempre poderá dar Jesus Cristo, dizendo como Pedro: «Não tenho ouro nem prata, mas o que tenho, isto te dou» (Act 3, 6). O Senhor quer servir-Se de nós como seres vivos, livres e criativos, que se deixam penetrar pela sua Palavra antes de a transmitir; a sua mensagem deve passar realmente através do pregador, e não só pela sua razão, mas tomando posse de todo o seu ser. O Espírito Santo, que inspirou a Palavra, é quem «hoje ainda, como nos inícios da Igreja, age em cada um dos evangelizadores que se deixa possuir e conduzir por Ele, e põe na sua boca as palavras que ele sozinho não poderia encontrar».
A leitura espiritual
152. Há uma modalidade concreta para escutarmos aquilo que o Senhor nos quer dizer na sua Palavra e nos deixarmos transformar pelo Espírito: designamo-la por «lectio divina». Consiste na leitura da Palavra de Deus num tempo de oração, para lhe permitir que nos ilumine e renove. Esta leitura orante da Bíblia não está separada do estudo que o pregador realiza para individuar a mensagem central do texto; antes pelo contrário, é dela que deve partir para procurar descobrir aquilo que essa mesma mensagem tem a dizer à sua própria vida. A leitura espiritual dum texto deve partir do seu sentido literal. Caso contrário, uma pessoa facilmente fará o texto dizer o que lhe convém, o que serve para confirmar as suas próprias decisões, o que se adapta aos seus próprios esquemas mentais. E isto seria, em última análise, usar o sagrado para proveito próprio e passar esta confusão para o povo de Deus. Nunca devemos esquecer-nos de que, por vezes, «também Satanás se disfarça em anjo de luz» (2 Cor 11, 14).
153. Na presença de Deus, numa leitura tranquila do texto, é bom perguntar-se, por exemplo: «Senhor, a mim que me diz este texto? Com esta mensagem, que quereis mudar na minha vida? Que é que me dá fastídio neste texto? Porque é que isto não me interessa?»; ou então: «De que gosto? Em que me estimula esta Palavra? Que me atrai? E porque me atrai?». Quando se procura ouvir o Senhor, é normal ter tentações. Uma delas é simplesmente sentir-se chateado e acabrunhado e dar tudo por encerrado; outra tentação muito comum é começar a pensar naquilo que o texto diz aos outros, para evitar de o aplicar à própria vida. Acontece também começar a procurar desculpas, que nos permitam diluir a mensagem específica do texto. Outras vezes pensamos que Deus nos exige uma decisão demasiado grande, que ainda não estamos em condições de tomar. Isto leva muitas pessoas a perderem a alegria do encontro com a Palavra, mas isso significaria esquecer que ninguém é mais paciente do que Deus Pai, ninguém compreende e sabe esperar como Ele. Deus convida sempre a dar um passo mais, mas não exige uma resposta completa, se ainda não percorremos o caminho que a torna possível. Apenas quer que olhemos com sinceridade a nossa vida e a apresentemos sem fingimento diante dos seus olhos, que estejamos dispostos a continuar a crescer, e peçamos a Ele o que ainda não podemos conseguir.
À escuta do povo
154. O pregador deve também pôr-se à escuta do povo, para descobrir aquilo que os fiéis precisam de ouvir. Um pregador é um contemplativo da Palavra e também um contemplativo do povo. Desta forma, descobre «as aspirações, as riquezas e as limitações, as maneiras de orar, de amar, de encarar a vida e o mundo, que caracterizam este ou aquele aglomerado humano», prestando atenção «ao povo concreto com os seus sinais e símbolos e respondendo aos problemas que apresenta». Trata-se de relacionar a mensagem do texto bíblico com uma situação humana, com algo que as pessoas vivem, com uma experiência que precisa da luz da Palavra. Esta preocupação não é ditada por uma atitude oportunista ou diplomática, mas é profundamente religiosa e pastoral. No fundo, é uma «sensibilidade espiritual para saber ler nos acontecimentos a mensagem de Deus», e isto é muito mais do que encontrar algo interessante para dizer. Procura-se descobrir «o que o Senhor tem a dizernessas circunstâncias». Então a preparação da pregação transforma-se num exercício dediscernimento evangélico, no qual se procura reconhecer – à luz do Espírito – «um “apelo” que Deus faz ressoar na própria situação histórica: também nele e através dele, Deus chama o crente».
155. Nesta busca, é possível recorrer apenas a alguma experiência humana frequente, como, por exemplo, a alegria dum reencontro, as desilusões, o medo da solidão, a compaixão pela dor alheia, a incerteza perante o futuro, a preocupação com um ser querido, etc.; mas faz falta intensificar a sensibilidade para se reconhecer o que isso realmente tem a ver com a vida das pessoas. Recordemos que nunca se deve responder a perguntas que ninguém se põe, nem convém fazer a crónica da actualidade para despertar interesse; para isso, já existem os programas televisivos. Em todo o caso, é possível partir de algum facto para que a Palavra possa repercutir fortemente no seu apelo à conversão, à adoração, a atitudes concretas de fraternidade e serviço, etc., porque acontece, às vezes, que algumas pessoas gostam de ouvir comentários sobre a realidade na pregação, mas nem por isso se deixam interpelar pessoalmente.
Recursos pedagógicos
156. Alguns acreditam que podem ser bons pregadores por saber o que devem dizer, mas descuidam o como, a forma concreta de desenvolver uma pregação. Zangam-se quando os outros não os ouvem ou não os apreciam, mas talvez não se tenham empenhado por encontrar a forma adequada de apresentar a mensagem. Lembremo-nos de que «a evidente importância do conteúdo da evangelização não deve esconder a importância dos métodos e dos meios da mesma evangelização». A preocupação com a forma de pregar também é uma atitude profundamente espiritual. É responder ao amor de Deus, entregando-nos com todas as nossas capacidades e criatividade à missão que Ele nos confia; mas também é um exímio exercício de amor ao próximo, porque não queremos oferecer aos outros algo de má qualidade. Na Bíblia, por exemplo, aparece a recomendação para se preparar a pregação de modo a garantir uma apropriada extensão: «Sê conciso no teu falar: muitas coisas em poucas palavras» (Sir 32, 8).
157. Apenas, para exemplificar, recordemos alguns recursos práticos que podem enriquecer uma pregação e torná-la mais atraente. Um dos esforços mais necessários é aprender a usar imagens na pregação, isto é, a falar por imagens. Às vezes usam-se exemplos para tornar mais compreensível algo que se quer explicar, mas estes exemplos frequentemente dirigem-se apenas ao entendimento, enquanto as imagens ajudam a apreciar e acolher a mensagem que se quer transmitir. Uma imagem fascinante faz com que se sinta a mensagem como algo familiar, próximo, possível, relacionado com a própria vida. Uma imagem apropriada pode levar a saborear a mensagem que se quer transmitir, desperta um desejo e motiva a vontade na direcção do Evangelho. Uma boa homilia, como me dizia um antigo professor, deve conter «uma ideia, um sentimento, uma imagem».
158. Já dizia Paulo VI que os fiéis «esperam muito desta pregação e dela poderão tirar fruto, contanto que ela seja simples, clara, directa, adaptada». A simplicidade tem a ver com a linguagem utilizada. Deve ser linguagem que os destinatários compreendam, para não correr o risco de falar ao vento. Acontece frequentemente que os pregadores usam palavras que aprenderam nos seus estudos e em certos ambientes, mas que não fazem parte da linguagem comum das pessoas que os ouvem. Há palavras próprias da teologia ou da catequese, cujo significado não é compreensível para a maioria dos cristãos. O maior risco dum pregador é habituar-se à sua própria linguagem e pensar que todos os outros a usam e compreendem espontaneamente. Se se quer adaptar à linguagem dos outros, para poder chegar até eles com a Palavra, deve-se escutar muito, é preciso partilhar a vida das pessoas e prestar-lhes benévola atenção. A simplicidade e a clareza são duas coisas diferentes. A linguagem pode ser muito simples, mas pouco clara a pregação. Pode-se tornar incompreensível pela desordem, pela sua falta de lógica, ou porque trata vários temas ao mesmo tempo. Por isso, outro cuidado necessário é procurar que a pregação tenha unidade temática, uma ordem clara e ligação entre as frases, de modo que as pessoas possam facilmente seguir o pregador e captar a lógica do que lhes diz.
159. Outra característica é a linguagem positiva. Não diz tanto o que não se deve fazer, como sobretudo propõe o que podemos fazer melhor. E, se aponta algo negativo, sempre procura mostrar também um valor positivo que atraia, para não se ficar pela queixa, o lamento, a crítica ou o remorso. Além disso, uma pregação positiva oferece sempre esperança, orienta para o futuro, não nos deixa prisioneiros da negatividade. Como é bom que sacerdotes, diáconos e leigos se reúnam periodicamente para encontrarem, juntos, os recursos que tornem mais atraente a pregação!
4. Uma evangelização para o aprofundamento do querigma
160. O mandato missionário do Senhor inclui o apelo ao crescimento da fé, quando diz: «ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado» (Mt 28, 20). Daqui se vê claramente que o primeiro anúncio deve desencadear também um caminho de formação e de amadurecimento. A evangelização procura também o crescimento, o que implica tomar muito a sério em cada pessoa o projecto que Deus tem para ela. Cada ser humano precisa sempre mais de Cristo, e a evangelização não deveria deixar que alguém se contente com pouco, mas possa dizer com plena verdade: «Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim» (Gal2, 20).
161. Não seria correcto que este apelo ao crescimento fosse interpretado, exclusiva ou prioritariamente, como formação doutrinal. Trata-se de «cumprir» aquilo que o Senhor nos indicou como resposta ao seu amor, sobressaindo, junto com todas as virtudes, aquele mandamento novo que é o primeiro, o maior, o que melhor nos identifica como discípulos: «É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei» (Jo 15, 12). É evidente que, quando os autores do Novo Testamento querem reduzir a mensagem moral cristã a uma última síntese, ao mais essencial, apresentam-nos a exigência irrenunciável do amor ao próximo: «Quem ama o próximo cumpre plenamente a lei. (…) É no amor que está o pleno cumprimento da lei» (Rm 13, 8.10). De igual modo, São Paulo, para quem o mandamento do amor não só resume a lei mas constitui o centro e a razão de ser da mesma: «Toda a lei se cumpre plenamente nesta única palavra: Ama o teu próximo como a ti mesmo» (Gal 5, 14). E, às suas comunidades, apresenta a vida cristã como um caminho de crescimento no amor: «O Senhor vos faça crescer e superabundar de caridade uns para com os outros e para com todos» (1 Ts 3, 12). Também São Tiago exorta os cristãos a cumprir «a lei do Reino, de acordo com a Escritura: Amarás o teu próximo como a ti mesmo» (2, 8), acabando por não citar nenhum preceito.
162. Entretanto, este caminho de resposta e crescimento aparece sempre precedido pelo dom, porque o antecede aquele outro pedido do Senhor: «baptizando-os em nome…» (Mt 28, 19). A adopção como filhos que o Pai oferece gratuitamente e a iniciativa do dom da sua graça (cf. Ef 2, 8-9; 1 Cor 4, 7) são a condição que torna possível esta santificação constante, que agrada a Deus e Lhe dá glória. É deixar-se transformar em Cristo, vivendo progressivamente «de acordo com o Espírito» (Rm 8, 5).
Uma catequese querigmática e mistagógica
163. A educação e a catequese estão ao serviço deste crescimento. Já temos à disposição vários textos do Magistério e subsídios sobre a catequese, preparados pela Santa Sé e por diversos episcopados. Lembro a Exortação Apostólica Catechesi tradendae (1979), oDirectório Geral para a Catequese (1997) e outros documentos cujo conteúdo, sempre actual, não é necessário repetir aqui. Queria deter-me apenas nalgumas considerações que me parece oportuno evidenciar.
164. Voltámos a descobrir que também na catequese tem um papel fundamental o primeiro anúncio ou querigma, que deve ocupar o centro da actividade evangelizadora e de toda a tentativa de renovação eclesial. O querigma é trinitário. É o fogo do Espírito que se dá sob a forma de línguas e nos faz crer em Jesus Cristo, que, com a sua morte e ressurreição, nos revela e comunica a misericórdia infinita do Pai. Na boca do catequista, volta a ressoar sempre o primeiro anúncio: «Jesus Cristo ama-te, deu a sua vida para te salvar, e agora vive contigo todos os dias para te iluminar, fortalecer, libertar». Ao designar-se como «primeiro» este anúncio, não significa que o mesmo se situa no início e que, em seguida, se esquece ou substitui por outros conteúdos que o superam; é o primeiro em sentido qualitativo, porque é o anúncio principal, aquele que sempre se tem de voltar a ouvir de diferentes maneiras e aquele que sempre se tem de voltar a anunciar, duma forma ou doutra, durante a catequese, em todas as suas etapas e momentos. Por isso, também «o sacerdote, como a Igreja, deve crescer na consciência da sua permanente necessidade de ser evangelizado».
165. Não se deve pensar que, na catequese, o querigma é deixado de lado em favor duma formação supostamente mais «sólida». Nada há de mais sólido, mais profundo, mais seguro, mais consistente e mais sábio que esse anúncio. Toda a formação cristã é, primariamente, o aprofundamento do querigma que se vai, cada vez mais e melhor, fazendo carne, que nunca deixa de iluminar a tarefa catequética, e permite compreender adequadamente o sentido de qualquer tema que se desenvolve na catequese. É o anúncio que dá resposta ao anseio de infinito que existe em todo o coração humano. A centralidade do querigma requer certas características do anúncio que hoje são necessárias em toda a parte: que exprima o amor salvífico de Deus como prévio à obrigação moral e religiosa, que não imponha a verdade mas faça apelo à liberdade, que seja pautado pela alegria, o estímulo, a vitalidade e uma integralidade harmoniosa que não reduza a pregação a poucas doutrinas, por vezes mais filosóficas que evangélicas. Isto exige do evangelizador certas atitudes que ajudam a acolher melhor o anúncio: proximidade, abertura ao diálogo, paciência, acolhimento cordial que não condena.
166. Outra característica da catequese, que se desenvolveu nas últimas décadas, é a iniciação mistagógica, que significa essencialmente duas coisas: a necessária progressividade da experiência formativa na qual intervém toda a comunidade e uma renovada valorização dos sinais litúrgicos da iniciação cristã. Muitos manuais e planificações ainda não se deixaram interpelar pela necessidade duma renovação mistagógica, que poderia assumir formas muito diferentes de acordo com o discernimento de cada comunidade educativa. O encontro catequético é um anúncio da Palavra e está centrado nela, mas precisa sempre duma ambientação adequada e duma motivação atraente, do uso de símbolos eloquentes, da sua inserção num amplo processo de crescimento e da integração de todas as dimensões da pessoa num caminho comunitário de escuta e resposta.
167. É bom que toda a catequese preste uma especial atenção à «via da beleza (via pulchritudinis)». Anunciar Cristo significa mostrar que crer n’Ele e segui-Lo não é algo apenas verdadeiro e justo, mas também belo, capaz de cumular a vida dum novo esplendor e duma alegria profunda, mesmo no meio das provações. Nesta perspectiva, todas as expressões de verdadeira beleza podem ser reconhecidas como uma senda que ajuda a encontrar-se com o Senhor Jesus. Não se trata de fomentar um relativismo estético, que pode obscurecer o vínculo indivisível entre verdade, bondade e beleza, mas de recuperar a estima da beleza para poder chegar ao coração do homem e fazer resplandecer nele a verdade e a bondade do Ressuscitado. Se nós, como diz Santo Agostinho, não amamos senão o que é belo, o Filho feito homem, revelação da beleza infinita, é sumamente amável e atrai-nos para Si com laços de amor. Por isso, torna-se necessário que a formação na via pulchritudinis esteja inserida na transmissão da fé. É desejável que cada Igreja particular incentive o uso das artes na sua obra evangelizadora, em continuidade com a riqueza do passado, mas também na vastidão das suas múltiplas expressões actuais, a fim de transmitir a fé numa nova «linguagem parabólica». É preciso ter a coragem de encontrar os novos sinais, os novos símbolos, uma nova carne para a transmissão da Palavra, as diversas formas de beleza que se manifestam em diferentes âmbitos culturais, incluindo aquelas modalidades não convencionais de beleza que podem ser pouco significativas para os evangelizadores, mas tornaram-se particularmente atraentes para os outros.
168. Relativamente à proposta moral da catequese, que convida a crescer na fidelidade ao estilo de vida do Evangelho, é oportuno indicar sempre o bem desejável, a proposta de vida, de maturidade, de realização, de fecundidade, sob cuja luz se pode entender a nossa denúncia dos males que a podem obscurecer. Mais do que como peritos em diagnósticos apocalípticos ou juízes sombrios que se comprazem em detectar qualquer perigo ou desvio, é bom que nos possam ver como mensageiros alegres de propostas altas, guardiões do bem e da beleza que resplandecem numa vida fiel ao Evangelho.
O acompanhamento pessoal dos processos de crescimento
169. Numa civilização paradoxalmente ferida pelo anonimato e, simultaneamente, obcecada com os detalhes da vida alheia, descaradamente doente de morbosa curiosidade, a Igreja tem necessidade de um olhar solidário para contemplar, comover-se e parar diante do outro, tantas vezes quantas forem necessárias. Neste mundo, os ministros ordenados e os outros agentes de pastoral podem tornar presente a fragrância da presença solidária de Jesus e o seu olhar pessoal. A Igreja deverá iniciar os seus membros – sacerdotes, religiosos e leigos – nesta «arte do acompanhamento», para que todos aprendam a descalçar sempre as sandálias diante da terra sagrada do outro (cf. Ex 3, 5). Devemos dar ao nosso caminhar o ritmo salutar da proximidade, com um olhar respeitoso e cheio de compaixão, mas que ao mesmo tempo cure, liberte e anime a amadurecer na vida cristã.
170. Embora possa soar óbvio, o acompanhamento espiritual deve conduzir cada vez mais para Deus, em quem podemos alcançar a verdadeira liberdade. Alguns crêem-se livres quando caminham à margem de Deus, sem se dar conta que ficam existencialmente órfãos, desamparados, sem um lar para onde sempre possam voltar. Deixam de ser peregrinos para se transformarem em errantes, que giram indefinidamente ao redor de si mesmos, sem chegar a lado nenhum. O acompanhamento seria contraproducente, caso se tornasse uma espécie de terapia que incentive esta reclusão das pessoas na sua imanência e deixe de ser uma peregrinação com Cristo para o Pai.
171. Hoje mais do que nunca precisamos de homens e mulheres que conheçam, a partir da sua experiência de acompanhamento, o modo de proceder onde reine a prudência, a capacidade de compreensão, a arte de esperar, a docilidade ao Espírito, para no meio de todos defender as ovelhas a nós confiadas dos lobos que tentam desgarrar o rebanho. Precisamos de nos exercitar na arte de escutar, que é mais do que ouvir. Escutar, na comunicação com o outro, é a capacidade do coração que torna possível a proximidade, sem a qual não existe um verdadeiro encontro espiritual. Escutar ajuda-nos a individuar o gesto e a palavra oportunos que nos desinstalam da cómoda condição de espectadores. Só a partir desta escuta respeitosa e compassiva é que se pode encontrar os caminhos para um crescimento genuíno, despertar o desejo do ideal cristão, o anseio de corresponder plenamente ao amor de Deus e o anelo de desenvolver o melhor de quanto Deus semeou na nossa própria vida. Mas sempre com a paciência de quem está ciente daquilo que ensinava São Tomás de Aquino: alguém pode ter a graça e a caridade, mas não praticar bem nenhuma das virtudes «por causa de algumas inclinações contrárias» que persistem. Por outras palavras, as virtudes organizam-se sempre e necessariamente «in habitu», embora os condicionamentos possam dificultar as operações desses hábitos virtuosos. Por isso, faz falta «uma pedagogia que introduza a pessoa passo a passo até chegar à plena apropriação do mistério». Para se chegar a um estado de maturidade, isto é, para que as pessoas sejam capazes de decisões verdadeiramente livres e responsáveis, é preciso dar tempo ao tempo, com uma paciência imensa. Como dizia o Beato Pedro Fabro: «O tempo é o mensageiro de Deus».
172. Quem acompanha sabe reconhecer que a situação de cada pessoa diante de Deus e a sua vida em graça é um mistério que ninguém pode conhecer plenamente a partir do exterior. O Evangelho propõe-nos que se corrija e ajude a crescer uma pessoa a partir do reconhecimento da maldade objectiva das suas acções (cf. Mt 18, 15), mas sem proferir juízos sobre a sua responsabilidade e culpabilidade (cf. Mt 7, 1; Lc 6, 37). Seja como for, um válido acompanhante não transige com os fatalismos nem com a pusilanimidade. Sempre convida a querer curar-se, a pegar no catre (cf. Mt 9, 6), a abraçar a cruz, a deixar tudo e partir sem cessar para anunciar o Evangelho. A experiência pessoal de nos deixarmos acompanhar e curar, conseguindo exprimir com plena sinceridade a nossa vida a quem nos acompanha, ensina-nos a ser pacientes e compreensivos com os outros e habilita-nos a encontrar as formas para despertar neles a confiança, a abertura e a vontade de crescer.
173. O acompanhamento espiritual autêntico começa sempre e prossegue no âmbito do serviço à missão evangelizadora. A relação de Paulo com Timóteo e Tito é exemplo deste acompanhamento e desta formação durante a acção apostólica. Ao mesmo tempo que lhes confia a missão de permanecer numa cidade concreta para «acabar de organizar o que ainda falta» (Tt 1, 5; cf. 1 Tm 1, 3-5), dá-lhes os critérios para a vida pessoal e a actividade pastoral. Isto é claramente distinto de todo o tipo de acompanhamento intimista, de auto-realização isolada. Os discípulos missionários acompanham discípulos missionários.
Ao redor da Palavra de Deus
174. Não é só a homilia que se deve alimentar da Palavra de Deus. Toda a evangelização está fundada sobre esta Palavra escutada, meditada, vivida, celebrada e testemunhada. A Sagrada Escritura é fonte da evangelização. Por isso, é preciso formar-se continuamente na escuta da Palavra. A Igreja não evangeliza, se não se deixa continuamente evangelizar. É indispensável que a Palavra de Deus «se torne cada vez mais o coração de toda a actividade eclesial». A Palavra de Deus ouvida e celebrada, sobretudo na Eucaristia, alimenta e reforça interiormente os cristãos e torna-os capazes de um autêntico testemunho evangélico na vida diária. Superámos já a velha contraposição entre Palavra e Sacramento: a Palavra proclamada, viva e eficaz, prepara a recepção do Sacramento e, no Sacramento, essa Palavra alcança a sua máxima eficácia.
175. O estudo da Sagrada Escritura deve ser uma porta aberta para todos os crentes. É fundamental que a Palavra revelada fecunde radicalmente a catequese e todos os esforços para transmitir a fé. A evangelização requer a familiaridade com a Palavra de Deus, e isto exige que as dioceses, paróquias e todos os grupos católicos proponham um estudo sério e perseverante da Bíblia e promovam igualmente a sua leitura orante pessoal e comunitária. Nós não procuramos Deus tacteando, nem precisamos de esperar que Ele nos dirija a palavra, porque realmente «Deus falou, já não é o grande desconhecido, mas mostrou-Se a Si mesmo». Acolhamos o tesouro sublime da Palavra revelada!
Capítulo IVA DIMENSÃO SOCIAL DA EVANGELIZAÇÃO
176. Evangelizar é tornar o Reino de Deus presente no mundo. «Nenhuma definição parcial e fragmentada, porém, chegará a dar razão da realidade rica, complexa e dinâmica que é a evangelização, a não ser com o risco de a empobrecer e até mesmo de a mutilar». Desejo agora partilhar as minhas preocupações relacionadas com a dimensão social da evangelização, precisamente porque, se esta dimensão não for devidamente explicitada, corre-se sempre o risco de desfigurar o sentido autêntico e integral da missão evangelizadora.
1. As repercussões comunitárias e sociais do querigma
177. O querigma possui um conteúdo inevitavelmente social: no próprio coração do Evangelho, aparece a vida comunitária e o compromisso com os outros. O conteúdo do primeiro anúncio tem uma repercussão moral imediata, cujo centro é a caridade.
Confissão da fé e compromisso social
178. Confessar um Pai que ama infinitamente cada ser humano implica descobrir que «assim lhe confere uma dignidade infinita». Confessar que o Filho de Deus assumiu a nossa carne humana significa que cada pessoa humana foi elevada até ao próprio coração de Deus. Confessar que Jesus deu o seu sangue por nós impede-nos de ter qualquer dúvida acerca do amor sem limites que enobrece todo o ser humano. A sua redenção tem um sentido social, porque «Deus, em Cristo, não redime somente a pessoa individual, mas também as relações sociais entre os homens». Confessar que o Espírito Santo actua em todos implica reconhecer que Ele procura permear toda a situação humana e todos os vínculos sociais: «O Espírito Santo possui uma inventiva infinita, própria da mente divina, que sabe prover a desfazer os nós das vicissitudes humanas mais complexas e impenetráveis». A evangelização procura colaborar também com esta acção libertadora do Espírito. O próprio mistério da Trindade nos recorda que somos criados à imagem desta comunhão divina, pelo que não podemos realizar-nos nem salvar-nos sozinhos. A partir do coração do Evangelho, reconhecemos a conexão íntima que existe entre evangelização e promoção humana, que se deve necessariamente exprimir e desenvolver em toda a acção evangelizadora. A aceitação do primeiro anúncio, que convida a deixar-se amar por Deus e a amá-Lo com o amor que Ele mesmo nos comunica, provoca na vida da pessoa e nas suas acções uma primeira e fundamental reacção: desejar, procurar e ter a peito o bem dos outros.
179. Este laço indissolúvel entre a recepção do anúncio salvífico e um efectivo amor fraterno exprime-se nalguns textos da Escritura, que convém considerar e meditar atentamente para tirar deles todas as consequências. É uma mensagem a que frequentemente nos habituamos e repetimos quase mecanicamente, mas sem nos assegurarmos de que tenha real incidência na nossa vida e nas nossas comunidades. Como é perigoso e prejudicial este habituar-se que nos leva a perder a maravilha, a fascinação, o entusiasmo de viver o Evangelho da fraternidade e da justiça! A Palavra de Deus ensina que, no irmão, está o prolongamento permanente da Encarnação para cada um de nós: «Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25, 40). O que fizermos aos outros, tem uma dimensão transcendente: «Com a medida com que medirdes, assim sereis medidos» (Mt 7, 2); e corresponde à misericórdia divina para connosco: «Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso. Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados. Dai e ser-vos-á dado (…). A medida que usardes com os outros será usada convosco» (Lc 6, 36-38). Nestes textos, exprime-se a absoluta prioridade da «saída de si próprio para o irmão», como um dos dois mandamentos principais que fundamentam toda a norma moral e como o sinal mais claro para discernir sobre o caminho de crescimento espiritual em resposta à doação absolutamente gratuita de Deus. Por isso mesmo, «também o serviço da caridade é uma dimensão constitutiva da missão da Igreja e expressão irrenunciável da sua própria essência». Assim como a Igreja é missionária por natureza, também brota inevitavelmente dessa natureza a caridade efectiva para com o próximo, a compaixão que compreende, assiste e promove.
O Reino que nos chama
180. Ao lermos as Escrituras, fica bem claro que a proposta do Evangelho não consiste só numa relação pessoal com Deus. E a nossa resposta de amor também não deveria ser entendida como uma mera soma de pequenos gestos pessoais a favor de alguns indivíduos necessitados, o que poderia constituir uma «caridade por receita», uma série de acções destinadas apenas a tranquilizar a própria consciência. A proposta é o Reino de Deus (cf. Lc4, 43); trata-se de amar a Deus, que reina no mundo. Na medida em que Ele conseguir reinar entre nós, a vida social será um espaço de fraternidade, de justiça, de paz, de dignidade para todos. Por isso, tanto o anúncio como a experiência cristã tendem a provocar consequências sociais. Procuremos o seu Reino: «Procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais se vos dará por acréscimo» (Mt 6, 33). O projecto de Jesus é instaurar o Reino de seu Pai; por isso, pede aos seus discípulos: «Proclamai que o Reino do Céu está perto» (Mt 10, 7).
181. O Reino, que se antecipa e cresce entre nós, abrange tudo, como nos recorda aquele princípio de discernimento que Paulo VI propunha a propósito do verdadeiro desenvolvimento: «Todos os homens e o homem todo». Sabemos que «a evangelização não seria completa, se ela não tomasse em consideração a interpelação recíproca que se fazem constantemente o Evangelho e a vida concreta, pessoal e social, dos homens». É o critério da universalidade, próprio da dinâmica do Evangelho, dado que o Pai quer que todos os homens se salvem; e o seu plano de salvação consiste em «submeter tudo a Cristo, reunindo n’Ele o que há no céu e na terra» (Ef 1, 10). O mandato é: «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda criatura» (Mc 16, 15), porque toda «a criação se encontra em expectativa ansiosa, aguardando a revelação dos filhos de Deus» (Rm 8, 19). Toda a criação significa também todos os aspectos da vida humana, de tal modo que «a missão do anúncio da Boa Nova de Jesus Cristo tem destinação universal. Seu mandato de caridade alcança todas as dimensões da existência, todas as pessoas, todos os ambientes da convivência e todos os povos. Nada do humano pode lhe parecer estranho». A verdadeira esperança cristã, que procura o Reino escatológico, gera sempre história.
A doutrina da Igreja sobre as questões sociais
182. Os ensinamentos da Igreja acerca de situações contingentes estão sujeitos a maiores ou novos desenvolvimentos e podem ser objecto de discussão, mas não podemos evitar de ser concretos – sem pretender entrar em detalhes – para que os grandes princípios sociais não fiquem meras generalidades que não interpelam ninguém. É preciso tirar as suas consequências práticas, para que «possam incidir com eficácia também nas complexas situações hodiernas». Os Pastores, acolhendo as contribuições das diversas ciências, têm o direito de exprimir opiniões sobre tudo aquilo que diz respeito à vida das pessoas, dado que a tarefa da evangelização implica e exige uma promoção integral de cada ser humano. Já não se pode afirmar que a religião deve limitar-se ao âmbito privado e serve apenas para preparar as almas para o céu. Sabemos que Deus deseja a felicidade dos seus filhos também nesta terra, embora estejam chamados à plenitude eterna, porque Ele criou todas as coisas «para nosso usufruto» (1 Tm 6, 17), para que todos possam usufruir delas. Por isso, a conversão cristã exige rever «especialmente tudo o que diz respeito à ordem social e consecução do bem comum».
183. Por conseguinte, ninguém pode exigir-nos que releguemos a religião para a intimidade secreta das pessoas, sem qualquer influência na vida social e nacional, sem nos preocupar com a saúde das instituições da sociedade civil, sem nos pronunciar sobre os acontecimentos que interessam aos cidadãos. Quem ousaria encerrar num templo e silenciar a mensagem de São Francisco de Assis e da Beata Teresa de Calcutá? Eles não o poderiam aceitar. Uma fé autêntica – que nunca é cómoda nem individualista – comporta sempre um profundo desejo de mudar o mundo, transmitir valores, deixar a terra um pouco melhor depois da nossa passagem por ela. Amamos este magnífico planeta, onde Deus nos colocou, e amamos a humanidade que o habita, com todos os seus dramas e cansaços, com os seus anseios e esperanças, com os seus valores e fragilidades. A terra é a nossa casa comum, e todos somos irmãos. Embora «a justa ordem da sociedade e do Estado seja dever central da política», a Igreja «não pode nem deve ficar à margem na luta pela justiça». Todos os cristãos, incluindo os Pastores, são chamados a preocupar-se com a construção dum mundo melhor. É disto mesmo que se trata, pois o pensamento social da Igreja é primariamente positivo e construtivo, orienta uma acção transformadora e, neste sentido, não deixa de ser um sinal de esperança que brota do coração amoroso de Jesus Cristo. Ao mesmo tempo, «une o próprio empenho ao esforço em campo social das demais Igrejas e Comunidades eclesiais, tanto na reflexão doutrinal como na prática».
184. Aqui não é o momento para explanar todas as graves questões sociais que afectam o mundo actual, algumas das quais já comentei no terceiro capítulo. Este não é um documento social e, para nos ajudar a reflectir sobre estes vários temas, temos um instrumento muito apropriado no Compêndio da Doutrina Social da Igreja, cujo uso e estudo vivamente recomendo. Além disso, nem o Papa nem a Igreja possui o monopólio da interpretação da realidade social ou da apresentação de soluções para os problemas contemporâneos. Posso repetir aqui o que indicava, com grande lucidez, Paulo VI: «Perante situações, assim tão diversificadas, torna-se-nos difícil tanto o pronunciar uma palavra única, como o propor uma solução que tenha um valor universal. Mas, isso não é ambição nossa, nem mesmo a nossa missão. É às comunidades cristãs que cabe analisarem, com objectividade, a situação própria do seu país».
185. Em seguida, procurarei concentrar-me sobre duas grandes questões que me parecem fundamentais neste momento da história. Desenvolvê-las-ei com uma certa amplitude, porque considero que irão determinar o futuro da humanidade. A primeira é a inclusão social dos pobres; e a segunda, a questão da paz e do diálogo social.
2. A inclusão social dos pobres
186. Deriva da nossa fé em Cristo, que Se fez pobre e sempre Se aproximou dos pobres e marginalizados, a preocupação pelo desenvolvimento integral dos mais abandonados da sociedade.
Unidos a Deus, ouvimos um clamor
187. Cada cristão e cada comunidade são chamados a ser instrumentos de Deus ao serviço da libertação e promoção dos pobres, para que possam integrar-se plenamente na sociedade; isto supõe estar docilmente atentos, para ouvir o clamor do pobre e socorrê-lo. Basta percorrer as Escrituras, para descobrir como o Pai bom quer ouvir o clamor dos pobres: «Eu bem vi a opressão do meu povo que está no Egipto, e ouvi o seu clamor diante dos seus inspectores; conheço, na verdade, os seus sofrimentos. Desci a fim de os libertar (…). E agora, vai; Eu te envio…» (Ex 3, 7-8.10). E Ele mostra-Se solícito com as suas necessidades: «Os filhos de Israel clamaram, então, ao Senhor, e o Senhor enviou-lhes um salvador» (Jz 3, 15). Ficar surdo a este clamor, quando somos os instrumentos de Deus para ouvir o pobre, coloca-nos fora da vontade do Pai e do seu projecto, porque esse pobre «clamaria ao Senhor contra ti, e aquilo tornar-se-ia para ti um pecado» (Dt 15, 9). E a falta de solidariedade, nas suas necessidades, influi directamente sobre a nossa relação com Deus: «Se te amaldiçoa na amargura da sua alma, Aquele que o criou ouvirá a sua oração» (Sir 4, 6). Sempre retorna a antiga pergunta: «Se alguém possuir bens deste mundo e, vendo o seu irmão com necessidade, lhe fechar o seu coração, como é que o amor de Deus pode permanecer nele?» (1 Jo 3, 17). Lembremos também com quanta convicção o Apóstolo São Tiago retomava a imagem do clamor dos oprimidos: «Olhai que o salário que não pagastes, aos trabalhadores que ceifaram os vossos campos, está a clamar; e os clamores dos ceifeiros chegaram aos ouvidos do Senhor do universo» (5, 4).
188. A Igreja reconheceu que a exigência de ouvir este clamor deriva da própria obra libertadora da graça em cada um de nós, pelo que não se trata de uma missão reservada apenas a alguns: «A Igreja, guiada pelo Evangelho da Misericórdia e pelo amor ao homem,escuta o clamor pela justiça e deseja responder com todas as suas forças». Nesta linha, se pode entender o pedido de Jesus aos seus discípulos: «Dai-lhes vós mesmos de comer» (Mc6, 37), que envolve tanto a cooperação para resolver as causas estruturais da pobreza e promover o desenvolvimento integral dos pobres, como os gestos mais simples e diários de solidariedade para com as misérias muito concretas que encontramos. Embora um pouco desgastada e, por vezes, até mal interpretada, a palavra «solidariedade» significa muito mais do que alguns actos esporádicos de generosidade; supõe a criação duma nova mentalidade que pense em termos de comunidade, de prioridade da vida de todos sobre a apropriação dos bens por parte de alguns.
189. A solidariedade é uma reacção espontânea de quem reconhece a função social da propriedade e o destino universal dos bens como realidades anteriores à propriedade privada. A posse privada dos bens justifica-se para cuidar deles e aumentá-los de modo a servirem melhor o bem comum, pelo que a solidariedade deve ser vivida como a decisão de devolver ao pobre o que lhe corresponde. Estas convicções e práticas de solidariedade, quando se fazem carne, abrem caminho a outras transformações estruturais e tornam-nas possíveis. Uma mudança nas estruturas, sem se gerar novas convicções e atitudes, fará com que essas mesmas estruturas, mais cedo ou mais tarde, se tornem corruptas, pesadas e ineficazes.
190. Às vezes trata-se de ouvir o clamor de povos inteiros, dos povos mais pobres da terra, porque «a paz funda-se não só no respeito pelos direitos do homem, mas também no respeito pelo direito dos povos». Lamentavelmente, até os direitos humanos podem ser usados como justificação para uma defesa exacerbada dos direitos individuais ou dos direitos dos povos mais ricos. Respeitando a independência e a cultura de cada nação, é preciso recordar-se sempre de que o planeta é de toda a humanidade e para toda a humanidade, e que o simples facto de ter nascido num lugar com menores recursos ou menor desenvolvimento não justifica que algumas pessoas vivam menos dignamente. É preciso repetir que «os mais favorecidos devem renunciar a alguns dos seus direitos, para poderem colocar, com mais liberalidade, os seus bens ao serviço dos outros». Para falarmos adequadamente dos nossos direitos, é preciso alongar mais o olhar e abrir os ouvidos ao clamor dos outros povos ou de outras regiões do próprio país. Precisamos de crescer numa solidariedade que «permita a todos os povos tornarem-se artífices do seu destino», tal como «cada homem é chamado a desenvolver-se».
191. Animados pelos seus Pastores, os cristãos são chamados, em todo o lugar e circunstância, a ouvir o clamor dos pobres, como bem se expressaram os Bispos do Brasil: «Desejamos assumir, a cada dia, as alegrias e esperanças, as angústias e tristezas do povo brasileiro, especialmente das populações das periferias urbanas e das zonas rurais – sem terra, sem teto, sem pão, sem saúde – lesadas em seus direitos. Vendo a sua miséria, ouvindo os seus clamores e conhecendo o seu sofrimento, escandaliza-nos o fato de saber que existe alimento suficiente para todos e que a fome se deve à má repartição dos bens e da renda. O problema se agrava com a prática generalizada do desperdício».
192. Mas queremos ainda mais, o nosso sonho voa mais alto. Não se fala apenas de garantir a comida ou um decoroso «sustento» para todos, mas «prosperidade e civilização em seus múltiplos aspectos». Isto engloba educação, acesso aos cuidados de saúde e especialmente trabalho, porque, no trabalho livre, criativo, participativo e solidário, o ser humano exprime e engrandece a dignidade da sua vida. O salário justo permite o acesso adequado aos outros bens que estão destinados ao uso comum.
Fidelidade ao Evangelho, para não correr em vão
193. Este imperativo de ouvir o clamor dos pobres faz-se carne em nós, quando no mais íntimo de nós mesmos nos comovemos à vista do sofrimento alheio. Voltemos a ler alguns ensinamentos da Palavra de Deus sobre a misericórdia, para que ressoem vigorosamente na vida da Igreja. O Evangelho proclama: «Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia» (Mt 5, 7). O Apóstolo São Tiago ensina que a misericórdia para com os outros permite-nos sair triunfantes no juízo divino: «Falai e procedei como pessoas que hão-de ser julgadas segundo a lei da liberdade. Porque, quem não pratica a misericórdia, será julgado sem misericórdia. Mas a misericórdia não teme o julgamento» (2, 12-13). Neste texto, São Tiago aparece-nos como herdeiro do que tinha de mais rico a espiritualidade judaica do pós-exílio, a qual atribuía um especial valor salvífico à misericórdia: «Redime o teu pecado pela justiça, e as tuas iniquidades, pela piedade para com os infelizes; talvez isto consiga prolongar a tua prosperidade» (Dn 4, 24). Nesta mesma perspectiva, a literatura sapiencial fala da esmola como exercício concreto da misericórdia para com os necessitados: «A esmola livra da morte e limpa de todo o pecado» (Tb 12, 9). E de forma ainda mais sensível se exprime Ben-Sirá: «A água apaga o fogo ardente, e a esmola expia o pecado» (3, 30). Encontramos a mesma síntese no Novo Testamento: «Mantende entre vós uma intensa caridade, porque o amor cobre a multidão dos pecados» (1 Pd 4, 8). Esta verdade permeou profundamente a mentalidade dos Padres da Igreja, tendo exercido uma resistência profética como alternativa cultural face ao individualismo hedonista pagão. Recordemos apenas um exemplo: «Tal como, em perigo de incêndio, correríamos a buscar água para o apagar (…), o mesmo deveríamos fazer quando nos turvamos porque, da nossa palha, irrompeu a chama do pecado; assim, quando se nos proporciona a ocasião de uma obra cheia de misericórdia, alegremo-nos por ela como se fosse uma fonte que nos é oferecida e na qual podemos extinguir o incêndio».
194. É uma mensagem tão clara, tão directa, tão simples e eloquente que nenhuma hermenêutica eclesial tem o direito de relativizar. A reflexão da Igreja sobre estes textos não deveria ofuscar nem enfraquecer o seu sentido exortativo, mas antes ajudar a assumi-los com coragem e ardor. Para quê complicar o que é tão simples? As elaborações conceptuais hão-de favorecer o contacto com a realidade que pretendem explicar, e não afastar-nos dela. Isto vale sobretudo para as exortações bíblicas que convidam, com tanta determinação, ao amor fraterno, ao serviço humilde e generoso, à justiça, à misericórdia para com o pobre. Jesus ensinou-nos este caminho de reconhecimento do outro, com as suas palavras e com os seus gestos. Para quê ofuscar o que é tão claro? Não nos preocupemos só com não cair em erros doutrinais, mas também com ser fiéis a este caminho luminoso de vida e sabedoria. Porque «é frequente dirigir aos defensores da “ortodoxia” a acusação de passividade, de indulgência ou de cumplicidade culpáveis frente a situações intoleráveis de injustiça e de regimes políticos que mantêm estas situações».
195. Quando São Paulo foi ter com os Apóstolos a Jerusalém para discernir «se estava a correr ou tinha corrido em vão» (Gal 2, 2), o critério-chave de autenticidade que lhe indicaram foi que não se esquecesse dos pobres (cf. Gal 2, 10). Este critério importante para que as comunidades paulinas não se deixassem arrastar pelo estilo de vida individualista dos pagãos, tem uma grande actualidade no contexto actual em que tende a desenvolver-se um novo paganismo individualista. A própria beleza do Evangelho nem sempre a conseguimos manifestar adequadamente, mas há um sinal que nunca deve faltar: a opção pelos últimos, por aqueles que a sociedade descarta e lança fora.
196. Às vezes somos duros de coração e de mente, esquecemo-nos, entretemo-nos, extasiamo-nos com as imensas possibilidades de consumo e de distracção que esta sociedade oferece. Gera-se assim uma espécie de alienação que nos afecta a todos, pois «alienada é a sociedade que, nas suas formas de organização social, de produção e de consumo, torna mais difícil a realização deste dom e a constituição dessa solidariedade inter-humana».
O lugar privilegiado dos pobres no povo de Deus
197. No coração de Deus, ocupam lugar preferencial os pobres, tanto que até Ele mesmo «Se fez pobre» (2 Cor 8, 9). Todo o caminho da nossa redenção está assinalado pelos pobres. Esta salvação veio a nós, através do «sim» duma jovem humilde, duma pequena povoação perdida na periferia dum grande império. O Salvador nasceu num presépio, entre animais, como sucedia com os filhos dos mais pobres; foi apresentado no Templo, juntamente com dois pombinhos, a oferta de quem não podia permitir-se pagar um cordeiro (cf. Lc 2, 24; Lv 5, 7); cresceu num lar de simples trabalhadores, e trabalhou com suas mãos para ganhar o pão. Quando começou a anunciar o Reino, seguiam-No multidões de deserdados, pondo assim em evidência o que Ele mesmo dissera: «O Espírito do Senhor está sobre Mim, porque Me ungiu para anunciar a Boa-Nova aos pobres» (Lc 4, 18). A quantos sentiam o peso do sofrimento, acabrunhados pela pobreza, assegurou que Deus os tinha no âmago do seu coração: «Felizes vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus» (Lc 6, 20); e com eles Se identificou: «Tive fome e destes-Me de comer», ensinando que a misericórdia para com eles é a chave do Céu (cf. Mt 25, 34-40).
