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11.6
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3
127
Eu vou armar uma rede ali na sala.
E eu vou acordar de madrugada.
Que o menino não é nem para me ver hoje.
Eu vou tirar de pé aqui. Lá na frente, acolá passa um carro de estudante, eu pego ele
Seis horas, seis e pouco da manhã.
Aí eu vou para Martins.
Antônio Martins.
Eu trabalho lá na prefeitura.
Eu vou procurar o prefeito.
O prefeito vai me arrumar o dinheiro.
Mas a mulher era uma fera.
E eu vou voltar para Pau dos ferros
Comprar a bicicleta do menino.
E só chego lá com ela.
Assim ele fez.
O prefeito lá arrumou o dinheiro.
Ele pegou um carro para Pau Sué.
sim, quando eu vim embora, sozinho.
Saí da casa dele, que ele ficou em casa.
Aí eu vim embora.
Quando eu passei, Doutor Lacy. Lá na frente, numa descida de um riacho.
Aí ela chegava, seu prefeito, fulano e tal é?
Uma descida de um alto.
Tinha um riachinho lá embaixo.
Um buraco ruim.
Tinha que passar bem devagarzinho.
Carro de a luz lá.
Um caba assentado na barreira.
do riacho.
Bem devagarzinho.
Porque era cheio de buraco.
Ele estava assentado lá.
a gente tá fazendo um trabalho aí.
Aí eu fui desci bem devagarzinho.
A luz iluminando.
E eu imaginando.
Aí eu, durante o tempo que eu fui me aproximando dele, passou um cachorro perto dele.
Aí o medo diminuiu.
Ele é um caçador mesmo.
Agora, a minha sorte foi o cachorro ter.
Passado perto dele.
Aí, quando eu fui chegando mais pra perto.
Eu vi que ele estava com uma ferramenta pegada no carro.
Naquele tempo a gente não tinha medo de viajar de noite, não.
E o senhor vai receber não sei quantos jornal com as notícias da sua cidade, da sua região, uma parte.
Aí, eu passei bem perto dele.
Eu vi gente perdendo coisas no futuro, viu? Vender as coisas e jogar até alisar, até bater na lágrima.
Aí o povo fica dizendo, mas rapaz, aqui os caras tem as coisas. Vender todas as coisas, é nada.
É tipo baralho.
Aí tem umas paradas, tem uns caras que me investigam, aí jogam as paradas meio altas.
Tem cara que bota até a chave do carro pra não pegar.
Já fui buscar muito passageiro, nesse jogo
É tipo um barzinho e uma mesa bem grande.
Mais ou menos.
Mas tem uma turma que é aviciada, aviciada, aviciada.
Mas o foco era a notícia da cidade.
Pior do que maconha.
É pior do que não sei o quê.
Aí ele dizia, ele me arruma o dinheiro na hora.
arrumou mesmo
Era estereonatado, né?
Deve ser outro nome.
Principalmente a mulher.
O homem era mais calado.
Na hora de trocar cheque.
Todo dia quando saía.
O que aconteceu na cidade durante um sábado e tal, e tal, e tal.
Não, tá cheio.
Era eles que enchiam.
E pagavam.
Eu acho que...
Teve a última corrida que eu fui na praça.
Eu nunca mais fui na praça.
Foi um bicho sem vergonha que era acostumado a andar comigo
Aí eu tinha raiva de andar com ele, mas ía.
Tinha um negócio que o cara andava comigo, ele só queria andar comigo
Não sei o que era
E o papo pra cima.
Eu agradeci a ele.
Só queria andar se fosse mais eu
Aí ele conhecia o meu carro.
Eu estava longe do carro.
Ele ia entrava no carro.
Deixava aberto.
Ele também deixava tudo aberto.
Aí ele entrava no carro sentava
Uma hora ele aparece.
Aí eu chegava.
Aí dizia, aí nós temos aqui cem exemplar e tem cinquenta.
Praça.
Que ir para onde?
Bora me deixar lá no oeste.
Ele ficava devendo, mas ele pagava
Bebendo.
Bebendo de uma cidade para outra.
Foi quando cheguemos no oeste.
Aí ele foi e disse.
Rapaz.
Eu acho que tu... pode ir embora, Eu vou ficar aqui.
O cem fica soltando. Era um rô de dinheiro.