198. Para a Igreja, a opção pelos pobres é mais uma categoria teológica que cultural, sociológica, política ou filosófica. Deus «manifesta a sua misericórdia antes de mais» a eles. Esta preferência divina tem consequências na vida de fé de todos os cristãos, chamados a possuírem «os mesmos sentimentos que estão em Cristo Jesus» (Fl 2, 5). Inspirada por tal preferência, a Igreja fez uma opção pelos pobres, entendida como uma «forma especial de primado na prática da caridade cristã, testemunhada por toda a Tradição da Igreja». Como ensinava Bento XVI, esta opção «está implícita na fé cristológica naquele Deus que Se fez pobre por nós, para enriquecer-nos com sua pobreza». Por isso, desejo uma Igreja pobre para os pobres. Estes têm muito para nos ensinar. Além de participar do sensus fidei, nas suas próprias dores conhecem Cristo sofredor. É necessário que todos nos deixemos evangelizar por eles. A nova evangelização é um convite a reconhecer a força salvífica das suas vidas, e a colocá-los no centro do caminho da Igreja. Somos chamados a descobrir Cristo neles: não só a emprestar-lhes a nossa voz nas suas causas, mas também a ser seus amigos, a escutá-los, a compreendê-los e a acolher a misteriosa sabedoria que Deus nos quer comunicar através deles.
199. O nosso compromisso não consiste exclusivamente em acções ou em programas de promoção e assistência; aquilo que o Espírito põe em movimento não é um excesso de activismo, mas primariamente uma atenção prestada ao outro «considerando-o como um só consigo mesmo». Esta atenção amiga é o início duma verdadeira preocupação pela sua pessoa e, a partir dela, desejo procurar efectivamente o seu bem. Isto implica apreciar o pobre na sua bondade própria, com o seu modo de ser, com a sua cultura, com a sua forma de viver a fé. O amor autêntico é sempre contemplativo, permitindo-nos servir o outro não por necessidade ou vaidade, mas porque ele é belo, independentemente da sua aparência: «Do amor, pelo qual uma pessoa é agradável a outra, depende que lhe dê algo de graça». Quando amado, o pobre «é estimado como de alto valor», e isto diferencia a autêntica opção pelos pobres de qualquer ideologia, de qualquer tentativa de utilizar os pobres ao serviço de interesses pessoais ou políticos. Unicamente a partir desta proximidade real e cordial é que podemos acompanhá-los adequadamente no seu caminho de libertação. Só isto tornará possível que «os pobres se sintam, em cada comunidade cristã, como “em casa”. Não seria, este estilo, a maior e mais eficaz apresentação da boa nova do Reino?» Sem a opção preferencial pelos pobres, «o anúncio do Evangelho – e este anúncio é a primeira caridade – corre o risco de não ser compreendido ou de afogar-se naquele mar de palavras que a actual sociedade da comunicação diariamente nos apresenta».
200. Dado que esta Exortação se dirige aos membros da Igreja Católica, desejo afirmar, com mágoa, que a pior discriminação que sofrem os pobres é a falta de cuidado espiritual. A imensa maioria dos pobres possui uma especial abertura à fé; tem necessidade de Deus e não podemos deixar de lhe oferecer a sua amizade, a sua bênção, a sua Palavra, a celebração dos Sacramentos e a proposta dum caminho de crescimento e amadurecimento na fé. A opção preferencial pelos pobres deve traduzir-se, principalmente, numa solicitude religiosa privilegiada e prioritária.
201. Ninguém deveria dizer que se mantém longe dos pobres, porque as suas opções de vida implicam prestar mais atenção a outras incumbências. Esta é uma desculpa frequente nos ambientes académicos, empresariais ou profissionais, e até mesmo eclesiais. Embora se possa dizer, em geral, que a vocação e a missão próprias dos fiéis leigos é a transformação das diversas realidades terrenas para que toda a actividade humana seja transformada pelo Evangelho, ninguém pode sentir-se exonerado da preocupação pelos pobres e pela justiça social: «A conversão espiritual, a intensidade do amor a Deus e ao próximo, o zelo pela justiça e pela paz, o sentido evangélico dos pobres e da pobreza são exigidos a todos». Temo que também estas palavras sejam objecto apenas de alguns comentários, sem verdadeira incidência prática. Apesar disso, tenho confiança na abertura e nas boas disposições dos cristãos e peço-vos que procureis, comunitariamente, novos caminhos para acolher esta renovada proposta.
Economia e distribuição das entradas
202. A necessidade de resolver as causas estruturais da pobreza não pode esperar; e não apenas por uma exigência pragmática de obter resultados e ordenar a sociedade, mas também para a curar duma mazela que a torna frágil e indigna e que só poderá levá-la a novas crises. Os planos de assistência, que acorrem a determinadas emergências, deveriam considerar-se apenas como respostas provisórias. Enquanto não forem radicalmente solucionados os problemas dos pobres, renunciando à autonomia absoluta dos mercados e da especulação financeira e atacando as causas estruturais da desigualdade social, não se resolverão os problemas do mundo e, em definitivo, problema algum. A desigualdade é a raiz dos males sociais.
203. A dignidade de cada pessoa humana e o bem comum são questões que deveriam estruturar toda a política económica, mas às vezes parecem somente apêndices adicionados de fora para completar um discurso político sem perspectivas nem programas de verdadeiro desenvolvimento integral. Quantas palavras se tornaram molestas para este sistema! Molesta que se fale de ética, molesta que se fale de solidariedade mundial, molesta que se fale de distribuição dos bens, molesta que se fale de defender os postos de trabalho, molesta que se fale da dignidade dos fracos, molesta que se fale de um Deus que exige um compromisso em prol da justiça. Outras vezes acontece que estas palavras se tornam objecto duma manipulação oportunista que as desonra. A cómoda indiferença diante destas questões esvazia a nossa vida e as nossas palavras de todo o significado. A vocação dum empresário é uma nobre tarefa, desde que se deixe interpelar por um sentido mais amplo da vida; isto permite-lhe servir verdadeiramente o bem comum com o seu esforço por multiplicar e tornar os bens deste mundo mais acessíveis a todos.
204. Não podemos mais confiar nas forças cegas e na mão invisível do mercado. O crescimento equitativo exige algo mais do que o crescimento económico, embora o pressuponha; requer decisões, programas, mecanismos e processos especificamente orientados para uma melhor distribuição das entradas, para a criação de oportunidades de trabalho, para uma promoção integral dos pobres que supere o mero assistencialismo. Longe de mim propor um populismo irresponsável, mas a economia não pode mais recorrer a remédios que são um novo veneno, como quando se pretende aumentar a rentabilidade reduzindo o mercado de trabalho e criando assim novos excluídos.
205. Peço a Deus que cresça o número de políticos capazes de entrar num autêntico diálogo que vise efectivamente sanar as raízes profundas e não a aparência dos males do nosso mundo. A política, tão denegrida, é uma sublime vocação, é uma das formas mais preciosas da caridade, porque busca o bem comum. Temos de nos convencer que a caridade «é o princípio não só das micro-relações estabelecidas entre amigos, na família, no pequeno grupo, mas também das macro-relações como relacionamentos sociais, económicos, políticos». Rezo ao Senhor para que nos conceda mais políticos, que tenham verdadeiramente a peito a sociedade, o povo, a vida dos pobres. É indispensável que os governantes e o poder financeiro levantem o olhar e alarguem as suas perspectivas, procurando que haja trabalho digno, instrução e cuidados sanitários para todos os cidadãos. E porque não acudirem a Deus pedindo-Lhe que inspire os seus planos? Estou convencido de que, a partir duma abertura à transcendência, poder-se-ia formar uma nova mentalidade política e económica que ajudaria a superar a dicotomia absoluta entre a economia e o bem comum social.
206. A economia – como indica o próprio termo – deveria ser a arte de alcançar uma adequada administração da casa comum, que é o mundo inteiro. Todo o acto económico duma certa envergadura, que se realiza em qualquer parte do planeta, repercute-se no mundo inteiro, pelo que nenhum Governo pode agir à margem duma responsabilidade comum. Na realidade, torna-se cada vez mais difícil encontrar soluções a nível local para as enormes contradições globais, pelo que a política local se satura de problemas por resolver. Se realmente queremos alcançar uma economia global saudável, precisamos, neste momento da história, de um modo mais eficiente de interacção que, sem prejuízo da soberania das nações, assegure o bem-estar económico a todos os países e não apenas a alguns.
207. E qualquer comunidade da Igreja, na medida em que pretender subsistir tranquila sem se ocupar criativamente nem cooperar de forma eficaz para que os pobres vivam com dignidade e haja a inclusão de todos, correrá também o risco da sua dissolução, mesmo que fale de temas sociais ou critique os Governos. Facilmente acabará submersa pelo mundanismo espiritual, dissimulado em práticas religiosas, reuniões infecundas ou discursos vazios.
208. Se alguém se sentir ofendido com as minhas palavras, saiba que as exprimo com estima e com a melhor das intenções, longe de qualquer interesse pessoal ou ideologia política. A minha palavra não é a dum inimigo nem a dum opositor. A mim interessa-me apenas procurar que, quantos vivem escravizados por uma mentalidade individualista, indiferente e egoísta, possam libertar-se dessas cadeias indignas e alcancem um estilo de vida e de pensamento mais humano, mais nobre, mais fecundo, que dignifique a sua passagem por esta terra.
Cuidar da fragilidade
209. Jesus, o evangelizador por excelência e o Evangelho em pessoa, identificou-Se especialmente com os mais pequeninos (cf. Mt 25, 40). Isto recorda-nos, a todos os cristãos, que somos chamados a cuidar dos mais frágeis da Terra. Mas, no modelo «do êxito» e «individualista» em vigor, parece que não faz sentido investir para que os lentos, fracos ou menos dotados possam também singrar na vida.
210. Embora aparentemente não nos traga benefícios tangíveis e imediatos, é indispensável prestar atenção e debruçar-nos sobre as novas formas de pobreza e fragilidade, nas quais somos chamados a reconhecer Cristo sofredor: os sem abrigo, os toxicodependentes, os refugiados, os povos indígenas, os idosos cada vez mais sós e abandonados, etc. Os migrantes representam um desafio especial para mim, por ser Pastor duma Igreja sem fronteiras que se sente mãe de todos. Por isso, exorto os países a uma abertura generosa, que, em vez de temer a destruição da identidade local, seja capaz de criar novas sínteses culturais. Como são belas as cidades que superam a desconfiança doentia e integram os que são diferentes, fazendo desta integração um novo factor de progresso! Como são encantadoras as cidades que, já no seu projecto arquitectónico, estão cheias de espaços que unem, relacionam, favorecem o reconhecimento do outro!
211. Sempre me angustiou a situação das pessoas que são objecto das diferentes formas de tráfico. Quem dera que se ouvisse o grito de Deus, perguntando a todos nós: «Onde está o teu irmão?» (Gn 4, 9). Onde está o teu irmão escravo? Onde está o irmão que estás matando cada dia na pequena fábrica clandestina, na rede da prostituição, nas crianças usadas para a mendicidade, naquele que tem de trabalhar às escondidas porque não foi regularizado? Não nos façamos de distraídos! Há muita cumplicidade… A pergunta é para todos! Nas nossas cidades, está instalado este crime mafioso e aberrante, e muitos têm as mãos cheias de sangue devido a uma cómoda e muda cumplicidade.
212. Duplamente pobres são as mulheres que padecem situações de exclusão, maus-tratos e violência, porque frequentemente têm menores possibilidades de defender os seus direitos. E todavia, também entre elas, encontramos continuamente os mais admiráveis gestos de heroísmo quotidiano na defesa e cuidado da fragilidade das suas famílias.
213. Entre estes seres frágeis, de que a Igreja quer cuidar com predilecção, estão também os nascituros, os mais inermes e inocentes de todos, a quem hoje se quer negar a dignidade humana para poder fazer deles o que apetece, tirando-lhes a vida e promovendo legislações para que ninguém o possa impedir. Muitas vezes, para ridiculizar jocosamente a defesa que a Igreja faz da vida dos nascituros, procura-se apresentar a sua posição como ideológica, obscurantista e conservadora; e no entanto esta defesa da vida nascente está intimamente ligada à defesa de qualquer direito humano. Supõe a convicção de que um ser humano é sempre sagrado e inviolável, em qualquer situação e em cada etapa do seu desenvolvimento. É fim em si mesmo, e nunca um meio para resolver outras dificuldades. Se cai esta convicção, não restam fundamentos sólidos e permanentes para a defesa dos direitos humanos, que ficariam sempre sujeitos às conveniências contingentes dos poderosos de turno. Por si só a razão é suficiente para se reconhecer o valor inviolável de qualquer vida humana, mas, se a olhamos também a partir da fé, «toda a violação da dignidade pessoal do ser humano clama por vingança junto de Deus e torna-se ofensa ao Criador do homem».
214. E precisamente porque é uma questão que mexe com a coerência interna da nossa mensagem sobre o valor da pessoa humana, não se deve esperar que a Igreja altere a sua posição sobre esta questão. A propósito, quero ser completamente honesto. Este não é um assunto sujeito a supostas reformas ou «modernizações». Não é opção progressista pretender resolver os problemas, eliminando uma vida humana. Mas é verdade também que temos feito pouco para acompanhar adequadamente as mulheres que estão em situações muito duras, nas quais o aborto lhes aparece como uma solução rápida para as suas profundas angústias, particularmente quando a vida que cresce nelas surgiu como resultado duma violência ou num contexto de extrema pobreza. Quem pode deixar de compreender estas situações de tamanho sofrimento?
215. Há outros seres frágeis e indefesos, que muitas vezes ficam à mercê dos interesses económicos ou dum uso indiscriminado. Refiro-me ao conjunto da criação. Nós, os seres humanos, não somos meramente beneficiários, mas guardiões das outras criaturas. Pela nossa realidade corpórea, Deus uniu-nos tão estreitamente ao mundo que nos rodeia, que a desertificação do solo é como uma doença para cada um, e podemos lamentar a extinção de uma espécie como se fosse uma mutilação. Não deixemos que, à nossa passagem, fiquem sinais de destruição e de morte que afectem a nossa vida e a das gerações futuras. Neste sentido, faço meu o expressivo e profético lamento que, já há vários anos, formularam os Bispos das Filipinas: «Uma incrível variedade de insectos vivia no bosque; e estavam ocupados com todo o tipo de tarefas. (…) Os pássaros voavam pelo ar, as suas penas brilhantes e os seus variados gorjeios acrescentavam cor e melodia ao verde dos bosques. (…) Deus quis que esta terra fosse para nós, suas criaturas especiais, mas não para a podermos destruir ou transformar num baldio. (…) Depois de uma única noite de chuva, observa os rios de castanho-chocolate da tua localidade e lembra-te que estão a arrastar o sangue vivo da terra para o mar. (…) Como poderão os peixes nadar em esgotos como o rio Pasig e muitos outros rios que poluímos? Quem transformou o maravilhoso mundo marinho em cemitérios subaquáticos despojados de vida e de cor?»
216. Pequenos mas fortes no amor de Deus, como São Francisco de Assis, todos nós, cristãos, somos chamados a cuidar da fragilidade do povo e do mundo em que vivemos.
3. O bem comum e a paz social
217. Falámos muito sobre a alegria e o amor, mas a Palavra de Deus menciona também o fruto da paz (cf. Gal 5, 22).
218. A paz social não pode ser entendida como irenismo ou como mera ausência de violência obtida pela imposição de uma parte sobre as outras. Também seria uma paz falsa aquela que servisse como desculpa para justificar uma organização social que silencie ou tranquilize os mais pobres, de modo que aqueles que gozam dos maiores benefícios possam manter o seu estilo de vida sem sobressaltos, enquanto os outros sobrevivem como podem. As reivindicações sociais, que têm a ver com a distribuição das entradas, a inclusão social dos pobres e os direitos humanos não podem ser sufocados com o pretexto de construir um consenso de escritório ou uma paz efémera para uma minoria feliz. A dignidade da pessoa humana e o bem comum estão por cima da tranquilidade de alguns que não querem renunciar aos seus privilégios. Quando estes valores são afectados, é necessária uma voz profética.
219. E a paz também «não se reduz a uma ausência de guerra, fruto do equilíbrio sempre precário das forças. Constrói-se, dia a dia, na busca duma ordem querida por Deus, que traz consigo uma justiça mais perfeita entre os homens». Enfim, uma paz que não surja como fruto do desenvolvimento integral de todos, não terá futuro e será sempre semente de novos conflitos e variadas formas de violência.
220. Em cada nação, os habitantes desenvolvem a dimensão social da sua vida, configurando-se como cidadãos responsáveis dentro de um povo e não como massa arrastada pelas forças dominantes. Lembremo-nos que «ser cidadão fiel é uma virtude, e a participação na vida política é uma obrigação moral». Mas, tornar-se um povo é algo mais, exigindo um processo constante no qual cada nova geração está envolvida. É um trabalho lento e árduo que exige querer integrar-se e aprender a fazê-lo até se desenvolver uma cultura do encontro numa harmonia pluriforme.
221. Para avançar nesta construção de um povo em paz, justiça e fraternidade, há quatro princípios relacionados com tensões bipolares próprias de toda a realidade social. Derivam dos grandes postulados da Doutrina Social da Igreja, que constituem o «primeiro e fundamental parâmetro de referência para a interpretação e o exame dos fenómenos sociais». À luz deles, desejo agora propor estes quatro princípios que orientam especificamente o desenvolvimento da convivência social e a construção de um povo onde as diferenças se harmonizam dentro de um projecto comum. Faço-o na convicção de que a sua aplicação pode ser um verdadeiro caminho para a paz dentro de cada nação e no mundo inteiro.
O tempo é superior ao espaço
222. Existe uma tensão bipolar entre a plenitude e o limite. A plenitude gera a vontade de possuir tudo, e o limite é o muro que nos aparece pela frente. O «tempo», considerado em sentido amplo, faz referimento à plenitude como expressão do horizonte que se abre diante de nós, e o momento é expressão do limite que se vive num espaço circunscrito. Os cidadãos vivem em tensão entre a conjuntura do momento e a luz do tempo, do horizonte maior, da utopia que nos abre ao futuro como causa final que atrai. Daqui surge um primeiro princípio para progredir na construção de um povo: o tempo é superior ao espaço.
223. Este princípio permite trabalhar a longo prazo, sem a obsessão pelos resultados imediatos. Ajuda a suportar, com paciência, situações difíceis e hostis ou as mudanças de planos que o dinamismo da realidade impõe. É um convite a assumir a tensão entre plenitude e limite, dando prioridade ao tempo. Um dos pecados que, às vezes, se nota na actividade sociopolítica é privilegiar os espaços de poder em vez dos tempos dos processos. Dar prioridade ao espaço leva-nos a proceder como loucos para resolver tudo no momento presente, para tentar tomar posse de todos os espaços de poder e autoafirmação. É cristalizar os processos e pretender pará-los. Dar prioridade ao tempo é ocupar-se mais com iniciar processos do que possuir espaços. O tempo ordena os espaços, ilumina-os e transforma-os em elos duma cadeia em constante crescimento, sem marcha atrás. Trata-se de privilegiar as acções que geram novos dinamismos na sociedade e comprometem outras pessoas e grupos que os desenvolverão até frutificar em acontecimentos históricos importantes. Sem ansiedade, mas com convicções claras e tenazes.
224. Às vezes interrogo-me sobre quais são as pessoas que, no mundo actual, se preocupam realmente mais com gerar processos que construam um povo do que com obter resultados imediatos que produzam ganhos políticos fáceis, rápidos e efémeros, mas que não constroem a plenitude humana. A história julgá-los-á talvez com aquele critério enunciado por Romano Guardini: «O único padrão para avaliar justamente uma época é perguntar-se até que ponto, nela, se desenvolve e alcança uma autêntica razão de ser a plenitude da existência humana, de acordo com o carácter peculiar e as possibilidades da dita época».
225. Este critério é muito apropriado também para a evangelização, que exige ter presente o horizonte, adoptar os processos possíveis e a estrada longa. O próprio Senhor, na sua vida mortal, deu a entender várias vezes aos seus discípulos que havia coisas que ainda não podiam compreender e era necessário esperar o Espírito Santo (cf. Jo 16, 12-13). A parábola do trigo e do joio (cf. Mt 13, 24-30) descreve um aspecto importante de evangelização que consiste em mostrar como o inimigo pode ocupar o espaço do Reino e causar dano com o joio, mas é vencido pela bondade do trigo que se manifesta com o tempo.
A unidade prevalece sobre o conflito
226. O conflito não pode ser ignorado ou dissimulado; deve ser aceitado. Mas, se ficamos encurralados nele, perdemos a perspectiva, os horizontes reduzem-se e a própria realidade fica fragmentada. Quando paramos na conjuntura conflitual, perdemos o sentido da unidade profunda da realidade.
227. Perante o conflito, alguns limitam-se a olhá-lo e passam adiante como se nada fosse, lavam-se as mãos para poder continuar com a sua vida. Outros entram de tal maneira no conflito que ficam prisioneiros, perdem o horizonte, projectam nas instituições as suas próprias confusões e insatisfações e, assim, a unidade torna-se impossível. Mas há uma terceira forma, a mais adequada, de enfrentar o conflito: é aceitar suportar o conflito, resolvê-lo e transformá-lo no elo de ligação de um novo processo. «Felizes os pacificadores» (Mt 5, 9)!
228. Deste modo, torna-se possível desenvolver uma comunhão nas diferenças, que pode ser facilitada só por pessoas magnânimas que têm a coragem de ultrapassar a superfície conflitual e consideram os outros na sua dignidade mais profunda. Por isso, é necessário postular um princípio que é indispensável para construir a amizade social: a unidade é superior ao conflito. A solidariedade, entendida no seu sentido mais profundo e desafiador, torna-se assim um estilo de construção da história, um âmbito vital onde os conflitos, as tensões e os opostos podem alcançar uma unidade multifacetada que gera nova vida. Não é apostar no sincretismo ou na absorção de um no outro, mas na resolução num plano superior que conserva em si as preciosas potencialidades das polaridades em contraste.
229. Este critério evangélico recorda-nos que Cristo tudo unificou em Si: céu e terra, Deus e homem, tempo e eternidade, carne e espírito, pessoa e sociedade. O sinal distintivo desta unidade e reconciliação de tudo n’Ele é a paz. Cristo «é a nossa paz» (Ef 2, 14). O anúncio do Evangelho começa sempre com a saudação de paz; e a paz coroa e cimenta em cada momento as relações entre os discípulos. A paz é possível, porque o Senhor venceu o mundo e sua permanente conflitualidade, «pacificando pelo sangue da sua cruz» (Col 1, 20). Entretanto, se examinarmos a fundo estes textos bíblicos, descobriremos que o primeiro âmbito onde somos chamados a conquistar esta pacificação nas diferenças é a própria interioridade, a própria vida sempre ameaçada pela dispersão dialéctica. Com corações despedaçados em milhares de fragmentos, será difícil construir uma verdadeira paz social.
230. O anúncio de paz não é a proclamação duma paz negociada, mas a convicção de que a unidade do Espírito harmoniza todas as diversidades. Supera qualquer conflito numa nova e promissora síntese. A diversidade é bela, quando aceita entrar constantemente num processo de reconciliação até selar uma espécie de pacto cultural que faça surgir uma «diversidade reconciliada», como justamente ensinaram os Bispos da República Democrática do Congo: «A diversidade das nossas etnias é uma riqueza. (…) Só com a unidade, a conversão dos corações e a reconciliação é que poderemos fazer avançar o nosso país».
A realidade é mais importante do que a ideia
231. Existe também uma tensão bipolar entre a ideia e a realidade: a realidade simplesmente é, a ideia elabora-se. Entre as duas, deve estabelecer-se um diálogo constante, evitando que a ideia acabe por separar-se da realidade. É perigoso viver no reino só da palavra, da imagem, do sofisma. Por isso, há que postular um terceiro princípio: a realidade é superior à ideia. Isto supõe evitar várias formas de ocultar a realidade: os purismos angélicos, os totalitarismos do relativo, os nominalismos declaracionistas, os projectos mais formais que reais, os fundamentalismos anti-históricos, os eticismos sem bondade, os intelectualismos sem sabedoria.
232. A ideia – as elaborações conceituais – está ao serviço da captação, compreensão e condução da realidade. A ideia desligada da realidade dá origem a idealismos e nominalismos ineficazes que, no máximo, classificam ou definem, mas não empenham. O que empenha é a realidade iluminada pelo raciocínio. É preciso passar do nominalismo formal à objectividade harmoniosa. Caso contrário, manipula-se a verdade, do mesmo modo que se substitui a ginástica pela cosmética. Há políticos – e também líderes religiosos – que se interrogam por que motivo o povo não os compreende nem segue, se as suas propostas são tão lógicas e claras. Possivelmente é porque se instalaram no reino das puras ideias e reduziram a política ou a fé à retórica; outros esqueceram a simplicidade e importaram de fora uma racionalidade alheia à gente.
233. A realidade é superior à ideia. Este critério está ligado à encarnação da Palavra e ao seu cumprimento: «Reconheceis que o espírito é de Deus por isto: todo o espírito que confessa Jesus Cristo que veio em carne mortal é de Deus». (1 Jo 4, 2). O critério da realidade, duma Palavra já encarnada e sempre procurando encarnar-se, é essencial à evangelização. Por um lado, leva-nos a valorizar a história da Igreja como história de salvação, a recordar os nossos Santos que inculturaram o Evangelho na vida dos nossos povos, a recolher a rica tradição bimilenária da Igreja, sem pretender elaborar um pensamento desligado deste tesouro como se quiséssemos inventar o Evangelho. Por outro lado, este critério impele-nos a pôr em prática a Palavra, a realizar obras de justiça e caridade nas quais se torne fecunda esta Palavra. Não pôr em prática, não levar à realidade a Palavra é construir sobre a areia, permanecer na pura ideia e degenerar em intimismos e gnosticismos que não dão fruto, que esterilizam o seu dinamismo.
O todo é superior à parte
234. Entre a globalização e a localização também se gera uma tensão. É preciso prestar atenção à dimensão global para não cair numa mesquinha quotidianidade. Ao mesmo tempo convém não perder de vista o que é local, que nos faz caminhar com os pés por terra. As duas coisas unidas impedem de cair em algum destes dois extremos: o primeiro, que os cidadãos vivam num universalismo abstracto e globalizante, miméticos passageiros do carro de apoio, admirando os fogos de artifício do mundo, que é de outros, com a boca aberta e aplausos programados; o outro extremo é que se transformem num museu folclórico de eremitas localistas, condenados a repetir sempre as mesmas coisas, incapazes de se deixar interpelar pelo que é diverso e de apreciar a beleza que Deus espalha fora das suas fronteiras.
235. O todo é mais do que a parte, sendo também mais do que a simples soma delas. Portanto, não se deve viver demasiado obcecados por questões limitadas e particulares. É preciso alargar sempre o olhar para reconhecer um bem maior que trará benefícios a todos nós. Mas há que o fazer sem se evadir nem se desenraizar. É necessário mergulhar as raízes na terra fértil e na história do próprio lugar, que é um dom de Deus. Trabalha-se no pequeno, no que está próximo, mas com uma perspectiva mais ampla. Da mesma forma, uma pessoa que conserva a sua peculiaridade pessoal e não esconde a sua identidade, quando se integra cordialmente numa comunidade não se aniquila, mas recebe sempre novos estímulos para o seu próprio desenvolvimento. Não é a esfera global que aniquila, nem a parte isolada que esteriliza.
236. Aqui o modelo não é a esfera, pois não é superior às partes e, nela, cada ponto é equidistante do centro, não havendo diferenças entre um ponto e o outro. O modelo é o poliedro, que reflecte a confluência de todas as partes que nele mantêm a sua originalidade. Tanto a acção pastoral como a acção política procuram reunir nesse poliedro o melhor de cada um. Ali entram os pobres com a sua cultura, os seus projectos e as suas próprias potencialidades. Até mesmo as pessoas que possam ser criticadas pelos seus erros, têm algo a oferecer que não se deve perder. É a união dos povos, que, na ordem universal, conservam a sua própria peculiaridade; é a totalidade das pessoas numa sociedade que procura um bem comum que verdadeiramente incorpore a todos.
237. A nós, cristãos, este princípio fala-nos também da totalidade ou integridade do Evangelho que a Igreja nos transmite e envia a pregar. A sua riqueza plena incorpora académicos e operários, empresários e artistas, incorpora todos. A «mística popular» acolhe, a seu modo, o Evangelho inteiro e encarna-o em expressões de oração, de fraternidade, de justiça, de luta e de festa. A Boa Nova é a alegria dum Pai que não quer que se perca nenhum dos seus pequeninos. Assim nasce a alegria no Bom Pastor que encontra a ovelha perdida e a reintegra no seu rebanho. O Evangelho é fermento que leveda toda a massa e cidade que brilha no cimo do monte, iluminando todos os povos. O Evangelho possui um critério de totalidade que lhe é intrínseco: não cessa de ser Boa Nova enquanto não for anunciado a todos, enquanto não fecundar e curar todas as dimensões do homem, enquanto não unir todos os homens à volta da mesa do Reino. O todo é superior à parte.
4. O diálogo social como contribuição para a paz
238. A evangelização implica também um caminho de diálogo. Neste momento, existem sobretudo três campos de diálogo onde a Igreja deve estar presente, cumprindo um serviço a favor do pleno desenvolvimento do ser humano e procurando o bem comum: o diálogo com os Estados, com a sociedade – que inclui o diálogo com as culturas e as ciências – e com os outros crentes que não fazem parte da Igreja Católica. Em todos os casos, «a Igreja fala a partir da luz que a fé lhe dá», oferece a sua experiência de dois mil anos e conserva sempre na memória as vidas e sofrimentos dos seres humanos. Isto ultrapassa a razão humana, mas também tem um significado que pode enriquecer a quantos não crêem e convida a razão a alargar as suas perspectivas.
239. A Igreja proclama o «evangelho da paz» (Ef 6, 15) e está aberta à colaboração com todas as autoridades nacionais e internacionais para cuidar deste bem universal tão grande. Ao anunciar Jesus Cristo, que é a paz em pessoa (cf. Ef 2, 14), a nova evangelização incentiva todo o baptizado a ser instrumento de pacificação e testemunha credível duma vida reconciliada. É hora de saber como projectar, numa cultura que privilegie o diálogo como forma de encontro, a busca de consenso e de acordos mas sem a separar da preocupação por uma sociedade justa, capaz de memória e sem exclusões. O autor principal, o sujeito histórico deste processo, é a gente e a sua cultura, não uma classe, uma fracção, um grupo, uma elite. Não precisamos de um projecto de poucos para poucos, ou de uma minoria esclarecida ou testemunhal que se aproprie de um sentimento colectivo. Trata-se de um acordo para viver juntos, de um pacto social e cultural.
240. O cuidado e a promoção do bem comum da sociedade compete ao Estado. Este, com base nos princípios de subsidiariedade e solidariedade e com um grande esforço de diálogo político e criação de consensos, desempenha um papel fundamental – que não pode ser delegado – na busca do desenvolvimento integral de todos. Este papel exige, nas circunstâncias actuais, uma profunda humildade social.
241. No diálogo com o Estado e com a sociedade, a Igreja não tem soluções para todas as questões específicas. Mas, juntamente com as várias forças sociais, acompanha as propostas que melhor correspondam à dignidade da pessoa humana e ao bem comum. Ao fazê-lo, propõe sempre com clareza os valores fundamentais da existência humana, para transmitir convicções que possam depois traduzir-se em acções políticas.
O diálogo entre a fé, a razão e as ciências
242. O diálogo entre ciência e fé também faz parte da acção evangelizadora que favorece a paz. O cientificismo e o positivismo recusam-se a «admitir, como válidas, formas de conhecimento distintas daquelas que são próprias das ciências positivas». A Igreja propõe outro caminho, que exige uma síntese entre um uso responsável das metodologias próprias das ciências empíricas e os outros saberes como a filosofia, a teologia, e a própria fé que eleva o ser humano até ao mistério que transcende a natureza e a inteligência humana. A fé não tem medo da razão; pelo contrário, procura-a e tem confiança nela, porque «a luz da razão e a luz da fé provêm ambas de Deus», e não se podem contradizer entre si. A evangelização está atenta aos progressos científicos para os iluminar com a luz da fé e da lei natural, tendo em vista procurar que sempre respeitem a centralidade e o valor supremo da pessoa humana em todas as fases da sua existência. Toda a sociedade pode ser enriquecida através deste diálogo que abre novos horizontes ao pensamento e amplia as possibilidades da razão. Também este é um caminho de harmonia e pacificação.
243. A Igreja não pretende deter o progresso admirável das ciências. Pelo contrário, alegra-se e inclusivamente desfruta reconhecendo o enorme potencial que Deus deu à mente humana. Quando o progresso das ciências, mantendo-se com rigor académico no campo do seu objecto específico, torna evidente uma determinada conclusão que a razão não pode negar, a fé não a contradiz. Nem os crentes podem pretender que uma opinião científica que lhes agrada – e que nem sequer foi suficientemente comprovada – adquira o peso dum dogma de fé. Em certas ocasiões, porém, alguns cientistas vão mais além do objecto formal da sua disciplina e exageram com afirmações ou conclusões que extravasam o campo da própria ciência. Neste caso, não é a razão que se propõe, mas uma determinada ideologia que fecha o caminho a um diálogo autêntico, pacífico e frutuoso.
O diálogo ecuménico
244. O compromisso ecuménico corresponde à oração do Senhor Jesus pedindo «que todos sejam um só» (Jo 17, 21). A credibilidade do anúncio cristão seria muito maior, se os cristãos superassem as suas divisões e a Igreja realizasse «a plenitude da catolicidade que lhe é própria naqueles filhos que, embora incorporados pelo Baptismo, estão separados da sua plena comunhão». Devemos sempre lembrar-nos de que somos peregrinos, e peregrinamos juntos. Para isso, devemos abrir o coração ao companheiro de estrada sem medos nem desconfianças, e olhar primariamente para o que procuramos: a paz no rosto do único Deus. O abrir-se ao outro tem algo de artesanal, a paz é artesanal. Jesus disse-nos: «Felizes os pacificadores» (Mt 5, 9). Neste esforço, mesmo entre nós, cumpre-se a antiga profecia: «Transformarão as suas espadas em relhas de arado» (Is 2, 4).
245. Sob esta luz, o ecumenismo é uma contribuição para a unidade da família humana. A presença no Sínodo do Patriarca de Constantinopla, Sua Santidade Bartolomeu I, e do Arcebispo de Cantuária, Sua Graça Rowan Douglas Williams, foi um verdadeiro dom de Deus e um precioso testemunho cristão.
246. Dada a gravidade do contra-testemunho da divisão entre cristãos, sobretudo na Ásia e na África, torna-se urgente a busca de caminhos de unidade. Os missionários, nesses continentes, referem repetidamente as críticas, queixas e sarcasmos que recebem por causa do escândalo dos cristãos divididos. Se nos concentrarmos nas convicções que nos unem e recordarmos o princípio da hierarquia das verdades, poderemos caminhar decididamente para formas comuns de anúncio, de serviço e de testemunho. A imensa multidão que não recebeu o anúncio de Jesus Cristo não pode deixar-nos indiferentes. Por isso, o esforço por uma unidade que facilite a recepção de Jesus Cristo deixa de ser mera diplomacia ou um dever forçado para se transformar num caminho imprescindível da evangelização. Os sinais de divisão entre cristãos, em países que já estão dilacerados pela violência, juntam outros motivos de conflito vindos da parte de quem deveria ser um activo fermento de paz. São tantas e tão valiosas as coisas que nos unem! E, se realmente acreditamos na acção livre e generosa do Espírito, quantas coisas podemos aprender uns dos outros! Não se trata apenas de receber informações sobre os outros para os conhecermos melhor, mas de recolher o que o Espírito semeou neles como um dom também para nós. Só para dar um exemplo, no diálogo com os irmãos ortodoxos, nós, os católicos, temos a possibilidade de aprender algo mais sobre o significado da colegialidade episcopal e sobre a sua experiência da sinodalidade. Através dum intercâmbio de dons, o Espírito pode conduzir-nos cada vez mais para a verdade e o bem.
As relações com o Judaísmo
247. Um olhar muito especial é dirigido ao povo judeu, cuja Aliança com Deus nunca foi revogada, porque «os dons e o chamamento de Deus são irrevogáveis» (Rm 11, 29). A Igreja, que partilha com o Judaísmo uma parte importante das Escrituras Sagradas, considera o povo da Aliança e a sua fé como uma raiz sagrada da própria identidade cristã (cf. Rm 11, 16-18). Como cristãos, não podemos considerar o Judaísmo como uma religião alheia, nem incluímos os judeus entre quantos são chamados a deixar os ídolos para se converter ao verdadeiro Deus (cf. 1 Ts 1, 9). Juntamente com eles, acreditamos no único Deus que actua na história, e acolhemos, com eles, a Palavra revelada comum.
248. O diálogo e a amizade com os filhos de Israel fazem parte da vida dos discípulos de Jesus. O afecto que se desenvolveu leva-nos a lamentar, sincera e amargamente, as terríveis perseguições de que foram e são objecto, particularmente aquelas que envolvem ou envolveram cristãos.
249. Deus continua a operar no povo da Primeira Aliança e faz nascer tesouros de sabedoria que brotam do seu encontro com a Palavra divina. Por isso, a Igreja também se enriquece quando recolhe os valores do Judaísmo. Embora algumas convicções cristãs sejam inaceitáveis para o Judaísmo e a Igreja não possa deixar de anunciar Jesus como Senhor e Messias, há uma rica complementaridade que nos permite ler juntos os textos da Bíblia hebraica e ajudar-nos mutuamente a desentranhar as riquezas da Palavra, bem como compartilhar muitas convicções éticas e a preocupação comum pela justiça e o desenvolvimento dos povos.
O diálogo inter-religioso
250. Uma atitude de abertura na verdade e no amor deve caracterizar o diálogo com os crentes das religiões não-cristãs, apesar dos vários obstáculos e dificuldades, de modo particular os fundamentalismos de ambos os lados. Este diálogo inter-religioso é uma condição necessária para a paz no mundo e, por conseguinte, é um dever para os cristãos e também para outras comunidades religiosas. Este diálogo é, em primeiro lugar, uma conversa sobre a vida humana ou simplesmente – como propõem os Bispos da Índia – «estar aberto a eles, compartilhando as suas alegrias e penas». Assim aprendemos a aceitar os outros, na sua maneira diferente de ser, de pensar e de se exprimir. Com este método, poderemos assumir juntos o dever de servir a justiça e a paz, que deverá tornar-se um critério básico de todo o intercâmbio. Um diálogo, no qual se procurem a paz e a justiça social, é em si mesmo, para além do aspecto meramente pragmático, um compromisso ético que cria novas condições sociais. Os esforços à volta dum tema específico podem transformar-se num processo em que, através da escuta do outro, ambas as partes encontram purificação e enriquecimento. Portanto, estes esforços também podem ter o significado de amor à verdade.
251. Neste diálogo, sempre amável e cordial, nunca se deve descuidar o vínculo essencial entre diálogo e anúncio, que leva a Igreja a manter e intensificar as relações com os não-cristãos. Um sincretismo conciliador seria, no fundo, um totalitarismo de quantos pretendem conciliar prescindindo de valores que os transcendem e dos quais não são donos. A verdadeira abertura implica conservar-se firme nas próprias convicções mais profundas, com uma identidade clara e feliz, mas «disponível para compreender as do outro» e «sabendo que o diálogo pode enriquecer a ambos». Não nos serve uma abertura diplomática que diga sim a tudo para evitar problemas, porque seria um modo de enganar o outro e negar-lhe o bem que se recebeu como um dom para partilhar com generosidade. Longe de se contraporem, a evangelização e o diálogo inter-religioso apoiam-se e alimentam-se reciprocamente.
252. Neste tempo, adquire grande importância a relação com os crentes do Islão, hoje particularmente presentes em muitos países de tradição cristã, onde podem celebrar livremente o seu culto e viver integrados na sociedade. Não se deve jamais esquecer que eles «professam seguir a fé de Abraão, e connosco adoram o Deus único e misericordioso, que há-de julgar os homens no último dia». Os escritos sagrados do Islão conservam parte dos ensinamentos cristãos; Jesus Cristo e Maria são objecto de profunda veneração e é admirável ver como jovens e idosos, mulheres e homens do Islão são capazes de dedicar diariamente tempo à oração e participar fielmente nos seus ritos religiosos. Ao mesmo tempo, muitos deles têm uma profunda convicção de que a própria vida, na sua totalidade, é de Deus e para Deus. Reconhecem também a necessidade de Lhe responder com um compromisso ético e com a misericórdia para com os mais pobres.
253. Para sustentar o diálogo com o Islão é indispensável a adequada formação dos interlocutores, não só para que estejam sólida e jubilosamente radicados na sua identidade, mas também para que sejam capazes de reconhecer os valores dos outros, compreender as preocupações que subjazem às suas reivindicações e fazer aparecer as convicções comuns. Nós, cristãos, deveríamos acolher com afecto e respeito os imigrantes do Islão que chegam aos nossos países, tal como esperamos e pedimos para ser acolhidos e respeitados nos países de tradição islâmica. Rogo, imploro humildemente a esses países que assegurem liberdade aos cristãos para poderem celebrar o seu culto e viver a sua fé, tendo em conta a liberdade que os crentes do Islão gozam nos países ocidentais. Frente a episódios de fundamentalismo violento que nos preocupam, o afecto pelos verdadeiros crentes do Islão deve levar-nos a evitar odiosas generalizações, porque o verdadeiro Islão e uma interpretação adequada do Alcorão opõem-se a toda a violência.
254. Os não-cristãos fiéis à sua consciência podem, por gratuita iniciativa divina, viver «justificados por meio da graça de Deus» e, assim, «associados ao mistério pascal de Jesus Cristo». Devido, porém, à dimensão sacramental da graça santificante, a acção divina neles tende a produzir sinais, ritos, expressões sagradas que, por sua vez, envolvem outros numa experiência comunitária do caminho para Deus. Não têm o significado e a eficácia dos Sacramentos instituídos por Cristo, mas podem ser canais que o próprio Espírito suscita para libertar os não-cristãos do imanentismo ateu ou de experiências religiosas meramente individuais. O mesmo Espírito suscita por toda a parte diferentes formas de sabedoria prática que ajudam a suportar as carências da vida e a viver com mais paz e harmonia. Nós, cristãos, podemos tirar proveito também desta riqueza consolidada ao longo dos séculos, que nos pode ajudar a viver melhor as nossas próprias convicções.
O diálogo social num contexto de liberdade religiosa
255. Os Padres sinodais lembraram a importância do respeito pela liberdade religiosa, considerada um direito humano fundamental. Inclui «a liberdade de escolher a religião que se crê ser verdadeira e de manifestar publicamente a própria crença». Um são pluralismo, que respeite verdadeiramente aqueles que pensam diferente e os valorizem como tais, não implica uma privatização das religiões, com a pretensão de as reduzir ao silêncio e à obscuridade da consciência de cada um ou à sua marginalização no recinto fechado das igrejas, sinagogas ou mesquitas. Tratar-se-ia, em definitivo, de uma nova forma de discriminação e autoritarismo. O respeito devido às minorias de agnósticos ou de não-crentes não se deve impor de maneira arbitrária que silencie as convicções de maiorias crentes ou ignore a riqueza das tradições religiosas. No fundo, isso fomentaria mais o ressentimento do que a tolerância e a paz.
256. Ao questionar-se sobre a incidência pública da religião, é preciso distinguir diferentes modos de a viver. Tanto os intelectuais como os jornalistas caem, frequentemente, em generalizações grosseiras e pouco académicas, quando falam dos defeitos das religiões e, muitas vezes, não são capazes de distinguir que nem todos os crentes – nem todos os líderes religiosos – são iguais. Alguns políticos aproveitam esta confusão para justificar acções discriminatórias. Outras vezes, desprezam-se os escritos que surgiram no âmbito duma convicção crente, esquecendo que os textos religiosos clássicos podem oferecer um significado para todas as épocas, possuem uma força motivadora que abre sempre novos horizontes, estimula o pensamento, engrandece a mente e a sensibilidade. São desprezados pela miopia dos racionalismos. Será razoável e inteligente relegá-los para a obscuridade, só porque nasceram no contexto duma crença religiosa? Contêm princípios profundamente humanistas que possuem um valor racional, apesar de estarem permeados de símbolos e doutrinas religiosos.
257. Como crentes, sentimo-nos próximo também de todos aqueles que, não se reconhecendo parte de qualquer tradição religiosa, buscam sinceramente a verdade, a bondade e a beleza, que, para nós, têm a sua máxima expressão e a sua fonte em Deus. Sentimo-los como preciosos aliados no compromisso pela defesa da dignidade humana, na construção duma convivência pacífica entre os povos e na guarda da criação. Um espaço peculiar é o dos chamados novos Areópagos, como o «Átrio dos Gentios», onde «crentes e não-crentes podem dialogar sobre os temas fundamentais da ética, da arte e da ciência, e sobre a busca da transcendência». Também este é um caminho de paz para o nosso mundo ferido.
258. A partir de alguns temas sociais, importantes para o futuro da humanidade, procurei explicitar uma vez mais a incontornável dimensão social do anúncio do Evangelho, para encorajar todos os cristãos a manifestá-la sempre nas suas palavras, atitudes e acções.
Capítulo VEVANGELIZADORES COM ESPÍRITO
259. Evangelizadores com espírito quer dizer evangelizadores que se abrem sem medo à acção do Espírito Santo. No Pentecostes, o Espírito faz os Apóstolos saírem de si mesmos e transforma-os em anunciadores das maravilhas de Deus, que cada um começa a entender na própria língua. Além disso, o Espírito Santo infunde a força para anunciar a novidade do Evangelho com ousadia (parresia), em voz alta e em todo o tempo e lugar, mesmo contra-corrente. Invoquemo-Lo hoje, bem apoiados na oração, sem a qual toda a acção corre o risco de ficar vã e o anúncio, no fim de contas, carece de alma. Jesus quer evangelizadores que anunciem a Boa Nova, não só com palavras mas sobretudo com uma vida transfigurada pela presença de Deus.
260. Neste último capítulo, não vou oferecer uma síntese da espiritualidade cristã, nem desenvolverei grandes temas como a oração, a adoração eucarística ou a celebração da fé, sobre os quais já possuímos preciosos textos do Magistério e escritos célebres de grandes autores. Não pretendo substituir nem superar tanta riqueza. Limitar-me-ei simplesmente a propor algumas reflexões acerca do espírito da nova evangelização.
261. Quando se diz de uma realidade que tem «espírito», indica-se habitualmente uma moção interior que impele, motiva, encoraja e dá sentido à acção pessoal e comunitária. Uma evangelização com espírito é muito diferente de um conjunto de tarefas vividas como uma obrigação pesada, que quase não se tolera ou se suporta como algo que contradiz as nossas próprias inclinações e desejos. Como gostaria de encontrar palavras para encorajar uma estação evangelizadora mais ardorosa, alegre, generosa, ousada, cheia de amor até ao fim e feita de vida contagiante! Mas sei que nenhuma motivação será suficiente, se não arde nos corações o fogo do Espírito. Em suma, uma evangelização com espírito é uma evangelização com o Espírito Santo, já que Ele é a alma da Igreja evangelizadora. Antes de propor algumas motivações e sugestões espirituais, invoco uma vez mais o Espírito Santo; peço-Lhe que venha renovar, sacudir, impelir a Igreja numa decidida saída para fora de si mesma a fim de evangelizar todos os povos.
1. Motivações para um renovado impulso missionário
262. Evangelizadores com espírito quer dizer evangelizadores que rezam e trabalham. Do ponto de vista da evangelização, não servem as propostas místicas desprovidas de um vigoroso compromisso social e missionário, nem os discursos e acções sociais e pastorais sem uma espiritualidade que transforme o coração. Estas propostas parciais e desagregadoras alcançam só pequenos grupos e não têm força de ampla penetração, porque mutilam o Evangelho. É preciso cultivar sempre um espaço interior que dê sentido cristão ao compromisso e à actividade. Sem momentos prolongados de adoração, de encontro orante com a Palavra, de diálogo sincero com o Senhor, as tarefas facilmente se esvaziam de significado, quebrantamo-nos com o cansaço e as dificuldades, e o ardor apaga-se. A Igreja não pode dispensar o pulmão da oração, e alegra-me imenso que se multipliquem, em todas as instituições eclesiais, os grupos de oração, de intercessão, de leitura orante da Palavra, as adorações perpétuas da Eucaristia. Ao mesmo tempo, «há que rejeitar a tentação duma espiritualidade intimista e individualista, que dificilmente se coaduna com as exigências da caridade, com a lógica da encarnação». Há o risco de que alguns momentos de oração se tornem uma desculpa para evitar de dedicar a vida à missão, porque a privatização do estilo de vida pode levar os cristãos a refugiarem-se nalguma falsa espiritualidade.
263. É salutar recordar-se dos primeiros cristãos e de tantos irmãos ao longo da história que se mantiveram transbordantes de alegria, cheios de coragem, incansáveis no anúncio e capazes de uma grande resistência activa. Há quem se console, dizendo que hoje é mais difícil; temos, porém, de reconhecer que o contexto do Império Romano não era favorável ao anúncio do Evangelho, nem à luta pela justiça, nem à defesa da dignidade humana. Em cada momento da história, estão presentes a fraqueza humana, a busca doentia de si mesmo, a comodidade egoísta e, enfim, a concupiscência que nos ameaça a todos. Isto está sempre presente, sob uma roupagem ou outra; deriva mais da limitação humana que das circunstâncias. Por isso, não digamos que hoje é mais difícil; é diferente. Em vez disso, aprendamos com os Santos que nos precederam e enfrentaram as dificuldades próprias do seu tempo. Com esta finalidade, proponho-vos que nos detenhamos a recuperar algumas motivações que nos ajudem a imitá-los nos nossos dias.
O encontro pessoal com o amor de Jesus que nos salva
264. A primeira motivação para evangelizar é o amor que recebemos de Jesus, aquela experiência de sermos salvos por Ele que nos impele a amá-Lo cada vez mais. Com efeito, um amor que não sentisse a necessidade de falar da pessoa amada, de a apresentar, de a tornar conhecida, que amor seria? Se não sentimos o desejo intenso de comunicar Jesus, precisamos de nos deter em oração para Lhe pedir que volte a cativar-nos. Precisamos de o implorar cada dia, pedir a sua graça para que abra o nosso coração frio e sacuda a nossa vida tíbia e superficial. Colocados diante d’Ele com o coração aberto, deixando que Ele nos olhe, reconhecemos aquele olhar de amor que descobriu Natanael no dia em que Jesus Se fez presente e lhe disse: «Eu vi-te, quando estavas debaixo da figueira!» (Jo 1, 48). Como é doce permanecer diante dum crucifixo ou de joelhos diante do Santíssimo Sacramento, e fazê-lo simplesmente para estar à frente dos seus olhos! Como nos faz bem deixar que Ele volte a tocar a nossa vida e nos envie para comunicar a sua vida nova! Sucede então que, em última análise, «o que nós vimos e ouvimos, isso anunciamos» (1 Jo 1, 3). A melhor motivação para se decidir a comunicar o Evangelho é contemplá-lo com amor, é deter-se nas suas páginas e lê-lo com o coração. Se o abordamos desta maneira, a sua beleza deslumbra-nos, volta a cativar-nos vezes sem conta. Por isso, é urgente recuperar um espírito contemplativo, que nos permita redescobrir, cada dia, que somos depositários dum bem que humaniza, que ajuda a levar uma vida nova. Não há nada de melhor para transmitir aos outros.
265. Toda a vida de Jesus, a sua forma de tratar os pobres, os seus gestos, a sua coerência, a sua generosidade simples e quotidiana e, finalmente, a sua total dedicação, tudo é precioso e fala à nossa vida pessoal. Todas as vezes que alguém volta a descobri-lo, convence-se de que é isso mesmo o que os outros precisam, embora não o saibam: «Aquele que venerais sem O conhecer, é Esse que eu vos anuncio» (Act 17, 23). Às vezes perdemos o entusiasmo pela missão, porque esquecemos que o Evangelho dá resposta às necessidades mais profundasdas pessoas, porque todos fomos criados para aquilo que o Evangelho nos propõe: a amizade com Jesus e o amor fraterno. Quando se consegue exprimir, de forma adequada e bela, o conteúdo essencial do Evangelho, de certeza que essa mensagem fala aos anseios mais profundos do coração: «O missionário está convencido de que existe já, nas pessoas e nos povos, pela acção do Espírito, uma ânsia – mesmo se inconsciente – de conhecer a verdade acerca de Deus, do homem, do caminho que conduz à liberação do pecado e da morte. O entusiasmo posto no anúncio de Cristo deriva da convicção de responder a tal ânsia».
O entusiasmo na evangelização funda-se nesta convicção. Temos à disposição um tesouro de vida e de amor que não pode enganar, a mensagem que não pode manipular nem desiludir. É uma resposta que desce ao mais fundo do ser humano e pode sustentá-lo e elevá-lo. É a verdade que não passa de moda, porque é capaz de penetrar onde nada mais pode chegar. A nossa tristeza infinita só se cura com um amor infinito.
266. Esta convicção, porém, é sustentada com a experiência pessoal, constantemente renovada, de saborear a sua amizade e a sua mensagem. Não se pode perseverar numa evangelização cheia de ardor, se não se está convencido, por experiência própria, que não é a mesma coisa ter conhecido Jesus ou não O conhecer, não é a mesma coisa caminhar com Ele ou caminhar tacteando, não é a mesma coisa poder escutá-Lo ou ignorar a sua Palavra, não é a mesma coisa poder contemplá-Lo, adorá-Lo, descansar n’Ele ou não o poder fazer. Não é a mesma coisa procurar construir o mundo com o seu Evangelho em vez de o fazer unicamente com a própria razão. Sabemos bem que a vida com Jesus se torna muito mais plena e, com Ele, é mais fácil encontrar o sentido para cada coisa. É por isso que evangelizamos. O verdadeiro missionário, que não deixa jamais de ser discípulo, sabe que Jesus caminha com ele, fala com ele, respira com ele, trabalha com ele. Sente Jesus vivo com ele, no meio da tarefa missionária. Se uma pessoa não O descobre presente no coração mesmo da entrega missionária, depressa perde o entusiasmo e deixa de estar seguro do que transmite, faltam-lhe força e paixão. E uma pessoa que não está convencida, entusiasmada, segura, enamorada, não convence ninguém.
267. Unidos a Jesus, procuramos o que Ele procura, amamos o que Ele ama. Em última instância, o que procuramos é a glória do Pai, vivemos e agimos «para que seja prestado louvor à glória da sua graça» (Ef 1, 6). Se queremos entregar-nos a sério e com perseverança, esta motivação deve superar toda e qualquer outra. O movente definitivo, o mais profundo, o maior, a razão e o sentido último de tudo o resto é este: a glória do Pai que Jesus procurou durante toda a sua existência. Ele é o Filho eternamente feliz, com todo o seu ser «no seio do Pai» (Jo 1, 18). Se somos missionários, antes de tudo é porque Jesus nos disse: «A glória do meu Pai [consiste] em que deis muito fruto» (Jo 15, 8). Independentemente de que nos convenha, interesse, aproveite ou não, para além dos estreitos limites dos nossos desejos, da nossa compreensão e das nossas motivações, evangelizamos para a maior glória do Pai que nos ama.
O prazer espiritual de ser povo
268. A Palavra de Deus convida-nos também a reconhecer que somos povo: «Vós que outrora não éreis um povo, agora sois povo de Deus» (1 Pd 2, 10). Para ser evangelizadores com espírito é preciso também desenvolver o prazer espiritual de estar próximo da vida das pessoas, até chegar a descobrir que isto se torna fonte duma alegria superior. A missão é uma paixão por Jesus, e simultaneamente uma paixão pelo seu povo. Quando paramos diante de Jesus crucificado, reconhecemos todo o seu amor que nos dignifica e sustenta, mas lá também, se não formos cegos, começamos a perceber que este olhar de Jesus se alonga e dirige, cheio de afecto e ardor, a todo o seu povo. Lá descobrimos novamente que Ele quer servir-Se de nós para chegar cada vez mais perto do seu povo amado. Toma-nos do meio do povo e envia-nos ao povo, de tal modo que a nossa identidade não se compreende sem esta pertença.
269. O próprio Jesus é o modelo desta opção evangelizadora que nos introduz no coração do povo. Como nos faz bem vê-Lo perto de todos! Se falava com alguém, fitava os seus olhos com uma profunda solicitude cheia de amor: «Jesus, fitando nele o olhar, sentiu afeição por ele» (Mc 10, 21). Vemo-Lo disponível ao encontro, quando manda aproximar-se o cego do caminho (cf. Mc 10, 46-52) e quando come e bebe com os pecadores (cf. Mc 2, 16), sem Se importar que O chamem de glutão e beberrão (cf. Mt 11, 19). Vemo-Lo disponível, quando deixa uma prostituta ungir-Lhe os pés (cf. Lc 7, 36-50) ou quando recebe, de noite, Nicodemos (cf. Jo 3, 1-21). A entrega de Jesus na cruz é apenas o culminar deste estilo que marcou toda a sua vida. Fascinados por este modelo, queremos inserir-nos a fundo na sociedade, partilhamos a vida com todos, ouvimos as suas preocupações, colaboramos material e espiritualmente nas suas necessidades, alegramo-nos com os que estão alegres, choramos com os que choram e comprometemo-nos na construção de um mundo novo, lado a lado com os outros. Mas não por obrigação, nem como um peso que nos desgasta, mas como uma opção pessoal que nos enche de alegria e nos dá uma identidade.
270. Às vezes sentimos a tentação de ser cristãos, mantendo uma prudente distância das chagas do Senhor. Mas Jesus quer que toquemos a miséria humana, que toquemos a carne sofredora dos outros. Espera que renunciemos a procurar aqueles abrigos pessoais ou comunitários que permitem manter-nos à distância do nó do drama humano, a fim de aceitarmos verdadeiramente entrar em contacto com a vida concreta dos outros e conhecermos a força da ternura. Quando o fazemos, a vida complica-se sempre maravilhosamente e vivemos a intensa experiência de ser povo, a experiência de pertencer a um povo.
271. É verdade que, na nossa relação com o mundo, somos convidados a dar razão da nossa esperança, mas não como inimigos que apontam o dedo e condenam. A advertência é muito clara: fazei-o «com mansidão e respeito» (1 Pd 3, 16) e «tanto quanto for possível e de vós dependa, vivei em paz com todos os homens» (Rm 12, 18). E somos incentivados também a vencer «o mal com o bem» (Rm 12, 21), sem nos cansarmos de «fazer o bem» (Gal 6, 9) e sem pretendermos aparecer como superiores, antes «considerai os outros superiores a vós próprios» (Fl 2, 3). Na realidade, os Apóstolos do Senhor «tinham a simpatia de todo o povo» (Act 2, 47; cf. 4, 21.33; 5, 13). Está claro que Jesus não nos quer como príncipes que olham desdenhosamente, mas como homens e mulheres do povo. Esta não é a opinião de um Papa, nem uma opção pastoral entre várias possíveis; são indicações da Palavra de Deus tão claras, directas e contundentes, que não precisam de interpretações que as despojariam da sua força interpeladora. Vivamo-las sine glossa, sem comentários. Assim, experimentaremos a alegria missionária de partilhar a vida com o povo fiel de Deus, procurando acender o fogo no coração do mundo.
272. O amor às pessoas é uma força espiritual que favorece o encontro em plenitude com Deus, a ponto de se dizer, de quem não ama o irmão, que «está nas trevas e nas trevas caminha» (1 Jo 2, 11), «permanece na morte» (1 Jo 3, 14) e «não chegou a conhecer a Deus» (1 Jo 4, 8). Bento XVI disse que «fechar os olhos diante do próximo torna cegos também diante de Deus», e que o amor é fundamentalmente a única luz que «ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir». Portanto, quando vivemos a mística de nos aproximar dos outros com a intenção de procurar o seu bem, ampliamos o nosso interior para receber os mais belos dons do Senhor. Cada vez que nos encontramos com um ser humano no amor, ficamos capazes de descobrir algo de novo sobre Deus. Cada vez que os nossos olhos se abrem para reconhecer o outro, ilumina-se mais a nossa fé para reconhecer a Deus. Em consequência disto, se queremos crescer na vida espiritual, não podemos renunciar a ser missionários. A tarefa da evangelização enriquece a mente e o coração, abre-nos horizontes espirituais, torna-nos mais sensíveis para reconhecer a acção do Espírito, faz-nos sair dos nossos esquemas espirituais limitados. Ao mesmo tempo, um missionário plenamente devotado ao seu trabalho experimenta o prazer de ser um manancial que transborda e refresca os outros. Só pode ser missionário quem se sente bem procurando o bem do próximo, desejando a felicidade dos outros. Esta abertura do coração é fonte de felicidade, porque «a felicidade está mais em dar do que em receber» (Act 20, 35). Não se vive melhor fugindo dos outros, escondendo-se, negando-se a partilhar, resistindo a dar, fechando-se na comodidade. Isto não é senão um lento suicídio.
273. A missão no coração do povo não é uma parte da minha vida, ou um ornamento que posso pôr de lado; não é um apêndice ou um momento entre tantos outros da minha vida. É algo que não posso arrancar do meu ser, se não me quero destruir. Eu sou uma missão nesta terra, e para isso estou neste mundo. É preciso considerarmo-nos como que marcados a fogo por esta missão de iluminar, abençoar, vivificar, levantar, curar, libertar. Nisto se revela a enfermeira autêntica , o professor autêntico, o político autêntico, aqueles que decidiram, no mais íntimo do seu ser, estar com os outros e ser para os outros. Mas, se uma pessoa coloca a tarefa dum lado e a vida privada do outro, tudo se torna cinzento e viverá continuamente à procura de reconhecimentos ou defendendo as suas próprias exigências. Deixará de ser povo.
274. Para partilhar a vida com a gente e dar-nos generosamente, precisamos de reconhecer também que cada pessoa é digna da nossa dedicação. E não pelo seu aspecto físico, suas capacidades, sua linguagem, sua mentalidade ou pelas satisfações que nos pode dar, mas porque é obra de Deus, criatura sua. Ele criou-a à sua imagem, e reflecte algo da sua glória. Cada ser humano é objecto da ternura infinita do Senhor, e Ele mesmo habita na sua vida. Na cruz, Jesus Cristo deu o seu sangue precioso por essa pessoa. Independentemente da aparência, cada um é imensamente sagrado e merece o nosso afecto e a nossa dedicação. Por isso, se consigo ajudar uma só pessoa a viver melhor, isso já justifica o dom da minha vida. É maravilhoso ser povo fiel de Deus. E ganhamos plenitude, quando derrubamos os muros e o coração se enche de rostos e de nomes!
A acção misteriosa do Ressuscitado e do seu Espírito
275. No terceiro capítulo, reflectimos sobre a carência de espiritualidade profunda que se traduz no pessimismo, no fatalismo, na desconfiança. Algumas pessoas não se dedicam à missão, porque crêem que nada pode mudar e assim, segundo elas, é inútil esforçar-se. Pensam: «Para quê privar-me das minhas comodidades e prazeres, se não vejo algum resultado importante?» Com esta mentalidade, torna-se impossível ser missionário. Esta atitude é precisamente uma desculpa maligna para continuar fechado na própria comodidade, na preguiça, na tristeza insatisfeita, no vazio egoísta. Trata-se de uma atitude autodestrutiva, porque «o homem não pode viver sem esperança: a sua vida, condenada à insignificância, tornar-se-ia insuportável». No caso de pensarmos que as coisas não vão mudar, recordemos que Jesus Cristo triunfou sobre o pecado e a morte e possui todo o poder. Jesus Cristo vive verdadeiramente. Caso contrário, «se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação» (1 Cor15, 14). Diz-nos o Evangelho que, quando os primeiros discípulos saíram a pregar, «o Senhor cooperava com eles, confirmando a Palavra» (Mc 16, 20). E o mesmo acontece hoje. Somos convidados a descobri-lo, a vivê-lo. Cristo ressuscitado e glorioso é a fonte profunda da nossa esperança, e não nos faltará a sua ajuda para cumprir a missão que nos confia.
276. A sua ressurreição não é algo do passado; contém uma força de vida que penetrou o mundo. Onde parecia que tudo morreu, voltam a aparecer por todo o lado os rebentos da ressurreição. É uma força sem igual. É verdade que muitas vezes parece que Deus não existe: vemos injustiças, maldades, indiferenças e crueldades que não cedem. Mas também é certo que, no meio da obscuridade, sempre começa a desabrochar algo de novo que, mais cedo ou mais tarde, produz fruto. Num campo arrasado, volta a aparecer a vida, tenaz e invencível. Haverá muitas coisas más, mas o bem sempre tende a reaparecer e espalhar-se. Cada dia, no mundo, renasce a beleza, que ressuscita transformada através dos dramas da história. Os valores tendem sempre a reaparecer sob novas formas, e na realidade o ser humano renasceu muitas vezes de situações que pareciam irreversíveis. Esta é a força da ressurreição, e cada evangelizador é um instrumento deste dinamismo.
277. E continuamente aparecem também novas dificuldades, a experiência do fracasso, as mesquinhices humanas que tanto ferem. Todos sabemos, por experiência, que às vezes uma tarefa não nos dá as satisfações que desejaríamos, os frutos são escassos e as mudanças são lentas, e vem-nos a tentação de se dar por cansado. Todavia, não é a mesma coisa quando alguém, por cansaço, baixa momentaneamente os braços e quando os baixa definitivamente dominado por um descontentamento crónico, por uma acédia que lhe mirra a alma. Pode acontecer que o coração se canse de lutar, porque, em última análise, se busca a si mesmo num carreirismo sedento de reconhecimentos, aplausos, prémios, promoções; então a pessoa não baixa os braços, mas já não tem garra, carece de ressurreição. Assim, o Evangelho, que é a mensagem mais bela que há neste mundo, fica sepultado sob muitas desculpas.
278. A fé significa também acreditar n’Ele, acreditar que nos ama verdadeiramente, que está vivo, que é capaz de intervir misteriosamente, que não nos abandona, que tira bem do mal com o seu poder e a sua criatividade infinita. Significa acreditar que Ele caminha vitorioso na história «e, com Ele, estarão os chamados, os escolhidos, os fiéis» (Ap 17, 14). Acreditamos no Evangelho que diz que o Reino de Deus já está presente no mundo, e vai-se desenvolvendo-se aqui e além de várias maneiras: como a pequena semente que pode chegar a transformar-se numa grande árvore (cf. Mt 13, 31-32), como o punhado de fermento que leveda uma grande massa (cf. Mt 13, 33), e como a boa semente que cresce no meio do joio (cf. Mt 13, 24-30) e sempre nos pode surpreender positivamente: ei-la que aparece, vem outra vez, luta para florescer de novo. A ressurreição de Cristo produz por toda a parte rebentos deste mundo novo; e, ainda que os cortem, voltam a despontar, porque a ressurreição do Senhor já penetrou a trama oculta desta história; porque Jesus não ressuscitou em vão. Não fiquemos à margem desta marcha da esperança viva!
279. Como nem sempre vemos estes rebentos, precisamos de uma certeza interior, ou seja, da convicção de que Deus pode actuar em qualquer circunstância, mesmo no meio de aparentes fracassos, porque «trazemos este tesouro em vasos de barro» (2 Cor 4, 7). Esta certeza é o que se chama «sentido de mistério», que consiste em saber, com certeza, que a pessoa que se oferece e entrega a Deus por amor, seguramente será fecunda (cf. Jo 15, 5). Muitas vezes esta fecundidade é invisível, incontrolável, não pode ser contabilizada. A pessoa sabe com certeza que a sua vida dará frutos, mas sem pretender conhecer como, onde ou quando; está segura de que não se perde nenhuma das suas obras feitas com amor, não se perde nenhuma das suas preocupações sinceras com os outros, não se perde nenhum acto de amor a Deus, não se perde nenhuma das suas generosas fadigas, não se perde nenhuma dolorosa paciência. Tudo isto circula pelo mundo como uma força de vida. Às vezes invade-nos a sensação de não termos obtido resultado algum com os nossos esforços, mas a missão não é um negócio nem um projecto empresarial, nem mesmo uma organização humanitária, não é um espectáculo para que se possa contar quantas pessoas assistiram devido à nossa propaganda. É algo de muito mais profundo, que escapa a toda e qualquer medida. Talvez o Senhor Se sirva da nossa entrega para derramar bênçãos noutro lugar do mundo, aonde nunca iremos. O Espírito Santo trabalha como quer, quando quer e onde quer; e nós gastamo-nos com grande dedicação, mas sem pretender ver resultados espectaculares. Sabemos apenas que o dom de nós mesmos é necessário. No meio da nossa entrega criativa e generosa, aprendamos a descansar na ternura dos braços do Pai. Continuemos para diante, empenhemo-nos totalmente, mas deixemos que seja Ele a tornar fecundos, como melhor Lhe parecer, os nossos esforços.
280. Para manter vivo o ardor missionário, é necessária uma decidida confiança no Espírito Santo, porque Ele «vem em auxílio da nossa fraqueza» (Rm 8, 26). Mas esta confiança generosa tem de ser alimentada e, para isso, precisamos de O invocar constantemente. Ele pode curar-nos de tudo o que nos faz esmorecer no compromisso missionário. É verdade que esta confiança no invisível pode causar-nos alguma vertigem: é como mergulhar num mar onde não sabemos o que vamos encontrar. Eu mesmo o experimentei tantas vezes. Mas não há maior liberdade do que a de se deixar conduzir pelo Espírito, renunciando a calcular e controlar tudo e permitindo que Ele nos ilumine, guie, dirija e impulsione para onde Ele quiser. O Espírito Santo bem sabe o que faz falta em cada época e em cada momento. A isto chama-se ser misteriosamente fecundos!
A força missionária da intercessão
281. Há uma forma de oração que nos incentiva particularmente a gastarmo-nos na evangelização e nos motiva a procurar o bem dos outros: é a intercessão. Fixemos, por momentos, o íntimo dum grande evangelizador como São Paulo, para perceber como era a sua oração. Esta estava repleta de seres humanos: «Em todas as minhas orações, sempre peço com alegria por todos vós (…), pois tenho-vos no coração» (Fl 1, 4.7). Descobrimos, assim, que interceder não nos afasta da verdadeira contemplação, porque a contemplação que deixa de fora os outros é uma farsa.
282. Esta atitude transforma-se também num agradecimento a Deus pelos outros. «Antes de mais, dou graças ao meu Deus por todos vós, por meio de Jesus Cristo» (Rm 1, 8). Trata-se de um agradecimento constante: «Dou incessantemente graças ao meu Deus por vós, pela graça de Deus que vos foi concedida em Cristo Jesus» (1 Cor 1, 4); «todas as vezes que me lembro de vós, dou graças ao meu Deus» (Fl 1, 3). Não é um olhar incrédulo, negativo e sem esperança, mas uma visão espiritual, de fé profunda, que reconhece aquilo que o próprio Deus faz neles. E, simultaneamente, é a gratidão que brota de um coração verdadeiramente solícito pelos outros. Deste modo, quando um evangelizador sai da oração, o seu coração tornou-se mais generoso, libertou-se da consciência isolada e está ansioso por fazer o bem e partilhar a vida com os outros.
283. Os grandes homens e mulheres de Deus foram grandes intercessores. A intercessão é como «fermento» no seio da Santíssima Trindade. É penetrarmos no Pai e descobrirmos novas dimensões que iluminam as situações concretas e as mudam. Poderíamos dizer que o coração de Deus se deixa comover pela intercessão, mas na realidade Ele sempre nos antecipa, pelo que, com a nossa intercessão, apenas possibilitamos que o seu poder, o seu amor e a sua lealdade se manifestem mais claramente no povo.
2. Maria, a Mãe da evangelização
284. Juntamente com o Espírito Santo, sempre está Maria no meio do povo. Ela reunia os discípulos para O invocarem (Act 1, 14), e assim tornou possível a explosão missionária que se deu no Pentecostes. Ela é a Mãe da Igreja evangelizadora e, sem Ela, não podemos compreender cabalmente o espírito da nova evangelização.
O dom de Jesus ao seu povo
285. Na cruz, quando Cristo suportava em sua carne o dramático encontro entre o pecado do mundo e a misericórdia divina, pôde ver a seus pés a presença consoladora da Mãe e do amigo. Naquele momento crucial, antes de declarar consumada a obra que o Pai Lhe havia confiado, Jesus disse a Maria: «Mulher, eis o teu filho!» E, logo a seguir, disse ao amigo bem-amado: «Eis a tua mãe!» (Jo 19, 26-27). Estas palavras de Jesus, no limiar da morte, não exprimem primariamente uma terna preocupação por sua Mãe; mas são, antes, uma fórmula de revelação que manifesta o mistério duma missão salvífica especial. Jesus deixava-nos a sua Mãe como nossa Mãe. E só depois de fazer isto é que Jesus pôde sentir que «tudo se consumara» (Jo 19, 28). Ao pé da cruz, na hora suprema da nova criação, Cristo conduz-nos a Maria; conduz-nos a Ela, porque não quer que caminhemos sem uma mãe; e, nesta imagem materna, o povo lê todos os mistérios do Evangelho. Não é do agrado do Senhor que falte à sua Igreja o ícone feminino. Ela, que O gerou com tanta fé, também acompanha «o resto da sua descendência, isto é, os que observam os mandamentos de Deus e guardam o testemunho de Jesus» (Ap 12, 17). Esta ligação íntima entre Maria, a Igreja e cada fiel, enquanto de maneira diversa geram Cristo, foi maravilhosamente expressa pelo Beato Isaac da Estrela: «Nas Escrituras divinamente inspiradas, o que se atribui em geral à Igreja, Virgem e Mãe, aplica-se em especial à Virgem Maria (…). Alem disso, cada alma fiel é igualmente, a seu modo, esposa do Verbo de Deus, mãe de Cristo, filha e irmã, virgem e mãe fecunda. (…) No tabernáculo do ventre de Maria, Cristo habitou durante nove meses; no tabernáculo da fé da Igreja, permanecerá até ao fim do mundo; no conhecimento e amor da alma fiel habitará pelos séculos dos séculos».
286. Maria é aquela que sabe transformar um curral de animais na casa de Jesus, com uns pobres paninhos e uma montanha de ternura. Ela é a serva humilde do Pai, que transborda de alegria no louvor. É a amiga sempre solícita para que não falte o vinho na nossa vida. É aquela que tem o coração trespassado pela espada, que compreende todas as penas. Como Mãe de todos, é sinal de esperança para os povos que sofrem as dores do parto até que germine a justiça. Ela é a missionária que Se aproxima de nós, para nos acompanhar ao longo da vida, abrindo os corações à fé com o seu afecto materno. Como uma verdadeira mãe, caminha connosco, luta connosco e aproxima-nos incessantemente do amor de Deus. Através dos diferentes títulos marianos, geralmente ligados aos santuários, compartilha as vicissitudes de cada povo que recebeu o Evangelho e entra a formar parte da sua identidade histórica. Muitos pais cristãos pedem o Baptismo para seus filhos num santuário mariano, manifestando assim a fé na acção materna de Maria que gera novos filhos para Deus. É lá, nos santuários, que se pode observar como Maria reúne ao seu redor os filhos que, com grandes sacrifícios, vêm peregrinos para A ver e deixar-se olhar por Ela. Lá encontram a força de Deus para suportar os sofrimentos e as fadigas da vida. Como a São João Diego, Maria oferece-lhes a carícia da sua consolação materna e diz-lhes: «Não se perturbe o teu coração. (…) Não estou aqui eu, que sou tua Mãe?»
A Estrela da nova evangelização
287. À Mãe do Evangelho vivente, pedimos a sua intercessão a fim de que este convite para uma nova etapa da evangelização seja acolhido por toda a comunidade eclesial. Ela é a mulher de fé, que vive e caminha na fé, e «a sua excepcional peregrinação da fé representa um ponto de referência constante para a Igreja». Ela deixou-Se conduzir pelo Espírito, através dum itinerário de fé, rumo a uma destinação feita de serviço e fecundidade. Hoje fixamos n’Ela o olhar, para que nos ajude a anunciar a todos a mensagem de salvação e para que os novos discípulos se tornem operosos evangelizadores. Nesta peregrinação evangelizadora, não faltam as fases de aridez, de ocultação e até de um certo cansaço, como as que viveu Maria nos anos de Nazaré enquanto Jesus crescia: «Este é o início do Evangelho, isto é, da boa nova, da jubilosa nova. Não é difícil, porém, perceber naquele início um particular aperto do coração, unido a uma espécie de “noite da fé” – para usar as palavras de São João da Cruz – como que um “véu” através do qual é forçoso aproximar-se do Invisível e viver na intimidade com o mistério. Foi deste modo efectivamente que Maria, durante muitos anos, permaneceu na intimidade com o mistério do seu Filho, e avançou no seu itinerário de fé».
288. Há um estilo mariano na actividade evangelizadora da Igreja. Porque sempre que olhamos para Maria, voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e do afecto. N’Ela, vemos que a humildade e a ternura não são virtudes dos fracos, mas dos fortes, que não precisam de maltratar os outros para se sentir importantes. Fixando-A, descobrimos que aquela que louvava a Deus porque «derrubou os poderosos de seus tronos» e «aos ricos despediu de mãos vazias» (Lc 1, 52.53) é mesma que assegura o aconchego dum lar à nossa busca de justiça. E é a mesma também que conserva cuidadosamente «todas estas coisas ponderando-as no seu coração» (Lc 2, 19). Maria sabe reconhecer os vestígios do Espírito de Deus tanto nos grandes acontecimentos como naqueles que parecem imperceptíveis. É contemplativa do mistério de Deus no mundo, na história e na vida diária de cada um e de todos. É a mulher orante e trabalhadora em Nazaré, mas é também nossa Senhora da prontidão, a que sai «à pressa» (Lc 1, 39) da sua povoação para ir ajudar os outros. Esta dinâmica de justiça e ternura, de contemplação e de caminho para os outros faz d’Ela um modelo eclesial para a evangelização. Pedimos-Lhe que nos ajude, com a sua oração materna, para que a Igreja se torne uma casa para muitos, uma mãe para todos os povos, e torne possível o nascimento dum mundo novo. É o Ressuscitado que nos diz, com uma força que nos enche de imensa confiança e firmíssima esperança: «Eu renovo todas as coisas» (Ap21, 5). Com Maria, avançamos confiantes para esta promessa, e dizemos-Lhe:
Virgem e Mãe Maria,
Vós que, movida pelo Espírito,
acolhestes o Verbo da vida
na profundidade da vossa fé humilde,
totalmente entregue ao Eterno,
ajudai-nos a dizer o nosso «sim»
perante a urgência, mais imperiosa do que nunca,
de fazer ressoar a Boa Nova de Jesus.
Vós, cheia da presença de Cristo,
levastes a alegria a João o Baptista,
fazendo-o exultar no seio de sua mãe.
Vós, estremecendo de alegria,
cantastes as maravilhas do Senhor.
Vós, que permanecestes firme diante da Cruz
com uma fé inabalável,
e recebestes a jubilosa consolação da ressurreição,
reunistes os discípulos à espera do Espírito
para que nascesse a Igreja evangelizadora.
Alcançai-nos agora um novo ardor de ressuscitados
para levar a todos o Evangelho da vida
que vence a morte.
Dai-nos a santa ousadia de buscar novos caminhos
para que chegue a todos
o dom da beleza que não se apaga.
Vós, Virgem da escuta e da contemplação,
Mãe do amor, esposa das núpcias eternas
intercedei pela Igreja, da qual sois o ícone puríssimo,
para que ela nunca se feche nem se detenha
na sua paixão por instaurar o Reino.
Estrela da nova evangelização,
ajudai-nos a refulgir com o testemunho da comunhão,
do serviço, da fé ardente e generosa,
da justiça e do amor aos pobres,
para que a alegria do Evangelho
chegue até aos confins da terra
e nenhuma periferia fique privada da sua luz.
Mãe do Evangelho vivente,
manancial de alegria para os pequeninos,
rogai por nós.
Amen. Aleluia!
Dado em Roma, junto de São Pedro, no encerramento do Ano da Fé, dia 24 de Novembro – Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo – do ano de 2013, primeiro do meu Pontificado.
[Franciscus PP]
Fonte: News.va
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26 novembro, 2013 26 novembro, 2013 G. M. Ferretti
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Roberto de Mattei em Brasília – 10 de dezembro. Faça sua inscrição! →
86 comentários sobre “Exortação Apostólica “Evangelii Gaudium”.”
Airton disse:
26 novembro, 2013 às 9:57 am
“Uma das tentações mais sérias que sufoca o fervor e a ousadia é a sensação de derrota que nos transforma em pessimistas lamurientos e desencantados com cara de vinagre”.
Isso é um texto magisterial?! Que nível!!!!!!!
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Roger disse:
26 novembro, 2013 às 10:25 am
Caramba…Não poderia ser mais sucinto?
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The Bat disse:
26 novembro, 2013 às 10:25 am
O Papa fala muito contra o individualismo e nada contra o coletivismo.
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Pedro Henrique disse:
26 novembro, 2013 às 10:26 am
O processo de auto-demolição da Igreja continuará e cada vez com mais potência. É inacreditável…
94. Este mundanismo pode alimentar-se sobretudo de duas maneiras profundamente relacionadas. Uma delas é o fascínio do gnosticismo, uma fé fechada no subjectivismo, onde apenas interessa uma determinada experiência ou uma série de raciocínios e conhecimentos que supostamente confortam e iluminam, mas, em última instância, a pessoa fica enclausurada na imanência da sua própria razão ou dos seus sentimentos. A outra maneira é o neopelagianismo auto-referencial e prometeuco de quem, no fundo, só confia nas suas próprias forças e se sente superior aos outros por cumprir determinadas normas ou por ser irredutivelmente fiel a um certo estilo católico próprio do passado. É uma suposta segurança doutrinal ou disciplinar que dá lugar a um elitismo narcisista e autoritário, onde, em vez de evangelizar, se analisam e classificam os demais e, em vez de facilitar o acesso à graça, consomem-se as energias a controlar. Em ambos os casos, nem Jesus Cristo nem os outros interessam verdadeiramente. São manifestações dum imanentismo antropocêntrico. Não é possível imaginar que, destas formas desvirtuadas do cristianismo, possa brotar um autêntico dinamismo evangelizador.”
–
Descobrimos que há um ‘certo estilo católico próprio do passado’… Não nos enganemos… trata-se da Missa de sempre. Jamais abolida, por tanto não se trata do passado, nem muito menos de restauração, pois não se restaura aquilo que nunca foi perdido…
Para o Papa, esses católicos são narcisistas e autoritários, sentem-se superiores aos demais e só confiam em si próprios…
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Pedro Henrique disse:
26 novembro, 2013 às 10:35 am
Há, para concluir… elitismo narcisista e autoritário tem são os modernistas, que ao invés de evangelizarem, destorem a fé do povo. E geralmente são os fiéis simples os mais prejudicados pelos progressistas, modernistas e todos esses filhos do diabo que assaltaram a Igreja Católica. Aqueles que buscam um maior conhecimento da fé o fazem não por prepotência ou para se sentir superior aos demais, mas exatamente para ter essa segurança doutrinal tão necessária contra esses modernistas e hereges que destorem o que ainda resta de fé entre as pessoas.
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Hermes Rodrigues Nery disse:
26 novembro, 2013 às 11:19 am
“213. Entre estes seres frágeis, de que a Igreja quer cuidar com predilecção, estão também os nascituros, os mais inermes e inocentes de todos, a quem hoje se quer negar a dignidade humana para poder fazer deles o que apetece, tirando-lhes a vida e promovendo legislações para que ninguém o possa impedir. Muitas vezes, para ridiculizar jocosamente a defesa que a Igreja faz da vida dos nascituros, procura-se apresentar a sua posição como ideológica, obscurantista e conservadora; e no entanto esta defesa da vida nascente está intimamente ligada à defesa de qualquer direito humano. Supõe a convicção de que um ser humano é sempre sagrado e inviolável, em qualquer situação e em cada etapa do seu desenvolvimento. É fim em si mesmo, e nunca um meio para resolver outras dificuldades. Se cai esta convicção, não restam fundamentos sólidos e permanentes para a defesa dos direitos humanos, que ficariam sempre sujeitos às conveniências contingentes dos poderosos de turno. Por si só a razão é suficiente para se reconhecer o valor inviolável de qualquer vida humana, mas, se a olhamos também a partir da fé, «toda a violação da dignidade pessoal do ser humano clama por vingança junto de Deus e torna-se ofensa ao Criador do homem».”
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Fernando de Oliveira Silva disse:
26 novembro, 2013 às 1:27 pm
«toda a violação da dignidade pessoal do ser humano clama por vingança junto de Deus e torna-se ofensa ao Criador do homem».”
Será, professor, o trecho da Exortação Apostolica Christifideles Laici do Papa João Paulo II colocado aí não causa a impressão de que a agenda homossexual não deve ser violada?
Pois é….professor, não ficaria tão empolgado por um papa defender os nascituros da violência do aborto, pois as imprecisões textuais, deixam outras questões:
Os direitos das feministas e vadias?
E quanto ao próximo sínodo que terá por tema “Os desafios da família pastoral no contexto da NOVA Evangelização”?
Mais outra: não são os pecados do homem que bradam ao Céu e pedem vingança a Deus? Ou seja, não são as violações às leis de Deus que bradam vingança a Ele?
Não quero ser profeta de desgraças, mas pelo lido(visto) toda a infestação diabólica que assola o catolicismo na America Latina começa a tomar conta da cúria romana para espalhar-se no restante do orbe católico.
Os acontecimentos são infaustos? O textual da exortação o é?
Podemos não estar próximos ao juízo final(isto é mistério), porém o pessimismo – agora sem desculpas com as questões de jornalismo(entrevistador e entrevistado) – aponta no horizonte.
Dei-me à carapuça que queiram.
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Leonardo disse:
26 novembro, 2013 às 11:32 am
Como papa, se me preocupo em ouvir o povo, como ouvir a Deus para falar ao povo, pois, “quem foi seu conselheiro, quem pode adentrar no sítio da Sabedoria”? Nada mais do que democracia… E Lênin disse a quem a democracia serviria como luva… Acerca da alegria, num mundo que se pauta pela diversão, como ensinar a Sabedoria da Cruz e como dar esperança como a resposta de Cristo a São Pedro: “tereis cem vezes mais provações, mas tereis toda a minha consolação”? E não foi por isso que o cientista que estudou o Sudário disse nunca ter visto uma vítima de intensa tortura ter um semblante tão seguro e tranquilo? “Todas as vezes que a Igreja se afasta da Cruz enche-se de heresias”…
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victorpicanco disse:
26 novembro, 2013 às 11:33 am
Outro tapa em Medjugorje?
“”70. Certo é também que, às vezes, se dá maior realce a formas exteriores das tradições de grupos concretos ou a supostas revelações privadas, que se absolutizam, do que ao impulso da piedade cristã. Há certo cristianismo feito de devoções – próprio duma vivência individual e sentimental da fé – que, na realidade, não corresponde a uma autêntica «piedade popular». Alguns promovem estas expressões sem se preocupar com a promoção social e a formação dos fiéis, fazendo-o nalguns casos para obter benefícios económicos ou algum poder sobre os outros.”
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M. Silva disse:
26 novembro, 2013 às 4:55 pm
Não! É o velho golpe modernista de derrubar a piedade popular para substituí-la pelo ativismo ideológico sócio-político da TL. Traduzindo em miúdos: rezar não adianta; o que adianta é pregar ideologias e lutar por estruturas mais justas no sentido marxista. É o desprezo pela oração. É o neopelagianismo que o Papa diz condenar…Ateísmo teórico e prático.
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victorpicanco disse:
26 novembro, 2013 às 11:35 am
Segundo o Rorate-Caeli, é o texto mais “escolástico” desde o Fides et Ratio, e é mais tomista do que qualquer documento de Bento XVI.
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Marcelo Costa disse:
26 novembro, 2013 às 11:48 am
Estou triste…………….triste e decepcionado !! Sinto que os verdadeiros Católicos , não os “melhores” , os mais féis , os que vivem a Fé Católica na sua Integridade e radicalidade, sem abrir concessões , e que escolheram ser fiéis e dar a vida por Cristo e por seu Evangelho , mais uma vez são taxados de “inimigos” , elitistas , narcisistas , autoritários , múmias que vivem “um catolicismo do passado ??!!”…..
Meu Deus…..que religião estão criando , uma que afronta todo o Magistério e Tradição da Igreja de 2000 anos ? Que contradiz todos os santos , doutores e Papas e concílios deste “passado tenebroso” ??
Rezo pelo Santo Padre , é só o que me resta fazer…..
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Alexandre Semedo disse:
26 novembro, 2013 às 11:48 am
Uma das poucas coisas que eu aprendi na minha vida é que a verdade é fácil de explicar e que poucas palavras bastam para convencer-nos dela.
O texto acima tem mais de 45.000 palavras!!!
E pensar que Nosso Senhor se limitou a dizer: “Ide por todo mundo, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos tempos.” Frase curta, clara e encorajadora. E que sempre bastou para os verdadeiros cristãos.
Sinceramente (e desculpem-me os demais): há muitos anos que, apesar de amá-los e de honrá-los publicamente, eu não me animo a ler NADA que provém dos Papas, justamente porque dizem, dizem, dizem e, no final, ninguém sabe exatamente o que disseram.
Precisamos, na minha opinião, de concisão e de clareza.
Abs.
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Teresa disse:
26 novembro, 2013 às 11:18 pm
Leia Bento XVI e mudará de opinião. É um desafio.
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Jairo Cesar disse:
27 novembro, 2013 às 10:45 am
Leia Bento XVI, conforme indicação da Teresa, Pio XII e São Pio X. E, com certeza, mudará de opinião.
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Henrique D. disse:
26 novembro, 2013 às 12:18 pm
87. Neste tempo em que as redes e demais instrumentos da comunicação humana alcançaram progressos inauditos, sentimos o desafio de descobrir e transmitir a «mística» de viver juntos, misturar-nos, encontrar-nos, dar o braço, apoiar-nos, participar nesta maré um pouco caótica que pode transformar-se numa verdadeira experiência de fraternidade, numa caravana solidária, numa peregrinação sagrada.
Nem aqui nem em Júpiter isso é Católico.
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Daniel Vergara disse:
26 novembro, 2013 às 12:29 pm
ele defendeu a reforma das paróquias, e citou a igreja brasileira como exemplo, por causa da sua luta pela reforma agrária.
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Marian disse:
26 novembro, 2013 às 12:37 pm
PARA A I R T O N !!!
Em qual paragrafo, voce leu o…”vinagre”?????…Por favor, me diga.Obrigada!
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Marian disse:
26 novembro, 2013 às 12:39 pm
ATENÇAO, também …. para os paragrafos: 103, 104, 63, 247 até 258, 53, 54, 49, 46, 41 e 42.!!!
MARANATHA!!!!
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Flavio disse:
26 novembro, 2013 às 1:14 pm
Precisamos, na minha opinião, de concisão e de clareza.
Perfeito,Alexandre! É isso mesmo!
Fiquem com Deus.
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Gederson disse:
26 novembro, 2013 às 1:28 pm
Novamente o neopelagianismo aparece em discursos do Papa Francisco. O curioso é que vemos a 50 anos uma Igreja que se auto-referência no Concílio Vaticano II confiando apenas em suas forças e se sentindo superior exatamente ‘a um certo estilo católico próprio do passado” que ela parece ter se esquecido plenamente uma vez que não dá aos fiéis nenhuma segurança doutrinal e disciplinar. É como diz a dona do Blog Italiano Chiesa e Post Concilio; uma Igreja que nunca se refere ao seu passado e ao objeto da revelação, mas sempre ao seu presente e a si mesma (Paulo VI disse que com o Concílio Vaticano II “a Igreja tomou consciência de si mesma”). Qualquer um que vê o que acontece nas Missas de Paulo VI vê claramente o que é narcisismo e o autoritarismo é bem evidente quando se sabe que não temos a correta interpretação do Concílio (foi exigido da FSSPX a aceitação do Concílio nestes termos). Neste caso, ele foi imposto pela força do que e de quem mesmo?
A “suposta” segurança doutrinal sempre existiu na Igreja até 1965 e quem garante isso é o próprio Espírito Santo. Agora com o frasário modernista que passou a reinar na Igreja a partir do Concílio, alguém pode ainda ver alguma segurança doutrinal em textos ambíguos e em um magistério que se omite a encerrar os questionamentos suscitados pelo próprio Concílio? O que o Papa escreve sobre analisar e classificar é algo sem sentido. Quando se analisa ou se classifica alguém essa analise é feita em função de um fim. Um médico analisa e classifica alguém para curá-lo se possível, ele não condena ninguém. Agora como alguém pode remediar sem diagnóstico? Como evitar o contágio coletivo de doenças transmissíveis sem análise e classificação? No caso da gripe suína vimos todo um cuidado para ela não se espalhar, mas no caso do erro, da mentira e da heresia, não existe mais essa preocupação. Quero dizer, enquanto se analisa e classifica alguém com gripe suína, todos sabem que podem ficar doentes em contato com essa pessoa, mas em termos espirituais, a própria autoridade conciliar considera saudável para os fiéis a convivência com os hereges, que já não são nem sequer analisados e classificados. O próprio Concílio analisou e classificou o homem moderno e é uma análise e uma classificação que parece um fim em si mesmo (afinal “‘O homem, única criatura sobre a terra a ser querida por Deus por si mesma, propter se ipsam’). Não dá para saber exatamente em vista de qual fim essa análise foi feita ou será que podemos agora depois de 50 anos afirmar com certeza que ela foi feita em vista da divinização do homem?
Quando o Papa fala em evangelizar, parece falar em uma leitura do Evangelho, pois é como se o Evangelizado não devesse dar assentimento a nenhuma verdade e obedecer a alguma lei (Vejam os textos: “Prassi ateoretica e “magistero liquido”. Sembra non ci sia scampo.” http://chiesaepostconcilio.blogspot.com.br/2013/10/prassi-ateoretica-e-magistero-liquido.html ; “Alcune osservazioni sulla Lumen Fidei”.http://chiesaepostconcilio.blogspot.com.br/2013/08/alcune-osservazioni-sulla-lumen-fidei.html e particularmente o texto “Doutrina da Igreja Católica a respeito do uso dos livros sagrados” http://salveregina.altervista.org/blog/arquivos/98 que mostra o completo esvaziamento do significado da palavra “evangelizar”). Resumindo a questão da Evangelização, podemos dizer que hoje se falar em Evangelização sem se saber o que é próprio Evangelho.
No mais concordo com as palavras do Alexandre Semedo e acrescento: o veneno da Nova Teologia corre por esses textos…
Fiquem com Deus.
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Fernando de Oliveira Silva disse:
26 novembro, 2013 às 2:22 pm
Com agravante que Roma agora veste a roupagem modernista à America Latina, ou seja, o modernismo que tem no seu cerne a TL aprimorada, com todas as insidias dela e mais persuasiva.
Depois dessa “exortação”, não é mais o cavalo que carrega os GREGOS-TLs, mas o modernismo na sua forma mais pura e integra – com toda sua peçonha letal – ; que ocupa Roma.
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Gederson disse:
26 novembro, 2013 às 1:48 pm
Pedro, o curioso é que as palavras do Papa foram as mesmas usadas pelo Pe. Fidenzio Volpi Comissário dos FFI.
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Renato Lima disse:
26 novembro, 2013 às 1:51 pm
“53. Assim como o mandamento «não matar» põe um limite claro para assegurar o valor da vida humana, assim também hoje devemos dizer «não a uma economia da exclusão e da desigualdade social». Esta economia mata. Não é possível que a morte por enregelamento dum idoso sem abrigo não seja notícia, enquanto o é a descida de dois pontos na Bolsa. Isto é exclusão. Não se pode tolerar mais o facto de se lançar comida no lixo, quando há pessoas que passam fome. Isto é desigualdade social. Hoje, tudo entra no jogo da competitividade e da lei do mais forte, onde o poderoso engole o mais fraco. Em consequência desta situação, grandes massas da população vêem-se excluídas e marginalizadas: sem trabalho, sem perspectivas, num beco sem saída. O ser humano é considerado, em si mesmo, como um bem de consumo que se pode usar e depois lançar fora. Assim teve início a cultura do «descartável», que aliás chega a ser promovida. Já não se trata simplesmente do fenómeno de exploração e opressão, mas duma realidade nova: com a exclusão, fere-se, na própria raiz, a pertença à sociedade onde se vive, pois quem vive nas favelas, na periferia ou sem poder já não está nela, mas fora. Os excluídos não são «explorados», mas resíduos, «sobras».
54. Neste contexto, alguns defendem ainda as teorias da «recaída favorável» que pressupõem que todo o crescimento económico, favorecido pelo livre mercado, consegue por si mesmo produzir maior equidade e inclusão social no mundo. Esta opinião, que nunca foi confirmada pelos factos, exprime uma confiança vaga e ingénua na bondade daqueles que detêm o poder económico e nos mecanismos sacralizados do sistema económico reinante. Entretanto, os excluídos continuam a esperar. Para se poder apoiar um estilo de vida que exclui os outros ou mesmo entusiasmar-se com este ideal egoísta, desenvolveu-se uma globalização da indiferença. Quase sem nos dar conta, tornamo-nos incapazes de nos compadecer ao ouvir os clamores alheios, já não choramos à vista do drama dos outros, nem nos interessamos por cuidar deles, como se tudo fosse uma responsabilidade de outrem, que não nos incumbe. A cultura do bem-estar anestesia-nos, a ponto de perdermos a serenidade se o mercado oferece algo que ainda não compramos, enquanto todas estas vidas ceifadas por falta de possibilidades nos parecem um mero espectáculo que não nos incomoda de forma alguma.”
Desprezo os dois parágrafos.
Não entende nada de economia!
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Indi disse:
26 novembro, 2013 às 1:52 pm
Marian atentei-me a dois parágrafos citados por você:
103 – “… é preciso ampliar os espaços para uma presença feminina mais incisiva na Igreja. Porque «o génio feminino é necessário em todas as expressões da vida social; por isso deve ser garantida a presença das mulheres também no âmbito do trabalho» e nos vários lugares onde se tomam as decisões importantes, tanto na Igreja como nas estruturas sociais.”
104 – “… A configuração do sacerdote com Cristo Cabeça – isto é, como fonte principal da graça – não comporta uma exaltação que o coloque por cima dos demais. Na Igreja, as funções «não dão justificação à superioridade de uns sobre os outros». Com efeito, uma mulher, Maria, é mais importante do que os Bispos. Mesmo quando a função do sacerdócio ministerial é considerada «hierárquica», há que ter bem presente que «se ordena integralmente à santidade dos membros do corpo místico de Cristo». A sua pedra de fecho e o seu fulcro não são o poder entendido como domínio, mas a potestade de administrar o sacramento da Eucaristia; daqui deriva a sua autoridade, que é sempre um serviço ao povo. Aqui está um grande desafio para os Pastores e para os teólogos, que poderiam ajudar a reconhecer melhor o que isto implica no que se refere ao possível lugar das mulheres onde se tomam decisões importantes, nos diferentes âmbitos da Igreja.”
Espero que estes dois parágrafos não estejam se referindo a um pensamento súbito que me veio a mente ao terminar de lê-los.
Os outros parágrafos também merecem uma atenção e reflexão.
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Gederson disse:
26 novembro, 2013 às 1:56 pm
Complementando o comentário maior:
Nosso Senhor disse que nos enviaria como cordeiros em meio a lobos e recomendou nos que sejamos simples como as pombas e prudentes como as serpentes. Então, suponhamos que estamos diante de um lobo, se não o analisamos e classificamos, poderemos ainda ser simples como as pombas e prudentes como as serpentes?
Outro caso: Ele também disse que não devemos dar aquilo que é santo aos cães e nem atirar pérolas aos porcos. Então, também neste caso, para não analisar e não classificar devemos dar o que é santo aos cães e atirar pérolas aos porcos?
Agora me pergunto:
Que evangelização é essa?
A impressão que se tem é que algumas palavras se tornaram mantras, não há um ser que define pastoral e evangelização são apenas palavras que nomeiam alguma coisa é o nominalismo…
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Felipe Leão disse:
26 novembro, 2013 às 2:10 pm
FRATRES;
Realmente, tais afirmações estão em pleno acordo com o concílio deles, afinal, ele é o Papa do Concílio.
Ademais, é notória sua preocupação em conceder mais “liberdade de ação” e mais “poder” às Conferências Episcopais, em uma “reforma do papado”, segundo muitos comentários.
É, FRATRES, para os que seguem a nova igreja fica cada vez mais difícil imaginar o papa Francisco rezando a Missa, ou estimulando o uso do Summorum, do Motu Proprio ou oferecendo maior “liberdade de ação” aos Institutos Ecclesia Dei…
Ledo engano…
Penso que isso fará que muitos na FSSPX repensem as posições até então tomadas e reformulem a maneira de tratar com Roma, cada dia mais distante daquilo que os Apóstolos ensinaram. Então, diante de tudo isso questiono: se o Mons. Fellay tivesse “assinado” o tal “acordo” com a Roma Apóstata, o que ele faria? Teria que se “auto-excomungar”?
Acredito que seja um momento de reflexão profunda a leitura desse documento, o qual demonstra uma clara e evidente ideia reformista e em plena continuidade com o tal “espírito conciliar”, e não adianta determinados comentaristas “neo-con” “interpretarem as palavras do Sumo Pontífice”, já que em entrevistas e agora em um documento oficial sem nenhuma obscuridade, muito ao contrário, mostra-se extremamente liberal e progressista.
E os tais “Ecclesia Dei”, o que farão com as reformas que advirão? Continuarão em “plena comunhão” com os apóstatas hereges e ecumenistas?
Diante de tudo isso, somente rezando muito para que o Coração de Jesus tenha piedade daquilo que resta de Sua Igreja: os humildes fieis que ainda pensam estar na “barca de Pedro”.
Quanto àqueles que como a maioria que aqui frequentamos, lendo e comentando neste Blog, devemos nos empenhar cada vez mais em Orações e em estudos doutrinais, especialmente no estudo do Catecismo de S. Pio X e em livros que mostrem as falsidades do famigerado Concílio e de sua apostasia e heresias.
Ao criticar as Mensagens de algumas Aparições, o papa Bergoglio demonstra como seus predecessores sua total “independência” ante as manifestações da Santíssima Virgem, especialmente Quito, la Salette, Fátima e Akita.
Tal qual nos alerta o Antigo Testamento: “enviarei ao mundo fome e sede da Palavra de Deus”, dita pelo santo Profeta Isaías, que mais do que nunca vemos evidenciada hoje.
Portanto FRATRES, para nós, que seguimos a Fé Católica, resta-nos a Oração e a formação pessoal e familiar diante dessa nova realidade que se nos apresenta, onde a mentira e a falsa igreja se apresentam ao mundo com ares de verdade.
Bem nos avisaram os Santos Profetas, bem como a Santíssima Virgem.
Não nos esqueçamos da Mensagem de la Salette: “(…) e Roma perderá a Fé e tornar-se-á a sede do anticristo”.
Diante de tudo isso que se mostra, com total clareza e evidência, há alguma dúvida?
Para terminar, uma pergunta, feita pelo próprio Cristo:
“Quando o Filho do Homem voltar à Terra, acaso encontrará Fé sobre a Terra?”
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G. M. Ferretti disse:
26 novembro, 2013 às 2:33 pm
Rui Machado, sua mensagem chegou toda deformada. Por favor, queira reenviá-la sem usar acentos. Creio que isso resolverá o problema.
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luis disse:
26 novembro, 2013 às 2:42 pm
“252 …Os escritos sagrados do Islão conservam parte dos ensinamentos cristãos; Jesus Cristo e Maria são objecto de profunda veneração e é admirável ver como jovens e idosos, mulheres e homens do Islão são capazes de dedicar diariamente tempo à oração e participar fielmente nos seus ritos religiosos…” O que quer isto dizer!!! “Jesus Cristo” é venerado!! então para eles Jesus também é o Cristo para o Islão???? Afinal de contas o Islão também é cristão!!!!
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M. Silva disse:
26 novembro, 2013 às 5:07 pm
Que o digam os massacrados pelos islâmicos no Oriente Médio (Síria, Iraque, Egito), África, e no resto da Ásia (Paquistão, Índia). Quanta bondade com os assassinos! Deve ser o “Credo do Assassino” (Assassin’s Creed, aquele jogo barra-pesada). Vejam as diferenças:
8 coisas sobre o Senhor Jesus Cristo presentes no Alcorão
Em seu livro “Encontrei a Cristo no Alcorão”, recentemente publicado em espanhol, Mario Joseph, que foi imã muçulmano na Índia e hoje é católico, explica, exactamente, o que o Alcorão diz sobre Jesus Cristo e o que o levou a fé cristã. (…)
Os muçulmanos, inclusive os poucos letrados, acreditam conhecer Jesus o suficiente, eles o tem integrado em sua cosmovisão, como um profeta a mais. Mario acredita que o Alcorão não leva muito mais muçulmanos ao cristianismo é porque muitos muçulmanos não conhecem com detalhes o Alcorão e não fazem perguntas sobre isso.
O muçulmano comum conhece e professa Jesus, segundo o Alcorão foi um grande profeta antes de Maomé, que Deus o milagrosamente gerou em Maria sem contacto masculino, que fez milagres, etc. A chave que perturbou a Mario Joseph é que até que ponto Jesus é grande, sobre tudo quando se compara com o que o Alcorão diz de Maomé. Usar o Alcorão para comprovar as diferenças de Jesus e Maomé é algo que esta começando a se espalhar. No âmbito cristão protestante, o teólogo e apologia evangélico Norman L. Geisler, e observa em 6 pontos a comparação entre ambos ‘profetas’, segundo o Alcorão.
1) O Alcorão reconhece que Jesus nasceu de uma mulher virgem, enquanto Maomé não (a tradição islâmica conhece bem os pais de Maomé, Abdulá e Amina).
2) O Alcorão reconhece que Jesus não pecou, não tinha pecado nele, enquanto reconhece que Maomé era um pecador.
3) No Alcorão, Jesus é chamado de ‘Messias’, isto é, o Ungido, um titulo muito alto que Maomé não recebeu.
4) No Alcorão Jesus é chamado de “a Palavra de Deus’, um titulo poderoso e elevado, que Maomé também não recebeu.
5) No Alcorão é afirmado várias vezes que Jesus fazia milagres, enquanto neste livro Maomé nada fez.
6) Jesus no Alcorão é ascendido ao céu com seu corpo; coisa que o Alcorão não reconhece sobre Maomé.
Mario Joseph, quando ainda era um imã muçulmano e se chamava Suleimán, sem conhecer nada sobre Geisler e sua exposição, já havia notado esses aspectos que os perturbavam.
E quando perguntava aos seus mestres, se isso não significava que Jesus era maior que Maomé, talvez muito maior, eles não sabiam responder com razões. Mas Mario Joseph aponta alguns detalhes interessantes.
7) O nome de Maomé aparece no Alcorão apenas 4 vezes, sob dois nomes: Ahmed e Mohammed. No entanto Jesus é mencionado no Alcorão com 4 títulos poderosos: Kalimathullahi (Palavra de Deus), Ruhullahi (Espírito de Deus), Isá al-Masih (Jesus o Messias) e finalmente, Ibnu Mariam (filho de Maria, titulo poderoso porque Maria é a mais excelentes das mulheres, protegida de Deus, um exemplo para todos, etc…)
8) O capitulo 19 do Alcorão, intitulado ‘Maria”, canta louvores surpreendentes a Jesus que Mario não via atribuídas em Maomé a saber:
– Jesus é a Palavra de Deus
– Jesus é o Espírito de Deus
– Deu vida a pássaros de barro (a história Corão leva o Evangelho apócrifo de Tomé, ou os Filhos do segundo século ) .
– Ele curou doenças incuráveis
– Ele deu vida aos mortos
– É Omnisciente
– “Ele revelou todos os segredos ”
– “Subiu ao céu ”
– “Todavia esta vivo”
– “Cristo voltará ”
Como encaixar tudo isso com a suposta autoridade de Maomé?
E isso se refere somente o que se encontra registado no Alcorão: e nos Hadith e outras fontes de tradição islâmica, se vê claramente por exemplo, que os demónios não se aproximavam de Jesus e Maria, devido a sua pureza e santidade, enquanto hostilizavam a Maomé. Não faz isso Jesus alguém muito superior?
Maomé peca, Jesus não.
Maomé tem que pedir perdão por suas faltas
Embora os clérigos muçulmanos e lideres religiosos islâmicos falem maravilhas de Maomé, no Alcorão é visto, por exemplo, como na Sura 47, que diz ao ‘profeta’: “Sabe, portanto, que não há mais divindade, além de Deus e implora o perdão das tuas faltas” e mais adiante, “Para que Deus perdoe as tuas faltas, passadas e futuras, agraciando-te e guiando-te pela senda reta.” (em 48,2)
Em vez disso, Jesus, nem no Corão ou no Evangelho nunca pede perdão a Deus, Ele que insiste sobre a humildade, nunca reconheceu ter pecado. Nem cristãos nem muçulmanos atribuem pecado para Jesus.
Maomé é somente um apóstolo, Jesus é Ungido
E o título de “Messias” (Ungido) de Jesus, pode soar muito mais forte do que o de Maomé, que para o Alcorão é somente um ‘enviado’ (ou seja, ‘apóstolo’ em grego), o profeta (embora o Alcorão o chama de “o apostolo de Deus e o selo dos profetas” em 33,45).
Além disso,o título de que Jesus é a Palavra de Deus ressoa com força, já que Maomé não é nunca chamado assim. Um cristão fala com um muçulmano e insiste em que Jesus é Logos, a Palavra, algo eterno que está eternamente unido a Deus, não um mero homem, poderá avançar o bastante.
O corpo de Maomé está em Meca; e o de Jesus, no céu
Por outro lado, os muçulmanos não duvidam que o corpo de Maomé está enterrado em Meca, onde peregrinam. Também peregrinam nos túmulos de muitos outro profetas e homens santo e milagreiros. Mas sabem que não há um tumulo de Jesus, e que o corpo de Jesus não esta enterrado, e que o Santo Sepulcro não tem nenhum de seus restos mortal, como sabem também os cristãos. O Alcorão mesmo diz que Deus elevou a Jesus acima no céu. E acrescenta assim que “não o mataram nem o crucificaram, embora isso lhe pareça para eles” (Sura 4:157-158)
“E por dizerem: Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Deus, embora não sendo, na realidade,certo que o mataram, nem o crucificaram, senão que isso lhes foi simulado. E aqueles que discordam, quanto a isso, estão na dúvida, porque não possuem conhecimento algum, abstraindo-se tão-somente em conjecturas; porém, o facto é que não o mataram.
Outrossim, Deus fê-lo ascender até Ele, porque é Poderoso, Prudentíssimo.” (Sura 4:157-158).
Para entender Alá, passe pela Bíblia
Em seu emocionante testemunho, Mario conta que orou a Alá pedindo orientação sobre como deveria entender e tratar a Jesus; depois foi ao Alcorão e leu: “Porém, se estás em dúvida sobre o que te temos revelado, consulta aqueles que leram o Livro antes de ti. Sem dúvida que te chegou a verdade do teu Senhor; não sejas, pois, dos que estão em dúvida.” (Sura 10, Jonás, verso 94). Mario entendeu assombrado, que qualquer que tenha duvida sobre o Alcorão é referido pelo mesmo Alcorão ao que liam as escrituras anteriores, cristãos e judeus! Ou seja, para obter a perfeição do Alcorão, deve obter se na Bíblia.
Em seu depoimento (leia aqui) Mario conta como isso o levou, sendo um jovem Imã, a perguntar a uma monja em uma parada de ônibus, e como ela lhe encaminhou para a Divine Retreat Centre, Muringoor, onde hoje ele é um pregador católico, não sem passar por duras provas que explica em seu livro.
Papa Francisco: conhece tanto de doutrina católica quanto da islâmica (=nada).
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Milefólio disse:
27 novembro, 2013 às 1:03 pm
M. Silva: o seu conhecimento da doutrina islâmica sobre Jesus está até que bastante correto (segundo o Islam, ele é mesmo o Verbo de Deus nascido da Virgem pelo sopro do Espírito Santo, que fez milagres, deu vida aos mortos, foi elevado aos céus e voltará no fim dos tempos), mas o da doutrina sobre Muhammad (Maomé) também é = nada. Se você ou mais alguém quiserem conhecer a doutrina islâmica, devem procurá-la em fontes islâmicas fidedignas, assim como é preciso buscar a doutrina católica em fontes católicas fidedignas (o que você diria de alguém que avaliasse o catolicismo pelo Leonardo Boff, por exemplo?). Começa que o Alcorão não é a única fonte da doutrina islâmica; é preciso levar em conta também a sunna (o registro dos atos e palavras do Profeta Muhammad por seus companheiros) e as diversas doutrinas que foram se desenvolvendo pelo consenso dos sábios no decorrer dos séculos (tradição). Se você ler as verdadeiras fontes sunitas, vai ver que nada do que você disse sobre o Profeta Muhammad corresponde às crenças islâmicas a respeito dele. Não é legal falar sobre algo que não se conhece.
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Pe. Francisco Ferreira disse:
26 novembro, 2013 às 2:43 pm
Comentários tão rápidos! Vocês leram calmamente todo o texto? :-)
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Fernando de Oliveira Silva disse:
26 novembro, 2013 às 3:44 pm
E não é reverendo? Mas veja só, nas primeiras linhas da exortação deu o suficiente para provocar o asco.
Explico: 3. “[…]Convido todo o cristão, em qualquer lugar e situação que se encontre, a renovar hoje mesmo o seu encontro pessoal com Jesus Cristo[…]”
…encontro PESSOAL com Jesus Cristo?
Que eu saiba isso ocorria com os místicos em raras vezes.
Na certa, que isso se dará com a morte, ou melhor, com os novíssimos.
Então, reverendo, essa linguagem lírica não ajuda em nada o fiel.
Quero ver dessa exortação se fazer uma salada de hermenêutica, onde a gente simples não vai entender nada.
Coisa necessária hoje é o catecismo simples e direto.
No resto, parece-me um romantismo protestante.
Alguém pode sem graça de Deus – a graça haurida dos sacramentos – fazer alguma coisa agradável a Ele?
Sacramentos, estes, que custaram o Sangue de Deus!
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Fernando de Oliveira Silva disse:
26 novembro, 2013 às 9:34 pm
Certamente o senhor sabe as datas da sua primeira comunhão e de sua ordenação, pergunto: qual foi a data do seu primeiro encontro pessoal com Jesus Cristo?
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Rafael disse:
26 novembro, 2013 às 2:49 pm
Veja isto: “Os não-cristãos fiéis à sua consciência podem, por gratuita iniciativa divina, viver «justificados por meio da graça de Deus»” Evangelli Gaudium n 254 , exortação do Papa Francisco.
Em suma : salvação fora da Igreja!!
Em suma: Apostasia!!
Esse encíclica é tão ruim que deveria mudar de nome e se chamar Suma de erros !!
Isso é um soco em 2 mil anos de fé católica, a destruição de tudo em que todos os santos e doutores creram!!
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Nivaldo Jr. disse:
26 novembro, 2013 às 5:59 pm
Você se formou em teologia onde, hein?
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Maxwell disse:
26 novembro, 2013 às 6:22 pm
Não foi uma encíclica, foi uma exortação apostólica.
Não que isto amenize por ser um documento de importância menor que uma encíclica,
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Maxwell disse:
26 novembro, 2013 às 3:11 pm
Já faz muito tempo que digo isso e vou falar mais uma vez. O papa está arranjando ideia de criar um cisma.
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Pedro Henrique disse:
26 novembro, 2013 às 3:55 pm
É um verdadeiro acinte… é algo realmente assombroso:
254. Os não-cristãos fiéis à sua consciência podem, por gratuita iniciativa divina, viver «justificados por meio da graça de Deus» e, assim, «associados ao mistério pascal de Jesus Cristo». Devido, porém, à dimensão sacramental da graça santificante, a acção divina neles tende a produzir sinais, ritos, expressões sagradas que, por sua vez, envolvem outros numa experiência comunitária do caminho para Deus. Não têm o significado e a eficácia dos Sacramentos instituídos por Cristo, mas podem ser canais que o próprio Espírito suscita para libertar os não-cristãos do imanentismo ateu ou de experiências religiosas meramente individuais. O mesmo Espírito suscita por toda a parte diferentes formas de sabedoria prática que ajudam a suportar as carências da vida e a viver com mais paz e harmonia. Nós, cristãos, podemos tirar proveito também desta riqueza consolidada ao longo dos séculos, que nos pode ajudar a viver melhor as nossas próprias convicções.
–
É exatamente a segurança doutrinal que nos faz recusar trechos como esse. Quer dizer que agora quem não é católico pode ser justificado? Parece-me que houve o esquecimento de alguns pequenos detalhes. A boa fé do infiel ou seja a ignorância invencível da verdadeira religião e a prática da lei natural inscrita nos corações de todos os seres humanos.
Outra coisa. Vejam que para Francisco, esses não cristãos [justificados] vivem de acordo com certos sinais, ritos e expressões sagradas, que servem para envolver outros numa vida comunitária.
O mais espantoso é que ele considera que “Nós, cristãos, podemos tirar proveito também desta riqueza consolidada ao longo dos séculos, que nos pode ajudar a viver melhor as nossas próprias convicções.
Mas a nós, católicos, que vivemos fiéis “a um certo estilo católico próprio do passado” […] “já não há ardor evangélico, mas o gozo espúrio duma autocomplacência egocêntrica.”
Até que ponto vai o ódio pela Tradição, a ponto de negar aquilo que é patrimônio da Igreja e louvar rituais dos infiéis.
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Teresa disse:
26 novembro, 2013 às 11:24 pm
Realmente, é chocante!
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Antônio José de Oliveira disse:
26 novembro, 2013 às 4:39 pm
Detive-me, no item 16 (por acaso?) e vi que o Papa julga não dever substituir os epíscopos locais em problemáticas que sobressaem nos seus territórios. Acha, ao contrário, ser necessária uma descentralização. Já no ítem 26 também “por acaso”, li que A Igreja Peregrina é chamada por Cristo a uma reforma perene. Como instituição humana e terrena, a Igreja necessita perpetuamente desta reforma. Uma renovação eclesial é inadiável” Só li essas partes. Para mim basta. Ao Sr Alexandre Semedo ((26-11-13, às 11:48), digo: Fique tranquilo, 99 por cento dos que leram seus argumentos devem estar de acordo. .
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Neto disse:
26 novembro, 2013 às 5:07 pm
“252 …Os escritos sagrados do Islão conservam parte dos ensinamentos cristãos; Jesus Cristo e Maria são objecto de profunda veneração e é admirável ver como jovens e idosos, mulheres e homens do Islão são capazes de dedicar diariamente tempo à oração e participar fielmente nos seus ritos religiosos…”
Realmente Nosso Senhor e nossa Senhora são admiradíssimos pelos muçulmanos, da para ver tanta admiração com as explosões dos templos cristãos na síria, a decapitação de cristão no Afeganistão, etc isso que é admiração, agora imagina se os muçulmanos não admirassem Jesus e Maria. Com esse documento só nos resta Rezar.
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Rômulo Stücker disse:
26 novembro, 2013 às 5:26 pm
Ao Fernando de Oliveira Silva
26 novembro, 2013 às 3:44 pm
Quando o senhor comunga, não está em contato pessoal com Nosso Senhor? Quando reza, o senhor apenas repete as palavras da oração, ou antes busca um “estado de oração” de que, sim, muitos místicos falam, mas não apenas dirigindo-se a monges e monjas, como o senhor poderá descobrir numa leitura da Introdução à Vida Devota, de São Francisco de Sales?
E o padre que comentou acima tem razão: os teólogos de plantão estão produzindo seus comentários a respeito da Exortação em velocidade impressionante! Fruto de muito estudo e medo nenhum de incorrer em leviandade.
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Gederson disse:
26 novembro, 2013 às 5:49 pm
O ponto 254 é no mínimo curioso. Os pagãos seguindo a própria consciência criaram “deuses” e os adoraram. Na verdade, um católico normal pensaria assim, mas o Papa Francisco diz que é o Espírito quem cria as experiências religiosas coletivas para libertar os não cristãos do imanentismo ateu e de “experiências” religiosas individuais. Se o Papa Francisco aqui se refere ao Espírito Santo, ele atribui a ele a criação de falsas religioões como o Islã. Pode uma coisa dessas? No fim das contas as experiências religiosas coletivas pelo simples fato de serem coletivas são boas. O difícil é demonstrar como essa doutrina da salvação dos não cristãos e essa admiração pelo Islã fogem do pelagianismo. Particularmente essa admiração pelo Islã lembra muito a admiração da CNBB e do CIMI pelos índios, ou seja, se quer conservar culturas humanas e ao mesmo tempo o progresso da doutrina católica a qualquer custo.
No mais depois do Concílio, a solução para os problemas da Igreja é sempre a novidade. Sempre falam na busca de novas formas disso ou daquilo, ninguém erra ou peca mais, é tudo uma maravilha até mesmo as heresias sumiram de cena. O Concílio significou uma nova evangelização e hoje temos uma outra nova evangelização. O magistério conciliar aposta todas as suas fichas em novidades e quando uma envelhece, eles já preparam outra através desse discurso pela busca de novas formas. Tudo muito vazio e sem nenhum significado genuinamente católico.
Chesterton dizia que “o progresso deveria significar que o progresso significa que estamos caminhando rumo aquela visão, mas que hoje significa que todos os dias estamos mudando de visão”, é bem isso o que infelizmente vemos nas autoridades conciliares que se vê na Igreja Conciliar.
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Gederson disse:
26 novembro, 2013 às 6:07 pm
Será que as autoridades ainda acreditam que “sem fé é impossível agradar a Deus”?
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Antonio Jose Esteves disse:
26 novembro, 2013 às 6:16 pm
149. O pregador «deve ser o primeiro a desenvolver uma grande familiaridade pessoal com a Palavra de Deus: não lhe basta conhecer o aspecto linguístico ou exegético, sem dúvida necessário; precisa de se abeirar da Palavra com o coração dócil e orante, a fim de que ela penetre a fundo nos seus pensamentos e sentimentos e gere nele uma nova mentalidade». Faz-nos bem renovar, cada dia, cada domingo, o nosso ardor na preparação da homilia, e verificar se, em nós mesmos, cresce o amor pela Palavra que pregamos. É bom não esquecer que, «particularmente, a maior ou menor santidade do ministro influi sobre o anúncio da Palavra». Como diz São Paulo, «falamos, não para agradar aos homens, mas a Deus que põe à prova os nossos corações» (1 Ts 2, 4). Se está vivo este desejo de, primeiro, ouvirmos nós a Palavra que temos de pregar, esta transmitir-se-á duma maneira ou doutra ao povo fiel de Deus: «A boca fala da abundância do coração» (Mt 12, 34). As leituras do domingo ressoarão com todo o seu esplendor no coração do povo, se primeiro ressoarem assim no coração do Pastor.
Aqui está o problema dos nossos dias. Nos meios em que vivo, o pregador fala trinta minutos e se perguntarem ao povo: que disse o Sr. Padre?
Falou muito bem!
Mas o que disse que possa levar para casa e meditar?
-Não sei
Deus meu, são cegos e surdos. Uma congregação protestante tem um pregador e um grupo coral com elevado nível e suas salas estão cheias. Temos muitos bons Sacerdotes, a estes, que Deus os guarde, mas hà muitos que são padres por conveniência, tem vergonha de serem padres na rua e continuam a dizer que gostam do que fazem porque podem fazer o que querem sem serem identificados como membros do clero.
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Gederson disse:
26 novembro, 2013 às 6:52 pm
Vejam a nota 44:
[44] Santo Tomás de Aquino remarcaba que la multiplicidad y la variedad «proviene de la intención del primer agente», quien quiso que «lo que faltaba a cada cosa para representar la bondad divina, fuera suplido por las otras», porque su bondad «no podría representarse convenientemente por una sola criatura» (Summa Theologiae I, q. 47, art. 1). Por eso nosotros necesitamos captar la variedad de las cosas en sus múltiples relaciones (cf. Summa Theologiae I, q. 47, art. 2, ad 1; q. 47, art. 3). Por razones análogas, necesitamos escucharnos unos a otros y complementarnos en nuestra captación parcial de la realidad y del Evangelio.
Um Papa que fala de recepção parcial do Evangelho? Uai, o Espírito Santo não nos foi prometido para nos ensinar todas as coisas? A Igreja não nos ensina todas as coisas?
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Hermes Rodrigues Nery disse:
26 novembro, 2013 às 7:39 pm
Não conclui ainda a leitura da exortação, mas há pontos realmente muito problemáticos, de causar apreensões. Havia destacado o n. 213, da posição na defesa dos nascituros. Mas agora, lendo, parágrafo por parágrafo, vamos vendo uma nova hermenêutica, a propor uma revolução sem precedentes. Nº 27, diz Francisco: “Sonho com uma opção missionária capaz de transformar tudo, para que os costumes, os estilos, os horários, a linguagem e toda a estrutura eclesial se tornem um canal proporcionado mais à evangelização do mundo atual que à auto-preservação!” Realmente, uma revolução está em curso. Vou concluir a leitura, para ver o conjunto e a abrangência da revolução “programática” que querem propor.
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Fernando de Oliveira Silva disse:
27 novembro, 2013 às 10:37 am
Então professor, veja como está complicado. Um texto desses precisa de hermeutica. Contem nele um conjunto de verdades assente sobre a mentalidade do homem e não do Papa. Mas os sintomas são: náusea, fotofobia, desequilíbrio, sensação de vista escurecida e … zumbido no ouvido, sensação que estou PISANDO EM FALSO, tontura. Bom, isto já não pertence ao senhor. Vou consultar um médico para saber se tenho labirintite.
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Rafael Pessanha disse:
26 novembro, 2013 às 7:42 pm
Não li o texto. Sem emitir juízos, pelas referências bibliográficas:
Paulo VI (30); João Paulo II (74); Bento XVI (17); Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe (14); Vaticano II (19); João XXIII (1); Eusébio de Cesaréia (1); Isaac de Stella (1); XIII Sínodo dos Bispos (30); São Tomás de Aquino (6); Catecismo da Igreja Católica (2); Santo Agostinho (1);
Pio IX (0); São Pio X (0); Pio XI(0); Bento XV (0); Pio XII (0); Concilio Vaticano I (0); Concílio de Trento (0);
Percebe-se que as fontes em que bebeu prescindem dos papas imediatamente pré-concílio Vaticano II, e também Vaticano I.
Há de fato uma descontinuidade em relação a tudo o que antecede o Vaticano II. Mas não li o texto, por sinal extenso.
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Luis disse:
26 novembro, 2013 às 8:13 pm
Quanto tempo damos para que este texto seja retirado do site do Vaticano um, dois meses? Vai depender muito da receptividade, se houver muito barulho, poderão ser feitos alguns ajustes ou dizer que não foi o Papa de escreveu certas partes ou ainda dizer que o papa se esqueceu de rever o texto.
O papa com a sua natural apetência pelos media e pela sua necessidade em querer agradar a todos e ser bem visto por todos, ainda vai produzir umas declarações,por intermédio de terceiros, para explicar melhor o que queria dizer mas não disse ou disse mas não era aquilo que queria dizer…aguardemos pelos próximos capítulos.
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Leonardo Bastos disse:
26 novembro, 2013 às 8:26 pm
Off-topic: Este brasão papal no topo da matéria já teve algumas modificações. O brasão atual é este aqui: http://www.vatican.va/holy_father/francesco/elezione/stemma-papa-francesco_en.html
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Pedro Augusto disse:
26 novembro, 2013 às 8:52 pm
Perfeito o 1º parágrafo do comentário de Gederson! Permitam-me transcrevê-lo:
“Novamente o neopelagianismo aparece em discursos do Papa Francisco. O curioso é que vemos a 50 anos uma Igreja que se auto-referência no Concílio Vaticano II confiando apenas em suas forças e se sentindo superior exatamente ‘a um certo estilo católico próprio do passado” que ela parece ter se esquecido plenamente uma vez que não dá aos fiéis nenhuma segurança doutrinal e disciplinar. É como diz a dona do Blog Italiano Chiesa e Post Concilio; uma Igreja que nunca se refere ao seu passado e ao objeto da revelação, mas sempre ao seu presente e a si mesma (Paulo VI disse que com o Concílio Vaticano II ‘a Igreja tomou consciência de si mesma’). Qualquer um que vê o que acontece nas Missas de Paulo VI vê claramente o que é narcisismo e o autoritarismo é bem evidente quando se sabe que não temos a correta interpretação do Concílio (foi exigido da FSSPX a aceitação do Concílio nestes termos). Neste caso, ele foi imposto pela força do que e de quem mesmo?”
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Felipe Leão disse:
26 novembro, 2013 às 9:10 pm
FRATER Pedro Henrique;
Brilhante seu comentário!
Que Deus possa inspirar mais e mais Católicos a perceberem a nefasta destruição da Fé Católica pelos conciliaristas!
Rezemos e nos formemos, pois, ao que tudo demonstra com evidente clareza: coisas piores, muito piores virão!
Viva Cristo Rei!
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José Carneiro disse:
26 novembro, 2013 às 10:34 pm
“Penso, aliás, que não se deve esperar do magistério papal uma palavra definitiva ou completa sobre todas as questões que dizem respeito à Igreja e ao mundo. Não convém que o Papa substitua os episcopados locais no discernimento de todas as problemáticas que sobressaem nos seus territórios. Neste sentido, sinto a necessidade de proceder a uma salutar «descentralização».”
O Concílio Vaticano I parece que foi anulado, como o de Trento.
Depois disso não avancei muito na leitura, já que é só opinião do Papa, sem palavra definitiva nenhuma segundo ele deixa bem claro. Praticamente estamos com a Sé Apostólica vacante, onde hoje os bispos (estes sob o poder dos presbíteros, que por sua vez têm o que anima os leigos no mundo como senhor, como numa boa igreja moderna e herética) que tomam as ordens e têm o poder e o Papa é só enfeite que de vez em quando sugere algumas opiniões sobre as coisas da Igreja e do mundo mas que não tem autoridade nenhuma. Se pelo menos tivéssemos bispos como os ortodoxos têm, tradicionais, e se o Papa realmente não interferisse no crescimento da Tradição, ainda teríamos algum consolo… mas os bispos, do Brasil pelo menos, são majoritariamente apóstatas e o Papa ainda usa seu poder para atrapalhar a Tradição quando julga oportuno…
É com profunda tristeza que digo estas coisas!
Deus, que o Papa Francisco passe a seguir a Doutrina e Tradição da Igreja! Amém
São Pio X, rogai por nós!
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João Paulo Segundo de Mello disse:
26 novembro, 2013 às 10:54 pm
“Na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos por sua manifestação e por seu Reino, eu o exorto solenemente:
Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina.
Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, sentindo coceira nos ouvidos, segundo os seus próprios desejos juntarão mestres para si mesmos.
Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos.
Tu, porém, seja sóbrio em tudo, suporte os sofrimentos, faça a obra de um evangelista, cumpra plenamente o seu ministério.”
2 Timóteo 4:1-5
Sei que é copia e cola, mas retrata muito bem, ou melhor é o que São Paulo previa que acontece agora!
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Jorge Venicio Paes da Silveira disse:
26 novembro, 2013 às 11:04 pm
Irmãos e irmãs querido, chegou o tempo. É cruel, mas de Roma não nos vem mais o mínimo que seja de segurança. Tenho pensado e repensado: ou estivemos errados esse tempo todo ou o Papa atual leva a Barca ao abismo. Não adianta criticarmos de longe sem nada fazermos de concreto. Rezemos. Peçamos a Deus humildade e discernimento, coragem e força. Precisamos urgentemente ter certeza do que é o correto: os ensinamentos de Francisco ou os demais Papas (antes, durante e pós CVII). Francisco com “sua humildade” diz claramente: EU QUERO UMA IGREJA …
Precisamos que Deus nos fale claramente quem está errado. Assim, sem dúvidas, admitimos nossos erros ou enfrentamos Francisco.
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Teresa disse:
26 novembro, 2013 às 11:21 pm
Li meio pulado. Não vou comentar sem ler de novo. Mas talvez não comente pois é leitura difícil. Tem muita semelhança com textos da TL, artigos e documentos da CNBB, e outras coisas semelhantes. É difícil entender. São Tomas, Santo Agostinho, Bento XVI são leituras mais fáceis. Mas vou tentar de novo.
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Luiz Mendes disse:
26 novembro, 2013 às 11:39 pm
Amemos o nosso querido Papa Francisco, novo dom do Espirito Santos concedido para o bem da Igreja e da humanidade. Que dom maravilhoso a sua exortacao apostolica Evangelii Gaudium! Deo gratias!
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João M. disse:
27 novembro, 2013 às 8:15 am
O que dizer deste parágrafo?
“29. As outras instituições eclesiais, COMUNIDADES DE BASE e pequenas comunidades, movimentos e outras formas de associação são uma riqueza da Igreja que o Espírito suscita para evangelizar todos os ambientes e sectores. Frequentemente trazem um novo ardor evangelizador e uma capacidade de diálogo com o mundo que renovam a Igreja. Mas é muito salutar que não percam o contacto com esta realidade muito rica da paróquia local e que se integrem de bom grado na pastoral orgânica da Igreja particular. Esta integração evitará que fiquem só com uma parte do Evangelho e da Igreja, ou que se transformem em nómades sem raízes.”
São as ‘comunidades eclesiais de base’ da TL?
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G. M. Ferretti disse:
27 novembro, 2013 às 9:26 am
Amigos, peço a paciência de todos, pois ainda há 147 comentários aguardando liberação. Até a próxima semana tudo estará normalizado.
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Marian disse:
27 novembro, 2013 às 10:51 am
PARA: JORGE VENICIO E, TERESA!!!
CONCOOOORDO, contigo JORGE VENICIO. Precisamos de esclarecimentos…há muitas duvidas sobre quem está certo.
TERESA! Não leia em jejum esse…”texto”! DEUS te ajude a ter “estomago” para o ler de novo! Amém!
MARANATHA!
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Bruno disse:
27 novembro, 2013 às 11:30 am
Seria o PNHD 3 da Igreja????
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Kleber Santos disse:
27 novembro, 2013 às 12:31 pm
Sem entrar no mérito da Exsortação, até porque não tive tempo de lê-la com a calma e tranquilidade necessárias, faço apenas uma observação:
“EU SIM, TIVE UM ENCONTRO PESSOAL COM O SENHOR”
E o renovo a cada Santa Missa na qual comungo. Ele vem Pessoalmente me visitar. É o Senhor!
Acho engraçado que algumas pessoas critiquem o termo “encontro pessoal com Jesus Cristo”. Não acreditam que a Hóstia Consagrada seja realmente o Senhor? Não se encontram com Ele na Santa Comunhão?
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G. Duarte disse:
28 novembro, 2013 às 2:13 pm
Touché !
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Pedro Rocha disse:
27 novembro, 2013 às 12:42 pm
Irmãos, quando o Santo Padre fala de neopelagianos ele não está se referindo aos tradicionalistas seguidores do exemplo de Dom Antônio e Dom Lefebvre, mas de grupos sedevacantistas que não reconhecem a Autoridade dos Papas e mesmo dos Bispos após o reinado de Pio XII. Esses grupos seguem apenas as regras promulgadas até o fim da época citada e pretendem se salvar atendo-se a um rigorismo disciplinar à revelia do atual Magistério da Igreja.
Só consegui entender o neopelagianismo citado pelo Santo Padre quando li um site sedevacantista (não vou citar a URL porque o erro não deve ser propagado) com críticas à Dom Lefebvre por conta deste nunca ter impugnado os Papas reinantes como “hereges” (o que São Pio X também não fez na Pascendi acerca dos modernistas, diga-se) e pelas sagrações de Ecône, porque para aqueles rigoristas essas sagrações foram um erro disciplinar!
Por aí percebemos que a visão da crise dos sedevacantistas é muito diferente da expressada pelos tradicionalistas, pois enquanto estes repudiam a heresia modernista que se alastrou pelo clero, aqueles repudiam o próprio Vigário de Cristo em um pensamento que afronta diretamente a promessa de Nosso Senhor:
“Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.” (Mt 28, 20)
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André C.A. disse:
28 novembro, 2013 às 12:15 am
Mas esses grupos tem alguma expressão a ponto de serem citados repetidamente? O horror do clero modernista é para os tradicionalistas (que o diga Bento XVI, quando tentou alguma aproximação). Quem lembra o que a Igreja sempre foi são os tradicionalistas – não os sedevacantistas – e isso os “católicos da ruptura, da eterna transformação” não admitem.
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Rodrigo Fernandes disse:
27 novembro, 2013 às 12:45 pm
Não vou entrar no mérito do vocabulário mas a impressão que tenho é de estar lendo um documento da CNB do B.
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osires costa disse:
27 novembro, 2013 às 12:51 pm
Pedro Henrique,
São as eternas contradições do clero modernista, e agora com aval do Papa Francisco.
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adeli disse:
27 novembro, 2013 às 1:24 pm
Até onde li O Papa fala muito de Jesus Salvador mas nunca de Jesus Senhor,fala de Páscoa e ressureição e nunca da cruz.
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Bonifácio Vieira disse:
27 novembro, 2013 às 1:40 pm
Quando eu vi os bispos dançando na Jornada Mundial da Juventude, lembrei-me do profeta Jonas que fora enviado a Nínive, que segundo o relato, estava carcomida pelo pecado. Creio que a situação hoje é de longe, muito pior, por isso, não sei se a hora é de alegria, ou de choro, por tantas ofensas que praticamos contra Deus. Talvez, por esquecimento, tenha faltado na Encíclica o convite do Papa, para que todos se cubram de sacos e comecem a chorar pelos pecados. Talvez tenha se esquecido de chamar os bispos dançarinos e enviá-los a “Nínive” a fim de pregarem a conversão nos verdadeiros moldes traçados por Nosso Senhor e de sua Santa Igreja. Enquanto isso não acontece, lembremo-nos da palavra do Senhor a Jeremias: “Assim fala o Senhor: sustai vossos passos e escutai; informai-vos sobre os caminhos de outrora, vede qual a senda da salvação; segui-a…” Jr 6,16. É isso: basta que sigamos os caminhos de outrora, pois sem dúvida são mais seguros e não estão infectados pelas areias movediças da Nova Teologia!
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Ricardo Costa disse:
27 novembro, 2013 às 3:15 pm
Realmente não o li todo,,, tarefa dificílima para um católico ler um texto destes! Mas o que li, já foi o suficiente para perceber que se trata de uma junção da TL com a RCC
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Marco Antonio Felicio disse:
27 novembro, 2013 às 6:33 pm
Já se propôs que todas as religiões deveriam ser livres e o seu culto publicamente exercido.
Nós católicos rejeitamos esta ideia como contrária ao cânone da lei católica romana. (Papa Pio VII,1808)
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Marco Antonio Felicio disse:
27 novembro, 2013 às 6:35 pm
Encíclica Quanta Cura,que foi acompanhada pelo famoso Syllabus errorum, que condenava as ideologias do panteísmo, naturalismo, racionalismo, indiferentismo, socialismo, comunismo, franco-maçonaria,judaísmo, Igrejas dadas como Cristãs a tentar explicar a bíblia e vários outras formas de liberalismo religioso tidos por incompatíveis com a religião católica.
Papa Leão XIII (1878-1903), Encíclica Libertas Praestantissimum: “(…) oferecer ao homem liberdade (de culto) de que falamos, é dar-lhe o poder de desvirtuar ou abandonar impunemente o mais santo dos deveres, afastando-se do bem imutável, a fim de se voltar para o mal. Isto, já o dissemos, não é liberdade, é uma escravidão da alma na objeção do pecado.”
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Luis disse:
27 novembro, 2013 às 7:22 pm
Comunhão para recasados e outros ‘fracos’? “47 …A Eucaristia, embora constitua a plenitude da vida sacramental, não é um prémio para os perfeitos, mas um remédio generoso e um alimento para os fracos. Estas convicções têm também consequências pastorais, que somos chamados a considerar com prudência e audácia. Muitas vezes agimos como controladores da graça e não como facilitadores. Mas a Igreja não é uma alfândega; é a casa paterna, onde há lugar para todos com a sua vida fadigosa.”
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André C.A. disse:
28 novembro, 2013 às 12:21 am
Difícil será conciliar (opa!) com “Por isso, todo aquele que comer do pão ou beber do cálice do Senhor indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Portanto, cada um examine-se a si mesmo antes de comer deste pão e beber deste cálice, pois aquele que come e bebe sem discernir o Corpo, come e bebe a própria condenação.”
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Lopez disse:
27 novembro, 2013 às 10:45 pm
de facto este documento pontifício é bastante imcompreensivel, ambiguo e incoerente.
quem le muita da documentação papal disponivel no site do vaticano de anteriores papas nota bem o constraste entre esta, enfim… exortação e outras semelhantes doutros papas. doi a alma!
nem me refiro a escritos anteriores ao CVII… enfim…
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Alessandre disse:
27 novembro, 2013 às 10:51 pm
Não li o texto inteiro, somente pinceladas. Mas, fica-me a impressão de uma mistura de coisas boas e não tão boas assim…p.ex. Ele fala contra o aborto, mas também critica o livre mercado; critica o relativismo, mas exalta as verdades em outras religiões e por aí vai. Quanta confusão! Temos que fazer uma cruzada de rosários em 2014 para que não venham surpresas desagradáveis. Quem topa?
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Marian disse:
27 novembro, 2013 às 11:13 pm
Ele usa umas figuras de linguagem tão grosseiras!!!!…….”cara de vinagre”…”psicologia do tumulo”…a Igreja não é uma Alfandega”…..”tristeza melosa”….”elixir do demonio”…..”cara de funeral”….Pessoas que tem uma “Quaresma sem Páscoa”…….transforama os cristãos em”múmias”….
Seria melhor não usar expressoes tão…..popularescas em um Documento vindo do Papado!!!
MARANATHA!!!!
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Pedro Henrique disse:
28 novembro, 2013 às 8:36 am
Prezados amigos, eu acabei de escrever uma carta para o Pe. Paulo Ricardo. E como há na carta um trecho que trata sobre esse documento, irei compartilhar esse trecho, omitindo o restante da carta, de caráter pessoal. Eis:
Então como é triste ver o atual Papa dando a entender que são pelagianos, egoístas e narcisistas aqueles que vivem, o que Ele julga como uma forma ultrapassada do catolicismo com “um cuidado exibicionista da liturgia, da doutrina e do prestígio da Igreja” […] mas sem “se preocupam que o Evangelho adquira uma real inserção no povo fiel de Deus e nas necessidades concretas da história. Logo nós, que além de mantermo-nos fiéis a aquilo que a Igreja sempre fez, professamos e ensinamos a nossa santa fé sem ambiguidade alguma, muito diferente das autoridades eclesiásticas das últimas décadas.
É uma indignação seletiva sem precedentes na história da Igreja. Veja que na exortação o próprio Papa reconhece que externamente não encontra nenhum pecado de domínio público, restando apenas entrar em subjetivismos, elucubrações e achismos. Para as macaquices narcisistas que ocorrem na missa nova, nenhuma palavra. Ao menos Bento XVI tinha esse mérito. Ele não entrava em achismos e via com objetividade que o problema da Igreja eram as profanações dos padres protagonistas do NOM.
E veja, não digo que o atual Papa não possa ter razão. Que pessoas ligadas ao rito tradicional possam sim se encaixar nas descrições que ele faz. Mas não existindo nenhum erro objetivo, o procedimento do Pontífice é totalmente equivocado.
Logo ele que fala tanto de misericórida, carinho, etc. parece se enquadrar naquilo que Bento XVI disse, a necessidade de encontrar um grupo na Igreja para sermos intolerantes.
Será que a melhor forma de curar essas pessoas é agindo de forma tão rancorosa e mesquinha como o Papa vem fazendo? Tal forma de agir, antes não inflamaria uma pequena chama e a transformaria numa enorme fogueira ao invés de apagá-la?
Antes, quando não existia uma forma renovada do rito romano que despertasse ojeriza e desestima para o rito tradicional (que reinava soeberanamente como único rito latino), veja o que o Papa Pio XII disse em sua exortação apostólica MENTI NOSTRAE:
32. Enquanto está tão estreitamente em contato com os divinos mistérios, o sacerdote não pode deixar de sentir fome e sede de justiça (cf. Mt 5,6), ou deixar de sentir estímulo para adaptar a sua vida à sua excelsa dignidade e orientá-la para o sacrifício, devendo imolar-se a si mesmo com Cristo. Ele, portanto, não somente celebrará a santa missa, mas a viverá intimamente; somente assim poderá alcançar aquela força sobrenatural que o transformará e o tornará partícipe da vida de sacrifício do Redentor.
Não seria isso que o atual Papa devesse repetir para curar algumas feridas daqueles que ele considera apegado a uma forma ultrapassada de catolicismo? Sim, ele se refere como sendo um estilo próprio do passado, mas quem não enxerga o esforço feito no pós – concílio para superar essas velhas ‘formas de ser’ por novas mais modernas e compatíveis com a mentalidade moderna? Isso é muito óbvio. E parece que o atual Papa mais tolera do que aprova com alegria essas formas de ser nunca abandonadas.
Retomando, já que não se encontra nenhum erro objetivo, seja doutrinal ou em matéria disciplinar nessa ‘gente tradicionalista’, a forma como ele se refere é mesquinha e egoísta, contraproducente e inapropriada, revelando todo o seu desapreço por formas mais tradicionais do catolicismo.
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Luiz disse:
28 novembro, 2013 às 10:10 am
O Papa Francisco parece que está sendo fiel aos seus princípios, vide foto com o detalhe da mão no casaco: http://extra.globo.com/noticias/mundo/papa-francisco-costumava-usar-transporte-publico-em-buenos-aires-veja-fotos-7837391.html
Pelo visto haverá mais obeliscos na Igreja e mais altares dessacralizados. Pois a Igreja resolveu prestar “culto ao homem”, conforme escreveu Paulo VI no encerramento do Concílio Vaticano II. E Bergoglio parece ser seu fiel discípulo. Colocar o homem no lugar de cristo é a meta da Nova Ordem Mundial. Depois colocar Lúcifer no lugar do homem é o caminho natural. “Lúcifer, o Portador da Luz. Não Duvide” conforme ensina o Grande Albert Pike no Livro Moral de Dogma. O Livro que parece ter inspirado o Papa Francisco no início do seu Pontificado. Mais encontros ecumênicos, tango na missa e abaixo os dogmas católicos.
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Fernando de Oliveira Silva disse:
28 novembro, 2013 às 1:41 pm
Luiz, então o big brother berrou….e a gente tava esperando o mugir…pifou.
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Guilherme B. disse:
28 novembro, 2013 às 3:13 pm
Disseste tudo, Luiz. Quem entendeu, entendeu.
Da minha parte, com profunda consternação e desalento, declaro não ter a menor dúvida disso.
Li o texto todo da Exortação…essa pedra é uma pedra de tropeço.
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Daniel Vergara disse:
29 novembro, 2013 às 8:31 am
“29. As outras instituições eclesiais, comunidades de base e pequenas comunidades, movimentos e outras formas de associação são uma riqueza da Igreja que o Espírito suscita para evangelizar todos os ambientes e sectores. Frequentemente trazem um novo ardor evangelizador e uma capacidade de diálogo com o mundo que renovam a Igreja. Mas é muito salutar que não percam o contacto com esta realidade muito rica da paróquia local e que se integrem de bom grado na pastoral orgânica da Igreja particular. Esta integração evitará que fiquem só com uma parte do Evangelho e da Igreja, ou que se transformem em nómades sem raízes.”
MEU DEUS, ao citar a necessidade de reforma paroquia, citou as comunidades de base.
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Pedro Rocha disse:
29 novembro, 2013 às 2:37 pm
André C.A., os sedevacantistas são poucos mas o Santo Padre os cita porque está comparando posições erradas extremas acerca do Magistério da Igreja: os modernistas falsificam os ensinamentos e os sedevacantistas que o repudiam. | {
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1,528 | Dispomos de um espaço único, a Taberna do Porfírio – Restaurante em Lamego – Douro, Av. Dr. Alfredo de Sousa, no centro da cidade e aos pés do Santuário de Nossa Senhora dos Remédios.
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1,529 | O gato com vertigens é um blog que se destina a todos aqueles que tiverem algo de inteligente para dizer ou que queiram aprender mais sobre o mundo em que vivemos. Quer seja um comentário a uma notícia, um elogio, uma celebração, um desabafo ou uma denúncia, a sua opinião é bem-vinda. | {
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1,530 | Os cartões de crédito nacionais são ideais para aqueles que querem aproveitar todas as vantagens sem precisar utilizar cartões voltados para o internacional, que é o caso do BV Clássico Nacional Mastercard.
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Como você já conhece todas as informações sobre este cartão, criamos este texto para que você consiga realizar a solicitação do seu cartão da forma que for mais conveniente no momento, então siga lendo para receber mais informações.
Solicitar presencialmente
A primeira forma de realizar a solicitação do seu cartão BV Clássico Nacional Mastercard é indo até uma das agências do Banco Votorantim (BV) e, clicando neste link, você confere quais são as cidades que contam com a agência. Como o deslocamento se faz necessário, já separe os seguintes documentos que devem ser apresentados:
Documento de identificação com foto e CPF;
Comprovante de renda;
Comprovante de residência.
Ao chegar ao local, informe que você deseja o cartão de crédito Clássico Nacional Mastercard e apresente os documentos para que o atendente realize o preenchimento de todos os seus dados no sistema. Caso você ainda não tenha uma conta corrente, a mesma poderá ser aberta na hora com os mesmos documentos apresentados para o cartão.
Com todos os seus dados devidamente preenchidos, os mesmos serão enviados para uma análise de crédito, que conta com tempo máximo de espera de 42 dias úteis, mas na maioria das vezes acaba demorando bem menos.
Solicitar pelo site
Há, também, a possibilidade de realizar a solicitação do seu cartão utilizando o site do Banco BV e, clicando neste link, você será direcionado para a aba de informações sobre o cartão Clássico Nacional Mastercard.
Você deverá começar clicando na opção de Área do Cliente, disponível no canto superior direito, para fazer login na sua conta. Caso ainda não tenha uma, ao lado existe a opção para a abertura da sua conta no Banco BV.
Para solicitar o seu cartão, inicialmente serão solicitados os seus dados pessoais, tais como nome completo, data de nascimento, CPF, telefone e e-mail para contato, indispensáveis que estejam corretos por conta da confirmação dos seus documentos.
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Logo em seguida, você irá realizar o preenchimentos dos seus dados profissionais e quanto você está recebendo atualmente, visto que este cartão conta com exigência de renda mínima de R$500 e é indispensável o cumprimento.
Com tudo isso preenchido, os seus dados serão enviados para uma primeira análise de crédito, que determinará se você pode ou não ser aprovado para o cartão e, em caso positivo, o Banco BV irá entrar em contato para pedir o restante dos seus dados residenciais e documentos de confirmação do que foi informado no momento da solicitação.
Assim como na solicitação feita presencialmente, online a análise de crédito também demora até 42 dias úteis e isso vale tanto para o site quanto para o aplicativo, que terá o passo a passo descrito no próximo tópico.
Solicitar pelo aplicativo
A primeira coisa que você deverá fazer é realizar o download do aplicativo do Banco BV, que está disponível para sistemas Android e iOS nas suas respectivas lojas, de forma gratuita. Com o aplicativo instalado, você deverá fazer login na sua conta do Banco BV, caso já possua uma, ou criar a sua conta diretamente no aplicativo.
Com essa etapa concluída, você irá até a aba de cartões e selecionará a opção do cartão BV Clássico Nacional, escolhendo a bandeira Mastercard dentre as opções disponíveis.
ANÚNCIOS
Você deverá conferir se os seus dados pessoais estão corretos, de acordo com o que foi adicionado na abertura da conta e seguir para o preenchimento dos demais dados.
Serão solicitados os seus dados profissionais, como já citado anteriormente e, também os seus dados residenciais, para onde o seu cartão será enviado em caso de aprovação. Preencha com o endereço completo, número da casa, CEP, bairro e cidade onde você mora.
Depois de ter tudo preenchido, você irá passar pela mesma análise de crédito e, em caso de aprovação, o seu cartão será enviado para o endereço cadastrado, podendo demorar até 15 dias dependendo do serviço de entregas da sua região.
O tempo de espera para o recebimento do cartão é o mesmo nas três opções de solicitação, assim como o tempo da análise de crédito.
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luisa
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1,531 | Com uma localização privilegiada no Vale Europeu, Blumenau é o ponto de partida ideal para se visitar e descobrir as atrações de destinos menores na região. O Vale Europeu reúne mais de 15 cidades que têm em comum a presença da rica herança cultural europeia. A descendência alemã, italiana, polonesa e russa é viva por todo o Vale do Itajaí, não à toa, a região passou a ser chamada oficialmente de Vale Europeu. Para conhecer a região em detalhes, confira a seguir três opções de roteiros que partem de Blumenau.
Blumenau e Pomerode: a cultura alemã no Vale Europeu
Museu de Hábitos e Costumes de Blumenau – Crédito: Eduardo Luciani
Blumenau, colonizada por alemães, é o registro concreto da influência da cultura e dos costumes daquele país. O centro histórico de Blumenau é a atração certa para descobrir esse importante legado europeu. Ali estão reunidos os principais museus da cidade: o Museu da Cerveja, o Museu da Família Colonial e o Museu de Hábitos e Costumes. Reserve a manhã para visitá-los e descubra memórias e curiosidades que retratam a história da cidade e das pessoas que a povoaram. O Museu da Família Colonial, por exemplo, é a antiga casa do fundador da cidade, Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau e possui 6.200 peças pertencentes ao fundador e sua família. É, sem dúvida, uma atração imperdível.
Outra opção para compreender mais sobre a história da colonização alemã na região é passar uma tarde na cidade mais alemã do Brasil, Pomerode. A apenas 30 km de Blumenau, a cidade é parada obrigatória para aqueles que desejam conhecer o Vale Europeu. O município de Pomerode abriga o maior número de casas em estilo enxaimel (estilo arquitetônico típico alemão). A Rota do Enxaimel é um dos principais passeios da cidade. Nela os turistas podem conhecer o estilo arquitetônico presente especialmente em Testo Alto, localidade tombada pela UNESCO. Além da arquitetura, é possível visitar ateliês de artesãos e artistas locais.
Uma visita aos dois destinos é uma verdadeira viagem ao passado e às tradições construídas pelos imigrantes e seus descendentes.
Blumenau e Apiúna: aventura e contemplação pela Mata Atlântica
Para os aventureiros e amantes da natureza, o Vale Europeu é o lugar certo. Com grande parte da Mata Atlântica conservada e diversos rios, a região convida para a prática de esportes radicais e para a contemplação da natureza.
Rio Itajaí-Açu em Blumenau – Crédito: Clio Luconi
O dia pode começar no Parque Nacional da Serra do Itajaí, em Blumenau. Com 57.000 hectares de Mata Atlântica, o parque permite a prática de rafting, rapel, trilha e cicloturismo. O parque da Nascentes, dentro do Parque Nacional, possui quatro trilhas com diferentes graus de dificuldade e percursos por rios e pelas montanhas. Será difícil não se encantar pelas belezas naturais da região.
Para continuar o dia em meio a natureza, a cidade de Apiúna vale uma visita na sequência. A apenas 50km de Blumenau, Apiúna é uma cidade cujo principal atrativo é o ecoturismo. De trilhas a rapel e rafting, o destino oferece diversas possibilidades para se aventurar pelas florestas, cachoeiras e rios ou mesmo relaxar nas águas de uma cachoeira. A Cachoeira das Andorinhas é uma das mais belas e acessíveis da cidade. Lá é possível contemplar a natureza em uma piscina natural.
Para finalizar o dia com chave de ouro, a dica é a Maria Fumaça pela Estrada de Ferro de Santa Catarina. Saindo de Apiúna, a locomotiva percorre 2,8 km, que inclui um túnel e um viaduto de pedra com arcos em estilo romântico. A partir de certo trecho, o passeio adentra a Mata Atlântica, onde se observa o Rio Itajaí-Açu, considerado um dos melhores rios para a atividade de rafting no Brasil. O passeio entre as duas cidades revela as inúmeras atrações naturais disponíveis no Vale Europeu.
Blumenau e Nova Trento: fé e história no Vale Europeu
Igreja Luterana do Espírito Santo em Blumenau – Crédito: Rogério Pires
A religião é um traço forte no Vale Europeu. Catedrais e igrejas de diferentes fés marcam a história da região. A partir de Blumenau é possível conhecer alguns dos mais importantes espaços religiosos da região.
Blumenau, que foi bastante influenciada pelo movimento protestante em sua colonização, abriga a primeira igreja luterana do Vale Europeu. Construída em 1868 perto do centro histórico da cidade, a Igreja Luterana do Espírito Santo foi tombada pelo IPHAN como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Sua arquitetura possui o estilo neogótico. Nos fundos, há um cemitério onde estão enterrados alguns dos primeiros colonizadores de Blumenau.
Já a Catedral São Paulo Apóstolo surpreende por seu tamanho e imponência. Originalmente erguida em 1868, a igreja teve que ser reformada à medida que a colônia de imigrantes em Blumenau expandia. O novo projeto arquitetônico, inaugurado em 1963, fugiu do conceito tradicional das igrejas. Além de construída com pedras de granito vermelho e vitrais coloridos, a catedral ganhou uma torre com três sinos que simbolizam Jesus, Maria e José com 45 metros de altura. A Catedral é um dos cartões-postais da cidade.
Para se conhecer mais do turismo religioso do Vale Europeu, a alternativa é programar uma visita a Nova Trento. Marcada pela influência da colônia italiana, a cidade é o segundo destino religioso mais importante do Brasil e reúne diversos fiéis no Santuário Santa Paulina. A 80 km de Blumenau, vale a pena passar uma tarde na cidade para conhecer o Complexo do Santuário Santa Paulina, que homenageia a primeira Santa do Brasil. A cidade possui mais de 30 igrejas e capelas e é palco de diversas celebrações católicas ao longo do ano.
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1,532 | 6 Days (2017) Sinopse: Em abril de 1980, uma série de homens armados invadem a embaixada iraniana localizada em Princes Gate, na cidade de Londres. Eles fazem todos de refém e durante os seis dias seguintes, um impasse tenso acontece. Um grupo de soldados altamente treinados se prepara para uma invasão nunca vista antes no mundo.
Direção: Toa Fraser
Elenco: Jamie Bell, Abbie Cornish, Mark Strong
Gêneros: Ação, Suspense
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16Inadequado para menores de 16 anos
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Ne Zha
2019110 minIMDb: 7.5
O filme conta a história da queda do impiedoso imperador Di Xin, também conhecido como Zhou, da Dinastia Shang. Deuses e deusas, os Oito Imortais e espíritos fazem parte da mitologia chinesa usada na animação.Animação
Legendado
2015
7.2
A Incrível História de Adaline
A Incrível História de Adaline
2015112 minIMDb: 7.2
Adaline Bowman (Blake Lively) nasceu na virada do século XX. Ela tinha uma vida normal até sofrer um grave acidente de carro. Desde então, ela, milagrosamente, não consegue mais envelhecer, se tornando um ser imortal com a aparência de 29 anos. Ela vive uma existência solitária, nunca se permitindo criar laços com ninguém, para não ter seu segredo revelado. Mas ela conhece o jovem filantropo, Ellis Jones (Michiel Huisman), um homem por quem pode valer a pena arriscar sua imortalidade.DramaRomance
Dublado e Legendado
2014
6.9
Até o Fim
Até o Fim
2014106 minIMDb: 6.9
Um navegador experiente (Robert Redford) está viajando pelo Oceano Pacífico, quando uma colisão com um contâiner leva à destruição parcial do veleiro. Ele consegue remendar o casco, mas terá a difícil tarefa de resistir às tormentas e aos tubarões para sobreviver, além de contar apenas com mapas e com as correntes marítimas para chegar ao seu destino.AventuraDrama
Dublado
2022
6.9
Adão Negro
Adão Negro
2022125 minIMDb: 6.9
Quase 5.000 anos depois de ter sido concedido com os poderes onipotentes dos deuses egípcios - e de ter sido preso, - Adão Negro se ergue de seu túmulo, pronto para trazer sua justiça ao mundo moderno.AçãoAventuraFantasia
Dublado e Legendado
2010
5.5
Encontro de Casais
Encontro de Casais
2010113 minIMDb: 5.5
Jason (Jason Bateman) e Cynthia (Kristen Bell) estão prestes a se divorciar. Como última tentativa de salvar o casamento, eles resolvem fazer uma viagem para participar de uma terapia de casais chamada "Eden". Para conseguir um desconto, eles incentivam seus amigos para que também viajem, no intuito de participar das atividades sem acompanhar a terapia. Inicialmente relutantes, Dave (Vince Vaughn) e Ronnie (Malin Akerman), Joey (Jon Favreau) e Lucy (Kristin Davis), e Shane (Faizon Love) e Trudy (Kali Hawk) aceitam o convite. Eles são alojados na parte oeste da ilha e Joey logo descobre que na parte leste há um resort de solteiros, proibido para casais. Decididos a aproveitar os benefícios locais, todos resolvem permanecer e fazer a tal terapia.Comédia
Dublado
2021
4.0
Apenas Diga Sim
Apenas Diga Sim
202197 minIMDb: 4.0
A vida da romântica Lotte desanda quando seus planos para um casamento perfeito dão errado — justo quando a irmã egocêntrica fica noiva.ComédiaComédia Romântica
Dublado e Legendado
2017
4.4
Olhos Famintos 3
Olhos Famintos 3
2017100 minIMDb: 4.4
Retornando aos acontecimentos do primeiro filme, Olhos Famintos 3 terá a volta de Trish Jenner, agora uma mulher rica, bem sucedida e mãe de um filho. Mesmo após 23 anos, ela permanece com os traumas causados pela perseguição de uma criatura do mal - que acabou assassinando o seu irmão. Atormentada por pesadelos que sentenciam o seu filho ao mesmo destino trágico, ela se unirá a outros sobreviventes para dar um fim à sanguinária entidade.TerrorSuspense
Dublado e Legendado
2018
5.1
A Outra Mulher
A Outra Mulher
201886 minIMDb: 5.1
Daniel é apaixonado por sua esposa, mas também é conhecido por sua imaginação fértil e muitas vezes tem que lidar com um melhor amigo que é um peso na sua vida. Quando o esse amigo insiste em organizar um jantar entre casais, com a intenção de apresentar sua nova namorada, Daniel se encontra `preso´ entre sua esposa e as fantasias que começa a ter.ComédiaComédia Romântica
Dublado
2022
4.5
Tudo Por Um Bar
Tudo Por Um Bar
202284 minIMDb: 4.5
Depois do seu término, Nina e Allen dividiram amigavelmente todos os seus pertences, exceto pelo seu bar preferido. Com a ajuda de amigos e dos funcionários, o ex-casal faz uma competição ridícula para decidir quem ficará com o lugar.Comédia
Dublado e Legendado
2017
4.9
Amityville: O Despertar
Amityville: O Despertar
201785 minIMDb: 4.9
Novo filme da franquia de terror Amityville. Desta vez, uma jovem jornalista decide fazer uma reportagem para revelar todos os acontecimentos de Amityville, desde 1976. Ela chega ao local acompanhada de padres, outros jornalistas e de investigadores de atividades paranormais. No entanto, os fenômenos de antigamente voltam a acontecer.TerrorSuspense
Dublado
2021
4.9
Brothers by Blood
Brothers by Blood
2021105 minIMDb: 4.9
Na Cidade do Amor Fraterno, Peter Flood, de oito anos, observa sua irmã mais nova ser morta pela direção imprudente de seu vizinho. O pai de Peter, atormentado pela morte de sua filha, paga um preço alto quando busca vingança – e os resultados deixam feridas de gerações que não podem ser curadas. Trinta anos depois, um Peter adulto ainda luta com a culpa que sente pela morte de sua irmã. À medida que tenta se distanciar dos negócios da família, seu primo Michael fica cada vez mais poderoso na hierarquia do crime. Ligados por sangue, nenhum dos primos consegue fugir da violência quando são arrastados para um ciclo assustador de traição e vingança.AçãoDramaPolicial
Dublado e Legendado
2015
7.0
Marcados Pela Guerra
Marcados Pela Guerra
2015117 minIMDb: 7.0
Tentando deixar para trás a sufocante e pacata vida de uma cidade do interior, uma jovem (Kristen Stewart) decide se alistar no exército na esperança de ser mandada para o Iraque, onde entraria em contato com uma nova cultura. Ela acaba, no entanto, sendo realocada para Guantánamo, onde se depara com uma rotina de ódio e abuso. Mesmo assim, inicia uma polêmica amizade com um dos presos.DramaGuerra
Dublado
2021
7.2
Souvenir
Souvenir
2021107 minIMDb: 7.2
Uma jovem desesperada e solitária aluga seu útero para engravidar de um casal de estranhos. Porém, um acidente acontece e ela toma medidas extremas para cumprir sua parte do acordo.Drama
Dublado e Legendado
2018
7.0
Western
Western
2018121 minIMDb: 7.0
Um grupo de trabalhadores alemães da construção civil iniciam uma jornada de trabalho dura em uma remota região rural bulgária. No local, enquanto o senso de aventura dos homens aparece, eles também são confrontados com seu próprio preconceito e pela desconfiança devido à barreira da língua e às diferenças culturais. Mas tudo se itensifica quando passam a competir por reconhecimento.Drama
Legendado
2001
5.5
Cara, Cadê Meu Carro?
Cara, Cadê Meu Carro?
200183 minIMDb: 5.5
Após uma noite que eles não conseguem recordar, surge um dia que eles nunca irão esquecer...Conheça Jesse (Ashton Kutcher) e Chester (Seann William Scott), dois garotos totalmente imaturos que acordam um dia com uma intrigante pergunta: Cara, Cadê Meu Carro? A única pista que eles têm é uma caixa de fósforos do clube de striptease Kitty Kat e um estoque de pudim para um ano. À medida que tentam percorrer os passos da noite anterior, os dois passam pela aventura de suas vidas.ComédiaFicção Científica
Dublado
1991
5.2
Rocky 5
Rocky 5
1991104 minIMDb: 5.2
Na luta com Drago, o lutador russo, Rocky (Sylvester Stallone) acabou recebendo uma lesão permanente. Assim é forçado a se retirar do boxe e, para piorar as coisas, descobre que seu contador roubou sua fortuna. Sem dinheiro e não podendo voltar a lutar, ele começa a treinar um jovem (Tommy Morrison) que promete ser um grande lutador. Mas seu trabalhado não é terminado, pois um empresário atrai o jovem pugilista com um alto salário, mas mestre e aluno ainda vão se reencontrar como rivais.AçãoDrama
Dublado e Legendado
2017
6.7
Valerian e a Cidade dos Mil Planetas
Valerian e a Cidade dos Mil Planetas
2017137 minIMDb: 6.7
Século XXVIII. Valérian é um agente viajante do tempo e do espaço que luta ao lado da parceira Laureline, por quem é apaixonado, em defesa da Terra e seus planetas aliados, continuamente atacados por bandidos intergaláticos. Quando chegam no planeta Alpha, eles precisarão acabar com uma operação comandada por grandes forças que deseja destruir os sonhos e as vidas dos dezessete milhões de habitantes do planeta.AçãoAventuraFicção Científica
Dublado e Legendado
2019
4.9
Instinto Predador
Instinto Predador
201997 minIMDb: 4.9
Frank Walsh (Nicolas Cage) é um caçador que viaja para as ilhas gregas a bordo de um navio de carga levando vários animais selvagens - incluindo uma rara espécie de jaguar. Mas quando um assassino sob custódia federal escapa e solta todos os animais, o navio vira um caos.Ação
Dublado e Legendado
2014
5.8
Sangue Na Veia
Sangue Na Veia
2014108 minIMDb: 5.8
Ava (Gina Carano, Velozes e Furiosos 6) é uma lutadora com um passado sombrio. Quando seu marido (Cam Gigandet, A Mentira) desaparece durante a lua de mel no Caribe, Ava descobre um submundo local violento que esconde uma conspiração. Armada com suas técnicas mortais de luta, Ava resolve descobrir a verdade - e derrotar um a a um, cada responsável pelo desaparecimento do seu marido.AçãoPolicialSuspense
Dublado
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1,533 | Rádio Vilardevoz: comunicação participativa, saúde mental e autonomia - IberCultura VivaIberCultura Viva
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PorPor IberCultura
EnEm 08, nov 2016 | EnEm Uruguai | PorPor IberCultura
Rádio Vilardevoz: comunicação participativa, saúde mental e autonomia
Há uma sala multicolorida no mundo em preto e branco do Hospital Psiquiátrico Vilardebó, em Montevidéu (Uruguai). Fica no fundo do pátio, é cheia de fotos e cartazes nas paredes, e traz algumas cadeiras, onde todos os sábados sentam-se homens e mulheres, pacientes ou não, à espera da vez de falar. Tem gente que vai lá para ler um poema, para comentar uma notícia, para ouvir uma entrevista, para ver um artista cantar, para cumprimentar os ouvintes. Ou só para assistir à transmissão ao vivo, comer uma pizza, tomar um mate. Participar.
Ali, naquela sala cheia de cores, risadas, abraços e beijos, funciona a Rádio Vilardevoz 95.1 FM. Uma “rádio de loucos”, de “loucos pela rádio”, nascida em novembro de 1997, por iniciativa de estudantes de psicologia que buscavam romper os muros e fazer a palavra circular no hospital psiquiátrico. Há 19 anos ali se promove a saúde mental por meio da liberdade de expressão e da autonomia.
Em busca de formas alternativas de tratamento que contemplem os direitos e as opiniões dos usuários, este coletivo de comunicação participativa conseguiu construir um espaço de encontro, um espaço de resistência antimanicomial dentro do manicômio. Um lugar para quem não tem lugar – nem na sociedade nem no hospital –, coordenado por psicólogos que acreditam no poder do diálogo, da fala e da escuta, na construção do sujeito.
Em comunidade
A Rádio Vilardevoz 95.1 FM é ouvida pela internet (www.vilardevoz.org). É essencialmente uma rádio comunitária, e não apenas porque sua antena tem alcance zonal, limitando-se às redondezas do hospital. Trata-se de um projeto comunitário em vários sentidos: a) é feito por uma comunidade, já que seus participantes são pessoas que passam ou tenham passado por alguma situação de padecimento psíquico; b) trabalha em rede, em associação com outras organizações e movimentos sociais do Uruguai, e com a comunidade acadêmica; c) sai às ruas, aos bairros, para que sua proposta de diálogo se dê em e com a comunidade.
Sustentada em três pilares – participação, comunicação e saúde mental -, Vilardevoz se organiza em diferentes espaços de trabalho que se articulam entre si para contribuir com o funcionamento da rádio em geral. O projeto conta com oficinas de texto e produção radiofônica, uma “oficina central” (que funciona como uma assembleia, um espaço político em que o coletivo se reúne para tomar decisões e pensar o fazer cotidiano), e um dia de fonoplatea, de transmissão ao vivo, aberta ao público.
Onze coordenadores – dois operadores de rádio e nove psicólogos (entra na conta uma filósofa estudiosa de psicanálise) – revezam-se nessas atividades realizadas de maneira autogestionada às terças, quintas, sextas e sábados. Eventualmente, a rádio sai do hospital e se instala em algum ponto da cidade. São os dias dos chamados “desembarques”.
As intervenções
“Os desembarques são pequenas intervenções urbanas. Levamos a fonoplatea a lugares onde possamos contribuir com a comunidade, gerar intercâmbio, fazer atividades de sensibilização, transpassar os muros”, explica Laura Reina, uma das psicólogas coordenadoras de Vilardevoz.
A psicóloga Laura Reina
O nome “desembarque”, como ela conta, é uma metáfora com a “nave dos loucos”, método que se usava na Idade Média para excluir o louco da sociedade: colocavam-no num barco, que saía à deriva e ele não voltava. Aqui, ao contrário, se trata de um barco que volta, “que não fica perdido no meio do mar, e sim desembarca e cria um espaço onde se coloca para fora a voz daqueles que estavam silenciados”. Aqui, quando o louco retorna, ele toma o microfone e conta o que passou na travessia. E tem muito o que dizer.
Tanto os desembarques como a fonoplatea surgiram como uma estratégia diante o fato de a rádio não ter uma antena em seus primeiros anos. “Digamos que foi uma forma criativa diante das negativas de pôr uma antena no próprio hospital”, comenta a psicóloga Cecilia Baroni, coordenadora da fonoplatea e uma das fundadoras da rádio, que tem frequência legal desde 2011. “Pensando em como soltar essas vozes e incidir num imaginário social onde prima que o louco é delirante, perigoso etc, estes dois dispositivos têm sido de uma potência incrível para irmos por aí ou convidar quem quisermos para nossa fonoplatea e ir aproximando o lado de fora com o de dentro, e vice-versa”.
A fonoplatea
Nas manhãs de sábado passam pela sala colorida do Hospital Vilardebó não somente os participantes das oficinas do projeto, mas também alguns vizinhos, amigos, estudantes, artistas convidados e entrevistados de diferentes áreas, além de pessoas em situação de rua que ali encontram um lugar onde são respeitados, podem comer algo e conversar um pouco. À tarde, a programação continua, mas sem plateia.
No sábado 15 de outubro, por exemplo, foi dia da 2ª Festa Antimanicomial de Vilardevoz. A fonoplatea contou com a presença dos cantores e compositores Abel García e Carlos Garbarino, do músico Santiago Martínez (integrante do grupo Milongas Extremas) e do deputado Gerardo Nuñez, que acompanha as discussões em torno da nova Lei de Saúde Mental que chegou ao Parlamento. Como era dia de festa, a transmissão terminou com os tambores do candombe. Nos dias “normais”, ainda que sem batucada, o clima também costuma ser festivo por ali.
É fácil ver como os participantes de Vilardevoz encontram seu lugar na sala multicolorida do hospital. E como eles gostam de falar! Praticamente todos os que entram na sala (pode-se entrar e sair a qualquer hora durante a fonoplatea) querem tomar o microfone e dizer algo. Alguns falam dali mesmo, sentados nas cadeiras da plateia; outros se alternam na mesa, seja para entrevistar alguém ou para comentar alguma notícia.
Gerardo, o Filósofo
Gerardo, “o Filósofo”, gosta de ler seus poemas durante a fonoplatea. Miguel Pérez também, ainda que apresente dificuldades de fala e precise de ajuda para fazê-lo. No dia 15 de outubro, Miguel lia seus escritos e em seguida Cecilia repetia os versos dele diante do microfone: “(…) A rádio é minha companheira/ a companheira que me faz falta/ É uma boa companheira…”
No centro da mesa, o locutor Manuel Furtado comanda os trabalhos com um entusiasmo comovente. Entrevista, lê notícias, faz comercial das lojas da vizinhança, conta histórias, canta junto com os artistas convidados, parece contente a maior parte do tempo em que está no ar. “Manuel sempre sonhou fazer rádio, escutava e ensaiava sozinho. Ser locutor em Vilardevoz potenciou esse sonho. De sábado a sábado, ao fazer rádio ao vivo, ele vai se aperfeiçoando e reinventando um lugar, assim como acontece com cada um dos participantes”, observa Cecilia Baroni.
Cecília Baroni, Miguel Pérez e Manuel Furtado
A participação
Em Vilardevoz, em vez de pacientes, todos são participantes, audiência e protagonistas. Além das transmissões ao vivo dos sábados, eles trabalham na produção dos programas ao longo da semana, redigem os boletins informativos, escrevem para a página web da rádio, preparam as entrevistas, gravam spots, discutem os temas que lhes interessam – do futebol às campanhas em prol de políticas inclusivas de saúde mental no país.
Gustavo: “Não me sinto só”
Os vizinhos já os reconhecem pelas vozes. “Quando saio à rua a pé, alguns dizem: ‘Ah, você é de Vilardevoz’. Gosto disso, me enriquece, não me sinto só”, afirma Gustavo Bautista, o “Kamikaze”, um dos participantes mais sorridentes, que além de cantar e tocar violão, gosta de escrever, produzir e preparar entrevistas.
“Em Vilardevoz, a participacão é voluntária, é livre. A porta de entrada é a fonoplatea, porque é um espaço aberto, mais lúdico e flexível. O que tentamos é que essa primeira participação, mais espontânea, comece a ter uma certa estrutura, para que possamos trabalhar as produções que eles trazem, querem mostrar ou dizer”, conta Laura Reina, que está no projeto há sete anos e coordena (com Andrés Jiménez) a oficina central. Nesta oficina, realizada às quintas-feiras, são tomadas as decisões referentes ao projeto em geral: onde querem ir, o que querem trabalhar, como dar forma às questões que vão surgindo no cotidiano. “É um espaço político, um espaço de produção simbólica, para dar significado e transcender também”, destaca a psicóloga.
A formação
A rádio tem dupla inserção, no hospital e na universidade. Desde 2000 Vilardevoz oferece estágios para estudantes da Faculdade de Psicologia da Universidade da República. Nesses anos de atividades, passaram pelo hospital, através dos estágios, pelo menos 160 estudantes da psicologia. Além disso, ali são realizados diversos trabalhos acadêmicos, tanto de extensão, pesquisa ou trabalhos finais de cursos de várias disciplinas.
Para Laura Reina, o tema da formação é imprescindível. “Estamos brigando para que se possa integrar as diferentes dimensões do ser humano nas abordagens em saúde mental, e para isso há que se formar gente. O exercício das atividades aqui contribui para a formação a partir desta perspectiva, de tolerância à diferença, de resgatar o que cada um tem para aportar…Também é um exercício do lado de dentro porque muitos profissionais que trabalham com saúde mental ajudam a gerar o mito do louco, a etiquetar, a excluir, a estigmatizar. A partir das práticas estamos tentando mudar isso. É uma luta constante, cotidiana.”
Para Cecilia Baroni, por se tratar de um projeto que não conta com financiamento de nenhum tipo, os estágios têm sido uma boa forma de ir dando conta de Vilardevoz e de que a experiência, além de se legitimar em nível social, possa ser discutida em outros âmbitos, acadêmico, científico e político. “Isso tem nos permitido redesenhar Vilardevoz permanentemente, assim como contar com mais gente para cumprir os objetivos que nos propomos ano a ano”, afirma.
“Os estágios têm sido um desafio constante para ler, produzir, pensar juntos e gerar um ‘treinamento’ em habilidades sociais várias: apresentar o espaço, receber gente, apropriar-se de outra maneira de um saber que só os chamados ‘loucos’ têm e colocá-lo em diáĺogo com saberes acadêmicos e outros saberes em geral”, diz Cecilia. “Vemos com muito orgulho como (os estudantes) têm incorporado, e portanto multiplicado, uma forma de pensar e intervir no campo da saúde mental”.
Do manicômio ao Parlamento
O barco de Vilardevoz costuma sair do Hospital Vilardebó umas três ou quatro vezes por ano. Às vezes mais, às vezes menos. “Os desembarques são passeios com comida etc, e como é um projeto sem financiamento, essa movimentação não é tão simples”, justifica Laura Reina. Em 2016 houve apenas desembarque, em 25 de outubro, na Faculdade de Medicina, a convite da associação de estudantes. Além de mesas temáticas, foram organizadas apresentações e uma retrospectiva do que a rádio tem realizado, desde o primeiro desembarque na Faculdade de Psicologia (2004) até a campanha “Rompendo o silêncio” (2011), por uma Lei de Saúde Mental justa, inclusiva e humanizadora.
E se antes eles desembarcavam em diferentes departamentos discutindo um anteprojeto de lei que foi truncado, agora o contexto é outro. Em 14 de dezembro de 2015, o Projeto de Lei de Saúde Mental ingressou no Parlamento uruguaio. Em 11 de outubro de 2016, foi aprovada a meia sanção da lei no Senado. Também foi criada uma Comissão Nacional pela Saúde Mental com mais 50 organizações sociais.
Olga Azikian, participante da rádio, na marcha (Foto: Rodrigo Collins)
“A nova lei tem avanços importantíssimos, porque tínhamos uma lei de 1936, chamada de ‘Lei do Psicopata’, mas ainda há algumas discrepâncias”, afirma Laura. “Com respeito às abordagens de saúde mental, por exemplo. É uma lei muito fechada em uma lógica médica, e estamos falando de uma situação multidimensional. É impossível pensar em saúde mental se não se tem onde viver, se não há oportunidades de acesso a trabalho, habitação, saúde, se não há programas para dar um pouco mais de equidade.”
A luta por uma nova lei vem de alguns anos, e a rádio sempre esteve envolvida em marchas e campanhas para sensibilizar a população em geral sobre a problemática da saúde mental e da pobreza no Uruguai, promovendo o debate sobre a necessidade de uma mudança de paradigma: da “enfermidade mental” à saúde mental baseada na dignidade e no respeito.
(Foto: Rodrigo Collins)
Em 18 de agosto de 2015, Vilardevoz apresentou suas “Oito Razões para uma Nova Lei em Saúde Mental no Uruguai” no edificio anexo do Palácio Legislativo, numa fonoplatea aberta, com mesa de intercâmbio com legisladores. “Não há saúde mental se ela não é coletiva, se não são criados processos de inclusão e debate permanente sobre o que socialmente consideramos como saúde e enfermidade, assim como suas formas de abordagem e tratamento”, dizia o documento.
No último 12 de outubro, as organizações sociais que atualmente integram a Comissão Nacional por uma Lei de Saúde Mental em Conjunto com os Direitos Humanos marcharam juntas desde a Faculdade de Psicologia até a Plaza Libertad. Esta foi a V Marcha por Saúde Mental, Desmanicomialização e Vida Digna no Uruguai. Os participantes de Vilardevoz, claro, também foram às ruas com cartazes e cantos de luta contra a lógica manicomial que estigmatiza, segrega e isola aquele que é diferente.
Cecília Baroni e Fabián Cabrera na V Marcha por Saúde Mental (Fotos: Rodrigo Collins)
Três perguntas para Cecilia Baroni
Cecília é uma das fundadoras de Vilardevoz
1. Como coordenadora da fonoplatea, você pode ver os avanços dos participantes de várias maneiras, do desenvolvimento da criatividade ao sentido de responsabilidade, não? O que mais se vê? Eles sempre tiveram essa vontade de falar?
Em geral uma das coisas que mais se vê é o desenvolvimento das habilidades comunicacionais e tudo o que implica o exercício de falar e ser escutado, escutar e emitir uma mensagem para um outro (real ou virtual) que nos dê a possibilidade de sair do recolhimento institucional, e também o que nós mesmos podemos gerar.
Andrés Jiménez, um dos fundadores da rádio, a primeira coisa que notou ao começar a ir ao hospital foi essa vontade de falar – que ele definiu como “máquinas de falar”, onde o falado às vezes não ia a nenhum lado. Havia uma intenção comunicativa, mas as formas de abordar os distintos padecimentos faziam com que essas palavras fossem desconsideradas, e portanto não se desse um processo de comunicação completo. Ou seja, pode-se falar, mas não dialogar, e aí começamos a pensar a importância do diálogo, do ser reconhecido, de pensar no outro.
2. Em sua opinião, quais são os principais indicadores de que o trabalho tem valido a pena?
A participação em si, em suas diversas modalidades, é um indicador de que fazer esta rádio com eles tem valido a pena. Em Vilardevoz não há requisitos para participar, e no meu caso, vou todos os sábados e sigo me assombrando com a quantidade de gente que somos quando nos juntamos, assim como a vontade de nos organizar para fazer com que nossas vozes sejam escutadas. Em Vilardevoz se trabalha o que cada uno tem e traz. (…)
Depois, temos outros indicadores que são muito importantes, como os níveis de pertencimento e de referências, que têm feito diminuir as internações ou os ciclos das crises. Por último, em Vilardevoz não se patologiza nem se infantiliza as pessoas.
O que fala diante de um microfone gera um processo de responsabilidade diante de alguém, dos outros, de um coletivo e das formas de enunciar e denunciar o que nos dói. O fato de estarmos num cruzamento de uma problemática complexa, entre a loucura e a pobreza, leva a buscar diferentes formas de dizer o que pensamos.
3. Comparando com os primeiros anos, já se sente a diferença na maneira como as pessoas recebem os participantes da rádio nas comunidades? Há menos preconceito hoje em dia?
Sente-se a diferença sim, embora ainda falte muito por mudar, mas o impacto amoroso que Vilardevoz gera a cada encontro sempre nos deixa pensando em por que discriminamos, por que não nos falamos mais, não nos abraçamos mais. Por mais respostas que possamos ter em nível teórico, em Vilardevoz levamos isso à prática, o que gera mudanças.
Uma companheira de Vilardevoz está fazendo mestrado e se propôs pesquisar as mudanças que Vilardevoz tem provocado no imaginário social. Encontrou a grata surpresa de ter introduzido a ideia de “louco lindo”, que é toda uma conquista. Mesmo sabendo que ainda persistem outros imaginários, é muito alentador saber que temos conseguido incidir nisso, já que é possível transformar algo. Dizem que as ideias são o mais difícil de transformar. Sendo assim, vamos devagar, mas firmes. | {
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1,534 | 25 Janeiro, 2022 idoloásisfutebol idoloásis footballplayer clubs Player futebol france abdu defesa conte defender troyes
Abdu Conté assinou com o Troyes A Idoloásis Futebol deseja ao atleta e ao clube os maiores sucessos desportivos.
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1,535 | Já estão à venda os números para o habitual sorteio dos cabazes de Natal, a realizar no dia 21 de Dezembro, na Festa de Natal que a A. C. D. Igreja Velha organiza para os meninos da terra.
Façam uma visita ao Bar da A.C.D Igreja Velha e por apenas 1 euro podem adquirir o número para tentarem a vossa sorte e calhar um destes cabazes que fará a diferença na sua mesa de Natal.
Recheio de cada Cabaz: Bacalhau, Azeite, Vinho, Bebida Fina, Chouriço, Queijo, Bolo-Rei, Caixa Chocolates, Bolos Sortidos, Compota, Frutos Secos, Cesto.
Acessos: 220
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1,536 | Sistemas de exposição interior ou exterior, expositores flexíveis ou fixos, estruturas de publicidade portáteis de fácil montagem, sistemas modulares, roll up, pop up, balcões. | {
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1,537 | As empresas que reconhecem a importância quanto à presença na internet sabem que posicionar o site no Google com segurança no resultado de buscas do Google confere autoridade e maior fluxo de usuários.
Isso pode representar uma infinidade de benefícios, desde a construção de uma base de leads, como são denominados os potenciais clientes, até maior lucratividade na venda de produtos e serviços para o mercado consumidor.
Sendo assim, é necessário que, seja qual for o modelo de estrutura que a empresa apresenta na internet, tenha um bom posicionamento na plataforma digital de buscas do Google.
Entenda como o Google funciona
O Google é uma ferramenta que oferece diversas funcionalidades para quem quer se destacar junto aos leads na internet.
É preciso levar em consideração que é uma plataforma de busca desde o início, entretanto, há muitas outras funcionalidades que podem ser utilizadas por empresas e empreendedores.
De maneira simples, basta entender que o Google possui uma base de dados que funciona continuamente, por meio de algoritmos desenvolvidos por especialistas, identificando como entregar a melhor experiência ao usuário final.
Quem aparece nas primeiras páginas de resultados após uma pesquisa possui um conteúdo relevante e devidamente associado à pesquisa.
Além disso, a construção do site apresentado possui uma estrutura adequada e devidamente atrativa.
Sendo assim, as empresas que querem ter um posicionamento satisfatório na página de resultados de pesquisa devem contar com:
Estruturação coerente de site;
Investimento em anúncios do Google Ads;
Marketing de conteúdo atraente;
Sites e links indexados.
O que os algoritmos fazem é reconhecer essas características e indexarem os sites aos servidores do Google, complementando a base de dados de forma recorrente.
Melhora de ranqueamento por meio de trabalho
Quem quer ter um posicionamento totalmente positivo pode recorrer ao marketing de conteúdo. Isso torna o uso de SEO (Search Engine Optimization), ou seja, a otimização do motor de busca com palavras-chave significativas, muito necessário e obrigatório.
Dessa forma, a qualidade de textos e artigos, além de imagens, vídeos e podcasts, é um conteúdo com mais qualidade e que proporciona maior número de visitas.
O trabalho para melhorar o ranqueamento demanda trabalho no marketing de conteúdo e na prática de SEO.
Isso requer originalidade e competência na apresentação dos materiais, que ajudam a aumentar o ranqueamento nos resultados de busca.
As dicas a seguir podem ajudar quem procura por soluções eficientes e que podem ajudar no posicionamento do site em segurança.
Registre um domínio de fácil reconhecimento
Uma empresa que trabalha produtos eletrônicos e disponibiliza o preço de aquecedor komeco assistência técnica no e-commerce, na loja virtual ou em um marketplace precisa ter uma URL facilmente reconhecida.
Tudo começa pelo nome da empresa, que pode ser aplicada no registro do domínio.
Assim, quando uma pessoa faz a pesquisa no Google, vai identificar utilizando a inteligência artificial em conjunto com os algoritmos, pois até mesmo a localização é uma informação relevante para o ranqueamento.
Mesmo os sites que investem pouco dinheiro, utilizando plataformas gratuitas para a criação de um domínio, estão no caminho certo. Pois dessa forma, impedem que a concorrência ganhe campo e, com isso, ocupem o devido lugar dentro da internet.
Mantenha a URL amigável e detectável
As ferramentas de aplicação de conteúdo podem simplesmente criar uma URL, ou seja, um endereço utilizando o domínio e, a seguir, um código próprio para determinar como se encaixa na internet como endereço único.
No caso de um escritório de contabilidade SP Zona Norte que presta serviço de contabilidade para microempresa é possível manter a palavra-chave como nome principal, e utilizar o SEO quando for salvar o conteúdo no link direcionável.
Dessa forma, o algoritmo do Google utiliza essas informações para promover dentro da página de resultados, proporcionando um posicionamento adequado e facilmente reconhecido.
Esse cuidado facilita até mesmo para as pessoas que fazem link building com parceiros, ou então, utiliza outras ferramentas para divulgação, como redes sociais e e-mail marketing.
Prática de SEO deve ser relevante
A otimização para os motores de busca, ou SEO, serve de maneira satisfatória para o indexamento dos sites, além de ajudar na melhora do ranqueamento, seja com palavras-chave ou frases recorrentes entre os materiais produzidos.
Dessa forma, uma maneira de garantir a presença de uma empresa que trabalha como desentupidora zona sul o ideal é garantir:
Apresentação de textos relevantes;
Frases de efeito da marca;
Organização do conteúdo;
Palavras-chave factíveis;
Qualidade reconhecida por tráfego.
Outra forma de utilizar as palavras-chave com propriedade está na separação em diferentes páginas dentro de um site.
Com isso, é possível que o algoritmo do Google reconheça como uma autoridade, o que é muito benéfico para o ranqueamento.
Seja criativo nos títulos e meta descriptions
Quando uma pessoa faz uma pesquisa sobre piscina de alvenaria 3x5 preço, ela busca por informações referentes a indicações, ou resultados próximo do local onde mora. Ou mesmo sobre os profissionais que atendem para a realização de exames.
Sendo assim, é preciso que os conteúdos tenham títulos que possam despertar o interesse dos usuários quando fazem uma busca no Google.
Além disso, dentro da página de resultados, é possível fazer meta descriptions curtas, com no máximo 160 palavras, que resumem de forma adequada do que se trata o link disponível.
Para melhor posicionamento, é preciso que as palavras-chave sejam aplicadas tanto no título quanto na descrição que fica disponível no Google.
O uso de subtítulos também é importante, pois eles demonstram textos bem organizados e com maior facilidade de compreensão por parte do leitor.
Conheça o trabalho da concorrência
Se uma empresa se torna referência para o mercado consumidor, como outros empreendedores enxergam essa concorrência. Será que existe um único caminho para se destacar e ranquear na página de busca do Google?
Para responder a essa pergunta, é preciso verificar como outras empresas que atendem um mesmo público-alvo estão se posicionando quanto à questão de marketing digital.
A pesquisa sobre uma porta de vidro blindada preço pode apresentar diversas informações para quem trabalha com assistência técnica para o setor de construção.
Um investimento que pode ser apropriado e manter o ranqueamento em alta é o uso do Google Ads, um anúncio pago que destaca o link da empresa no topo ou na base da página de resultados da pesquisa.
Isso pode ser feito dentro de um planejamento estratégico do marketing digital, e que pode ter uma periodicidade devidamente posicionada ao longo de um ano.
Faça parcerias com outras empresas
Conforme o público-alvo de uma empresa, certamente há outros interesses de consumo que podem ser uma complementação de outros produtos.
Por isso é importante a parceria com empresas que atendem um mesmo nicho, mas com bens de consumo diferenciados. E essa parceria pode envolver a publicação de guest post em outros sites e blogs.
As construtoras que disponibilizam terrenos com mandrilamento usinagem podem recorrer a imobiliárias, por exemplo, e formalizar uma parceria de divulgação para angariar mais leads e pessoas interessadas em investir nesse mercado.
O guest post é uma forma de ampliar o marketing de conteúdo, que pode ser disponibilizado a partir de link buildings e aumentar ainda mais o tráfego de um site, aumentando o público e servindo como destaque para o algoritmo do Google.
Aposte em ferramentas que agilizam os processos
O gerenciamento de postagens em redes sociais, blogs, sites e outras plataformas digitais precisa ter um planejamento adequado, inclusive quanto à rotina, para nutrir os leads de forma coerente.
Há empresas que oferecem sistemas de controle para seguro de carro curitiba, por exemplo, e outros serviços que ajudam na gestão empresarial. Tanto que podem ser personalizados até mesmo para a publicação de materiais com conteúdo que ajudam na divulgação e distribuição de e-mail.
Imagens e vídeos com nomeação apropriada
A plataforma do Google possui diversas abas quando a busca é finalizada. Além de apresentar links de interesse do usuário, que proporcionam uma experiência satisfatória, há duas que devem ser levadas em consideração: Imagens e Vídeos.
O setor de estética atende milhões de clientes, e a busca por valor da sessão de microagulhamento pode resultar em imagens de empresas, funcionários e maquinários que justificam o valor empregado.
Sendo assim, é muito importante que os arquivos tenham como nomeação, ao salvar, as palavras-chave que podem ser reconhecidas pelos algoritmos do Google.
Conclusão
Dois cuidados precisam ser tomados para que o site tenha um posicionamento satisfatório na plataforma de buscas do Google.
O primeiro cuidado trata de evitar ao máximo apelar para a prática de black hat, que são estratégias que vão contra os termos de uso da empresa. Sendo assim, atente-se e não faça:
Criação de páginas duplicadas;
Repetição da palavra-chave no modo aleatório;
Técnicas que enganam o algoritmo;
Títulos e meta description sem relação ao conteúdo.
Todas essas falcatruas podem ser identificadas e, com isso, o Google derruba o posicionamento de forma veemente.
O segundo cuidado se refere ao compartilhamento de conteúdo original e exclusivo, com qualidade e competência para assuntos que estejam devidamente relacionados com o público-alvo.
Dessa forma, é possível manter o site ou blog com relevância elevada, mantendo o posicionamento no Google entre as primeiras páginas, sendo uma referência para os usuários.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Business Connection, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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Lucas Adiers Stefanello
1 de dezembro de 2021
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1,538 | Visita oficial: Grécia pede ajuda externa de 150 mil milhões de euros para pagar jantar de Estado em honra de Marcelo – Inimigo Público
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Visita oficial: Grécia pede ajuda externa de 150 mil milhões de euros para pagar jantar de Estado em honra de Marcelo
Mário Botequilha 12 de Março de 2018
Marcelo Rebelo de Sousa começa hoje uma visita oficial à Grécia para provar iogurtes e depor uma coroa de flores na ilha onde Meryl Streep cantou cantigas dos ABBA. Alexis Tsipras, aparentemente usando a presença do presidente português como desculpa, contactou os credores para dizer que o bitoque e o vinho de pacote para o brinde estão pela hora da morte e que por isso precisa de mais 150 mil milhões de euros emprestados. A diplomacia portuguesa já avisou que Marcelo está disposto a comer apenas uma sandes mista e um néctar mas os gregos insistem que com os 150 mil milhões fica toda a gente com o estômago mais aconchegado e até podem comprar profiteroles de marca branca e tudo.
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Juiz Carlos Alexandre vai fazer com que ‘selfies’ à porta da prisão onde estão detidos políticos famosos se torne a próxima tendência da internet | {
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1,539 | Reparámos que o seu Java Script se encontra desativado. O nosso website funciona corretamente apenas com o Java Script ativado.
LIDL MODERNIZA LOJA DE VIEIRA DO MINHO, MESMO A TEMPO DO NATAL
No seguimento do processo de remodelação da sua rede de lojas em Portugal, de Norte a Sul do país, Vieira do Minho conta agora com uma loja totalmente renovada, mesmo a tempo da época mais aguardada do ano: o Natal.
24.11.2022 09:00:00 | Sintra
Fachada Loja Vieira do Minho
A nova loja Lidl de Vieira do Minho disponibiliza, a partir de hoje, à população do concelho, um espaço luminoso e funcional, com uma imagem moderna e todo o conforto para as compras diárias e semanais, garantindo uma melhor experiência de compra e o acesso a produtos e serviços inovadores e de máxima qualidade ao melhor preço.
Com uma área de venda com cerca de 1100 m2, a loja foi concebida a pensar no máximo conforto e disponibiliza, a partir de agora, um espaço luminoso e funcional, com um design arquitetónico inovador, privilegiando o uso de iluminação LED. A reformulação da sua fachada permitiu igualmente uma melhoria substancial da sua eficiência energética, com destaque para a fachada principal, totalmente envidraçada, que permite a entrada de luz natural, melhorando não só a experiência de compra, mas igualmente o conforto dos colaboradores. Com uma imagem muito atual e moderna, a loja proporciona agora todo o conforto para as compras diárias e semanais, com novos equipamentos mais modernos e funcionais.
Para além da zona de padaria, onde diariamente são disponibilizadas dezenas de variedades de pão e pastelaria e uma máquina de corte de pão, os clientes contam agora com uma máquina de sumo de laranja natural, espremido na hora.
De igual modo, e a tempo do Natal, a loja disponibiliza também o serviço de corte de bacalhau, e os seus clientes poderão já encontrar as deliciosas gamas Deluxe e Favorina, exclusivas desta época e da Páscoa, assim como os irresistíveis brinquedos de madeira, que fazem as delícias de crianças e adultos. A partir de 28 de novembro, encontrarão igualmente nesta loja o robot de cozinha, Monsieur Cuisine Smart, ideal para confecionar refeições de qualidade para toda a família, de forma rápida e prática.
A loja localiza-se na Avenida João de Torre, Lugar de Sobreiro, em Vieira do Minho, está aberta diariamente das 8h00 às 20h30, e disponibiliza aos seus clientes cerca de 105 lugares de estacionamento.
Esta loja apoiará a Santa Casa da Misericórdia de Vieira do Minho com o seu projeto Realimenta, que visa ajudar a diminuir o desperdício alimentar, em parceria com entidades locais e nacionais, ajudando quem mais precisa.
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LIDL MODERNIZA LOJA DE VIEIRA DO MINHO, MESMO A TEMPO DO NATAL
Sintra, 24.11.2022
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LIDL MODERNIZA LOJA DE LEIRIA E CRIA 12 NOVOS POSTOS DE TRABALHO
Sintra, 24.11.2022 09:00:00
LIDL REABRE EM VILA VIÇOSA, COM UMA OFERTA DE MÁXIMA QUALIDADE AO MELHOR PREÇO, MESMO A TEMPO DO NATAL | {
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1,540 | A data do nascimento desse Papa é desconhecida. Ele era filho do papa Hormisdas, que se unira num legítimo matrimônio antes de se tornar alto clérigo. Silvério entrou no serviço da Igreja, e era subdiácono em Roma, quando o papa Agapito faleceu em Constantinopla no dia 22 de abril de 536.
Acontece que a imperatriz Teodora, esposa de Justiniano, princesa orgulhosa e imperiosa favorecedora do monofisismo – Doutrina herética que afirmava que Jesus Cristo possuía apenas a natureza divina – , quis que fosse eleito um Papa que favorecesse os hereges. Seu candidato era o diácono Vigílio, que estava então em Constantinopla, e que lhe tinha dado garantias de proteger os monofisitas. Com efeito, esta era a mais importante das primeiras heresias, e nenhum grupo de hereges ou de heresias, até o século sexto, produziu tão vasta e importante literatura.
Teodora esperava que, com essa eleição, o novo Papa anularia o que seu predecessor, Agapito, tinha feito contra os hereges. Deu então a Vigílio cartas endereçadas ao general Belisário, seu representante na Itália, ordenando-lhe que tudo fizesse para que seu candidato fosse eleito Papa.
Entretanto Teodato, rei dos Ostrogodos, que era mestre de Roma, quis impedir a eleição de um Papa que fosse conectado com Constantinopla, e por sua influência, foi eleito o subdiácono Silvério. Embora a eleição de um simples subdiácono era inusual, quando Silvério foi consagrado bispo, provavelmente no dia 8 de junho de 536, todos os presbíteros romanos aprovaram sua eleição.
Ora, essa eleição tinha vários vícios de forma, e parecia mais uma intrusão que uma eleição canônica. Entretanto, no momento em que teve consentimento e ratificação unânime do clero, Silvério se tornou Papa legítimo. E demonstrou tanta virtude e um vigor tão admirável para sustentar a fé e a honra da Igreja, que nem exílio, nem a perda de seus bens, nem os mais cruéis tormentos, nem mesmo a morte foram capazes de o abalar ou de o fazer pronunciar uma sentença contrária às de seus predecessores.
Depois da eleição de Silvério, a imperatriz Teodora procurou conquistá-lo para os monofisitas. Desejava especialmente que ele entrasse em comunhão como o Patriarca de Constantinopla, Antimus, ganho para a seita, e que tinha sido excomungado e deposto pelo papa Agapito, e com Severo de Antioquia, igualmente monofisita. Como o Papa nisso não consentiu, a imperatriz resolveu derrubá-lo do trono, para entregar a Sé Papal a Vigilio.
Ordenou então a Belisário, que tinha conquistado Roma dos ostrogodos, que expulsasse o verdadeiro Pontífice, colocando o intruso em seu lugar.
Durante o cero a Roma pelos bizantinos para conquistar a cidade aos ostrogodos, houve muitos tumultos na Cidade Eterna. As igrejas sobre as catacumbas fora da cidade foram devastadas, os túmulos dos mártires quebrados e violados. Belisário enfim derrotou os ostrogodos, e tornou-se senhor de Roma. E, em dezembro de 536, o general bizantino recebeu o papa Silvério amigável e cortesmente.
Foi então que recebeu ordem de Teodóra para o depor, no que foi pressionado também por sua esposa, Antonia. Para dar uma aparência de legalidade nessa deposição arbitrária, os inimigos do Papa o denunciaram por alta traição, acusando-o de, durante o cerco de Roma, ter mantido correspondência com o inimigo. Para isso forjaram uma carta escrita ao rei dos ostrogodos, convidando-o a entrar na cidade, para o que o Papa abriria as portas.
Como o Papa Silvério permanecesse firme em relação aos hereges, tiraram-lhe o palium, foi despojado de todos os ornamentos pontificais, e revestido de um hábito monástico. Foi publicado então que Silvério havia sido deposto, e se tornado um monge. No dia seguinte, 22 de novembro de 537, Vigilio foi eleito para seu lugar. O Papa verdadeiro foi então exilado em Pátara, cidade da Lícia, na Ásia.
Mesmo no exílio, Silvério mostrou uma coragem invencível, não abandonando o cuidado da Igreja universal, nem as funções de seu cargo. Praticamente todos os bispos lamentaram sua perseguição e lhe escreveram cartas de apoio. Com alguns deles que o estavam visitando, ele reuniu um pequeno sínodo, no qual excomungou Vigilio. Este, furioso, ordenou que apertassem mais o tratamento do exilado, e que o tratassem com menos humanidade.
Pelo que, no fim de um ano, São Silvério morreu de fome e de outros incômodos do exílio. Foi enterrado em Palmária, e logo Deus testemunhou, por muitos milagres, que sua morte era preciosa a seus olhos: porque todos os doentes que acorriam ao seu túmulo, eram curados.
São Silvério ocupara a Sé de Pedro durante dois anos e alguns dias. Sua morte ocorreu no dia 20 de junho do ano 538.
O Martirológio Romano diz dele neste dia: “Na ilha de Ponza, o natalício [para o céu] de São Silvério, papa e mártir. Negando-se a reconduzir Antimo, bispo herético, que seu predecessor Agapito depusera, foi desterrado por Belisário, sob a instigação da ímpia imperatriz Teodora. Finou-se naquela ilha, consumido de tribulações, que sofrera pela fé católica”.
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1,542 | Mandarina Duck Cute Pink de Mandarina Duck é um perfume Floral Feminino. As notas de topo são Framboesa, Cassis ou groselha preta, Pêssego e Pêra as notas de coração são Hibisco, Baunilha, Lírio e Gardênia as notas de fundo são Almíscar e Sândalo. | {
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1,543 | Existem 20 palavras/frases que a maioria dos profissionais de marketing normalmente não consideraria perigosas, mas utilizá-las pode comprometer a sua reputação. | {
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1,544 | Hibiscos Infusões com vários benefícios para a saúde e agradáveis para preparar chá quentes ou gelados. Hibiscos com propriedade diuréticas, ajuda ao emagrecimento Disponível em embalagens de 50g.
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Manteiga de Castanha de Cajú (zero açúcar)
260,00MT – 360,00MT
Manteiga de castanha de caju, feita a partir de castanha de caju torrada, com um pouco de óleo de coco, sem açúcar, sem sal Disponível em embalagens de 400g e em 250g.
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Farinha de Côco
135,00MT – 190,00MT
Produzida à base de coco após extração do seu óleo. Farinha sem glúten, 100% natural, sem aditivos e de origem biológica certificada. Produzida em Inhambane a partir de coco fresco adquirido directamente das comunidades locais. É a farinha com mais elevado conteúdo de fibra, e contém também proteínas e minerais. Sem glúten e com um baixo índice glicémico, podendo ser consumida por diabéticos. Contém ácidos gordos de cadeia média, que são digeridos de forma mais rápida que os outros lípidos saturados e reduzindo armazenamento na forma de gordura. Disponível em 300 g e 500 g.
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Bolacha Choice Assorted 200g
160,00MT
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Óleo de Coco Extra Virgem
370,00MT – 410,00MT
Óleo de coco extra virgem Extraído por método de prensa a frio, 100% natural e de origem biológica certificada. Produzido em Inhambane, a partir de coco fresco adquirido directamente das comunidades locais. Um substituto saudável do habitual óleo de cozinha, por não gerar gorduras trans quando exposto a temperaturas elevadas e por conter vitaminas E e K. Estudos demonstram também benefícios no controlo do colesterol, propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, antibacterianas e antivirais que fortalecem o sistema imunitário. Quando aplicado na pele ajuda a reduzir o aparecimento de rugas deixando a pele forte e flexível. Disponível em 375 ml (vidro) e 500 ml (plástico).
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Farinha de Banana 300g
255,00MT
Farinha produzida através de moagem de banana verde previamente desidratada. Produzida em Xinavane, na província de Maputo, com banana preferencialmente adquiridas às associações de produtores locais. A farinha de banana verde é rica nas vitaminas A, B1, B2, B6, C, D e E, bem como em potássio, cálcio, magnésio e zinco. Apesar de ser rica em carbohidratos, tem um baixo índice glicémico, sendo apropriado para diabéticos e para controlo do colesterol. Disponível em embalagem de 300, g e 1 kg.
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Massa Milaneza Fitas Fettuccine 500g
130,00MT
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Semente de sesamo (gergelim) 150 g
90,00MT
A semente de gergelim (ou semente de sésamo) é muito utilizada para colocar na salada (após torrar brevemente numa panela) ou para preparar pão de sementes, ou no toque final da confecção de algum prato – tal como atum. Disponível em embalagens de 150 g.
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Castanha de Cajú Torrada
125,00MT – 255,00MT
Snacks saudáveis, sem adição de sal ou açúcar e sem fritura. Castanha proveniente do sul de Moçambique e sem qualquer processamento. Castanha crua ou torrada no forno para ganhar a consistência crocante e estaladiça evitando frituras a óleo. Disponível em saquetas de 100g e 260g Experimente também a mistura de caju, macadâmia e frutas desidratadas disponível em 90g e 230g.
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Óleo de Soja Dona
210,00MT – 945,00MT
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Café Medium Roast
410,00MT – 2.000,00MT
Café variedade 100% arábica. Proveniente de plantações na província do Niassa. Totalmente produzido e embalado em Moçambique. Duas variedades de torrefacção: “Expresso”, mais torrado, mais escuro e mais intenso e ”Medium Roast”, menos torrado, mais claro e maior acidez. Disponível em 250 g ou 1kg de café em grão ou café moído.
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Piri-piri
304,00MT
Molhos frescos de piri-piri feitos com ingredientes frescos locais em Inhambane. O picante forte pode ser diluído para ser aproveitar todo o seu sabor. Baobab: o piri-piri com o sabor cítrico do malambe – ideal com marisco, peixe, massas. Mango: com sabor fresco e doce da manga – experimente com porco, pato ou saladas. Passion: a combinação única maracujá e picante. Papaya: uma combinação inesperadamente agradável de papaia com piri-piri. Lourenço Marques: o original, sem fruta, apenas piri-piri – para qualquer tipo de prato, carne, pizza ou camarão. Disponível em embalagens de 200 g. | {
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1,545 | Produzidas de forma artesanal com milho de Moçambique, sem aditivos nem conservantes. Uma tortilha é um tipo de pão plano,
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Fruta Seca
120,00MT – 230,00MT
Desidratado em secadores próprios sem adição de químicos ou conservantes (sem sulfitos!). O processo de desidratação conserva as vitaminas, os nutrientes e a fibra da fruta. Produtos com certificação biológica. Variedades: Manga, Banana, Ananás, Coco e Mistura. Disponível em saquetas de 90g e 190g. Experimente também a mistura de caju, macadâmia e frutas desidratadas disponível em 90g e 230g.
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Óleo de Soja Dona
210,00MT – 945,00MT
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Manteiga de Castanha de Cajú (zero açúcar)
260,00MT – 360,00MT
Manteiga de castanha de caju, feita a partir de castanha de caju torrada, com um pouco de óleo de coco, sem açúcar, sem sal Disponível em embalagens de 400g e em 250g.
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Chá Gurué Tea (26 sachets)
54,00MT
Proveniente das antigas plantações do famoso Chá Licungo no Gurué, Zambézia.
O chá preto é rico em antioxidantes, tais como os flavonoides, que contribuem para proteger as células e a atrasar o seu envelhecimento. Acelera o metabolismo sem sobre estimular o coração, dado o seu nível de cafeína ser relativamente baixo.
Disponível em embalagens de 26 saquetas.
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Castanha de Cajú Crua
125,00MT – 255,00MT
Snacks saudáveis, sem adição de sal ou açúcar e sem fritura. Castanha proveniente do sul de Moçambique e sem qualquer processamento, castanha crua ou torrada no forno para ganhar a consistência crocante e estaladiça evitando frituras a óleo. Disponível em saquetas de 100g e 260g Experimente também a mistura de caju, macadâmia e frutas desidratadas disponível em 90g e 230g.
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Farinha de Mandioca Extra Fina
105,00MT – 170,00MT
Produzida pela secagem e moagem da raiz da mandioca. Farinha sem glúten, 100% natural, sem aditivos, produzida pelos produtores de Inhambane. É uma farinha rica em minerais e fácil de utilizar para cozinhar em substituição de farinhas provenientes de grãos ou com glúten. Disponível em 450 g e 1 kg.
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Manteiga de amendoím sem açúcar 400g (Xikhaba)
180,00MT
Manteiga de amendoim produzida localmente com amendoim nacional em duas variedades: . Normal com açúcar . Sem açúcar Disponível em embalagens de 400g.
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Malambe em Pó
200,00MT – 420,00MT
Produzido de forma 100% natural, na província de Manica, com certificação biológica e em embalagens de material biodegradável. O malambe, fruto do embondeiro, é considerado um “super alimento” por ser extremamente rico em Vitamina C, antioxidantes, Ferro, Potássio, Cálcio e Magnésio. A Baovita trabalha directamente com os produtores locais e apoia as comunidades contribuindo para o seu desenvolvimento. Disponível em embalagens de 150 g e 350 g.
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Hibisco (infusão) 50g
190,00MT
Hibiscos Infusões com vários benefícios para a saúde e agradáveis para preparar chá quentes ou gelados. Hibiscos com propriedade diuréticas, ajuda ao emagrecimento Disponível em embalagens de 50g.
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Semente de sesamo (gergelim) 150 g
90,00MT
A semente de gergelim (ou semente de sésamo) é muito utilizada para colocar na salada (após torrar brevemente numa panela) ou para preparar pão de sementes, ou no toque final da confecção de algum prato – tal como atum. Disponível em embalagens de 150 g. | {
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1,546 | Existem alguns modelos diferentes de laptops Dell que permitem atualizações de processador.Os modelos específicos que podem ser atualizados variam dependendo do modelo, mas a maioria dos processadores pode ser instalada em qualquer laptop que tenha um soquete de CPU padrão.Alguns dos modelos mais populares que permitem atualizações de processador incluem o laptop para jogos Dell Inspiron 15 7000, o laptop para jogos Dell Inspiron 17 5000 e o laptop Dell Latitude E7450 Workstation.Se você deseja atualizar seu processador em um laptop diferente de um desses três, é importante fazer uma pesquisa primeiro para ver se seu modelo específico é compatível.De um modo geral, porém, qualquer laptop com um soquete de CPU padrão pode ter seu processador atualizado.
Como verifico o processador do meu laptop Dell?
Se você está se perguntando se pode atualizar o processador do seu laptop Dell, a resposta é sim.Existem algumas maneiras diferentes de fazer isso, dependendo do modelo do seu laptop Dell.A maneira mais fácil de verificar é abrir seu laptop e olhar para a placa-mãe.Você verá uma lista de processadores listados ao lado dos slots de RAM.Se você deseja atualizar seu processador, basta remover o antigo e substituí-lo por um mais novo.
Vale a pena atualizar o processador do meu laptop Dell?
Não há uma resposta definitiva para esta pergunta.Depende de suas necessidades específicas e orçamento.Se você estiver com pouca bateria ou com problemas de desempenho, atualizar seu processador pode ser uma boa opção para você.No entanto, se você não tiver nenhum desses problemas e apenas quiser economizar dinheiro, talvez não seja necessário atualizar seu processador.Em última análise, cabe a você decidir se vale ou não a pena atualizar o processador do seu laptop.
Quanto custa atualizar um processador de laptop Dell?
Atualizar um processador de laptop Dell não é tão caro quanto você pode pensar.Na maioria dos casos, custa cerca de US$ 60 para atualizar o processador, e você mesmo pode fazer isso se tiver as ferramentas certas.Antes de atualizar seu processador, certifique-se de que seu laptop esteja totalmente atualizado com todos os patches de segurança e atualizações de software mais recentes.Você também deseja certificar-se de que seu computador tenha memória suficiente (RAM) instalada para que o novo processador tenha espaço suficiente para funcionar.Por fim, certifique-se de fazer backup de seus dados antes de atualizar seu processador, pois sempre existe o risco de perder informações se algo der errado durante o processo.
Quais são os benefícios de atualizar o processador do meu laptop Dell?
Há muitos benefícios em atualizar o processador do seu laptop Dell.O benefício mais óbvio é que um processador mais rápido fará seu computador funcionar mais rápido, o que pode melhorar seu fluxo de trabalho e desempenho.Além disso, um processador mais novo pode oferecer melhores recursos de segurança ou novos recursos de software.Se você está pensando em atualizar o processador do seu laptop Dell, lembre-se de algumas coisas:
Certifique-se de ter as peças e ferramentas corretas disponíveis antes de iniciar o processo de atualização.Você precisará de um processador substituto, pasta térmica, ventoinha, parafusos de instalação e uma ferramenta de remoção da placa-mãe, se o seu laptop tiver uma.Consulte o fabricante do laptop para obter instruções específicas sobre como atualizar o processador; eles podem fornecer recursos adicionais, como guias passo a passo ou tutoriais em vídeo.
Esteja ciente dos riscos potenciais associados aos processadores de overclocking.O overclock pode aumentar o risco de danificar o hardware do computador ou até mesmo causar uma falha completa.Antes de fazer o overclock do processador do seu laptop Dell, pesquise sobre os possíveis riscos envolvidos e consulte um especialista se tiver alguma dúvida sobre as precauções de segurança específicas do seu modelo de laptop.
Sempre faça backup de dados importantes antes de atualizar qualquer componente do sistema do seu computador!Ao restaurar todos os arquivos que foram perdidos durante o processo de atualização, você evitará problemas imprevistos no futuro.
Lembre-se de que os processadores atualizados geralmente também exigem nova memória – portanto, esteja preparado para comprar novos módulos de memória, se necessário (e certifique-se de que sejam compatíveis com o novo processador).
A atualização do processador do meu laptop Dell anulará sua garantia?
Atualizar o processador do seu laptop Dell geralmente é seguro, mas pode anular a garantia se for feito incorretamente.Antes de atualizar o processador, consulte o manual do proprietário do laptop e/ou entre em contato com o atendimento ao cliente da Dell para obter mais informações.
Quão difícil é atualizar um processador de laptop Dell?
Não há uma resposta única para essa pergunta, pois o processo de atualização do processador de um laptop Dell varia de acordo com o modelo e a idade do seu laptop.No entanto, em geral, é relativamente fácil atualizar o processador de um laptop Dell.
Para começar, você precisará remover a bateria e/ou desconectar o laptop da tomada para liberar espaço na placa-mãe.Depois de remover esses itens, você pode acessar a placa-mãe removendo os parafusos que a prendem no lugar.Depois de ter acesso à placa-mãe, você pode localizar e substituir o processador antigo por um novo.Certifique-se de seguir todas as instruções fornecidas com seu novo processador para evitar possíveis problemas.
Quais ferramentas ou peças eu preciso para atualizar o processador do meu laptop Dell?
Verifique o tipo de processador e o número do modelo do seu laptop Dell.
Para atualizar o processador, você precisará adquirir um novo e instalá-lo você mesmo.
Certifique-se de ter as ferramentas e peças corretas antes de iniciar o processo de atualização.
Onde posso encontrar instruções sobre como atualizar meu modelo específico de processador do laptop Dell?
Existem algumas maneiras de atualizar o processador do seu laptop Dell.Você pode encontrar instruções on-line ou entrar em contato diretamente com a Dell.
Para encontrar instruções on-line, você pode tentar pesquisar "como atualizar um processador de laptop dell" ou "atualização de processador de laptop dell".
Para entrar em contato com a Dell, envie um e-mail para [email protected] ou ligue para 1-800-DELL-4411.Eles poderão ajudá-lo no processo de atualização do seu processador.
Existem riscos associados à atualização do processador do meu próprio laptop Dell?
Atualizar um processador de laptop Dell geralmente é seguro, mas há alguns riscos envolvidos.Primeiro, você precisará certificar-se de que seu computador tenha as peças e ferramentas corretas para fazer a atualização.Em segundo lugar, esteja ciente de quaisquer problemas potenciais que possam ocorrer durante ou após a atualização.Finalmente, esteja preparado para cuidar do seu laptop se algo der errado.No geral, atualizar o processador do seu próprio laptop Dell é um processo relativamente seguro e fácil.Apenas certifique-se de ter todos os suprimentos necessários e saiba o que fazer se as coisas derem errado.
O que devo fazer se encontrar problemas ao tentar atualizar o processador do meu laptop Dell?
Se você estiver enfrentando problemas ao tentar atualizar o processador do seu laptop Dell, há algumas coisas que você pode fazer para tentar corrigir o problema.Primeiro, certifique-se de ter as ferramentas e equipamentos corretos necessários para a atualização.Você precisará de uma chave de fenda Phillips, uma pulseira ESD, um tapete de descarga estática e uma tomada aterrada.Em seguida, certifique-se de seguir cuidadosamente as instruções que acompanham o kit de atualização do processador.Se você ainda tiver problemas após seguir essas etapas, pode ser necessário entrar em contato com o suporte da Dell para obter assistência.Finalmente, lembre-se sempre de fazer backup de todos os dados importantes antes de atualizar o processador do seu laptop.
Depois de atualizar o processador do meu laptop Dell, poderei fazer o downgrade dele, se necessário?
Sim, você pode fazer o downgrade do seu processador, se necessário.O downgrade requer a remoção do processador antigo e a instalação do novo.Também pode ser necessário reinstalar o sistema operacional.
Quais são alguns problemas comuns que podem surgir da atualização do processador de um laptop Dell (por exemplo: problemas de compatibilidade, superaquecimento etc.)?
A atualização do processador de um laptop Dell pode ser uma proposta arriscada, pois geralmente há problemas de compatibilidade e o laptop pode superaquecer.Se não tiver certeza se deve ou não atualizar o processador, consulte o manual do proprietário do laptop ou entre em contato com o suporte da Dell.Certifique-se de fazer backup de todos os dados importantes antes de prosseguir com a atualização. | {
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Com cinco competições traçadas, Flamengo da inicio a era Paulo Souza.
Grupo se reapresenta hoje no ninho do urubu com testes de Covid-19, e exames médicos para lutar pelo título da Supercopa, Carioca, Copa do Brasil, Brasileirão e Libertadores.
3 min de leitura
@Guilherme Kischner
10 Jan 2022 - 11h46 | Atualizado em 10 Jan 2022 - 11h46
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Começou a era Paulo Sousa pelo Flamengo, a equipe principal se apresenta ao treinador nessa segunda-feira, no CT rubro-negro para iniciar a temporada visando as cinco competições na qual o Flamengo irá brigar por títulos. Exames médicos, físicos e teste de Covid-19 estão previstos para o primeiro dia, onde a reapresentação estava marcada para 8h (horário de Brasília).
Paulo Sousa passou o domingo reunido com sua comissão técnica e com o gerente de futebol, Fabinho, no hotel onde está hospedado, na barra da Tijuca para definir algumas exigências que serão implementadas no clube, um dos primeiros pedidos foi um telão onde o aparelho tem a função de corrigir posicionamento e ajustar alguns erros durante o treino, o telão é muito comum nos treinos na europa.
(Foto: Reprodução/Alexandre Vidal/Globoesporte)
Pelo grupo principal, quatro jogadores voltaram antes do que os demais: João Gomes, Ramon, Gabriel Barbosa e Rodrigo Caio, que está internado para se recuperar de uma inflamação no joelho, além dele, o jovem lateral Matheusinho, testou positivo para Covid-19, e já iniciou a quarentena.
Alguns torcedores do Flamengo estão com o pé atrás outros estão eufóricos, mas não da pra negar que Paulo Sousa vem sendo baita profissional em algumas atitudes, o novo técnico desde Portugal já vem estudando cada jogador, jogos e inclusive os adversários do Flamengo para a temporada 2022, conversou com Thiago Maia por vídeo conferência para permanecer no clube, visitou Rodrigo Caio no hospital onde está internado, e também fez algumas mudanças dentro do clube, porém, uma das coisas que mais vem assustando os torcedores rubros negro pelas redes sociais é o estilo de jogo do atual técnico, pois ele em todos os jogos sempre manteve seu time com três zagueiros, o que não é “comum” aqui no Brasil, entretanto só depois de alguns jogos que teremos alguma opinião própria sobre o novo técnico do Flamengo.
Foto destaque: Paulo sousa no Flamengo/ Alexandre Vidal / Globoesporte
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1,548 | Com intuito de compartilhar conhecimento e levar informação a todos o Jornal Canábico estreou neste dia 04/05/2013.
O JC pretende, através de episódios quinzenais, dialogar com todos os públicos e levar as verdadeiras informações sobre o uso de cannabis e tudo que isso envolve.
O primeiro episódio conta com a presença da ilustre Juíza aposentada Maria Lúcia Karam, Presidente da LEAP Brasil.
Trata-se de um jornal virtual, com canal no youtube, produzido por Luka Melero, Vinicius Vieira, Diogo Marinho e Pedro Merçon. | {
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1,549 | Um dos meus irmãos reside na mesma vila que eu. Porque a mobilidade geográfica vai trazendo gente nova a todos os lugares, de vez em quando sou surpreendida por uma afirmação de espanto: “Não sabia que era irmã do Zito!” Na brincadeira, respondo: “Sim, do Zito e de muitos mais!” O “muitos mais” suscita logo a pergunta: de quantos? De 9, respondo (o ano passado diria 10, número amputado pela partida inesperada de um). Esclareço, no entanto, que se fôssemos todos vivos seríamos 12, filhos do mesmo pai, da mesma mãe, e sem partos de gémeos pelo meio. Ou seja, em 24 anos, a minha mãe teve 12 filhos. É só fazer as contas para concluir do curto intervalo entre todos.
Há logo quem aplauda o facto de sermos uma família muito numerosa, mais alargada ainda com a chegada de sobrinhos e sobrinhos-netos. Alguns afirmam: “Como deve ter sido divertido viverem tantos na mesma casa”! À baila, vêm sempre histórias ligadas a episódios que só acontecem em famílias numerosas. Nascidos e criados em Angola (menos eu que fui de cá), beneficiamos do facto de as casas coloniais terem quintais grandes, proporcionando espaço de sobra para as brincadeiras que, à época, tinham a ver com muito chão: jogo da macaca, escondidas, salto à corda, apanhada, prego ou corridas de caricas. Este último obrigava à criação de pistas, a que o meu irmão João, exímio e criativo construtor de vias rodoviárias de terra batida, acrescentava curvas apertadas, lombas acentuadas e outros obstáculos que tornavam a corrida bem mais emocionante.
O nosso quintal enchia-se com os de casa e dos vizinhos mais próximos. Nós, por sermos muitos, não éramos muito bem-vindos no dos outros. Nunca nos foi impedida a entrada, mas havia toda uma linguagem feita de silêncios que denunciava o desagrado da nossa presença. O nosso quintal tornou-se, assim, o centro de todas as brincadeiras das crianças da nossa rua.
Basta este pequeno apontamento para desencadear expressões de uma manifesta pena por não terem tido uma infância assim. Deixo-os gozar essas imagens saídas da tela das minhas memórias, até que uma das presentes confessou: “Nas minhas cartas ao Pai Natal, anos seguidos insisti no pedido de um irmão, mas nunca me foi concedido”!
A certa altura alguém comentou. “Caramba, mas isso devia ser muita giro!” Interrompo com um seco e categórico “Não” que surpreendeu toda a gente. Instala-se a perplexidade e eu explico. Só na fase adulta, comecei a achar interessante. Quando era criança, ser a mais velha de irmãos que se iam sucedendo com tamanha frequência, significou um assumir de responsabilidades que me roubou a infância e a juventude. Fui obrigada a crescer depressa e vi-me adulta antes do tempo. Tudo isto implica não sair com as amigas de liceu, não participar nos jogos de sedução dos bailes de garagem, muito em voga na época, e ter vergonha, muita vergonha de andar sempre acompanhada de irmãos ainda pequenos. A privação da liberdade, numa idade em que se quer agarrar o mundo, deixa marcas.
Só mais tarde, tiramos prazer das mesas cheias nas quadras festivas, das viagens em grupo, das férias juntos, das reuniões de família em que aparece sempre alguém que ainda não conhecíamos, e da renovação da família por via das novas gerações que se vão multiplicando. Nessa altura, percebemos o drama de alguns filhos únicos, e a deceção dos que desesperadamente fizeram pedidos ao Pai Natal, de quem não dependia o dom de lhes dar esse brinquedo.
Por circunstâncias várias, também as grandes famílias se desagregam. Um dia começamos a deixar de contar quantos somos, porque é chegada a hora de definirmos o nosso território pessoal, com reserva de direito de admissão.
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#opinião FAMÍLIA
February 15, 2019
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O Milénio Stadium é um jornal semanário luso-canadiano, que integra o conjunto de meios de comunicação que constituem o MDC Media Group. Trabalhamos para levar até si a melhor informação, todas as sextas-feiras. Orgulhamo-nos de integrar no nosso jornal o melhor suplemento desportivo. | {
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1,550 | faça aulas em seu computador, smart phone ou tablet; não importa onde estiver, é só se conectar e estudar; | {
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1,551 | Em A Vida Descalço, o argentino Alan Pauls (1959), como em outras ocasiões, fala da infância: do pai alemão que chegou criança à Argentina, do irmão e, neste caso, sobretudo, fala da praia. Como em outros trabalhos, a escrita se constrói em um gênero híbrido - com elementos de memória pessoal, ficção e ensaio. São pouco menos de cem páginas em que o autor descreve o que chama de sua condição de "amante da praia", constituída na infância, na companhia do pai e do irmão, no balneário argentino de Villa Gesell, na província de Buenos Aires. A bela edição brasileira está acompanhada de uma dezena de fotos do arquivo do autor em que ele e o irmão aparecem retratados nas ermas areias argentinas, sob ângulos oblíquos, sem nunca olhar as lentes. Tais fotos colocam o pai - personagem lateral - na condição de conarrador das histórias.
Trata-se pois de um ensaio no qual a reflexão é indissociável do caráter pessoal e até memorialístico. Entretanto, este quinhão de experiência pessoal não transforma o livro em relato patético da infância no litoral. Há um peso incomum, inesperado até, na pesquisa incessante pelo significado da praia na cultura ocidental - do hedonismo greco-romano à repressão cristã - e na sociedade da cultura de massa. A densidade e os longos períodos de cada parágrafo distam muito do que se pode postular como uma leitura sob o guarda-sol.
Alan Pauls suscita o estranhamento, desnaturaliza o ócio e o erotismo praianos; faz o leitor olhar em torno e se perguntar o que está fazendo na areia, em meio à turba indistinta de corpos seminus: "Como era possível que essa massa de corpos mal cobertos, lustrosos de cremes, suor ou água, desmesuradamente escaldados pelo sol (...) e uma proximidade quase promíscua, intolerável em qualquer outro contexto, não desandasse fatalmente num estouro sexual multitudinário, numa orgia massiva e selvagem, numa explosão de violência letal?".
Tal questionamento é o mote para pensar no modo como se regulam as relações à beira-mar, este território para o qual, segundo ele, "vamos sempre mais ou menos atrás da mesma coisa: das marcas do que o mundo era antes que a mão do homem decidisse reescrevê-lo". Sua leitura entende o litoral como "experimento erótico-político", baseado em organizações grupais, "maquete provisória de sociedade sem estado e sem mercado". Para tanto, se vale de uma rápida análise do filme 007 Contra o Satânico Dr. No, estrelado por Sean Connery e Ursula Andress. Aliás, uma foto da Honey Rider e de outros ícones de verão da cultura de massa ilustram as guardas do volume, produzindo um diálogo paradoxal com as imagens internas: o imaginário sexual dos anos 60 em oposição à praia erma da infância.
O próprio erotismo praiano, para Alan Pauls, é inverossímil; ficaria muito mais no plano da sugestão do que da realização. Para ele, a praia - areia, sal e água - concentra em si "desconforto, aspereza, hostilidade, interferência", tudo o que impediria a interação dos corpos. Erógenos sim seriam os ambientes contíguos ao mar, nos quais perdurassem apenas seus efeitos, fora da "homogeneidade um pouco despótica da natureza". Para ele, em definitiva, "o desejo sexual não tem nada a ver com a natureza", e sim com "lençóis de algodão brancos".
Sabe-se que o deslocamento é a condição do intelectual. Mas a proposta de Alan Pauls de articular ensaio e memória causa, em certo momento, dúvida quanto à sua autopropalada condição de "amante da praia". Nas páginas finais, narra sua primeira vinda a Copacabana, em 1970, e sua condição de peixe fora dágua se exacerba. O que parecia apenas sugerido, explicita-se; o mal-estar do intelectual caucasiano, que faz suas as palavras da poeta Alejandra Pizarnik, aparece com todas as letras: "Para mim, voltar de um lugar sem tê-lo visto é motivo de orgulho. Dizer não em vez de sim me emociona".
* É PROFESSOR DO DEPARTAMENTO DE LETRAS DA UFSCAR, TRADUTOR, AUTOR DE DA CLÍNICA DO DESEJO A SUA ESCRITA (MERCADO DE LETRAS/FAPESP) | {
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1,552 | Quando olhamos para o passado e imaginamos os direitos das mulheres há cem anos, mal acreditamos na evolução que tivemos durante este período.
Já conquistamos a igualdade de direitos, exceto pela cabeça distorcida de alguns que, ainda insistem em pensar de forma machista.
Hoje é comemorado o dia do empreendedorismo feminino para mostrar ao mundo que a mulher é capaz de qualquer coisa: de pilotar fogão a avião, de cuidar do tanque de roupa ao tanque de guerra, de desbravar a bagunça de uma casa ou o espaço.
Somos donas dos nossos narizes, donas de nossas vidas e donas dos nossos negócios!
Parabéns a nós, mulheres empreendedoras!
Bjs
Nanda
#nandabahia #nandabahia74 #nandabahia.com #empreendedorismofeminino
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Tags:empreendedorismo feminino, mulher
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Dia de embelezar o físico e a alma
4 out
Toda mulher precisa de um tempo para cuidar de si. As idas ao salão de beleza são atividades essenciais para a beleza e auto estima de uma mulher.
Quem não gosta de se sentir cuidada e acarinhada?! O tratamento das unhas não é só uma questão de beleza mas, de higiene pessoal. Peles, unhas quebradas e com esmalte descascado são indícios de desleixo.
Uma boa hidratação nos cabelos, corte para alinhamento das pontas e tinta para esconder os fios brancos iniciais são necessários para manter a auto estima feminina. Afinal, dizem que o nosso poder de sedução está nos cabelos.
Cuidados com a pele e com o corpo estão relacionados com a nossa saúde. Uma deliciosa massagem corporal faz milagres no nosso humor.
Que mulher não gosta de se sentir bonita?
Bjs
Nanda
#nandabahia #nandabahia74 #nandabahia.com #salaodebeleza #belezafeminina
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Mulher independente
12 jul
Este post é direcionado para as mulheres guerreiras e batalhadoras, para aquelas super executivas que conquistam posição de poder e sucesso.
E quem disse que o preconceito não existe?? A maioria dos homens ficam amedrontados quando encontram mulheres assim. Se sentem intimidados por serem coadjuvantes.
Geralmente, as mulheres “poderosas” são chamadas de homens de saia pois agem e pensam “como homens” em um mundo que é mais masculino.
Eu me divirto com essas colocações. Somos mulheres e pensamos como mulheres. Quem disse que uma mulher não pode ser objetiva e racional, direta e financista?
Podemos sim!
Bjs
Nanda
#nandabahia #nandabahia74 #nandabahia.com #mulherindependente
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Mulher bem cuidada
19 abr
Pandemia não é desculpa para desleixo. As mulheres devem se cuidar para manter a estima elevada e a sensação de bem estar.
Não consigo entender como uma mulher pode ficar com unhas sem cuidado, descascadas, cabelos desgrenhados, com raiz sem pintura, pele oleosa, sem a limpeza adequada.
Não é só a questão financeira que está relacionada com esses cuidados. As unhas podem ser cuidadas pela própria pessoa, passando assim um aspecto de limpeza e higiene pessoal.
Acredito que a aparência bem cuidada de uma mulher transmite a segurança dela e o que ela é de verdade.
Bjs
Nanda
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Mulher inteligente
19 mar
Li esse texto no Instagram de uma amiga e me apaixonei! Acessem:
𝑶 𝑺𝒆𝒈𝒓𝒆𝒅𝒐 𝒅𝒐 𝑺𝒂𝒃𝒆𝒓 𝑶𝒇𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 (@osegredodosaber) • Fotos e vídeos do Instagram
“Quantos homens ouvi dizer que querem uma mulher inteligente em suas vidas!
Gostaria de encorajá-los a pensar sobre isso. Mulheres inteligentes Elas tomam decisões por si mesmas, têm seus próprios desejos e estabelecem limites. Você nunca será o centro da vida delas, porque ela gira em torno de si mesma.
Uma mulher inteligente não será manipulada ou chantageada, ela não engole culpa, assume responsabilidades.
Mulheres inteligentes questionam, analisam, argumentam, elas não estão satisfeitas, elas avançam. Essas mulheres tiveram vida antes de você e sabem que continuarão a tê-la quando você partir. Elas estão aqui para avisar, não para pedir permissão.
Essas mulheres não procuram no parceiro um líder para seguir, um pai que resolverá suas vidas ou um filho para resgatar. Elas não querem segui-lo ou liderar o caminho para ninguém, elas querem andar ao seu lado.
Elas sabem que a vida livre de violência é um direito, não é um luxo ou um privilégio.
Elas expressam raiva, tristeza, alegria e medo, porque elas sabem que o medo não as tornam fracas, da mesma maneira que a raiva não as tornam “masculinos”.
Essas duas emoções e as outras, juntas, a tornam humanas.
E agora! Uma mulher inteligente é livre porque lutou por sua liberdade. Mas ela não é uma vítima, ela é uma sobrevivente.
Não tente acorrentá-la, porque ela saberá como escapar. Lembre-se de que você já fez isso antes.
A mulher inteligente sabe que seu valor não está na aparência de seu corpo ou o que Ela faz com isso.
Pense duas vezes antes de julgá-la por idade, altura, volume ou comportamento sexual, porque isso é violência emocional e ela sabe disso.
Então … antes de abrir a boca para dizer o que você quer Para uma mulher “inteligente” em sua vida, pergunte-se se você realmente é feito para se encaixar na dela.”
(Gabriel García Marques)
Bjs
Nanda
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Mulher Brasileira (Psirico)
23 out
Pele bronzeada, mulher brasileira, a coisa mais linda
Chamada de avião, corpo de violão, a maior obra prima
Em todos os cantos do universo, se vê várias delas brilhar
É um pecado que um homem sempre quer desfrutar
É uma obra divina que nasceu para o nosso bem
E quem ama levante o dedo e grite: Amém
Maravilhosa os meus elogios não são a toa
Você é a água que mata minha sede
Mulher brasileira é toda boa
Toda boa, toda boa, ela é toda boa
(Ai, ai ela é toda boa)
É toda boa, toda boa, ela é toda boa
(Ai, ai ela é toda boa)
Toda boa, toda boa, toda boa
(Ai, ai ela é toda boa)
Toda boa, toda boa, ela é toda boa
(Ai, ai ela é toda boa)
Autoestima gordinha
(Tá toda fofinha)
Autoestima magrinha
(Tá toda fortinha)
Autoestima coroa
(Tá toda durinha)
Autoestima negona
(Tá toda gatinha)
Autoestima gordinha
(Tá toda fofinha)
Autoestima magrinha
(Tá toda fortinha)
Autoestima coroa
(Tá toda durinha)
Autoestima negona
(Tá toda gatinha)
Mulher brasileira é toda boa
Uma homenagem a nós, mulheres brasileiras!
Bjs
Nanda
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Ser mulher
22 out
Nos tempos modernos, ser mulher é praticamente ser uma heroína. Precisamos estar sempre bem dispostas e dar conta de toda a demanda de trabalho que nos compete.
Somos mulheres e devemos estar impecavelmente belas, com unhas, cabelos, pele e copos bem cuidados.
Somos donas de casa e devemos estar com a casa limpa e arrumada, pronta para receber as visitas a qualquer momento. A minha fica sempre impecável para o meu próprio bem estar.
Somos esposas e devemos estar sempre alegres, bem humoradas e dispostas a acolher o marido e atendê-lo no que for necessário.
Somos mães e estamos de plantão 24 horas por dia, sem direito a fins de semana, feriados ou férias.
Somos profissionais e damos conta de uma jornada de trabalho externo, desumana, se levarmos em conta a lista de atribuições que já temos.
Somos estudantes, filhas, amigas e conselheiras de todos aqueles que nos rodeiam. Somos todas Mulheres Maravilha do mundo atual!
Bjs
Nanda
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Devemos saber um pouco de tudo
26 jun
Temos que estar preparadas para “quase” tudo na vida. Não dá para usarmos a desculpa de que não sabemos para deixar de fazer…
Quando eu era pequena minha mãe dizia que eu poderia não fazer mas, que tinha a obrigação de aprender para saber mandar. Eu não entendia muito bem mas, hoje eu compreendo perfeitamente.
Quando não sabemos como se faz temos poucos argumentos para dar ordens com segurança. Ficamos nas mãos das pessoas que estão desenvolvendo o serviço e obrigadas a aceitar qualquer tipo de resultado.
Então, recomendo que o melhor mesmo é aprender para entender as dificuldades do modo de fazer.
Aprendi a lavar, passar, limpar e cozinhar. Este último eu desaprendi totalmente pois não levo o menor jeito. Então, na hora H eu mesma faço e não fico dependendo de ninguém. E, principalmente, determino como quero que o serviço seja feito já que eu mesma sei como colocar a mão na massa.
E vocês!
Bjs
Nanda
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Dia das mulheres
9 mar
Tudo o que eu falar aqui será considerado clichê, afinal de contas, todos os dias são nossos dias!
Dizem que mulher é o sexo frágil mas eu não vejo nada disso. Somos a fortaleza da família e a base para que todos fiquem bem.
Mas acho bem injusto essa história de termos apenas um dia para lembrarem da gente. Somos nós que matamos um leão por dia durante a vida.
Enfim, se é para ser clichê, eu desejo que todas as mulheres tenham tido um dia muito especial ontem e tenham hoje, tambem.
Bjs
Nanda
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Verão
23 dez
Enfim, começou a minha estação do ano favorita. Agora é tempo de usar pouca roupa, de mudar o tom da pele, de melhorar o astral.
Verão combina com nossa cidade, com o azul do mar, com a alegria do povo, com a energia para as festas.
Verão significa cores vibrantes, significa se emocionar com o por do sol, significa deixar um pouco os horários de lado e curtir mais a vida.
Verão significa pés descalços, tocando a areia, acarajé quentinho, uma taça de champagne super gelada e brisa pelo rosto.
Vou curtir meu verão!
Bjs
Nanda
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1,553 | Deputados estaduais voltam nesta segunda ao trabalho de olho nas eleições | Nossa Gente - Levando as notícias de Prudentópolis e região até você.
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Deputados estaduais voltam nesta segunda ao trabalho de olho nas eleições
3 de fevereiro de 2020 às 08:32
Foto: Dálie Felberg/Alep
A Assembleia Legislativa retoma nesta segunda (2) os trabalhos com as atenções voltadas para as eleições municipais de outubro. Pelo menos 15 deputados são cotados como potenciais pré-candidatos a prefeito, e devem direcionar suas atuações à busca de apoio político para entrar na disputa.
Curitiba é a cidade com maior número de parlamentares cogitados para o pleito. A lista é encabeçada pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia, deputado Fernando Francischini (PSL). Deputado mais votado nas eleições de 2018 para o Legislativo estadual, com mais de 400 mil votos, Francischini tenta se viabilizar como o representante do Bolsonarismo na corrida sucessória da Capital. A saída do presidente Jair Bolsonaro do PSL, em novembro passado e a decisão dele de montar um novo partido – o “Aliança pelo Brasil” – ameaça “desidratar” sua candidatura, já que ele não contará com o apoio do Planalto e de seu maior cabo eleitoral em potencial.
O deputado estadual Goura (PDT) é outro que já assumiu publicamente a intenção de se candidatar a prefeito de Curitiba. Ele terá, porém, que disputar a vaga de candidato do PDT com o deputado federal e ex-prefeito Gustavo Fruet.
Líder da bancada de oposição na Assembleia, o deputado estadual Tadeu Veneri é um dos nomes cogitados pelo PT para a disputa na Capital. Ele já foi candidato a prefeito em 2016, quando ficou na sexta colocação, com 39.758 votos.
A deputada estadual Maria Victória é outro nome cotado para a prefeitura de Curitiba. Filha do deputado federal Ricardo Barros (PP) e da ex-governadora Cida Borghetti (PP), ela também já foi candidata em 2016, ficando na quarta colocação, com 52.576 votos.
Interior – Em Londrina, o deputado Tiago Amaral pode ser o nome do PSB para enfrentar o atual prefeito Marcelo Belinati (PP). Em Maringá, três parlamentares são cogitados: Homero Marchese (PROS), Dr Batista (PMN) e o delegado Jacovós (PL).
Em Cascavel (região Oeste), dois deputados são apontados como pré-candidatos: Márcio Pacheco (PDT), que em 2016, foi o segundo mais votado para a prefeitura local, com 56.260 votos, perdendo para o então deputado Leonaldo Paranhos (PSC); e Professor Lemos (PT), que em 2012, fez 71.035 votos no segundo turno, perdendo a disputa para Edgar Bueno (PDT). Outro nome cogitado na cidade é o do deputado Coronel Lee.
No PSL, também são cotados como pré-candidatos a prefeito os deputados Ricardo Arruda em São José dos Pinhais; Delegado Fernando em Umuarama; e Emerson Bacil em São Mateus do Sul.
Fonte: Bem Paraná.
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1,554 | Número de mortes de lideranças indígenas em 2019 é o maior em pelo menos 11 anos, diz Pastoral da Terra - Notícias Alagoas
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Número de mortes de lideranças indígenas em 2019 é o maior em pelo menos 11 anos, diz Pastoral da Terra
Número de mortes de lideranças indígenas em 2019 é o maior em pelo menos 11 anos, diz Pastoral da Terra
10/12/2019 Maria Pazetto Brasil
O número de lideranças indígenas mortas em conflitos no campo em 2019 foi o maior em pelo menos 11 anos, segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgados nesta segunda-feira (9). Foram 7 mortes em 2019, contra 2 mortes em 2018. Os dados deste ano são preliminares: o balanço final só será feito em abril do próximo ano.
No último fim de semana, três ativistas indígenas foram mortos no país: no Maranhão, em Jenipapo dos Vieiras, dois indígenas Guajajara morreram e outros dois ficaram feridos durante um atentado no sábado (7); em Manaus, no Amazonas, o ativista da etnia Tuyuca Humberto Peixoto Lemos morreu no hospital após ser agredido a pauladas na segunda-feira (2).
Crime organizado e milícias estão ligados a desmatamento e queimadas na Amazônia
O ministro da Justiça, Sergio Moro, autorizou nesta segunda-feira o envio da Força Nacional para a terra indígena do Maranhão onde duas lideranças foram mortas no fim de semana, como mostra o vídeo abaixo. A medida foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (10).
Corpo do cacique Firmino Silvino Guajajara é sepultado no Maranhão nesta segunda-feira (9) — Foto: Divulgação/Magno Guajajara
Ao menos 27 pessoas já morreram por esse motivo em 2019. Ainda que parcial, o número deste ano já é quase igual ao do ano passado, quando ocorreram 28 mortes. Em 2019, o grupo que teve maior número de vítimas foi o de lideranças indígenas.
Ministro da Justiça autoriza ida da Força Nacional à região onde Guajajaras foram mortos
Segundo Paulo César Moreira, da coordenação nacional da CPT, o aumento no número de mortes de lideranças indígenas é resultado de um discurso de “violência institucionalizada” nos conflitos do campo.
“Nós vivemos um momento em que o Estado é o agente promotor das agressões. Com todo esse momento político que a gente vive, os responsáveis pelas violências decidiram que esses povos indígenas não têm direitos e que têm que ser eliminados. Com isso, a gente está vendo um massacre”, diz Paulo Moreira, coordenador da Pastoral da Terra.
Mortes de índios e lideranças indígenas no campo — Foto: Comissão Pastoral da Terra
Veja a lista de lideranças indígenas mortas em 2019:
27/02/2019: Cacique Francisco de Souza Pereira, morto aos 53 anos no conflito da comunidade Urucaia, em Manaus (AM)
13/06/2019: Cacique Willames Machado Alencar, morto aos 42 anos no conflito da comunidade Cemitério dos Índios, em Manaus (AM)
22/07/2019: Emyra Waiãpi, morto aos 69 anos no conflito da terra indígena Waiãpi/Aldeia Mariry, em Pedra Branca do Amapari (AP)
06/08/2019: Carlos Alberto Oliveira de Souza (“Mackpak”), morto aos 44 anos no conflito da comunidade Cemitério dos Índios, em Manaus (AM)
01/11/2019: Paulo Paulino Guajajara, morto aos 26 anos no conflito da terra indígena Arariboia/92 Aldeias/Etnias Guajajara, Gavião e Guajá, em Bom Jesus da Selva (MA)
07/12/2019: Cacique Firmino Prexede Guajajara, morto aos 45 anos no conflito da terra indígena Cana Brava/Aldeias Coquinho/Coquinho II/Ilha de São Pedro/Silvino/Mussun/NovaVitoriano, em Jenipapo dos Vieiras (MA)
07/12/2019: Raimundo Benício Guajajara, morto aos 38 anos no conflito da terra indígena Lagoa Comprida/Aldeias Leite/Decente, em Jenipapo dos Vieiras (MA)
Dados da Pastoral
O levantamento da CPT é feito com base em dados enviados pelas pastorais de cada região. São levados em consideração apenas assassinatos relacionados a conflitos pela terra.
Além das mortes de lideranças, o levantamento contabiliza também mortes de indígenas que não são líderes de suas comunidades. Levando em consideração as mortes de lideranças e de indígenas somadas, 2013 e 2016 tiveram números maiores.
Para Paulo Moreira, as mortes dos líderes são mais danosas às comunidades porque enfraquecem a luta do grupo por direitos e por territórios.
“A estratégia [por trás dos assassinatos] é enfraquecer a comunidade. Quando não se consegue, o que eles fazem é tentar atingir pessoas da comunidade de forma às vezes até aleatória. Mas a morte de lideranças é de forma bem arquitetada, para diminuir atuação e enfraquecer o grupo todo”, diz Moreira, da CPT.
Dois índios guajajara são mortos durante atentado no Maranhão
Aumento em 2018
Outro estudo, elaborado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), já apontava uma tendência de aumento na violência contra a população indígena em 2018.
Segundo relatório publicado em setembro pelo conselho, cresceu 20% o número de assassinatos de indígenas em comparação com o levantamento anterior. Os dados mais recentes são de 2018, quando foram registradas 135 mortes. Em 2017, foram 110 casos.
Dados preliminares do conselho também mostraram aumento nos casos de invasão e exploração ilegal de terras indígenas. De janeiro a setembro de 2019, o Cimi verificou 160 casos de invasão em 19 estados.
Antes do fim do ano, o número já é mais de 40% maior que o consolidado de 2018, com 111 invasões registradas. Rondônia e Amazonas foram, no ano passado, os estados com maior incidência desta ação.
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1,555 | “Tocar violino durante a pandemia” pode custar a Bolsonaro sua reeleição, diz The Economist - Notícias Alagoas
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03/12/2022
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“Tocar violino durante a pandemia” pode custar a Bolsonaro sua reeleição, diz The Economist
“Tocar violino durante a pandemia” pode custar a Bolsonaro sua reeleição, diz The Economist
26/03/2020 27/03/2020 Maria Pazetto Política
SÃO PAULO – A postura do presidente Jair Bolsonaro em meio à pandemia do novo coronavírus pode custar algo, politicamente falando, segundo a nova edição da revista The Economist.
Com o título de “Presidente brasileiro toca violino enquanto pandemia explode”, a publicação critica as atitudes tomadas pelo presidente nas últimas semanas, que vão na contramão de outros líderes globias. O texto ainda chama Bolsonaro de “BolsoNero”, fazendo alusão ao imperador romando Nero, que teria tocado uma lira enquanto Roma pegava fogo.
A Economist começa destacando que, diferente da Itália, onde o coronavírus se espalhou entre gerações que vivem juntas, passando dos mais novos para os mais velhos, no Brasil a disseminação se deu entre as classes sociais, que convivem próximas.
“Um vetor [para a doença] pode ser o presidente populista Jair Bolsonaro”, segue o texto, ressaltando que no dia 15 de março ele ignorou os pedidos de quarentena e foi tirar fotos e tocar nas mãos de seus seguidores no Palácio do Planalto. “Quando o primeiro brasileiro morreu de covid-19 no dia seguinte, ele denunciou ‘histeria’ sobre o vírus”, diz a matéria.
O texto destaca ainda que, apesar do tom adotado pelo presidente, medidas vêm sendo tomadas em todo país para conter os efeitos da escalado do coronavírus, como isolamento social, pacotes de ajuda econômica e uso de estádios como hospitais.
Apesar disso, o custo econômico será bastante alto, mostra a Economist, destacando que o isolamento social segue como a melhor estratégia para conter o vírus.
“Até o governo atingir sua meta de testar de 30.000 a 50.000 pessoas por dia, o que pode levar meses, o ‘lockdown’ [isolamento] é a única maneira de retardar a transmissão. Isso é especialmente difícil nas favelas”, ressalta a matéria.
A publicação ainda diz que o comércio nas regiões mais pobres segue funcionando, porque “as pessoas precisam trabalhar” e a ajuda que o governo vai oferecer, de R$ 300, pode não ser suficiente.
“À medida que o sofrimento se espalhar, o custo político para Bolsonaro ficará mais claro”, afirma a Economist, lembrando que 23 pessoas da comitiva do presidente aos EUA testaram positivo para covid-19 e que até agora ele não mostrou o resultado de seu exame.
Por fim, o texto mostra que muitas pessoas que votaram em Bolsonaro estão mudando de opinião, como mostram os panelaços e recentes pesquisas. “Tocar o violino enquanto uma pandemia se aproxima pode custar-lhe a reeleição em 2022”, conclui.
Aprendizados em tempos de crise: uma série especial do Stock Pickers com as lições dos principais nomes do mercado de ações. Assista – é de graça!
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1,556 | Plano 7 de uma sequência de 10 planos. Veja todos os planos sobre Estratégias pessoais e convencionais para problemas de adição e subtração
Alfabetização
SAEB
Recomposição
Por: Márcia Beatriz Gonçalves Dias
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Este plano é um dos prioritários. Veja agora
Descrição
Este plano de aula foi elaborado pelo Time de Autores NOVA ESCOLA
Autor: Márcia Beatriz Gonçalves Dias
Mentor: Carina do Espírito Santo
Especialista de área: Luciana Maria Tenuta de Freitas
Habilidade da BNCC
(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas com diferentes significados da adição e da subtração: juntar, acrescentar, comparar e retirar.
Objetivos específicos
Relacionar o significado de juntar a adição e reconhecer esta ideia em situações-problema que a solicita.
Conceito-chave
Juntar quantidades por meio de situações - problema.
Recursos necessários
Atividades impressas em folhas;
Material Dourado;
Folhas para confecção dos envelopes;
Lápis e borracha.
Habilidades BNCC:
EF02MA06
Objetivos de aprendizagem
Relacionar o significado de juntar a adição e reconhecer esta ideia em situações-problema que a solicita.
Aula
Resumo da aula
Orientações:Este slide não é um substituto para as anotações para o professor e não deve ser apresentado para os alunos. Trata-se apenas de um resumo da proposta para apoiá-lo na aplicação do plano em sala de aula.
Orientação: Leia atentamente o plano inteiro e as anotações para o professor. Busque antecipar quais questões podem surgir com a sua turma e preveja adequações ao nível em que seus alunos estão.
Compartilhe o objetivo da aula com os alunos antes de aplicar proposta.
Na aba “Sobre o plano”, confira os conhecimentos que sua turma já deve dominar para seguir essa proposta.
Se quiser salvar o plano no seu computador, faça download dos slides na aba “Materiais complementares”. Você também pode imprimi-lo clicando no botão “imprimir”.
Objetivo
Tempo sugerido: 2 minutos.
Orientação: Escreva o objetivo da aula no quadro ou projete este slide.
Propósito:Compartilhar o objetivo da aula com a turma.
Discuta com a turma:
Quem me diz o que é juntar quantidades?
Aquecimento
Tempo sugerido: 5 minutos.
Orientação: Deixe a turma realizar individualmente o aquecimento.
Ofereça materiais manipuláveis como: botão, tampinha, cubinho do Material Dourado, clips ou outro que esteja acessível para o professor ou para os alunos como os lápis dos próprios alunos. Sugestão: usar cubinhos do Material Dourado.
Se achar necessário, siga fazendo as explorações com adições inclusive com números de 2 ordens.
Propósito: Manipular objetos adicionando-os.
Discuta com a turma:
Quando vocês somaram os cubinhos, o que aconteceu com as quantidades?
Qual operação matemática foi utilizada para fazer a soma dos cubinhos?
Atividade principal
Tempo sugerido: 23 minutos.( slides 4 e 5)
Orientação: Faça grupos de 3 a 4 alunos e entregue para o grupo 5 envelopes com situações-problemas dentro. As situações-problemas contemplarão a ideia de juntar quantidades. Os envelopes podem ser confeccionados com papel A4 ofício. Os integrantes do grupo podem selecionar qualquer envelope para solucionar a situação-problema que está dentro dele nos seus respectivos cadernos. Combine com a turma um tempo para a resolução da situação-problema, 3 minutos é suficiente, mas se o tempo não for suficiente e resolverem no mínimo 3 situações-problemas já estão garantindo a aprendizagem do significado de juntar relacionado a adição. Terminada a resolução dos problemas propostos, cada membro mostrará para seu colega de grupo a maneira como fez para chegar no resultado. Durante o desenvolvimento da atividade circule pela sala e faça intervenções nas resoluções feitas por cada um. O professor sinalizará que a resolução está correta e que o aluno poderá prosseguir escolhendo outro envelope com outra situação-problema dentro. Caso não esteja correta a resolução faça intervenções que levem os alunos a entenderem porque estão resolvendo de determinada forma. Os envelopes depois de abertos e realizados devem voltar para o grupo para que o restante possa escolhê-lo caso queiram. Ao todo cada aluno resolverá 5 situações-problemas individualmente com a ideia de juntar utilizando estratégias pessoais e ao término de todas as situações, haverá o compartilhamento da solução, onde um mostrará para o outro como foi o procedimento para chegar no resultado de cada problema. Estimule a troca de ideias nos grupos neste momento.
Situações-problemas dos envelopes.
- João, Alice e Guilherme estão coletando brinquedos para doar a uma creche. João arrecadou 35 brinquedos, Alice 23 e Guilherme 41 . Quantos brinquedos eles foram capazes de arrecadar juntos?
- Camila vende produtos de beleza pela internet. Ela teve 4 pedidos. O primeiro pedido é de 15 produtos, o segundo pedido é de 23 produtos, o terceiro pedido é de 18 produtos e o quarto pedido é de 8 produtos. Quantos produtos de beleza deve ter Camila para atender o 4 pedidos de seus clientes?
- Na escola de Cauê há 237 alunos de manhã e 201 alunos a tarde. Qual é o total de alunos nesses dois períodos?
- Renato e Felipe resolveram juntar suas coleções de carrinhos. Renato tem 56 carrinhos e Felipe 47 carrinhos. Quantos carrinhos terá a nova coleção?
- Quantos brinquedos têm três crianças juntas, sabendo que a primeira tem 12 brinquedos, a segunda tem 32 brinquedos e a terceira tem 18 brinquedos?
Propósito: Trabalhar o significado de juntar quantidades utilizando estratégias pessoais.
Discuta com a turma:
Ao circular pela sala, converse com os alunos fazendo perguntas como:
Como você fez o cálculo para chegar ao resultado?Teria outra maneira?Por que você escolheu essa?
Materiais complementares:
Atividade principal
Resolução da atividade principal
Guia de intervenções
Atividade principal
Tempo sugerido: 23 minutos.( slides 4 e 5)
Orientação: Faça grupos de 3 a 4 alunos e entregue para o grupo 5 envelopes com situações-problemas dentro. As situações-problemas contemplarão a ideia de juntar quantidades. Os envelopes podem ser confeccionados com papel A4 ofício. Os integrantes do grupo podem selecionar qualquer envelope para solucionar a situação-problema que está dentro dele nos seus respectivos cadernos. Combine com a turma um tempo para a resolução da situação-problema, 3 minutos é suficiente, mas se o tempo não for suficiente e resolverem no mínimo 3 situações-problemas já estão garantindo a aprendizagem do significado de juntar relacionado a adição. Terminada a resolução dos problemas propostos, cada membro mostrará para seu colega de grupo a maneira como fez para chegar no resultado. Durante o desenvolvimento da atividade circule pela sala e faça intervenções nas resoluções feitas por cada um. O professor sinalizará que a resolução está correta e que o aluno poderá prosseguir escolhendo outro envelope com outra situação-problema dentro. Caso não esteja correta a resolução faça intervenções que levem os alunos a entenderem porque estão resolvendo de determinada forma. Os envelopes depois de abertos e realizados devem voltar para o grupo para que o restante possa escolhê-lo caso queiram. Ao todo cada aluno resolverá 5 situações-problemas individualmente com a ideia de juntar utilizando estratégias pessoais e ao término de todas as situações, haverá o compartilhamento da solução, onde um mostrará para o outro como foi o procedimento para chegar no resultado de cada problema. Estimule a troca de ideias nos grupos neste momento.
Situações-problemas dos envelopes.
- João, Alice e Guilherme estão coletando brinquedos para doar a uma creche. João arrecadou 35 brinquedos, Alice 23 e Guilherme 41 . Quantos brinquedos eles foram capazes de arrecadar juntos?
- Camila vende produtos de beleza pela internet. Ela teve 4 pedidos. O primeiro pedido é de 15 produtos, o segundo pedido é de 23 produtos, o terceiro pedido é de 18 produtos e o quarto pedido é de 8 produtos. Quantos produtos de beleza deve ter Camila para atender o 4 pedidos de seus clientes?
- Na escola de Cauê há 237 alunos de manhã e 201 alunos a tarde. Qual é o total de alunos nesses dois períodos?
- Renato e Felipe resolveram juntar suas coleções de carrinhos. Renato tem 56 carrinhos e Felipe 47 carrinhos. Quantos carrinhos terá a nova coleção?
- Quantos brinquedos tem três crianças juntas, sabendo que a primeira tem 12 brinquedos, a segunda tem 32 brinquedos e a terceira tem 18 brinquedos?
Propósito: Trabalhar o significado de juntar quantidades utilizando estratégias pessoais.
Discuta com a turma:
Ao circular pela sala, converse com os alunos fazendo perguntas como:
Como você fez o cálculo para chegar ao resultado?Teria outra maneira?Por que você escolheu essa?
Discussão das soluções
Tempo sugerido: 8 minutos.
Orientação: Solicite que os alunos socializem as soluções encontradas. Convide ou escolha alunos para compartilhar as estratégias que utilizaram para chegarem ao resultado.
Propósito: Socializar as soluções encontradas pela turma.
Discuta com a turma:
Como vocês fizeram o cálculo para encontrar o resultado?
O que fez você optar por esta estratégia? Poderia ter sido feita com outra estratégia?
Você usou nas resoluções sempre a mesma forma de resolver?
Sistematização
Tempo sugerido: 5 minutos.
Orientação: Garanta que a turma consolidou a ideia de juntar como significado da adição. Faça perguntas orais como: na sala A tem 20 alunos e na sala B tem 21 alunos, se juntarmos as duas salas quantos alunos vai ficar?Sistematize que ao juntar quantidades estamos adicionando e que o cálculo se chama adição e tem o sinal (+). Explique que podemos chegar ao resultado sem fazer o cálculo convencional, mas que a ideia de adição continua.
Propósito: Garantir que os alunos ao se depararem com uma situação-problema com a ideia de juntar identifiquem que ela está relacionada ao cálculo de adição.
Discuta com a turma:
Quando juntamos as duas salas, o que acontece com a quantidade de alunos em uma única sala?
Encerramento
Tempo sugerido: 2 minutos.
Orientação: Reforce com a turma que o significado de juntar está relacionado com a adição.Peça aos alunos que registrem o conceito matemático apresentado no slide.
Propósito: Consolidar o significado de juntar como adição.
Raio X
Tempo sugerido: 5 minutos.
Orientação: Entregue a situação-problema para cada aluno da turma. Essa atividade será feita individualmente com a finalidade de verificar a aprendizagem sobre juntar quantidades.
Propósito: Verificar se a aprendizagem sobre juntar quantidades foi significativa.
Discuta com a turma:
De que maneira vocês pensaram em resolver essa situação-problema?
Materiais Complementares:
Atividade raio x
Atividades complementares
Resolução do raio x
Resolução das atividades complementares
Materiais de apoio
Para os alunos
Atividade principal
Atividades complementares
Atividade raio x
Para o professor
Guia de intervenções
Resolução da atividade principal
Resolução das atividades complementares
Resolução do raio x
Ensino remoto
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Código do plano MAT2_08NUM07
Recursos
- Necessários: Material pessoal do aluno ; Meio de comunicação com alunos ou responsáveis: Zoom, Meet, Google sala de aula, WhatsApp, e-mail ou impressão;
- Opcionais: Celular, computador ou tablet; calculadora.
Para este plano, foque nas etapas da Atividade principal e Discussão das soluções.
Atividade principal
O objetivo desta atividade é que os alunos sejam capazes de relacionar o significado de juntar à adição e reconhecer esta ideia em situações-problema. Para isso eles devem ter acesso aos cinco problemas que estão no documento da Atividade principal. A proposta original é que a atividade seja desenvolvida em grupos, por isso desconsidere as regras que estão no documento. Explique aos alunos que eles deverão resolver os problemas, usando estratégias pessoais e depois socializar com a turma a forma que utilizaram para fazer os cálculos.
Use o meio de comunicação que for possível. Você pode enviar aos seus alunos a atividade impressa; tirar fotos dos problemas e enviar a imagem no grupo de WhatsApp para que os alunos reproduzam em seus cadernos; compartilhar a tela do seu computador com os problemas; ou pode postar na página da sua turma no Google sala de aula. Encaminhe ou faça as perguntas:
- O que precisamos considerar nos problemas?
- Qual é a ideia envolvida neles, isto é, que tipo de operação devemos fazer?
- Que estratégias pessoais de cálculos podem ser utilizadas?
Se tiverem acesso à calculadora, incentive que a usem para conferir as respostas. Você pode enviar junto à atividade as perguntas para incentivar uma reflexão sobre as ações que devem fazer antes de iniciar a atividade.
Se você tiver em momento síncrono com seus alunos, explique a atividade e faça as perguntas diretamente antes de propor a resolução. No caso da comunicação ser pelo grupo de WhatsApp, grave áudio fazendo as perguntas, ou mesmo digite-as no grupo.
Discussão das soluções
A ideia das situações-problemas é de juntar quantidades, assim envolve a adição, mas não precisam usar somente o cálculo convencional, e sim diferentes estratégias pessoais. Por isso, proporcione um meio em que os alunos possam discutir com os colegas as estratégias utilizadas e conferir suas respostas. Se tiver comunicação pelo celular ou de modo síncrono, permita que eles apresentem as formas utilizadas. Faça perguntas para conduzir:
- Qual é a operação que deve ser usada quando se tem a ideia de juntar?
- Como vocês fizeram o cálculo para encontrar o resultado?
- O que fez vocês optarem por esta estratégia? Poderia ter sido feita com outra estratégia?
No caso do envio de atividades impressas ou por meio do Google sala de aula, encaminhe as perguntas da discussão junto à tarefa. Assim, quando for dar devolutiva a eles, você pode incluir algumas estratégias diferentes usadas pela turma e enviar para todos. Dessa forma eles poderão conhecer diversas formas de calcular, possibilitando uma reflexão, ainda que não tenha sido feito uma discussão.
Sistematização e Encerramento
Finalize a atividade reforçando com eles que o significado de juntar está relacionado com a adição. Retome que ao juntar quantidades estamos adicionando e que o cálculo se chama adição e tem o sinal (+). E que podemos chegar ao resultado sem fazer o cálculo convencional, mas que a ideia de adição continua. Se não for possível essa conversa, encaminhe a sistematização da aprendizagem por escrito junto à devolutiva. Você também pode usar os textos dos slides 6 e 7 e enviar no grupo.
Raio X
A atividade de Raio X serve para verificar a aprendizagem sobre juntar quantidades. Encaminhe o documento da atividade ou a imagem do slide 8 e peça que os alunos resolvam.
Convite às famílias
Envie um texto ou um áudio aos responsáveis pelos alunos solicitando apoio para a realização das atividades. Explique o objetivo da aula e a importância do envolvimento dos familiares para que a tarefa seja concluída.
Sobre o plano
Este plano de aula foi elaborado pelo Time de Autores NOVA ESCOLA
Autor: Márcia Beatriz Gonçalves Dias
Mentor: Carina do Espírito Santo
Especialista de área: Luciana Maria Tenuta de Freitas
Habilidade da BNCC
(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas com diferentes significados da adição e da subtração: juntar, acrescentar, comparar e retirar.
Objetivos específicos
Relacionar o significado de juntar a adição e reconhecer esta ideia em situações-problema que a solicita. | {
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Autoconhecimento - Desafios - Experiências
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Desafio #ConselhoOraculista
25 de julho de 2019 • Rosea Bellator
Eita, o que é isso? Sempre estou me desafiando com meus Oráculos, ou apenas buscando uma maneira imparcial de me aconselhar, ou apenas trilhar os meus caminhos… O Conselho Oraculista é uma dessas “ferramentas” que tenho para me aperfeiçoar.
E aí, como faz? Na verdade, é bem simples, veja:
Viu? É como uma lista de perguntas! Uma autoavaliação, para você perceber o que seria bom aprender e mudar! O segredo é não se forçar, e sim encontrar a maneira mais serena de fazer e, claro, tirar um tempo para raciocinar sobre a resposta que veio para você, pois só assim poderá entender, aprender e crescer. São 7 perguntas, que podem ser feitas 1 em cada dia, 1 em cada semana, sem dia certo, ou sei lá como você preferir, desde que vá até o fim. Vamos?
Dica: Seja lá qual oráculo (seja tarot, baralho cigano, runas, etc) que você for usar, recomendo que jogue assim, por exemplo: a primeira carta responderá diretamente a pergunta feita no desafio, a segunda carta te ajuda a dar um direcionamento da primeira, e a terceira (se for necessário) servirá de conselho para você!
O que mais mudou em mim, do ano passado até agora?
Com o que estou perdendo tempo?
Há algum falso amigo me sabotando ou enganando?
Que tipo de atividade me faria bem neste momento?
O que não estou vendo, mas seria importante ver agora?
Para os próximos 2 meses, qual deveria ser o meu foco?
Qual o Conselho Espiritual para os próximos 2 meses?
Respira fundo e tenta só aprender uma coisa de cada vez!
RECOMENDAÇÃO:
Quando for fazer o #ConselhoOraculista ou qualquer outro desafio do tipo, anote num local onde você reveja! Assim poderá fazer comparações consigo mesmo daqui um tempo, ver o quanto cresceu.
Não se cobre tanto! Pensou de fazer 1 vez por dia, os 7 dias seguidos… porém, aconteceram umas coisas e você acabou esquecendo um dia? Uai, ok! Faz quando lembrar e puder. Apenas termine!
Faça sem pressa.
Não importa que você aprendeu a usar um oráculo ontem, ou se usa há 999 anos, o desafio serve para todos, pois todos temos algo a aprender!
Ah, você quer jogar todas as perguntas num dia só? Entendo! Porém, tente jogar um de cada, com calma, para absorver e aprender!
♥
Ah, existem vários “desafios” para você fazer consigo mesmo além deste! Veja, este é exemplo de um exercício parecido que fiz em 2017:
Hohhohoh! E tem outros aqui no blog, só ir na categoria DESAFIOS! Hohohohhoho!
Até a próxima!
Beijinhos!
Autor: Rosea Bellator
E-mail: oficinadasbruxas.odb@gmail.com
Youtube: Canal Oficina das Bruxas
Atenção: A reprodução parcial ou total deste texto é proibida e protegida pela lei do direito autoral nº 9610 de 19 de fevereiro de 1998. Proíbe a reprodução ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na internet, sem prévia consulta e aprovação do autor.
#conselhooraculista#desafiotarotaperfeiçoamentoautoconhecimentoBruxaconselho oraculistadesafiodesafio tarotoficina das bruxastarot
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Rosea Bellator
Bruxa natural, sem medo de botar a cara no Sol. Sacerdotisa de Sekhmet, com orgulho. Taróloga pra todas as horas. Escritora sem vergonha, fazer o que, né? Libriana sim, mas com ascendente em Aquário, dá licença!? Aqui a conversa é fluida, sem drama, sem segredos. Bem, segredinhos só na hora de bater o tambor cazamigas! Falou em magia, já to lá! #ÉnóisQueVoa!
Tarot na Real: João & O Terceiro Olho
#CartaDaSemana 29/07 a 04/08/2019
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Tarot para Orientação Espiritual Pessoal
2 de junho de 2017
A AUTORA
Rosea Bellator
Bruxa natural, sem medo de botar a cara no Sol. Sacerdotisa de Sekhmet, com orgulho. Taróloga pra todas as horas. Escritora sem vergonha, fazer o que, né? Libriana sim, mas com ascendente em Aquário, dá licença!? Aqui a conversa é fluida, sem drama, sem segredos. Bem, segredinhos só na hora de bater o tambor cazamigas! Falou em magia, já to lá! #ÉnóisQueVoa! | {
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1,558 | Sistema de Transportes Metropolitano de Vitória recebe 146 novos ônibus Volkswagen - Ônibus & Transporte
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Sistema de Transportes Metropolitano de Vitória recebe 146 novos ônibus Volkswagen
Entre as empresas que adquiriram os ônibus da VWCO está o Grupo Scandia, que recebeu o maior lote, com 86 chassis VW.
Por Redação Ônibus & Transporte agosto 17, 2021 8:15 PM
Atualizado emfevereiro 10, 2022 11:23 AM
Por VWCO
Imagem Divulgação
A Volkswagen Caminhões e Ônibus acaba de entregar 103 Volksbus 17.230 OD e 43 Volksbus 17.260 OD para empresas que atuam no Transcol, o sistema metropolitano de transporte coletivo de Vitória (ES). Os veículos são equipados com tecnologia de ponta para oferecer maior conforto para os passageiros, como ar-condicionado, wi-fi, câmeras a bordo e bilhetagem eletrônica.
Entre as empresas que adquiriram os ônibus da VWCO está o Grupo Scandia, que recebeu o maior lote, com 86 chassis VW. Segundo Anderson Guimarães Lopes, diretor de estratégia da companhia, a escolha pelos veículos da Volkswagen foi definida, principalmente, pela confiabilidade e qualidade oferecida. “O custo com manutenção e combustível é baixo, se comparado com outras marcas. Além disso, os ônibus contam com motores MAN, que estão entre os melhores do mercado. Isso traz uma segurança maior para nós e nossos passageiros”, afirma Anderson.
Jorge Carrer, diretor adjunto de Vendas de Ônibus da VWCO, destaca que a preferência dos clientes pelos ônibus VW é resultado de muita dedicação por parte da montadora. “Sempre priorizamos nossos clientes, oferecendo veículos de acordo com suas necessidades. E, claro, disponibilizando veículos com um ótimo desempenho para oferecer o melhor custo operacional. Esses são alguns dos vários motivos que cativam aqueles que adquirem os nossos veículos. O atendimento de pós-venda personalizado da rede de concessionárias é outro ponto de destaque, garantindo a máxima disponibilidade da frota e a satisfação dos operadores do transporte público da região”, pontua Carrer.
Os Volksbus 17.230 OD e 17.260 OD são indicados para operações de transporte urbano e fretamento, unindo robustez e versatilidade. Com polia adicional de série, facilita a instalação do ar-condicionado. Como motorização MAN D08, tem sistema EGR de tratamento de emissões, dispensando assim o uso de Arla 32.
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Não sabemos o que as pessoas pensam de ‘The Rings of Power’. Amazon está controlando avaliações no IMDB
por Redação
5 de setembro de 2022
Tempo de leitura: 4 minutos
É indiscutível que, além de suas virtudes (um luxo visual que mostra cada dólar investido na licença) e defeitos (uma certa elefantíase narrativa cujas últimas consequências desconhecemos no momento), ‘O Senhor dos Anéis: Os Anéis da Power’ está se mostrando controverso. Desde que as primeiras imagens foram exibidas, os fãs mais radicais das adaptações originais e anteriores de Tolkien se prepararam para receber a esta nova proposta da Amazon.
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Deixando de lado ninharias como que um Elfo não pode ser da raça negra, Galadriel não pode usar armadura ou os Peludos não existiam neste ou naquele momento da história da Terra-média e isso denota que os fãs de Tolkien são tristemente mais conservadores do que o que foi um autor nascido no século XIX, a verdade é que a série tem problemas. O labirinto de direitos que a Amazon teve que enfrentar e o propósito da empresa de fazer uma série para todos os públicos obrigou a Prime Video a reduzir a violência, o tom épico, a inventar personagens e, em geral, a trair o tom enciclopédico e colossal de as novelas.
Tudo isso deu origem a uma série com a qual a Amazon joga muito: seu orçamento começa com 250 milhões de dólares para pagamento de direitos antes de iniciar a produção. A partir daí, temos um gasto gigantesco que obriga o Prime Video a garantir cinco temporadas antes de corroborar o sucesso comercial ou artístico. A primeira parece já ter chegado: A Amazon já anunciou que O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder foi assistido por mais de 25 milhões de espectadores em seu primeiro dia de transmissão, tornando-se a estreia mais importante da história da plataforma.
Mas os fãs continuam a tê-los todos com eles. Como resultado, o típico bombardeio de revisão (votos negativos em massa em agregadores de opinião online como Rotten Tomatoes ou IMDB para uma produção antes mesmo da estreia, o que deixa claras as intenções desses votos) que registrou pontuações catastróficas e que a Amazon não podia pagar. Por esse motivo, lançou algumas contramedidas raramente vistas e muito pouco ortodoxas.
Não há suspense para ‘Os Anéis do Poder’
Por um lado, e como proprietária da base de dados da Internet por excelência, a Amazon refreou artificialmente a revisar bombardeio que foi lançado no IMDB. Se trata de uma ação que não foi confirmada pela Amazon ou pelo próprio IMDB, e cujo alcance real ainda não foi determinado, pois não se sabe quantos comentários negativos foram removidos. Mas o que está claro é que eles foram manipulados. Basta comparar o número total de críticas restantes para The Rings of Power (74 no momento da redação) com as do spin-off de ‘Game of Thrones’ ‘House of the Dragon’ (805).
Dessas 74 avaliações, nenhuma ficou abaixo de 6/10 e apenas 9 ficaram abaixo de 8/10. Basta compará-lo com a série HBO Max, onde abundam classificações exageradamente baixas e comentários insultuosos, como é típico de qualquer produção de grande sucesso. Paradoxalmente, e apesar da possível intervenção da Amazon, a pontuação de ‘The Rings of Power’ ainda é muito inferior (6’8) à de The House of the Dragon (8’8).
Isso porque a Amazon não verificou as pontuações sem comentários de texto. Há a maior parte das pontuações negativas: embora ainda haja pontuações exageradamente altas (32,8% de 10), as proporções são mais razoáveis à medida que se desce (10,6% para 9, 10,2% para 8). ), e assim por diante até você alcança notáveis 24,6% para 1, a segunda pontuação mais populosa e um sinal de autêntica revisar bombardeio). A proporção em ‘A Casa do Dragão’ é mais sensata: 54,9% para 10, e desce gradativamente até chegar a 4,9% para 1.
Três dias de margem para revisões
Essa tática não começou realmente com ‘O Senhor dos Anéis’, mas com outra série na plataforma: ‘Ellas da el coup’, o remake do filme de 1992 sobre as origens da liga feminina de beisebol que, para Claro, ele recebeu um ódio injustificado considerável por sua forte mensagem progressista. Foi no último dia 12 de agosto, e a Amazon aplicou um atraso de 72 horas para poder postar resenhas da série no próprio site Prime Video, como precaução contra uma possível revisar bombardeiode acordo com a Variety.
No entanto, tem sido sua aplicação com ‘The Rings of Power’ que chamou a atenção. Em primeiro lugar, por razões óbvias e pela importância da série. Mas também porque a Amazon decidiu impô-lo como padrão para todas as séries do seu catálogo. Porém, isso representa um canto da internet com muito menos impacto nas impressões gerais da série. No Rotten Tomatoes (que aplica suas próprias políticas de controle de bombardeio de revisão), a série agora tem 39% muito medíocres. Era de se esperar que as manipulações não oficiais acabassem jogando contra a série.
Tags: AmazonavaliaçõescontrolandoestaIMDBnãopensampessoaspowerRingssabemos
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Desafio caixa de lápis de cor
Fátima Bento
Casara de branco com toda a simbologia inerente. Eram brancos os lençóis de algodão, com cabeção e fronhas bordadas com o seu novo monograma, agulha empunhada com esmero, para que o (...)
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07
Abr21
Reguila
Desafio caixa dos lápis de cor
Fátima Bento
Acordo e olho para os meus pés, a ver se cresceram durante a noite. E digam lá, se os pés tivessem crescido, eu também seria maior no corpo todo, já que os pés não crescem sozinhos (...)
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31
Mar21
Homenagem
Desafio caixa de lápis de cor
Fátima Bento
Ela queria morangos vermelhos, com certeza, ela adorava os pequenos frutos adocicados, e ele ia levar-lhos arranjados, dispostos numa bonita taça, enfeitá-los-ia com uma chiffonade de (...) | {
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1,563 | Expressão usada para indicar a concretização de 3 pancadas abaixo do Par (apenas 2 num Par 5 ou 1 num Par 4).
APPROACH:
Pancada de aproximação para colocar a bola no green.
B
BACKSPIN:
Efeito que a bola ganha no contacto com a face do taco de golfe quando é batida. As ranhuras (grooves) da face do taco em contacto com as inúmeras pequenas concavidades (dimples) da bola ajudam a impelir a bola para o ar, produzindo o efeito de rotação contrária da bola. Se esse efeito não fosse criado, a bola, ao cair no green, dificilmente parava.
BACKSWING:
1ª parte do swing. É o arco que o taco descreve, em sentido ascendente até atingir o topo. Quando atinge esta posição inicia-se o downswing.
BIRDlE:
Resultado que consiste em se conseguir fazer uma pancada abaixo do Par de um determinado buraco.
BOGEY:
Este resultado corresponde a uma pancada acima do Par de um determinado buraco.
BUGGY:
Carro de golfe para transporte de jogadores e material de jogo.
BUNKER:
Obstáculo de areia num campo. São normalmente fundos e/ou estrategicamente colocados junto aos greens, à frente, nos lados e atrás.
C
CADDIE:
Pessoa que ajuda o jogador. Nomeadamente carregando os seus os tacos, pode também dar informações úteis sobre o campo, dicas como executar certo tipo de pancadas, taco a utilizar etc. Ao nível do golfe profissional exerce uma função de grande responsabilidade e está intimamente ligado aos êxitos dos jogadores. A este nível já ganha muito bem. Além do ordenado ganha uma percentagem de cerca de 10% sobre o valor do prize-money.
COURSE:
Campo de golfe.
CUT:
Numa competição de vários dias pode haver uma pré-qualificação em que as primeiras voltas qualificam jogadores para as últimas, essa qualificação é feita pela ordem de classificação até um limite definido pelo regulamento da prova. No caso de algumas competições de profissionais os que conseguem essa qualificação, ou seja, os que fazem o cut, já ganham dinheiro.
D
DIVOT:
Pedaço de relva que é normalmente arrancado do chão quando se dá a pancada na bola. Em Portugal há quem lhe chame “bife” e deve ser reposto no sítio onde ficou a pelada para que a relva volte a criar aí raízes.
DOGLEG:
buraco que curva à esquerda ou à direita em forma de cotovelo.
DORMIE:
Num jogo por buracos (match-play) diz-se que um lado está Dormie quando está tantos buracos acima quantos os que faltam jogar.
DOWNSWING:
2° parte do Swíng. Depois de completado o backswing inicia-se o movimento descendente do taco com o objectivo de bater a bola.
DRAW:
Ordem de jogo em competição, normalmente é divulgada com antecedência para que cada jogador possa programar a hora de chegada ao campo e tempo de aquecimento.
DRIVER:
Taco especial com uma cabeça mais volumosa utilizado quando se pretende atingir a máxima distância. Os melhores profissionais do mundo conseguem bater a bola a cerca de 300 metros de distância, o equivalente ao comprimento de três campos de futebol.
DRIVING RANGE:
Campo de treino para se treinarem as pancadas e as distâncias atingidas por cada taco.
DROP:
Acto de esticar o braço à altura do ombro e deixar cair a bola na área determinada pelas regras.
E
EAGLE:
Resultado que consiste em fazer duas pancadas abaixo do Par de um determinado buraco.
F
FAIRWAY:
Zona de relva bem tratada e de corte baixo, que separa o tee de saída (ponto de partida) do green.
FERRO COMPRIDO:
Existem três tipos de tacos de golfe, madeiras, híbridos e ferros. Os ferros compridos têm uma vareta mais comprida, sendo a face do taco mais fechada (menos anglo), permitindo assim bater a bola com um voo mais baixo e atingir maiores distâncias.
FINISH:
É a posição final no Swing de Golfe.
FOLLOW-THROUGH:
É a passagem da cabeça do taco em baixo depois de bater na bola.
FORE:
Quando ouvir este grito proteja-se. Ele significa que uma bola vai “perdida” no ar, podendo atingir alguém.
FOURSOME:
É uma partida em que dois jogadores jogam contra outros dois e em que cada lado joga uma bola. Os parceiros jogam alternadamente dos pontos de partida e alternadamente durante o jogo de cada buraco.
G
GREEN:
Superfície de relva especialmente tratada e de corte muito baixo, onde se encontra o buraco assinalado com uma bandeira.
GREEN FEE:
É o que cada golfista paga para ter direito a jogar no campo.
GRIP:
Expressão técnica que define as formas como colocamos as mãos na pega do taco. Corresponde também à pega do taco normalmente em couro ou borracha.
GROSS:
É o resultado total do número de pancadas no final do jogo antes de lhe ser deduzido o handícap de cada golfista.
GUR:
Iniciais da expressão inglesa Ground under repair que significa terreno em reparação. Corresponde a qualquer parcela de campo marcada como tal pela Comissão Técnica ou assim classificada por um seu representante autorizado.
H
HANDICAP:
Abono atribuído a um golfista em função do seu nível de jogo. O máximo de handicap permitido em competições é de 36 pancadas na categoria de clube para senhoras e homens. Quanto mais alto é o handicap, pior é o nível de jogo.
HANDICAP DE JOGO:
Cada jogador deve encontrar o seu handicap de jogo para o campo onde vai jogar ou competir. Para isso deve utilizar seu handicap EGA e as tabelas de transformação do campo em causa.
HOLE IN ONE:
Resultado que consiste em terminar um buraco com apenas uma pancada. É um autêntico feito.
HOOK:
É o nome dado a uma pancada com a bola a descrever uma súbita curva da direita para a esquerda.
L
LIE:
Corresponde à posição da bola no campo. Quando se fala de equipamento, o significado passa então a ser o ângulo que a cabeça do taco forma com a respectiva haste.
LINKS:
Campo de golfe situado nos terrenos entre o mar e os terrenos de cultivo.
LOFT:
Expressão que designa o ângulo da face do taco. Este ângulo influência a trajectória da bola (altura e comprimento). Quanto maior for o loft (ângulo) mais alta e mais curta será a trajectória da bola.
M
MATCH PLAY:
Competição por buracos.
N
NETT:
É o resultado referente ao número de pancadas no final do jogo depois de deduzido o handicap de cada golfista.
O
OUT OF BOUNDS:
Fora dos limites. É qualquer zona para além dos limites do campo ou qualquer parte do campo marcada como tal pela comissão técnica.
OVER-SWING:
Ocorre quando um jogador perde o controlo do taco no top-swing, entre o fim do backswing e o início do downswing. O taco pode ultrapassar a horizontal e não ocorrer overswing e, por outro lado, pode não chegar à horizontal e ocorrer overswing.
P
PAR:
Iniciais da expressão inglesa Profissional Average Result.É o número de pancadas definido para cada um dos buracos de um campo de golfe, em função do comprimento desse buraco. Um buraco «Par 3» mede até 229 metros, um buraco «Par 4» mede entre 201 e 457 metros e um «Par 5» mede mais de 402 metros. O somatório dos «Par’s» dos 18 buracos define o «par do campo» que em geral, é de 72 pancadas.
PITCH-WEDGE:
Um dos 14 tacos que compõem um set de golfe. Designa-se também por ferro curto. Tem uma vareta mais curta e a face do taco é mais aberta. É utilizado para pancadas a distâncias mais curtas e de maior precisão. O ângulo da face (cerca de 48 graus) dá origem a um voo da bola mais alto.
PLAY-OFF:
Competição extra usada como sistema de desempate. Buraco a buraco no caso de competição em Match play, ou por pancadas no caso de Stroke play.
PUTT:
Pancada efectuada com um taco especial, o putter, quando a bola se encontra no green.
PUTTING-GREEN:
Uma das infra-estruturas de treino nos campos de golfe. Serve para treinar o Putt, ou o Chipp.
PRO-AM:
Competição em que participam profissionais e amadores. Jogando na mesma formação.
R
ROUGH:
Relva densa e de corte alto que ladeia o fairway.
S
SAND-WEDGE:
Um dos 14 tacos que compõem um set de golfe. Faz também parte dos ferros curtos. Tem a vareta mais curta e a face do taco tem um grande loft. É essencialmente utilizado para pancadas de dentro dos bunkers ou outras situações de dificuldade.
SET-UP:
Postura ou posição do jogador quando está colocado à bola, preparado para iniciar o swing.
SHANK:
Pancada defeituosa com o taco e que é considerada a pior no jogo de golfe: a bola viaja totalmente para a direita.
SHOT:
Pancada.
SLlCE:
Os principiantes incorrem frequentemente neste erro em que a bola descreve uma curva para a direita.
STABLEFORD:
Tipo de competição em que o resultado é encontrado por pontos. Os pontos são atribuídos por comparação com o resultado fixado para cada buraco (Par). Duas ou mais pancadas acima do Par = 0; Uma pancada acima do Par = 1 ponto; Par = 2 pontos; uma pancada abaixo do Par = 3 pontos e assim sucessivamente.
STANCE:
Posição dos pés.
STROKE PLAY:
Competição por pancadas.
SWING:
Movimento completo de rotação do corpo, durante o qual o taco descreve um arco, culminando com a batida na bola.
T
TEE:
Pequena base em madeira ou plástico onde se apoia a bola na primeira pancada de cada buraco.
TEE DE SAÍDA:
Ou ponto de partida é uma área normalmente elevada, assinalada com marcas de várias cores (brancas, amarelas e vermelhas), onde é executada a primeira pancada de cada um dos buracos do campo de golfe. Esta área é delimitada pelos limites exteriores das duas marcas ( frente e lados) e pela profundidade de dois tacos de golfe.
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1,565 | GeralNotíciasAugusto Santos SilvaEdição 674internacionalizaçãoMinistromultilateralismoNegócios Estrangeirosseminário diplomático
Internacionalização e multilateralismo são traços fortes da política externa
04/01/2018 Publicado por Acção Socialista
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A “internacionalização e o multilateralismo” são “traços “identificativos” da política externa portuguesa, garantiu o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, ontem em Lisboa na sessão de abertura do seminário diplomático, perante embaixadores, empresários e representantes da sociedade civil.
Notícia publicada por:
Rui Solano de AlmeidaPartido Socialista2021-05-19T10:30:04+01:00
Rui Solano de Almeida
Acção Socialista2018-01-04T00:00:00+00:00
Durante este encontro anual dos embaixadores com governantes, empresários e representantes da sociedade civil, que ontem começou em Lisboa e que se prolonga durante o dia de hoje, quinta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros defendeu que a política externa portuguesa, além da Europa, Atlântico e países da CPLP, deve também “aprofundar e cultivar” o lado da internacionalização, e fazer do multilateralismo uma “estrutura matricial” da política externa portuguesa.
Com efeito, e segundo Augusto Santos Silva, a política externa portuguesa, sobretudo nos últimos dois anos, tem vindo a “caracterizar-se pela sua clareza, estabilidade e não ambiguidade”, fatores que para o titular da pasta dos Negócios Estrangeiros, representam não só um “trunfo coletivo” mas também uma das principais “marcas de água” da política externa portuguesa.
Para Santos Silva, Portugal, além do orgulho que exibe pelo seu percurso na construção europeia e pelo seu “elo transatlântico e valorização da CPLP”, cenário que naturalmente se estende, como salientou, à sua “profunda ligação” às comunidades portuguesas residentes no estrageiro, assume hoje que a sua política externa está a evoluir deste “quadrilátero para um hexágono”, lembrando o governante que tem sido “crescentemente assumido” pelo actual Governo e em particular pelo Ministério dos negócios Estrangeiros, a necessidade de “trabalharmos em conjunto”, na perspetiva, como realçou, da “internacionalização da economia, do ensino superior, ciência, inovação, cultura e no ensino da língua portuguesa”.
Perante uma plateia atenta e altamente qualificada, o chefe da diplomacia portuguesa reconheceu que “é responsabilidade do Governo e da diplomacia” contribuir para que o país possa “responder positivamente” ao desafio de passar de um “momento para um contínuo”, com maior aposta no comércio internacional, maior abertura económica, mais e melhores exportações e, sobretudo, como salientou, contribuir para que haja decisivamente “mais e melhor investimento estrangeiro em Portugal”.
Internacionalização da economia
Dentro das oportunidades de internacionalização da economia portuguesa que tiveram lugar em 2017, Augusto Santos Silva identificou a realização em Lisboa, “pela terceira vez consecutiva”, da Web Summit, mas também da escolha de Portugal como país convidado da Feira do Livro de Guadalajara, no México, as comemorações do 10 de junho nos Estados Unidos da América, iniciativa que contou com a presença do Presidente da República e do primeiro-ministro, António Costa, para além do lançamento das comemorações do V centenário da viagem de circum-navegação e do anúncio da participação de Portugal na próxima exposição universal.
Iniciativa e eventos, que a par da forma como Portugal se tem empenhado nas organizações e nas “agendas multilaterais” provam, segundo o governante, a forma “correta e adequada” como o país tem sabido participar nas organizações multilaterais, afirmando um “valor próprio” e apresentando-se como um dos países “mais seguros do mundo” e sempre do lado da “contribuição para a paz”, e um dos mais forte “construtor de pontes” dentro das vozes dos “pequenos e médios Estados”.
Para 2018, o ministro Santos Silva listou como desafios e oportunidades para Portugal, a candidatura do antigo ministro e comissário europeu, António Vitorino, a diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações, a realização em Lisboa de uma “grande conferência internacional” sobre como encontrar os mecanismos certos ao nível do ensino superior perante situações de emergência, tema que foi lançado pelo ex-Presidente da República, Jorge Sampaio, mas também a preparação da próxima conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos, em 2020, as atividades da Aliança para a Descarbonização dos Transportes, “além de outras iniciativas no âmbito da Agenda 2030, da Agenda do Clima e do empenho na reforma do sistema das Nações Unidas”.
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1,566 | Perante a grave crise que atravessa a Europa sobre a reinstalação dos refugiados, o primeiro-ministro António Costa apelou ontem aos países da América Latina para que contribuam também para o acolhimento de refugiados dos conflitos do próximo e do médio Oriente.
Notícia publicada por:
Rui Solano de AlmeidaPartido Socialista2021-05-19T10:30:04+01:00
Rui Solano de Almeida
Acção Socialista2016-05-18T00:00:00+01:00
Intervindo na reunião da Assembleia Parlamentar Euro-latino-americana (Eurolat), que ontem decorreu no parlamento português, António Costa pediu aos países da América Latina para que contribuam também para o esforço global de acolhimento aos refugiados que fogem à violência na Síria e de países limítrofes, justificando o seu apelo com “a grande experiência que já demonstraram ter nesta matéria e da sua notável capacidade em integrar outros povos”.
Depois de afirmar que o tema das migrações coloca hoje um “enorme desafio a todos”, o primeiro-ministro voltou a lembrar que a posição portuguesa sobre esta matéria passa por apoiar “uma solução global e europeia”, que segundo António Costa “deverá consistir na criação de um mecanismo de partilha entre todos os estados membros de todos os refugiados e requerentes de asilo”, devendo os países encontrar a maior disponibilidade possível para poderem “acolher um número maior do que o inicialmente proposto”.
António Costa fez questão de recordar que o valor fundamental sobre o qual se construiu a Europa “impõe o dever iniludível” de assegurar proteção internacional a todos aqueles que dela carecem, sublinhando que a palavra solidariedade tem de ser “invocada”, uma vez que “todos devemos partilhar o esforço de acolher, integrar e dar novas oportunidades de realização de vida aos que aqui procuram refúgio”.
Consolidar a democracia
Antes da intervenção do primeiro-ministro falou o presidente do parlamento português, Eduardo Ferro Rodrigues, que apelou aos países da América Latina para “reencontrem o caminho do crescimento económico e da justiça social”, aprofundando as reformas e avançando com todas as medidas necessárias que sejam “compatíveis com a democracia”.
Ferro Rodrigues congratulou-se por vários países latino-americanos terem sabido apostar na via da democracia e do desenvolvimento e nas “políticas sociais distributivas”, que “tiraram muita gente da pobreza” e “fomentaram o surgimento de uma nova classe média”, mais exigente no que se refere a “padrões de transparência no exercício de cargos políticos” ou ainda acerca da qualidade dos serviços públicos em geral, designadamente, como referiu, ao nível da saúde e do ensino.
Este facto, como salientou, “é um sinal de qualidade democrática e não o contrário”, reconhecendo, contudo, que com a queda dos preços das matérias-primas no mercado internacional, vários países da América Latina deparam-se hoje com graves problemas económicos, que se traduzem “em menos coesão social e em instabilidade política”.
Salientando a especial atenção que Portugal dá à evolução da situação política e económica dos países do Atlântico Sul, “especialmente ao que se passa no Brasil”, lembrando, a este propósito, os “fortes laços históricos e culturais” que unem estes dois países lusófonos, Ferro Rodrigues fez ainda questão de salientar as relações privilegiadas, económicas, sociais e culturais, que existem entre os dois países ibéricos com a América Latina.
António Costa assinala 1º de Dezembro como data em que Portugal “valoriza a sua História” e “honra a República”
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1,571 | Totalmente Demais está volta na tela da Globo em uma edição especial, no horário das 7 da noite, e você vai poder rever essa história incrível, repleta de sonhos e muito estilo. Na época que foi exibida entre 2015 e 2016, o Mais Diário deu dicas de como usar os acessórios Carolina Castilho, personagem de Juliana Paes, que continua dando uma aula de estilo.
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1,572 | O texto aborda o tema da construção da territorialidade no contexto do urbanismo colonial mineiro do século XVIII, com destaque para Vila Rica (Ouro Preto). Busca mostrar como mitologias profanas e cristãs afloraram perante um cenário isolado e selvagem e contribuíram na construção de uma experiência urbana e arquitetônica singular.
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2002-12-31
Como Citar
Silva, M. A. da. (2002). Construindo territórios: o Barroco, a Arcádia e as vastidões selvagens. Estudos Ibero-Americanos, 28(2), 125–143. https://doi.org/10.15448/1980-864X.2002.2.23963
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v. 28 n. 2 (2002)
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Artigos
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1,573 | "E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade." Jesus
Discipulando
A Paz Que Há em Cristo
Data: 7 de julho de 2010Autor: Erick 8 Comentários
Sl 120 – 135
Sl 126: 5 – 6 – “Os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão. Quem sai andando e chorando, enquanto semeia,voltará com júbilo, trazendo os seus feixes.”
“Quando o Senhor restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha. Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de júbilo; então, entre as nações se dizia: Grandes coisas o Senhor tem feito por eles. Com efeito, grandes coisas fez o Senhor por nós; por isso, estamos alegres.” (Sl 126: 1 – 3)
Ser um discípulo de Jesus é um grande motivo de alegria, pois fomos salvos e restaurados por Deus. Nós enxergamos o tesouro e largamos tudo o que tínhamos para contemplar o que é eterno. O mundo vem com suas várias ilusões e prazeres transitórios e temporais, mas Cristo traz o verdadeiro gozo, o desfrutar de um relacionamento com o Pai, um investimento para toda a eternidade. Mesmo que venhamos passar por momentos de aflições, colheremos com alegria, pois nossa esperança em Cristo jamais falhará. Que alegria é servir a Cristo!
“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus amados ele o dá enquanto dormem.” (Sl 127: 1 – 2)
Qualquer trabalho é vão se não colocarmos Cristo no centro. Deus quem traz a provisão. Cabe a nós descansarmos e cumprirmos sua vontade, buscarmos o seu reino em primeiro lugar, buscar o conselho das autoridades e ser obedientes.
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Sou um discípulo de Jesus. Guardião da revelação da palavra de Deus. Ver todos os posts por Erick
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8 comentários em “A Paz Que Há em Cristo”
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Ana Matos disse:
7 de julho de 2010 às 9:47
Nosso maior e suficiente presente é a vida de Cristo em nós! Ainda assim o Senhor se agrada em abençoar-nos! Que coração amorosos de Pai!! Qualquer ansiedade demonstra o pouco que conhecemos do Senhor.
Responder
Flavia Allan disse:
7 de julho de 2010 às 9:54
Sl 130:3,4 “Se Tu, Soberano Senhor, registrasse os pecados, quem escaparia?” ninguém … todos se tornaram inúteis ! mas no final deste Sl vemos a solução: “Ponha sua esperança no Senhor, ó Israel, pois no Senhor há amor leal , ELE PRÓPRIO REDIMIRÁ ISRAEL DE TODAS AS SUAS CULPAS” ele, Deus Eterno, se “fez” solução se esvaziando e vindo em carne !
Responder
Lili disse:
7 de julho de 2010 às 12:19
Isso mesmo, Aninha! A vida de Cristo em nós é o que nos basta! Ele ainda nos trata com tanto amor e misericórdia nos dando tantas bênçãos, que não merecemos. Que nosso coração seja grato por tudo, tanto pelas lágrimas na semeadura, quanto na alegria da colheita!
Responder
evandro disse:
7 de julho de 2010 às 12:32
Lendo este capítulo, meditei sobre algumas situações vividas nos últimos dias, em que alguns irmãos ficaram doentes, alguns ainda estão.
A tristeza jamais fez parte do cardápio espiritual desses irmãos, muito pelo contrário, muitas vezes saimos confortados e até envergonhados por não agirmos da mesma maneira.
Devemos crer que nossa a situação transitória não se “arrasta”, mas Deus está no controle.
Crer também que os planos do senhor para as nossas vidas são os mesmos planos que cuidaram de Davi em toda sua existência, como pastorzinho de ovelhas, ungido e finalmente rei de Israel.
Devemos Semear com lágrimas, mas crer que através delas o Senhor está presente. Sem esperarmos colher o fruto e trazer nos feixes o sorriso de volta, mas desviar os olhos de cisrcuntâncias temporais.
Se temos o Senhor, automaticamente também temos o que comer e com que vestir.
O certo mesmo é que a leve e momentânea tribulação dos que esperam no Senhor, trarão também a eternidade ao seu lado, e se o Senhor nos presentear com o que sonhamos ver ainda em vida, puxa !!! quanta alegria podermos desfrutar dos seus mimos.
Responder
Rubia Soares disse:
9 de julho de 2010 às 17:05
Que bom ler os comentários de hoje. Como fui edificada! Quão grandioso é Deus!!! Socorro bem presente na angústia e nos consola nos dias de tribulação!
Responder
Mário Cesar disse:
7 de julho de 2010 às 22:51
Mt 4:19 – E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.
É o Senhor que nos capacita, que nos faz pescadores. Não há paz se não houver dependência e submissão.
O Evangelho do Reino é a vida e o governo de Jesus sobre a vida do homem.
Jesus é Senhor de tudo na nossa vida ou não é Senhor de nada.
Glória ao Rei!
Responder
Carol disse:
8 de julho de 2010 às 1:25
as aflicoes nos colocam mais perto do Senhor (eh claro,quando nos resolvemos passar por elas com Ele), e tb nos ensinam os estatutos do Senhor!
Salmos 119.71 “Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os TEUS estatutos”
Responder
Osias Matos disse:
10 de julho de 2010 às 11:50
A CRUZ
Introdução:
Toda história da humanidade foi direcionada para chegar até a cruz. A tua história também! Você tem sido trazido até aqui com o propósito de morrer, morrer com Cristo!
Na cruz com Cristo vamos por um ponto final da tua história da tua vida sem Deus e vamos iniciar uma outra história, a tua história com Cristo.
Não é apenas uma questão de saber, mas de crer e tomar posse da benção. É preciso entender como tudo aconteceu. É preciso acompanhar cada passo da vida de Cristo até o momento mais importante de toda história da humanidade.
A renúncia de que falamos te leva para a Cruz. Na cruz você vai morrer! Morrer para o pecado, morrer para o mundo, morrer para o diabo, morrer para a carne, morrer para você mesmo.
O processo da cruz
1. Eu não sei que imagem da cruz você tem na mente… mas oro ao Senhor que te dê revelação a esse respeito. Eu sei que você só terá total revelação se viver o que Jesus viveu. Peço a você que feche os olhos e peça ao Espírito Santo que te ajude a ver e a sentir o que de fato aconteceu com Jesus, como se estivesse acontecendo com você.
2. 700 anos antes de Cristo nascer o profeta Isaias profetizou, “porque um menino nos nasceu, e um filho se nos deu, e o governo está sobre os seus ombros e seu nome será Maravilhoso, Deus forte, pai da eternidade, príncipe da paz”… depois diria ele, “quem deu crédito à nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor? Porque foi subindo perante ele como renovo e como raiz em uma terra seca não tinha beleza nem formosura…”
3. A imagem que Isaias teve dele foi terrível. Qual é a imagem que você tem? Se você estivesse lá, há mais de 2000 anos atrás, viria algo que mudaria a tua vida.
4. Pode você visualizar aquele menino nos braços de sua mãe numa estrebaria? Os reis do oriente vêem e prestam honras e homenagens. Você está entre eles ou entre os soldados que buscam mata-lo a mando de Herodes?
5. Seus pais fogem para o Egito atendendo a direção de um anjo. Ainda não era a hora de morrer..
6. Quando Herodes morre o anjo volta a direcionar a seus pais que voltem para Nazaré e ali ele cresce em graça, sabedoria e estatura diante de Deus e dos homens.
7. Sempre submisso a seus pais é instruído em todas as coisas mas é com 30 anos que inicia seu ministério.
8. Visualize João, o Batista, no rio Jordão pregando e batizando. Ele vê um homem descendo das montanhas e seus olhos o reconhecem e então faz uma grande e tremenda declaração… “Eis aí o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
9. Veja Jesus saindo das águas na qual fora batizado e indo para o deserto afim de ser tentado pelo Diabo depois de Jejuar 40 dias e 40 noites.
10. Veja Jesus voltando do deserto e por onde vai passando vai curando os enfermos, libertando os oprimidos pelo diabo, ressuscitando os mortos, dando vistas aos cegos, limpando os leprosos, levando a paz e a alegria a milhares de pessoas que nunca tinham visto coisas iguais a essas.
11. Ele nunca cometeu pecado… nem na sua boca se achou engano… ele é querido pelas crianças, amado pelos discípulos e respeitado pelos inimigos.
12. Mas veja agora uma outra cena… é tarde da noite e Jesus vai com os discípulos para ao Getsêmani afim de orar. Ali suas palavras são aflitas… “Minha alma está triste até a morte…” o que está ocorrendo com esse homem santo e puro?
13. Os discípulos estão com sono… não conseguem acompanha-lo naquele triste momento… Ele está só… sozinho… abandonado… até mesmo o seu pai o abandonara.
14. Se você puder ver com os olhos espirituais verá um homem entrando num processo de metamorfose; um homem santo, que nunca havia pecado, nem mesmo tinha cometido um único engano, agora está se entregando voluntariamente para se transformar numa massa de pecado. Labaredas do inferno atiram sobre ele acusações e ofensas. Ele está segurando um cálice amargo do veneno mortífero do pecado. Ele está prestes a morrer pra ele mesmo, pra sua santidade e pro seu Deus e pai.
15. Ele ora, “pai, se possível passe de mim esse cálice sem que eu o beba…” e o Pai nada lhe responde… “contudo, seja feita a tua vontade…” completa…
16. Por 3 vezes… enquanto seu corpo enfraquecido pelo estresse e pela amargura que lhe fere a alma, gotas de sangue escorrem pelo corpo brotados dos poros dilatados pelo sofrimento da injustiça.
17. Não bastasse isso tudo, aquele que comia no seu prato se aproxima com soldados e, beijando-o o trai vergonhosamente.
18. Ele é arrastado como malfeitor e durante a noite toda é espancado, chicoteado, ferido e maltratado. Coroam-no com uma coroa de espinhos e fazem chacota dele.
19. Obrigam-no a carregar a própria cruz na qual seria levantado como maldito, desprezado e de quem os homens escondem o rosto.
20. Pregam-no no madeiro… seu corpo completamente nu… a vergonha da cruz o expõe publicamente e em meio a gritos de desaforos, ameaças e chacotas se ouve o seu último grito de dor e sofrimento “Meu Deus… Meu Deus… por que me abandonaste?
21. Mas ali, sozinho e abandonado ele aceita sua condição de pecador e maldito e dá um grito de vitória…. “Está consumado…. Está feito… acabou…” e com a consciência de que vencera levanta os olhos aos céus e diz: “Pai… Pai… nas tuas mãos entrego o meu espírito…”
22. Jesus morreu… Jesus morreu por mim… Jesus morreu por você… Jesus morreu por toda humanidade…
23. Mas a morte e o inferno não puderam derrotar… pois havia um plano eterno que o fez ressuscitar…
24. Três dias depois… a pedra do sepulcro está removida… o tumulo está vazio… um homem vestido de branco está do lado de fora e diz: “por que procuras entre os mortos aquele que vive? Ele ressuscitou… ele venceu a morte, o inferno e o diabo… e agora toda autoridade lhe é dado no céu e na terra… e toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor para a Glória de Deus Pai…. aleluia!!! | {
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1,574 | Mariliz Pereira Jorge fez uma coluna inteira na Folha só com xingamentos a Bolsonaro. E se fizesse o mesmo com ministros Daquela Corte lá?
Democra███
Ministro █████████ ██ ██████ diz que “toda tirania deve ser afastada, inclusive a tirania da maioria que elege o Executivo e o Congresso”
Flavio Morgenstern 11/08/2020
Em mais uma defesa da democracia, ministro não eleito democraticamente defende que ███ não deve permitir que maioria eleita no Congresso seja tirana
Podcast
OliverTalk 77: Por que a 1º Guerra Mundial importa
Oliver 16/01/2020
A primeira Guerra Mundial foi o conflito mais importante da história. A guerra trocou o confessionário pela psicanálise, a nobreza pela burocracia, a caridade pelo marxismo, o romantismo pelo positivismo e a família pela ideologia
Vive le roi!
A proclamação da república foi o maior erro político de todo o Ocidente
Flavio Morgenstern 16/11/2019
Tratada como a "libertação", a proclamação da República, no Brasil e no Ocidente, marcou o início do Estado inchado, do populismo, da manipulação das massas – e também do genocídio
cegos, surdos e loucos
Da VENEZUELA, Foro de SP diz que lutará contra governos autoritários
Carlos de Freitas 29/07/2019
Portal de anedotas UOL comenta reunião de organização que, até outro dia, não existia
Filmes
“Democracia em vertigem” em vertigem
Silvia Mariózi 24/07/2019
O filme de Petra Costa, herdeira da construtora Andrade Gutierrez, empresa investigada na Lava-Jato, é um acúmulo de clichês e visões tortas sobre o Brasil
Freud explica
Ato falho: Perfil do PT posta hashtag contra a democracia
Flavio Morgenstern 03/04/2018
O PT afirma que tudo o que faz, do petrolão às pedaladas ou ao triplex do Guarujá, é "em nome da democracia", mas postou uma hashtag admitindo que luta CONTRA a democracia.
Julgamento de Lula
Lula deve ser condenado pela Justiça, não “pelas urnas”
Flavio Morgenstern 23/01/2018
O discurso abestalhado de que Lula está acima das leis, e só as urnas devem definir se manda no país ou descansa, é puro totalitarismo.
Crise política
Quem representa os não-representados?
Filipe G. Martins 19/10/2017
Estudo mostra que as pessoas não estão descontentes apenas com os políticos em todo o mundo, mas com o próprio sistema que os elege. Por Filipe Martins
América
O 4 de Julho é uma comemoração de todo o mundo livre. Viva a América!
Flavio Morgenstern 04/07/2017
O 4 de julho é um feriado americano. Mas seu significado deveria ser comemorado por todos os que amam a liberdade. | {
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1,575 | Devido às alterações no serviço Google G-Suite for Education, o espaço de armazenamento disponível aos usuários da UFSC na plataforma (Drive, Docs, Photos, Meet, etc) foi reduzido.
Os novos limites serão aplicados a partir do dia 26/04/2021:
Estudantes – 1GB
Servidores – 10GB
Acesse o relatório da sua conta para verificar o espaço ocupado.
Caso haja necessidade de espaço adicional, sugerimos utilizar o serviço Microsoft OneDrive, que disponibiliza o espaço de 1TB para usuários da UFSC.
Para verificar a disponibilidade de espaço adicional no serviço Google G-Suite for Education para outras finalidades, como gravação de aulas e/ou reuniões, abra um chamado na SeTIC.
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1,577 | Alma Amor Arrependimento Autoridade Batismo Bem-aventurança Bondade Caminho Condenação Coração Cristo Deus Espírito Santo Evangelho Fidelidade Fé Glória Graça Homem Igreja Jesus Jesus Cristo Justiça Juízo Mal Mandamento Mentira Morte Mundo Obediência Oração Pai Palavra de Deus Pecado Perdão Perseverança Piedade Pregação Profeta Elias Pureza Rei Acabe Rei Acazias Salvação Santidade Senhor Serviço Sofrimento Terra Verdade Vida
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"Deus e Golias" - Uma importante reflexão sobre 1 Samuel 17. Leia! Acesse o artigo selecionando a figura ou o títul… twitter.com/i/web/status/1… 9 months ago | {
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